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IFE
02/12/2024

IFE Diário 6.089

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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02/12/2024

IFE nº 6.089

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.089

Regulação

Artigo GESEL: "Inovação regulatória no programa de PD&I da ANEEL - Sandbox Tarifário"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL) e Lindenberg Nunes Reis (gerente de planejamento e inteligência de mercado da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica - Abradee) analisam a regulação das concessionárias de distribuição de energia elétrica no Brasil, supervisionada pela Aneel, destacando os desafios da transição energética e a necessidade de inovações regulatórias. A transição para fontes renováveis e o aumento da eletrificação, como a popularização dos veículos elétricos, exigem adaptações nas redes elétricas e novas políticas tarifárias. A Aneel criou o “sandbox tarifário”, um projeto experimental para testar metodologias tarifárias, promovendo transparência e empoderamento do consumidor. Nove projetos-piloto foram selecionados, com o primeiro iniciado em novembro de 2024 pelo Grupo Energisa, visando modernizar a regulação e preparar o setor para a nova demanda energética. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 02.12.2024)
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Aneel anuncia retorno da bandeira tarifária verde em dezembro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou o retorno da bandeira tarifária verde para as contas de luz em dezembro, após o período de bandeira amarela em novembro. A mudança é atribuída à melhoria nas condições de geração de energia, especialmente com o período chuvoso intenso, que favoreceu a geração hidrelétrica e reduziu os custos em relação às fontes termelétricas. A bandeira verde, que não implica custos adicionais para os consumidores, esteve em vigor de abril de 2022 até julho de 2024, sendo interrompida por alterações nas bandeiras tarifárias nos meses seguintes. (Valor Econômico - 29.11.2024) 
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Aneel reconhece talentos na Olimpíada Nacional de Eficiência Energética 2024

A cerimônia de encerramento da Olimpíada Nacional de Eficiência Energética (ONEE) 2024, organizada pela Aneel, premiou 27 estudantes, representando todos os estados e o Distrito Federal, com medalhas, além de reconhecer os três melhores desempenhos nacionais. Sandoval Feitosa, diretor-geral da Aneel, destacou a relevância do evento como incentivo ao estudo e transformação social, enquanto a campeã, Malu Araújo Azevedo, do Mato Grosso do Sul, celebrou o feito como inspiração para meninas em competições científicas. Com a participação de 48 distribuidoras de energia, a ONEE 2024 promoveu práticas de eficiência energética junto a estudantes, professores e a sociedade em geral. (Agência CanalEnergia - 28.11.2024)
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Artigo de Marina Costa Oliveira: "O custo dos subsídios arcados pelos consumidores por meio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE)"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Marina Costa Oliveira, analista de Energia da ABRACE Energia, trata do impacto da fiscalização dos subsídios do fundo CDE e a necessidade de maior controle na destinação desses recursos. Segundo a autora, “o crescimento da CDE acarreta um impacto que não pode ser ignorado, com repercussões diretas para consumidores e indústrias, que já sentem o peso em suas contas”. Ela conclui que “a luta por maior transparência, eficiência e justiça no uso dos recursos da CDE deve ser uma prioridade para todos nós”. (Agência CanalEnergia - 29.11.2024)
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Transição Energética

Governo federal prepara lançamento da Estratégia Nacional de Adaptação no Plano Clima 2024-2035

O governo federal está preparando o lançamento da Estratégia Nacional de Adaptação, um componente essencial do Plano Clima 2024-2035, que visa descarbonizar a economia brasileira e enfrentar a crise climática. O plano inclui a meta climática nacional para 2035, com a redução de emissões de gases de efeito estufa entre 59% e 67% até 2035, em relação aos níveis de 2025, como parte do objetivo de alcançar a neutralidade de carbono até 2050. O Plano Clima engloba planos setoriais de mitigação e adaptação, desenvolvidos por diversos ministérios e em consulta pública. Ele também prevê estratégias transversais, como a transição justa e o financiamento climático, além de monitoramento e inovação. A execução do plano será baseada em modelagens econômicas complexas e envolve a integração de diferentes setores, incluindo energia, agricultura e transportes, para garantir que o Brasil se torne uma economia de baixo carbono de forma eficaz e com custos sustentáveis. (Valor Econômico - 02.12.2024)
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MME/Silveira: Cadeia produtiva (da energia nuclear) será o futuro do planeta

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a energia nuclear é o futuro do planeta, considerando que nos próximos 10 a 15 anos será necessário três vezes mais energia para atender a demanda da inteligência artificial e datacenters. O Brasil já possui a sétima maior reserva de urânio do mundo e tecnologia para a fabricação de pastilhas para as usinas nucleares de Angra 1 e 2. Silveira ressaltou que a energia nuclear é segura e que a cadeia precisa ser desenvolvida, apesar dos acidentes passados. Ele também mencionou a tecnologia de pequenos reatores, que permitirá que empresas produzam sua própria energia sem depender do sistema de transmissão. A ideia é que a tecnologia possibilite a exportação de urânio no futuro. O ministro também falou sobre a exploração da Margem Equatorial e disse que o governo tem trabalhado para isso. A Petrobras tem atendido a todas as demandas do Ibama em relação ao campo exploratório, para que a primeira perfuração seja feita e se entenda a capacidade. (Broadcast Energia - 01.12.2024)
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COP29: Novos países anunciam expansão de uso da energia nuclear

Durante a Cúpula do Clima, a COP29, em Baku, no Azerbaijão, a energia nuclear tem sido discutida como uma opção sustentável para a transição energética. Desde a COP28, em Dubai, 25 países se comprometeram a triplicar a produção de energia nuclear até 2050, em relação a 2020. Mais seis nações aderiram a esse compromisso durante a COP29. No entanto, um grupo de cientistas e organizações não governamentais têm se reunido para criticar a expansão da energia nuclear, argumentando que a tecnologia é insegura e de demorada implementação diante da emergência climática. A energia nuclear representa cerca de 1% da matriz energética do Brasil, com as duas usinas em operação em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Enquanto isso, os defensores da energia nuclear argumentam que modelos nucleares seriam necessários para dar mais segurança energética e estabilidade à cadeia de produção, por não estar ligada ao clima. Além disso, gigantes mundiais como a Microsoft têm sinalizado interesse na energia nuclear e novas tecnologias de menor porte e modulares têm chamado a atenção do setor privado. (Broadcast Energia - 01.12.2024)
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Pressão cresce para definição do presidente da COP30

Com a proximidade da COP30, que será realizada no Pará em novembro de 2025, cresce a pressão para o governo brasileiro definir o presidente e a equipe responsáveis pela conferência. A escolha do presidente da COP é crucial, pois ele será o principal articulador, responsável por definir a agenda e negociar com as 198 partes da Convenção-Quadro da ONU para o Clima. Especialistas recomendam que a decisão seja tomada ainda em 2024 para permitir a preparação adequada, destacando a importância de um nome com conhecimento técnico, habilidade diplomática e capacidade de liderar um time coeso. Entre os possíveis nomes estão a ministra Marina Silva, o embaixador André Corrêa do Lago e a secretária Ana Toni. A escolha deve priorizar a agenda da conferência, em vez de interesses políticos internos, para garantir o sucesso do evento. (Valor Econômico - 02.12.2024) 
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Oportunidades para o Brasil no mercado de biocombustíveis da China

A China, maior emissora global de gases de efeito estufa, enfrenta o desafio de reduzir sua dependência de combustíveis fósseis e diversificar suas fontes de energia. Apesar de ser a quarta maior produtora de biocombustíveis, o mercado interno ainda é limitado, com o biodiesel sendo utilizado principalmente em geração de energia, transporte e maquinário agrícola. O governo chinês lançou um plano para incentivar o uso de combustíveis renováveis, com foco em veículos comerciais e embarcações. A crescente demanda e os planos de expansão do mercado chinês abrem oportunidades para o Brasil, especialmente no setor de SAF (combustível sustentável de aviação), com expectativas de aumentar a produção e exportação de biocombustíveis, incluindo os de segunda geração. Empresários brasileiros veem na China um mercado promissor, mas reconhecem que é necessário um certo grau de risco para explorar essas oportunidades. (Valor Econômico - 29.11.2024) 
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Executivos do Milken Institute promovem mercado de crédito de carbono brasileiro

Executivos do Milken Institute, uma organização americana voltada para soluções inovadoras a desafios globais, se reúnem em São Paulo com empresários, autoridades e especialistas em meio ambiente para promover o mercado de crédito de carbono brasileiro e outras oportunidades de investimento em sustentabilidade. O evento, o primeiro do instituto no Brasil, visa atrair investidores estrangeiros e fortalecer laços com o país, destacando o potencial do Brasil em áreas como mudanças climáticas, tecnologia, agronegócio e infraestrutura sustentável. A organização também busca ampliar o conhecimento global sobre as iniciativas brasileiras e apoiar seu crescimento, especialmente com o recente avanço das regras para o mercado de crédito de carbono, considerado um setor promissor para o país. (Valor Econômico - 02.12.2024) 
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Brasil é fonte de energia renovável para a AWS, diz CEO

A Amazon Web Services (AWS) está trabalhando para atingir a meta de zerar as emissões de carbono até 2040, e o Brasil desempenha um papel fundamental em sua estratégia. O CEO da AWS, Matt Garman, afirmou que a empresa não se limita a comprar créditos de carbono, mas investe em novos projetos de energia renovável. Nos últimos cinco anos, a AWS investiu em 500 projetos de energia renovável, incluindo dois no Brasil: uma fazenda solar em São Paulo, com capacidade de 122 MW, e um parque eólico de 49,5 MW no Rio Grande do Norte. Esses investimentos fazem parte da estratégia global da empresa, que também está expandindo sua infraestrutura de centros de dados, buscando fontes de energia limpa.A AWS é uma das maiores fornecedoras de serviços de nuvem do mundo, com uma infraestrutura global que inclui mais de 80 zonas de disponibilidade em todo o mundo. Essa infraestrutura é essencial para suportar a crescente demanda por serviços de nuvem em diversas áreas, como inteligência artificial, internet das coisas e análise de dados. No entanto, a construção e operação desses data centers têm um impacto significativo no meio ambiente, especialmente em termos de emissões de gases do efeito estufa.Por isso, a AWS tem trabalhado para reduzir sua pegada de carbono, investindo em projetos de energia renovável e adotando tecnologias mais eficientes em termos de energia. A empresa já se comprometeu a usar 100% de energia renovável em todas as suas operações até 2025, e a meta de zerar as emissões de carbono até 2040 é um passo importante nessa direção.(Broadcast Energia - 01.12.2024)
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Empresas

Petrobras: Firmação de contrato com a European Energy para produção de e-metanol no Brasil

A Petrobras comunicou, em 27 de novembro, que assinou um acordo com a dinamarquesa European Energy, em mais uma etapa nas negociações para estruturar uma parceria de negócios para a implantação de uma fábrica de e-metanol em escala comercial no Brasil. O e-metanol é uma solução de baixo carbono que pode ser usada em processos industriais ou como combustível, sendo produzido por meio da demanda do hidrogênio de baixa emissão de carbono e o dióxido de carbono de origem biogênica. Assim, segundo a companhia, a parceria está alinhada aos planos estratégico e de negócios, que miram a descarbonização e a ampliação da oferta de produtos sustentáveis. O empreendimento será implantado em Pernambuco. (Folha de São Paulo – 28.11.2024)
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Eletrobras: Aporte de R$ 1,25 bi na modernização da Usina de Tucuruí

A Eletrobras realizará, entre 2024 e 2029, um investimento de R$ 1,25 bilhão na modernização da usina de Tucuruí. O empreendimento é uma das principais unidades de geração de energia renovável no Brasil, com uma capacidade instalada de mais de 8 GW, e que agora se prepara para ampliar sua segurança, eficiência e confiabilidade. As melhorias previstas incluem o aperfeiçoamento dos sistemas de proteção, controle e supervisão, bem como atualizações em reguladores de tensão e velocidade, servomotores e mecanismos dos distribuidores das unidades geradoras. Segundo a companhia, já estão em andamento a substituição completa do estator e a reforma do rotor de cinco geradores, o fornecimento de um conjunto de manobra blindado isolado a gás, e a aquisição de transformadores para as Casas de Força I e II; que, juntos, somam o aporte de R$ 320 milhões. (Agência CanalEnergia - 28.11.2024)
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KPMG: Fusões e aquisições no setor de energia aumentam 45% este ano até setembro

Um estudo da consultoria KPMG apontou que as operações de fusão e aquisição (M&A) entre empresas do setor de energia elétrica aumentaram 45% nos últimos nove meses, totalizando 51 transações no Brasil. No mesmo período do ano anterior, foram registrados 35 negócios deste tipo. Das operações realizadas até setembro deste ano, 37 foram fechadas entre empresas brasileiras e outras 14 envolveram compradores estrangeiros. Nove dessas transações foram realizadas por organizações estrangeiras adquirindo capital de empresas estabelecidas no país, enquanto quatro foram de companhias brasileiras adquirindo empresas estrangeiras estabelecidas no Brasil. Apenas uma transação foi realizada por uma empresa estrangeira adquirindo de outra empresa estrangeira estabelecida no Brasil. Especialistas apontam que a alta nas operações de M&A no setor de energia elétrica se deve à busca por eficiência e ganhos de escala, além da perspectiva de crescimento do mercado de energia renovável no país. (Broadcast Energia - 01.12.2024)
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Engie, TAG e Jirau: Programa integrado de estágio para 2025

A Engie, a Transportadora Associada de Gás (TAG) e a Jirau Energia anunciaram a integração de um Programa de Estágio para 2025. Serão mais de 50 oportunidades para estudantes com previsão de formação entre dezembro de 2026 e julho de 2027, distribuídas por diversas regiões do país. O objetivo é buscar jovens talentos em consonância com o movimento de transição energética global. Além de salário, o programa oferece uma série de benefícios. As inscrições podem ser realizadas até 01 de janeiro de 2025. (Agência CanalEnergia - 28.11.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

GD alcança 34 GW no Brasil em novembro

O Brasil alcançou 34 GW de capacidade instalada em geração distribuída (GD) em novembro, consolidando-se como líder global no setor, segundo a ABGD. A maior parte dessa energia é proveniente de painéis solares em residências (48,5%), comércios (28,8%), áreas rurais (14,04%) e indústrias (7,3%), evitando a emissão de 30,6 milhões de toneladas de CO₂ por ano. São Paulo (4,8 GW), Minas Gerais (4,3 GW) e Rio Grande do Sul (3,1 GW) lideram em capacidade instalada, impulsionados por políticas locais e crescente interesse dos consumidores por fontes limpas e renováveis. (Agência CanalEnergia - 28.11.2024)
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EUA: Congresso recomenda lei para banir compra de itens chineses para energia

A Comissão de Revisão de Temas de Segurança e Economia do Congresso dos Estados Unidos recomendou medidas para proteger a segurança econômica americana, incluindo a formulação de legislação para restringir ou proibir a importação de certas tecnologias e serviços controladas por entidades chinesas. O relatório divulgado nesta terça-feira cita a proibição de compras da China de robôs humanóides autônomos com recursos avançados, além de banir produtos de infraestrutura energética que envolvam recursos de serviço, manutenção ou monitoramento, como balanceamento de carga e baterias que suportam a rede elétrica, baterias usadas como sistemas de backup para instalações industriais e/ou infraestrutura crítica, e transformadores e equipamentos associados. Essas medidas visam reduzir a dependência dos EUA de produtos e tecnologias chinesas, que podem ser usados para espionagem ou ameaçar a segurança nacional. A recomendação da comissão é um sinal de que a tensão entre os EUA e a China continua elevada, especialmente no que diz respeito à segurança e à tecnologia. (Broadcast Energia - 01.12.2024)
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Mobilidade Elétrica

Fabricantes chinesas de veículos elétricos batem recordes de vendas em novembro

Em novembro, as fabricantes chinesas de veículos elétricos (EV) BYD, XPeng e Zeekr alcançaram recordes de vendas, enquanto a Li Auto e a Nio registraram quedas em relação a outubro. A BYD vendeu 506.804 EVs, um aumento de 67,9% em relação ao ano anterior, mas abaixo da expectativa de 520 mil unidades. As vendas de híbridos plug-in e veículos totalmente elétricos bateram recordes, mas houve uma leve queda nos híbridos em relação a outubro. A Li Auto entregou 48.740 veículos, uma queda de 5,25% em relação ao mês anterior, enquanto a Nio vendeu 20.575 unidades, com uma queda de 1,9%. A XPeng teve um desempenho impressionante, entregando 30.895 EVs, superando as expectativas. A Zeekr também bateu recordes, com 27.011 unidades vendidas. Apesar dos bons resultados, as ações das montadoras chinesas sofreram perdas no mercado, e muitas empresas estão observando as políticas dos EUA, onde buscam expandir suas operações. (Valor Econômico - 01.12.2024)
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Inovação e Tecnologia

CPFL destaca duas soluções em programa de inovação colaborativa

A CPFL Energia avança com seu Programa Corporativo de Ideias, promovendo inovações práticas desenvolvidas por seus funcionários no laboratório INLAB. Destaque para o Acoplador de Porcas e Arruelas, que melhora a segurança e eficiência em manutenção de redes energizadas, e para a Abraçadeira de Lençol, que organiza e protege lençóis isolantes usados em "linha viva". Ambas as ferramentas, criadas por eletricistas das estações avançadas de Jundiaí e Sorocaba, foram testadas e homologadas, com ampla adoção nas operações de campo. O INLAB já engajou mais de 3.500 colaboradores, resultando em mais de 2 mil ideias, das quais 25 foram aprovadas e 19 estão em uso ou implementação, reforçando a cultura de inovação e desenvolvimento na empresa. (Agência CanalEnergia - 28.11.2024) 
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SPIC Brasil: Lançamento da 4ª edição do projeto PDI Geração Inovação

A SPIC Brasil lançou a 4ª edição do Geração Inovação, programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) que visa impulsionar o avanço tecnológico no setor energético brasileiro, promovendo soluções que contribuam diretamente para a sua eficiência e sustentabilidade. Segundo a empresa, o foco da nova edição está em projetos para plantas de energia solar, com ênfase em desafios críticos para a eficiência e a operação de usinas fotovoltaicas. Tais desafios englobam o armazenamento de energia – no qual os interessados devem propor um modelo de remuneração escalável para o BEES (Battery Energy Storage System) - e a gestão de ativos – com propostas para aprimorar a identificação de ineficiências, a previsibilidade e a confiabilidade. As inscrições podem ser realizadas até 12 de dezembro e o convite para a chamada pública de projetos compreende o prazo de 13 de dezembro até 31 de janeiro de 2025. (Agência CanalEnergia - 28.11.2024)
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Hitachi Energy lança solução disruptiva para manejo de vegetação sob redes de transmissão

A Hitachi Energy lançou no Brasil o Hitachi Vegetation Manager (HVM), uma solução inovadora baseada em inteligência artificial para o manejo de vegetação sob redes elétricas. O sistema promete reduzir em até 65% o trabalho empregado nessas atividades, além de diminuir custos com helicópteros e veículos, frequentemente usados para inspecionar os 170.000 km de linhas de transmissão do país, que devem superar 200.000 km até 2028. O HVM utiliza imagens de satélite e algoritmos de machine learning para identificar riscos, prever o crescimento de vegetação e planejar cortes seletivos, aumentando a precisão e sustentabilidade das operações. Desenvolvido em 2.000 horas de P&D, o HVM também integra o portfólio Lumada da Hitachi, consolidando-se como uma ferramenta customizável e disruptiva para otimizar a gestão de ativos e mitigar riscos no setor elétrico. (Agência CanalEnergia - 28.11.2024)
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Energias Renováveis

Aumento de imposto de importação para painéis eleva capex de usina solar em 8%

A elevação do Imposto de Importação (II) de módulos fotovoltaicos de 9,6% para 25% deliberado pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex) na semana passada trará um aumento de 8% no Capex de projetos de usinas solares de grande porte, segundo a consultoria Greener. A empresa lembra que as importações são responsáveis por abastecer cerca de 95% do mercado brasileiro. A revogação dos ex-tarifários aumentará o custo de capital devido ao impacto na obtenção do financiamento de bancos como Banco do Nordeste (BNB) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A tarifação maior acrescenta mais um desafio ao segmento, que já enfrenta questões relacionadas à rentabilidade dos ativos por causa do cenário de preços no mercado de energia e do aumento da percepção de riscos por conta das incertezas trazidas pelos casos de cortes na geração por razões sistêmicas (curtailment) e de restrições de conexão.Até o final de setembro, o Brasil já havia importado mais de 16 GW de módulos fotovoltaicos em 2024, de acordo com a Greener. A consultoria explica que importadoras de módulos serão isentas da nova alíquota por meio de uma cota da ordem de US$1.014.790.000 até o dia 30 de junho de 2025 ou enquanto durar o saldo. O valor remanescente, porém, gira em torno de US$500 milhões. A tarifa maior pode afetar a implantação de projetos de energia solar no país, que tem uma capacidade instalada total de 9 GW, sendo 2,5 GW em usinas solares centralizadas. A Greener afirma que a medida pode levar a uma queda na demanda e prejudicar o setor solar. (Broadcast Energia - 01.12.2024)
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Projeto no Nordeste busca expandir energia solar para pequenos agricultores

Durante o 10º Encontro Nacional da Articulação Semiárido Brasileiro, foi lançado o projeto "Um Milhão de Tetos Solares", que visa descentralizar a produção de energia solar no semiárido nordestino, região que tem atraído empresas de energias renováveis. Inspirado no programa de cisternas, o projeto prevê, na fase piloto de 2025, instalar placas solares para beneficiar 4.000 famílias, promovendo geração de energia para consumo, produção agrícola e venda ao Sistema Nacional Interligado. Apesar do potencial, líderes comunitários criticaram grandes empreendimentos renováveis, classificando-os como invasivos e prejudiciais ao modo de vida local, enquanto associações do setor defendem os benefícios econômicos e sociais dessas iniciativas. (Folha de São Paulo – 29.11.2024)
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Gás e Termelétricas

Relator retira medidas para o gás do PL do Paten

O senador Laércio Oliveira (PP-SE) apresentou uma complementação ao projeto de lei do Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten), excluindo o capítulo sobre medidas de fomento ao setor de gás natural, em atendimento a emenda do senador Otto Alencar (PSD-BA). A exclusão gerou reação da indústria, com a Abrace lamentando a falta de avanços no setor de gás, considerado estratégico para a descarbonização e neoindustrialização. O relatório também incluiu hidrelétricas acima de 50 MW como empreendimentos prioritários e aceitou parcialmente propostas relacionadas à infraestrutura e transporte público voltados à descarbonização. Emendas sobre redução de emissões em regiões carboníferas também foram incorporadas. (Agência CanalEnergia - 28.11.2024)
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Venda da termelétrica de Figueira gera otimismo

O setor carbonífero recebeu com otimismo a venda da termelétrica de Figueira pela Copel ao Grupo Electra, na expectativa de que a usina movida a carvão volte a operar após quase um ano parada. A reativação da geração de energia com carvão ganha apoio com a possível aprovação de um projeto de lei que prorrogaria subsídios para usinas térmicas a carvão até 2050. No entanto, a decisão contrasta com o movimento global de redução do uso do carvão e os compromissos climáticos do Brasil, que sediará a COP 30. Ambientalistas e consumidores alertam para os impactos ambientais e econômicos dessa continuidade, já que a energia a carvão é cara e poluente. A pressão política, especialmente no Sul, busca preservar empregos e a economia local, mas especialistas defendem a transição para fontes de energia mais limpas e sustentáveis. (Valor Econômico - 29.11.2024) 
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TCU aponta riscos ao projeto de extensão de vida útil de Angra 1

A fiscalização do TCU apontou riscos à extensão da vida útil de Angra 1, devido à baixa disponibilidade de recursos financeiros e desequilíbrios entre despesas e receitas da Eletronuclear. O Programa LTO da usina, com custo estimado em R$ 3,6 bilhões, enfrenta incertezas orçamentárias, com previsão de investimentos insuficientes em 2024. Além disso, foram identificadas lacunas regulatórias na gestão do Fundo de Descomissionamento de Angra 1 e 2, destinado à desmontagem das usinas. O relatório também destaca dificuldades na priorização de recursos entre Angra 1 e Angra 3 e custos elevados de operação. O TCU deu 180 dias para que órgãos reguladores e o governo estabeleçam normas para assegurar o uso adequado dos recursos e maior supervisão do fundo, evitando impactos como suspensão de operação e aumento de tarifas. (Agência CanalEnergia - 28.11.2024)
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; REIS, Lindenberg Nunes. "Inovação regulatória no programa de PD&I da ANEEL - Sandbox Tarifário".

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OLIVEIRA, Marina Costa. "O custo dos subsídios arcados pelos consumidores por meio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE)".

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