O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires, em artigo publicado no “O Estado de São Paulo”, afirmou que “o setor de energia elétrica permanece sem rumo e a única medida concreta tomada até aqui foi o tarifaço”. Segundo Pires, o aumento da tarifa “recairá sobre todos os consumidores residenciais, comércio e serviços e o setor industrial, que pagarão pelas barbeiragens cometidas pelo governo nos últimos anos”. O executivo ainda prevê a redução de receitas para distribuidoras e problemas com empresas geradoras. Estes pelo fato que o “governo manterá todas as usinas térmicas ligadas em 2015, para que possamos entrar em 2016 com um melhor nível de água nos reservatórios” e “continuarão a comprar energia térmica no mercado a preços altos, o que aprofundará a conta dessas empresas”. Por último, o autor critica o governo, afirmando que este “precisa combater as verdadeiras causas que nos levaram à crise atual, e não apenas anunciar medidas-esparadrapo”. E termina alegando que “não é justo exigir da sociedade o sacrifício de encarar um tarifaço dessa magnitude para que, ao final deste ano, voltemos ao cenário de racionamento”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.04.2015)