Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, Bárbara Rubim, coordenadora de campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil, aborda a crise elétrica atual e como esta poderia ter sido, se não evitada, ao menos atenuada pelo governo. Segundo Bárbara, a crise não deveria se tratar de uma surpresa, já que “os reservatórios das hidrelétricas, principais fornecedoras de eletricidade ao país, estão baixos em relação a seus níveis médios desde 2012”. A coordenadora diz que “esse fato deveria ter servido de alerta para que o governo incentivasse a redução do consumo de energia e iniciasse uma busca por outras soluções de gestão, para além do acionamento das termelétricas”. Bárbara critica a negligência do governo diante dos fatos e ainda sugere possibilidades: “redução do consumo de eletricidade para poupar os reservatórios […] alternar os horários de funcionamento de algumas indústrias e adotar medidas de eficiência energética”. Ela conclui que as energias renováveis caracterizam a melhor solução para o problema, “é disso que o setor precisa. Até porque, ao nos abençoar com tanto vento e luz solar, Deus já fez a sua parte”. (GESEL-IE-UFRJ – 30.01.2015)

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