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Em artigo publicado pelo Valor Econômico, José Eli da Veiga, professor sênior do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP), trata das incertezas que a degradação humana pode trazer ao meio ambiente, e se as especulações referentes a isso são mesmo capazes de evitar um grande colapso. Segundo o autor, “Com exceção do buraco na camada de ozônio e da concentração de metano na atmosfera que mostraram certa estabilização na primeira década deste século todos os outros dez indicadores de degradação daquilo que esses pesquisadores chamam de ‘Sistema Terra’ mantiveram¬-se em exponenciais trajetórias ascendentes”. Ele ainda comenta que “nada disso permite que, ao concluir, os cinco cientistas que produziram tão profícua demonstração possam ir além de uma sucinta especulação: em 2050 ‘quase certamente se saberá’ se um ‘Grande Colapso’ terá sido evitado”. Veiga considera arbitrária certas determinações e conclui, “é altamente duvidoso que se possa chegar a cálculos, mesmo que aproximados, sobre o ritmo em que ocorreu, está ocorrendo e poderá ocorrer a perda de biodiversidade, tornando inteiramente arbitrário o estabelecimento de porcentagens máximas globais para as reduções genética e funcional. Além disso, a relação custo/benefício de muitas alterações ecossistêmicas só pode ser avaliada em circunstâncias bem concretas (locais/regionais)”. (GESEL-IE-UFRJ – 28.01.2015)
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