Em entrevista ao jornalista Renée Peireira, para o jornal O Estado de São Paulo, o presidente da Triunfo Participações e Investimentos, Carlo Bottarelli,  foi categórico ao afirmar que “os bancos privados saíram do setor [de infraestrutura]”. Quando questionado sobre o risco regulatório no setor energético, o empresário, que detém participações em cinco concessões rodoviárias e duas hidrelétricas, respondeu que “o GSF do gerador de energia elétrica, está sendo usado de uma forma insana porque o governo não quer decretar um racionamento. (…) Hoje estamos pagando uma penalidade de 22% da energia compromissada e sendo obrigado a comprar no mercado à vista, no PLD. Isso é um risco que não está nas nossas contas. (…) A Aneel de cinco em cinco anos teria de rever a capacidade das usinas. E tem usinas que geram muito menos do que tem de garantia. Estão obsoletas. (…) A obrigação da agência seria reduzir esse número. Quando você faz isso você vê que o déficit de energia no País é muito maior do que se imagina porque a capacidade instalada é menor. Isso tudo afugenta o investidor.” (GESEL-IE-UFRJ – 08.04.2015)

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