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A estrutura do sistema elétrico brasileiro foi desenhada para ele ser abastecido majoritariamente pelo regime de chuvas. Uma seca prolongada como a atual, que vem desde o início do ano passado e ameaça durar ao menos dois anos, retirou o “combustível” que abastece a geração das hidrelétricas, com capacidade instalada para atender a até 90% da necessidade do país. Além disso, um segundo problema se somou à seca para pintar um 2015 com dificuldades no abastecimento de energia a indústrias, comércio e residências: o parque suplementar termelétricas não foi desenhado para funcionar ininterruptamente na capacidade total, o que o torna sujeito a possíveis falhas. Essa é a avaliação da situação atual e dos entraves do sistema elétrico brasileiro de Virginia Parente, professora do Instituto de Energia Elétrica (IEE) da USP. (GESEL-IE-UFRJ – 22.01.2015)
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