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A derrubada de oito vetos presidenciais à Lei 15.097, que regula a energia eólica offshore, expôs a forte influência de interesses políticos e setoriais no setor elétrico brasileiro, elevando custos para os consumidores e fragilizando o planejamento técnico do sistema. A medida, aprovada por ampla coalizão parlamentar, impõe a contratação de usinas caras e desnecessárias, ameaçando o equilíbrio do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e podendo gerar um custo de até R$ 197 bilhões em 25 anos. O professor Nivalde de Castro, coordenador geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel-UFRJ), destacou o enfraquecimento do governo federal ao afirmar que “um governo de coalizão com tantos infiéis como aliados não tem capacidade de protagonismo na política energética brasileira. Não consegue aprovar vetos, não indica nomes para agências reguladoras e o Congresso, que faz a política energética, está destruindo o setor”, evidenciando a crise na condução do setor. (Valor Econômico – 23.06.2025)
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