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IFE
11/12/2024

IFE Diário 6.096

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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11/12/2024

IFE nº 6.096

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.096

Regulação

Coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, participa do Seminário “Eventos Climáticos Extremos: Experiência Internacional e Impactos nas Redes de Energia Elétrica”

O Coordenador do GESEL, Professor Nivalde de Castro, esteve presente no Seminário “Eventos Climáticos Extremos: Experiência Internacional e Impactos nas Redes de Energia Elétrica”, na manhã deste quarta-feira, dia 11 de dezembro, no Windsor Brasília Hotel, em Brasília (DF). Castro participou do Painel 1 “Impactos, mitigação e recomposição de redes diante de eventos climáticos extremos”. O seminário, iniciativa da Abradeee e da Agência Infra, trouxe para a pauta a troca de experiências com eventos climáticos extremos e seus impactos nas redes de energia elétrica. Experiências internacionais vão ser compartilhadas pelas presenças de Michael Spoor e Grant McEachran, especialistas norte-americanos em eventos extremos. Para assistir a esse e outros painéis do evento, acesse: https://www.youtube.com/live/eS_Uyt22H3M (GESEL-IE-UFRJ – 11.12.2024)
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Senado aprova projeto de lei para usinas eólicas offshore

A Comissão de Infraestrutura do Senado aprovou o Projeto de Lei 576/21, que cria o marco legal para usinas eólicas offshore no Brasil, com o objetivo de aproveitar o potencial de geração de energia na costa brasileira. No entanto, a proposta recebeu críticas devido à inclusão de emendas parlamentares, os chamados "jabutis", que podem aumentar a conta de luz dos consumidores com subsídios, resultando em um custo de até R$ 25 bilhões por ano até 2050, conforme estimativas. As emendas estendem benefícios para projetos de energia renovável, ampliam subsídios e prorrogram a operação de termelétricas a carvão. O mercado de eólica offshore, visto como uma nova fronteira de investimentos, é esperado para gerar R$ 25 bilhões nos próximos quatro anos, com projetos já em análise pelo Ibama. O projeto segue para apreciação no plenário do Senado e, se aprovado, retornará à Câmara dos Deputados. (Valor Econômico - 10.12.2024)
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Entidades do setor elétrico encaminham carta ao Senado criticando PL das eólicas offshore

Um grupo de 12 entidades do setor elétrico enviou uma carta ao Senado Federal pedindo que os "jabutis" presentes no Projeto de Lei (PL) 576/2021, que trata das eólicas offshore, não sejam aprovados. Os jabutis são emendas que não têm relação com a proposta original do projeto e, na maioria das vezes, descaracterizam o projeto. Entre as emendas jabuti incluídas no PL 576/2021 estão concessões de benefícios e prazos adicionais para fontes de geração como carvão, gás natural e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). As entidades do setor elétrico afirmam que a aprovação dessas emendas pode encarecer as contas de luz em 7,5%. O setor retomou a mobilização contra a aprovação do PL com os jabutis após a apresentação do relatório do senador Weverton (PDT-MA), que incluiu seis "jabutis" durante a tramitação do projeto de lei das eólicas offshore na Câmara. O PL está na pauta da reunião da próxima terça-feira, 10, da Comissão de Infraestrutura do Senado. Mesmo sem aprovação na CI, já consta na pauta do plenário do Senado desta quarta-feira, 11. Segundo as entidades setoriais, o custo dos jabutis mantidos será de R$ 440,0 bilhões até 2050, o equivalente a uma despesa de R$ 17,5 bilhões por ano, que será arcado nas tarifas de energia elétrica. Além disso, as medidas beneficiam usinas que não são necessárias, em função da sobreoferta no país, além de serem mais caras e poluentes. (Broadcast Energia – 10.12.2024)  
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Aneel prevê aumento de 9% no orçamento da CDE para 2025

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prevê um aumento de 9% no orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para 2025, totalizando R$ 40,6 bilhões, em comparação aos R$ 37,2 bilhões de 2024. A CDE financia o desenvolvimento do setor elétrico e a universalização do serviço no Brasil, sendo que, quando a receita arrecadada não cobre os gastos, o déficit é repassado aos consumidores por meio das tarifas. O orçamento de 2025 inclui um déficit de R$ 36,5 bilhões, com destaque para o aumento de 57,8% nas despesas do programa "Luz para Todos" e um crescimento de 27,4% nos subsídios para fontes incentivadas. O valor destinado à Tarifa Social, voltada para famílias de baixa renda, também aumentou 8,1%. (Valor Econômico - 11.12.2024) 
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Regra de monitoramento prudencial deve chegar até fim de 2025

O Monitoramento Prudencial, atualmente em fase sombra conduzido pela CCEE, deverá ser mantido até a Aneel definir seu modelo permanente, decisão prevista para 2025 após consulta pública. Há possibilidade de implementação, ainda no próximo ano, de uma etapa sombra para sanções e penalidades do roadmap de segurança de mercado, enquanto garantias e salvaguardas financeiras são esperadas para 2026. Eduardo Rossi, conselheiro da CCEE, destacou que o relatório sobre os resultados do período sombra será analisado no primeiro semestre de 2025, com ajustes baseados em contribuições do mercado e associados. Entre as sugestões está a exclusão de consumidores com até 9 MW médios de carga do monitoramento permanente, reduzindo o foco para os 4 mil agentes de maior risco. Além disso, propõe-se elevar a amostragem aleatória de documentos de 10% para 15%. O objetivo é maximizar a eficiência ao concentrar esforços em áreas mais críticas, garantindo suporte robusto para a tomada de decisão da Aneel. (Agência CanalEnergia - 09.12.2024)
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Curtailment entra na 3ª fase de consulta pública

A Aneel aprovou a abertura da 3ª fase da Consulta Pública 045/2019, com prazo de 60 dias, para discutir critérios operativos de redução ou limitação de geração no SIN (curtailment). A proposta sugere alocar cortes proporcionalmente à garantia física de hidrelétricas, eólicas e solares, priorizando alívio de custos aos consumidores. O diretor Sandoval Feitosa alertou que a sobreoferta de energia, agravada pela expansão da energia solar, exige ações estruturais, como controle pelas distribuidoras e investimentos em armazenamento. Ele destacou a necessidade de coordenação no despacho centralizado e revisão das outorgas para evitar medidas paliativas e garantir estabilidade ao sistema. (Agência CanalEnergia - 10.12.2024)
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Aneel abre CP para revisão extraordinária de seis distribuidoras

A Aneel abriu a Consulta Pública nº 037/2024 para receber contribuições sobre os pedidos de Revisão Tarifária Extraordinária de seis distribuidoras afetadas pelos impactos da pandemia de coronavírus. As empresas envolvidas são Light (RJ), Copel (PR) e as distribuidoras do grupo Neoenergia: Coelba (BA), Celpe (PE), Cosern (RN) e Brasília (DF). As sugestões poderão ser enviadas entre 12 de dezembro de 2024 e 27 de janeiro de 2025, com a minuta de resolução e outros detalhes disponíveis no site da agência. (Agência CanalEnergia - 10.12.2024)
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Aneel libera 85,29 MW para teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou, a partir de 7 de dezembro, o início da operação em teste de 85,29 MW de capacidade instalada, incluindo as UG1 e UG2 da UTE Bazan (75 MW), as UG1 a UG5 da UTE Auxiliadora – Powertech (1,29 MW), e as UG12 e UG13 da EOL Ventos de Santa Luzia 14 (9 MW). Para operação comercial, foram liberadas as UG1 a UG38 da UFV Vista Alegre XIII, totalizando 38 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia - 09.12.2024)
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IPCA fica em 0,39% em novembro

O IPCA de novembro registrou alta de 0,39%, desacelerando em relação a outubro (0,56%), segundo o IBGE. No acumulado do ano, a inflação soma 4,29%, enquanto nos últimos 12 meses é de 4,87%, acima dos 4,76% anteriores. Entre os grupos avaliados, Alimentação e Bebidas teve maior impacto (1,55% e 0,33 p.p.), seguido por Transportes (0,89% e 0,18 p.p.) e Despesas Pessoais (1,43% e 0,14 p.p.). O principal impacto negativo foi Habitação (-1,53%), devido à queda de 6,27% na energia elétrica residencial, influenciada pela vigência da bandeira tarifária amarela e ajustes tarifários em várias regiões. Rio Branco teve a maior variação regional (0,92%), impulsionada pela alta das carnes, enquanto Porto Alegre apresentou a menor (0,03%), com recuo na energia elétrica. Os dados consideram preços coletados entre 30 de outubro e 28 de novembro de 2024. (Agência CanalEnergia - 10.12.2024)
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Transição Energética

Senado aprova projeto que cria o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten)

O Senado Federal aprovou o projeto que cria o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten), incluindo a criação do Fundo Verde, administrado pelo BNDES, que será abastecido por créditos de empresas com o governo. O fundo facilitará o acesso das empresas a financiamentos para investir em tecnologias verdes. Além disso, a última versão do texto no Senado permite o uso de recursos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima para financiar projetos do Paten. A proposta inclui projetos de energia solar, eólica, biomassa, biogás, e a expansão de gás natural e hidrelétricas de até 50MW. O relator, Laércio Oliveira, destacou os avanços em iniciativas para a transição ecológica, como o combustível do futuro, hidrogênio e mercado de carbono. (Valor Econômico - 11.12.2024) 
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Presidente da Petrobras fala sobre projetos de gás e a transição energética no Brasil

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, destacou, em evento no Rio de Janeiro, a importância de aumentar a oferta de gás no país, mas enfatizou que é necessário garantir demanda para viabilizar projetos como o Sergipe Águas Profundas (Seap), que depende da venda de gás. Ela explicou que os projetos de gás são interdependentes dos de petróleo, pois ambos geram riqueza e viabilizam novas plataformas. Chambriard também mencionou o impacto do projeto de lei (PL) nº 327/2021, que cria o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten), destacando a retirada de um capítulo que limitava a atuação da Petrobras no mercado de gás, o que evitou atrasos na votação. Além disso, falou sobre os esforços da Petrobras para impulsionar a indústria naval local, respeitando os lucros da empresa e os limites dos fornecedores, em linha com as políticas do governo Lula. (Valor Econômico - 11.12.2024)
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Governo do Japão fará plano estratégico de H2V para o Rio Grande do Sul

O governo japonês, através do Ministério da Economia, Comércio e Indústria (Meti), anunciou a aprovação de um projeto estratégico voltado para a formulação de um Plano Mestre para a produção e o consumo de hidrogênio verde no Rio Grande do Sul. A iniciativa é resultado da missão do governo estadual à Ásia. A iniciativa será conduzida pela consultoria ERM Japan, em parceria com o governo estadual, com foco no aproveitamento do potencial de energia renovável da região e no fortalecimento das relações econômicas bilaterais. Durante a missão, o governador Eduardo Leite se reuniu com representantes do governo do Japão para detalhar as potencialidades gaúchas na área de energias renováveis. (Agência CanalEnergia - 09.12.2024) 
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GIZ firma cooperação para segurança no uso de H2 em portos brasileiros 

O Senai Ceará, a Tüv Rheinland e a Agência de Cooperação Alemã (GIZ) firmaram uma Parceria Público-Privada (PPP) para desenvolver um programa técnico de treinamento sobre segurança e saúde ocupacional no manejo e gestão do hidrogênio verde (GH2) em áreas portuárias brasileiras. O acordo ocorre no âmbito do programa internacional de expansão do hidrogênio (H2Uppp), com financiamento do Ministério Federal da Economia e Ação Climática (BMWK). O projeto foi apresentado pela engenheira e assessora do Senai Ceará para Transição Energética, Isabela Maciel, no último encontro do fórum econômico Brasil Alemanha, na cidade de Wolfsburg, em setembro deste ano. Ela agradeceu a todas empresas que contribuíram para submissão: Complexo Industrial e Portuário do Pecém, Fortescue, Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Qair e Voltália. “Certamente os resultados desse projeto contribuirão para qualificação da mão de obra local e consequentemente, com a empregabilidade dos cearenses no Hub de hidrogênio,” disse a especialista. (Agência CanalEnergia - 10.12.2024) 
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CNPE cria comitê para regulamentar a Lei do Combustível do Futuro

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou a criação do Comitê Técnico Permanente Combustível do Futuro (CTP-CF), que será responsável por regulamentar os mecanismos da Lei do Combustível do Futuro (14.993/24). O comitê visa garantir agilidade, transparência e legitimidade na implementação de programas como o diesel verde, combustível sustentável para aviação, biometano e o aumento da mistura de etanol e biodiesel. A lei, que também inclui a captura e estocagem de carbono, pode desbloquear até R$ 1 trilhão em recursos nos próximos dez anos. O ministério coordenará o comitê, que contará com representantes de diversos ministérios e agências governamentais, e trabalhará na regulamentação de aspectos como Intensidade de Carbono e descarbonização no setor de transporte. (Valor Econômico - 10.12.2024) 
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CNPE aprova metas de redução de emissões para combustíveis até 2034

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou uma resolução que estabelece metas anuais obrigatórias de redução de emissões de gases de efeito estufa para a comercialização de combustíveis no período de 2025 a 2034, dentro do programa Renovabio. A meta global é reduzir em 11,37% a intensidade de carbono (IC) até 2034, com uma redução inicial de 2,2% em 2025. Em termos de Créditos de Descarbonização (CBIOs), a meta para 2025 é de 40,39 milhões de CBIOs, o que permitirá reduzir 40,39 milhões de toneladas de CO2. A resolução visa fortalecer a descarbonização do setor de transportes e estimular o uso de biocombustíveis, com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) sendo responsável por distribuir as metas aos distribuidores de combustíveis. (Valor Econômico - 10.12.2024)
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EPE: Publicação da NT sobre impactos socioeconômicos de alterações tributárias em SP via MIP

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) publicou a Nota Técnica(NT) "Impactos Socioeconômicos de Alterações Tributárias em São Paulo via Matriz Insumo Produto". O documento inaugura uma nova série de publicações, com enfoque na esfera estadual, que segue a linha de estudos que emprega a metodologia da Matriz Insumo Produto (MIP) para avaliar o impacto socioeconômico do consumo de combustíveis. O estudo utiliza variações na política tributária estadual incidente sobre o etanol, aliado ao emprego da MIP, a partir das contas nacionais e contas estaduais, para avaliar os impactos socioeconômicos do estímulo à demanda de etanol. O objetivo é subsidiar discussões acerca dos desdobramentos da política energética nacional e avaliar sua influência e interseção com as políticas tributárias estaduais, de forma que se conjugue a diversificação e o equilíbrio no uso dos recursos, garantindo a segurança no abastecimento e o alinhamento às políticas ambientais. (EPE – 06.12.2024)
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PSR: Energy Report alerta que clima já tem o seu novo normal

A PSR, na publicação Energy Report, apontou que há evidências científicas muito fortes de que as condições que levaram aos eventos extremos de 2023 e 2024 são estruturais e, mais do que isso, que podem piorar nos próximos anos devido a mudanças irreversíveis na circulação oceânica. Segundo o levantamento da consultoria, cada grau de aumento de temperatura no clima eleva em 7% a capacidade da atmosfera de reter umidade (“esponja atmosférica”), o que explica as chuvas intensas e as secas extremas observados nos últimos tempos. Essa condição somada ao fato de que o aumento da temperatura média global em 2023 e 2024 foi de dois graus culminou no agravamento dos eventos climáticos extremos. Diante disso, a PSR reafirma que as evidências permitem concluir que os investimentos em adaptação são necessários e urgentes. É ponderado que tais medidas de adaptação podem incluir modelos mais sofisticados de cálculo de “volumes de espera”, que levem em consideração as previsões de chuva e reforços nas estruturas dos vertedouros. “O novo normal chegou mais cedo do que se previa porque o aquecimento global está acelerando”, escreve a consultoria. (Agência CanalEnergia - 09.12.2024)
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Empresas

Tarifa de repasse de Itaipu é prorrogada até 31 de março de 2025

A Aneel aprovou a prorrogação da tarifa de repasse da UHE Itaipu em US$ 17,66/kW/mês até 31 de março, enquanto aguarda ações do governo para mitigar o déficit de R$ 333 milhões na conta de comercialização, segundo a EnbPar. O diretor Fernando Mosna propôs que a EnbPar e o Ministério de Minas e Energia apresentem medidas em 45 dias, como alterar o decreto 11.027/2022 para manter a tarifa sem ônus ao consumidor ou considerar aportes financeiros da Itaipu Binacional. Sem soluções, um reajuste tarifário extraordinário pode ser necessário, com a tarifa subindo de US$ 16,71 para US$ 19,28/kW/mês. A medida busca evitar impacto negativo aos consumidores e garantir equilíbrio financeiro. (Agência CanalEnergia - 10.12.2024)
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Aprovado reajuste de 3,03% para a Energisa Rondônia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um reajuste tarifário médio de 3,03% para a Energisa Rondônia, que entrará em vigor no dia 13 de dezembro. Os consumidores de média e alta tensão terão um reajuste de 5%, enquanto os de baixa tensão terão um aumento de 2,55%. A variação dos custos não gerenciáveis (Parcela A) foi de 4,51%, e dos custos gerenciáveis (Parcela B) foi de 3,01%, com o Fator X definido em 1,62%. (Valor Econômico - 11.12.2024)
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Aprovado reajuste de 13,7% para a Companhia de Eletricidade do Amapá

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um reajuste tarifário médio de 13,7% para a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), concessão da Equatorial Energia, que será aplicado a partir do dia 13 de dezembro. Os consumidores de alta tensão terão um aumento de 15,56%, enquanto os de baixa tensão enfrentarão um reajuste de 13,28%. A variação de custos da Parcela B, referente aos custos gerenciáveis, foi de 6,94%, e o Fator X ficou em -1,24%, com a empresa destacando que esse fator teve um efeito positivo, refletindo melhorias na qualidade do serviço. (Valor Econômico - 11.12.2024) 
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Cade aprova compra de 33 usinas de GD do Grupo Tangipar pela EDP Smart

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra de 33 usinas de geração distribuída (GD) do Grupo Tangipar pela EDP Smart, do Grupo EDP. A operação será realizada por meio da aquisição de todas as cotas representativas do capital social de 17 sociedades de propósito específico detentoras das usinas, que estão em construção em diversas cidades do Brasil. O valor da transação não foi divulgado. As empresas afirmaram que a operação não gera preocupação concorrencial e não há integração vertical resultante da mesma. A capacidade estimada de geração de energia dos empreendimentos não foi detalhada publicamente. A aprovação foi publicada no Diário Oficial da União no dia 9 de dezembro de 2024. (Broadcast Energia – 10.12.2024) 
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Isa Energia Brasil: Conclusão da energização da SE Monte Alegre de Minas 2

A Isa Energia Brasil concluiu a energização da subestação Monte Alegre de Minas 2, em Monte Alegre de Minas, em Minas Gerais. Com um investimento de R$ 115 milhões e capacidade instalada de 400 MVA, o novo empreendimento tem o potencial de atender até 400 mil unidades consumidoras e impactará diretamente sete municípios na região. A SE integra o projeto triângulo mineiro (Lote 07), adquirido no leilão 002/2019, e sua energização permite à companhia receber a receita anual permitida (RAP) integral do projeto, no valor de R$ 43,8 milhões, para o ciclo 2024/2025. (Agência CanalEnergia - 09.12.2024)
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Renova: Marcos da recuperação judicial e avanço para novo ciclo com sustentabilidade

A Renova Energia - que entrou com pedido de recuperação judicial em outubro de 2019 - já cumpriu todos os marcos previstos no seu plano de recuperação, incluindo a venda de ativos operacionais e a conclusão do Alto Sertão III. O último passo pendente era o aditamento com os credores da classe II, composto pelos bancos, o que foi concluído em 31 de outubro e já homologado pelo juiz. Com isso, a empresa se prepara para sair da recuperação judicial a qualquer momento, quando o juiz poderá decretar a extinção do processo. Entre as realizações, a companhia reduziu sua dívida em 60%, podendo ser diminuída ainda mais caso o aumento de capital seja efetivado. Segundo o CFO da companhia, Victor Hugo, este é um momento decisivo para a Renova, que tem se estruturado para um futuro mais sustentável e financeiramente equilibrado. “O plano foi um sucesso. Conseguimos reduzir a dívida da companhia de forma significativa e a estruturação financeira está no caminho certo”, afirmou o executivo. (Agência CanalEnergia - 10.12.2024)
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Brasol: Aporte de R$ 80 mi em infraestrutura energética em fazenda no Matopiba

A Brasol comunicou que irá investir R$ 80 milhões em subestações e linhas de transmissão para uma fazenda no Matopiba – uma das maiores do país. O projeto, desenvolvido sob o modelo Energy As a Service (EaaS), visa atender à crescente demanda de energia nas áreas rurais e promete transformar a infraestrutura energética da região, que abrange Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. A implementação acontecerá em quatro etapas: construção de uma subestação rebaixadora; instalação de uma subestação de seccionamento; construção de 31 km linha de subtransmissão de alta tensão; e uma rede de média tensão de 12 km. A investida contribuirá para o suprimento das necessidades de bombeamento e irrigação agrícolas e terá efeito positivo na economia local, gerando empregos diretos e indiretos. A energização está prevista para 2026. (Agência CanalEnergia - 10.12.2024)
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EDP: Programa Energy Starter chega em sua fase final e seleciona 8 startups

O Energy Starter, programa de inovação aberta da EDP para acelerar a transição energética, entra na fase final da sua 8ª edição. Para selecionar as melhores startups no módulo de Soluções para Clientes, a companhia organizou um ‘pitch’ online e reuniões de acompanhamento que permitiram às startups apresentar as suas soluções para serem avaliadas, recebendo assim feedback de várias unidades de negócio e equipes de inovação. Agora, durante o bootcamp, as startups escolhidas tiveram a oportunidade de trabalhar em conjunto com vários especialistas do grupo para acelerar o desenvolvimento de projetos-piloto e negócios. Já na próxima fase serão validados e implementados dos potenciais projetos discutidos. Além disso deste módulo, o programa incluiu iniciativas dedicadas a soluções inovadoras para o futuro das redes elétricas, bem como de hidrogênio verde e energias renováveis. (Agência CanalEnergia - 10.12.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário continua no piso regulatório em todo o SIN

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) nesta segunda-feira, 09, continua no patamar mínimo regulatório, de R$ 61,07 por megawatt-hora (MWh), em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN). Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia elétrica (CCEE). Mais uma vez, o PLD praticado ao longo do dia não apresenta oscilações, de modo que os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados. Os valores estão neste patamar desde quarta-feira, 04, depois de cair 58,96% frente aos R$ 148,79 por MWh da terça-feira, 03, no Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. O piso e o teto regulatórios são determinados anualmente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). É importante destacar que a queda no preço da energia ocorre em meio a uma crise hídrica no país, com o nível dos reservatórios das hidrelétricas abaixo da média histórica para esta época do ano. (Broadcast Energia – 10.12.2024) 
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Energias Renováveis

Gerdau Aços Longos construirá parque solar de R$ 1,3 bi em GO

A Gerdau anunciou a construção do Parque Solar Barro Alto, em Goiás, em parceria com a Newave Energia. O parque solar terá capacidade de 452 MWp e será dividido em sete Sociedades de Propósito Específico (SPEs), cada uma com igual capacidade de geração. O investimento total será de R$ 1,3 bilhão, com conclusão prevista para o primeiro semestre de 2026. A Gerdau adquiriu três SPEs, garantindo o direito à totalidade da energia gerada por elas, e também comprará 23 MW médios de outras quatro SPEs da Newave Energia. Quando operando, o parque fornecerá 66% de sua energia para unidades de produção de aço da Gerdau no Brasil. O investimento na aquisição das SPEs será de aproximadamente R$ 600 milhões, sendo metade de capital próprio e metade de financiamento do Banco do Brasil. A Gerdau aumentará sua participação na Newave Energia para 40% e ampliará seu compromisso de compra de energia de longo prazo de 30% para 40%. A energia solar ajudará a reduzir as emissões de CO2 da companhia em cerca de 65.000 tCO2e por ano, alinhando-se às metas de sustentabilidade. (Agência CanalEnergia - 09.12.2024)
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Gás e Termelétricas

Aneel aprova redução na tarifa de Angra 1 e 2

A Aneel aprovou uma redução de 14% na receita fixa das usinas nucleares Angra 1 e Angra 2, com o novo valor fixado em R$ 4,1 bilhões. A medida, anunciada em 10 de dezembro, deve resultar em uma queda na tarifa de energia para os consumidores, com o preço reduzido para R$ 308,41/MWh. Os novos valores entram em vigor em 1º de janeiro de 2025. (Agência CanalEnergia - 10.12.2024)
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Reduzir retorno de Eletrobras e União pode baixar tarifa de Angra 3

O preço da energia de Angra 3 pode ter uma queda significativa dependendo de mudanças nos valores recebidos pelos acionistas, União e Eletrobras. Segundo simulações feitas pelo BNDES a pedido da Eletronuclear, controladora das usinas nucleares brasileiras, o preço atual de R$ 663 pelo MWh pode cair para R$ 596 ou até R$ 549, e chegar a R$ 251 ao longo dos 24 anos finais da operação da usina. As variações nos componentes da tarifa, como a remuneração dos acionistas, foram estudadas para definir o preço da energia pago pelos consumidores. A definição do preço da energia de Angra 3 é importante para garantir a competitividade da usina e a redução dos custos da energia elétrica no país. (Broadcast Energia – 10.12.2024) 
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CNPE adia decisão sobre retomada da construção de Angra 3

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) adiou a decisão sobre a retomada da construção da usina nuclear Angra 3, prevista para ser discutida novamente na última semana de janeiro. O projeto, administrado pela Eletronuclear, exige mais de R$ 20 bilhões em investimentos adicionais, totalizando R$ 40 bilhões, considerando o que já foi investido. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu a continuidade da obra, sugerindo melhorias na governança da Eletronuclear e buscando novas fontes de financiamento. Contudo, parte do setor elétrico se opõe à retomada, temendo custos mais altos para a energia e impactos nas tarifas. O Ministério de Minas e Energia argumenta que a usina poderia contribuir com energia firme, essencial para a estabilidade do sistema diante do aumento da energia eólica e solar. (Valor Econômico - 10.12.2024)
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