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IFE
29/11/2024

IFE Diário 6.088

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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29/11/2024

IFE nº 6.088

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.088

Regulação

Webinar GESEL: “Proposta de inovações regulatórias para difusão do BESS na Transmissão”

O GESEL realizará, no próximo dia 05/12, às 10h30, o segundo Webinar de discussão de propostas para difusão do BESS na transmissão: “Proposta de inovações regulatórias para difusão do BESS na Transmissão” (o primeiro aconteceu no dia 28/11 e enfocou o planejamento da expansão do SIN. Acesse a gravação: https://youtu.be/tERxgR3Q_bE). O enfoque será na análise das fronteiras, desafios e proposições de aprimoramentos regulatórios e comerciais necessários à inserção de BESS na transmissão. Serão abordados os arcabouços legal e regulatório aplicáveis à outorga e à remuneração de BESS por suas múltiplas funções, os modelos comerciais já aprovados e considerados viáveis, modelos comerciais em discussão em Consulta Pública, principais discussões jurídicas e regulatórias para aprimorar os mecanismos de contratação e proposta de sandbox para inserção de bateria na transmissão com empilhamento de receitas. A coordenação será de Nelson Hubner (GESEL), a moderação de Roberto Brandão (GESEL) e a apresentação de Henrique Reis (GESEL). Os debatedores serão Guilherme Zanetti Rosa (MME), Ricardo Tilli (ANEEL), Renato Haddad (EPE) e Tatiane Pestana (ONS). Inscreva-se: https://forms.gle/JHF94wekVPQrvfpp9 (GESEL-IE-UFRJ – 29.11.2024)
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GESEL participa do XXIV Encontro Nacional de Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica

O Pesquisador Sênior do GESEL, Rubens Rosental, participou, nos dias 28 e 29 de novembro, do XXIV Encontro Nacional de Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica – O Futuro da Energia Sustentável no Brasil, nos dias 28 e 29 de novembro de 2024 em Palmas, Tocantins. Rosental foi mediador da mesa “Panorama da Energia Renovável no Brasil”, no dia 28, e palestrante, com o tema “Eficiência Energética: Uma Chave para a Sustentabilidade”, no segundo dia do evento. (GESEL-IE-UFRJ – 29.11.2024)
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Comissão no Senado aprova PL que reaproveita empregados da Eletrobras

A Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou o Projeto de Lei 1.791/2019, que assegura aos trabalhadores da Eletrobras o direito de transferência para outras empresas públicas, visando preservar a força de trabalho qualificada da estatal. O relator, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), destacou os desafios enfrentados por empregados acima de 50 anos, afetados pelos 3.614 desligamentos desde a privatização, enquanto o senador Paulo Paim (PT-RS) criticou a perda de capital humano, apontando a redução do quadro funcional da empresa. O projeto altera a Lei 12.783/2013 e segue para análise na Comissão de Constituição e Justiça. (Agência CanalEnergia - 27.11.2024)
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Aneel e Moody’s se reúnem para analisar ambiente regulatório brasileiro

A Moody’s apresentou à Aneel sua avaliação do ambiente regulatório brasileiro, destacando sua estabilidade e previsibilidade, frutos de aprimoramentos regulatórios desde 2004, que fortalecem a atração de investimentos, especialmente em transição energética e novas tecnologias. A agência apontou crescimento nos investimentos do setor elétrico nos últimos quatro anos e destacou tendências para 2025, como energias renováveis, armazenamento e hidrogênio verde, além da necessidade de fortalecer a transmissão para uma transição sustentável. Entre os desafios da Aneel estão renovação de concessões, resiliência das redes, tarifas adaptadas a novas tecnologias e a sustentabilidade financeira dos agentes do setor. (Aneel – 27.11.2024)
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Transição Energética

Brasil se torna fornecedor chave de minerais essenciais à transição energética para a China

A China é o principal comprador do minério de ferro brasileiro, com exportações que totalizaram 259,38 milhões de toneladas em 2023, gerando US$ 19,58 bilhões. Além desse setor, o Brasil possui grande potencial para fornecer minerais essenciais à transição energética, como lítio, níquel, cobre, bauxita e grafita, o que atrai o interesse chinês. Embora o minério de ferro continue a ser o principal produto exportado, minerais críticos como os de terras raras também estão em alta. A China tem investido no Brasil, adquirindo ativos em projetos de mineração já maduros, como o caso da compra da Anglo American pela China Molybdenum Company (CMOC). Além disso, há oportunidades em projetos de lítio, como o Grota do Cirilo, e em novos empreendimentos, como o projeto Bloco 8 da Companhia Sul Americana de Metais (SAM), voltados para abastecer a demanda chinesa por minerais estratégicos. (Valor Econômico - 29.11.2024) 
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Brasil busca sinergia estratégica com a China em descarbonização, energia e tecnologia

Após um longo período de aproximação, o Brasil anunciou sua intenção de participar de forma pontual no programa chinês Belt and Road Initiative (BRI), que investe em projetos de infraestrutura em diversos países. A decisão foi comunicada após um encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping, e, embora não tenha havido adesão formal, o Brasil busca uma “sinergia estratégica” com a China, visando fortalecer setores como descarbonização, transição energética e tecnologia. O Brasil, já um dos principais parceiros comerciais da China, tem atraído investimentos significativos, especialmente em energia renovável e infraestrutura, como no linhão de Belo Monte. Embora o BRI seja um projeto de grande escala, há preocupações com o risco de endividamento, especialmente após casos controversos como o do Porto de Hambantota, no Sri Lanka, mas especialistas veem menor risco para o Brasil devido a relações consolidadas e rigorosos critérios de concessão de crédito dos bancos chineses. (Valor Econômico - 29.11.2024) 
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Emirados Árabes demonstram ambição de investimento em bicombustíveis no Brasil

O ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, anunciou que os Emirados Árabes estão interessados em investir no país, sobretudo em biocombustíveis e minerais raros. Ele destacou a ambição dos Emirados Árabes em relação a esses setores e citou o interesse do Brasil em produzir biocombustíveis a partir da Macaúba, no Nordeste, onde já foi anunciado um investimento de R$ 11 bilhões. Silveira também afirmou que está estudando um memorando de entendimento com os Emirados Árabes para estudos e negócios em minerais raros, seguindo o exemplo da Arábia Saudita e da Vale. O interesse dos Emirados Árabes em investir no Brasil pode trazer benefícios para a economia brasileira, especialmente em um momento em que o país busca se recuperar da crise econômica causada pela pandemia de COVID-19. (Broadcast Energia – 28.11.2024) 
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G20 pavimenta o caminho para a bioeconomia e transição energética na COP30 de 2025

O G20 pavimentou o caminho para questões essenciais, como bioeconomia e transição energética, que devem ser aprofundadas na COP30. No entanto, os resultados da COP29, considerados frustrantes, deixam ao Brasil a responsabilidade de avançar nas metas de descarbonização e financiamento durante a COP30, que será realizada em Belém, em 2025. Embora o Brasil tenha uma matriz energética relativamente limpa e vastas áreas para restauração, enfrenta desafios diplomáticos ao conciliar os interesses dos países ricos e em desenvolvimento. Especialistas destacam a necessidade de maior clareza na organização da COP30, enquanto o cenário internacional se complica com a possível saída dos EUA do Acordo de Paris. A bioeconomia e o mercado de carbono, com a regulamentação brasileira ainda pendente, são temas centrais para avanços na COP30, mas a implementação de soluções práticas ainda é incerta. (Valor Econômico - 29.11.2024)
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G20/Silveira: Petrobras voltou a investir de forma vigorosa 

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, comentou os números do plano estratégico da Petrobras, afirmando que a empresa voltou a investir de forma vigorosa e tem um plano em curso para a retomada de investimentos em fertilizantes. A companhia anunciou ao mercado os números do seu Plano Estratégico 2025-2029, incluindo um total de US$ 111 bilhões em capex para os próximos cinco anos, sendo US$ 77 bilhões destinados ao negócio de exploração e produção de petróleo e gás. Questionado sobre a possibilidade de redução do ímpeto em geração de energia renovável, Silveira afirmou que a companhia tem um "plano de prioridades" e que a grande prioridade do país é a autossuficiência e segurança alimentar. Ele não deu maior clareza sobre a disposição do MME e da estatal com relação a investimentos em energias renováveis. Durante a entrevista coletiva na Cúpula do G20, no Rio de Janeiro, Silveira também criticou a política ultraliberal e entreguista do governo anterior que, segundo ele, estava desmontando a Petrobras para entregá-la à iniciativa privada. (Broadcast Energia – 28.11.2024) 
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Combio Energia e Rhodia investem R$ 275 mi em descarbonização

A Combio Energia e a Rhodia, acompanhadas pela comissão real da Bélgica liderada pela Princesa Astrid, assinaram um contrato com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, no Palácio dos Bandeirantes. A parceria visa a descarbonização industrial, com um projeto de R$ 275 milhões para a construção de uma unidade de geração de energia térmica renovável a partir de biomassa, gerando novos empregos na região. A nova planta será instalada pela Combio junto à Rhodia no município de Paulínia (SP), com alta eficiência para produzir 125 toneladas de vapor por hora a partir da queima de um mix de bagaço de cana-de-açúcar e cavaco de madeira, combustíveis renováveis provenientes de fontes agrícolas e florestais. A tecnologia permite substituir a queima de combustíveis fósseis por biomassa para geração de energia térmica limpa, promovendo a descarbonização da indústria. (Agência CanalEnergia - 27.11.2024) 
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Artigo de Henrique Pereira, Isabela Floreano e Lucas Ribeiro: "Projetos jurisdicionais e as oportunidades do mercado de carbono brasileiro"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Henrique Pereira (cofundador e Chief Operating Officer (COO) da WayCarbon), Isabela Floreano (analista de Sustentabilidade Pleno na WayCarbon) e Lucas Ribeiro (gerente de Desenvolvimento de Projetos de Carbono da WayCarbon) tratam da aprovação da regulamentação do mercado de carbono brasileiro, que foi sancionada em 19 de novembro e agora aguarda a sanção presidencial. O Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) permitirá a negociação de Cotas Brasileiras de Emissão (CBE) e Certificados de Redução ou Remoção Verificada de Emissões (CRVE). O artigo destaca a importância da integração entre projetos privados de carbono e iniciativas jurisdicionais, com foco no mecanismo REDD+, e como a harmonização entre essas abordagens pode garantir a integridade do sistema, mitigar riscos como a dupla contagem e fomentar a conservação florestal, ao mesmo tempo em que se garante a qualidade das emissões reduzidas. Além disso, aborda a relevância do alinhamento de projetos privados às políticas públicas e a criação de incentivos financeiros para a preservação de áreas de maior risco de desmatamento. (GESEL-IE-UFRJ – 29.11.2024)
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Empresas

Petrobras firma parceria com European Energy para fábrica de e-metanol em Pernambuco

O diretor de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, anunciou que a estatal terá até 50% de participação em uma nova joint venture para a produção de etanol, que será criada com um parceiro ainda não divulgado. A Petrobras pretende que a empresa seja privada, mas com participação na gestão para garantir agilidade e facilidades. Tolmasquim também afirmou que a parceria não envolverá a Petrobras Biocombustíveis e que a criação da joint venture deve ocorrer no próximo ano. Além disso, a Petrobras firmou um acordo com a dinamarquesa European Energy para criar, em Pernambuco, a primeira fábrica de e-metanol fora da Europa, um combustível sustentável produzido a partir de hidrogênio verde e gás carbônico, com aplicação em transporte marítimo. (Valor Econômico - 28.11.2024)
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Eletrobras: Aporte de R$ 300 mi na modernização de sistema de transmissão

A Eletrobras concluiu a entrada em operação comercial de novos equipamentos de grande porte de cinco subestações localizadas em São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Foram investidos R$ 300 milhões na modernização da infraestrutura das instalações de Curitiba, Areia, Blumenau e Gravataí, além de Assis, onde a empresa opera como transmissora acessante do empreendimento. As melhorias nos ativos resultarão em incremento de R$ 45,5 milhões na Receita Anual Permitida (RAP) destinada à Eletrobras CGT Eletrosul, subsidiária responsável pela operação das instalações. As obras entregues proporcionam maior qualidade e eficiência no controle de tensão do fornecimento para as regiões da área de influência das SEs, contribuindo para a ampliação da confiabilidade e da segurança operacional do Sistema Interligado Nacional (SIN). (Agência CanalEnergia - 27.11.2024)
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Eletrobras: Conclusão da energização de reator na SE Coletora Porto Velho

A Eletrobras Eletronorte concluiu, em 24 de novembro, a energização do segundo Banco de Reatores na subestação Coletora Porto Velho, em Rondônia. No início de outubro, a empresa já havia antecipado a operação do primeiro reator, iniciativa que se somou a uma série de ações que evitaram a paralisação da usina hidrelétrica Santo, no rio Madeira, no período mais seco da história. A medida contribuiu para garantir a normalidade no fornecimento de energia nos Sistemas Acre-Rondônia apesar do agravamento do cenário hidrológico. Os dois Bancos de Reatores, juntos, somam investimentos de R$ 90,1 milhões, com Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 7,4 milhões. (Agência CanalEnergia - 28.11.2024)
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Eletrobras fecha acordo com a TIM para comercialização de energia elétrica

 A Eletrobras e a TIM Brasil anunciaram um amplo acordo comercial que inclui a venda de eletricidade no mercado livre de energia para clientes corporativos da operadora. As empresas também pretendem avançar em outros projetos, como soluções tecnológicas de conectividade para ativos de geração e transmissão da companhia elétrica por meio do 5G e soluções de Internet das Coisas (IoT), como medidores inteligentes. A iniciativa de aproximar empresas de telecom e geradoras de energia para atuar na comercialização de energia não é novidade, tendo em vista a recente mudança nas regras de acesso no mercado livre de energia, que desde janeiro deste ano passou a permitir a atuação de todos os consumidores de energia atendidos em alta tensão, independentemente da demanda. As parcerias servem para ampliar a gama de serviços e fidelizar os clientes de internet das teles, enquanto as elétricas têm a vantagem de acelerar o ganho de escala das operações por meio do acesso aos canais de vendas das teles, que têm milhões de usuários. No caso da Eletrobras, esse ganho de escala é ainda mais importante, tendo em vista que a companhia possui crescentes volumes de energia descontratada nos próximos anos que precisa comercializar, num momento em que o setor elétrico prevê sobreoferta de energia. O acordo reforça o compromisso da TIM com a inovação e com a atuação no uso e incentivo de energia renovável, enquanto a Eletrobras busca se tornar uma empresa completamente voltada para o cliente, protagonista na comercialização de energia no mercado livre, que vai oferecer um ecossistema de comercialização com soluções completas e descarbonizadas para esse mercado. (Broadcast Energia – 28.11.2024) 
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Enel SP: Instalação de medidores inteligentes ultrapassa 1,2 mi unidades

A Enel SP ultrapassou a marca de 1,2 milhão de smart meters instalados em sua área de concessão. Esse desempenho aproxima a companhia da meta de 1,3 milhão de equipamentos em operação até o final de 2024. Segundo a distribuidora, a tecnologia dos smart meters não apenas melhora a eficiência dos serviços, já que permite à distribuidora realizar diversas operações de forma remota, mas também possibilita ao cliente monitorar on line o próprio consumo de energia. Até o momento, mais de 14,3% dos clientes da distribuidora em São Paulo já estão usufruindo dos benefícios da medição inteligente, com mais de 11,3 milhões de faturas emitidas e 371 serviços comerciais de reconexão, tudo de forma remota. A companhia ressalta também que esta é apenas uma das iniciativas que vem sendo implementadas para melhorar a qualidade dos serviços e a experiência dos clientes. Outras incluem a ampliação de aportes na modernização das redes, automação de sistemas e ampliação dos canais de comunicação. (Agência CanalEnergia - 27.11.2024)
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Cemig: Investimento de R$ 10 mi em nova SE para Araxá e região

A Cemig realizou a conexão da subestação (SE) Araxá 3. O empreendimento teve investimentos de R$ 10 milhões e beneficiará de forma direta 116 mil pessoas nos municípios de Araxá e Tapira por meio de uma rede elétrica mais encorpada e resiliente. Segundo a companhia, o empreendimento vai favorecer a melhoria de desempenho do sistema elétrico de distribuição da Região do Triângulo Mineiro, garantindo continuidade das linhas de distribuição, melhoria nos níveis de tensão das subestações e conexão de novos clientes. Para conectar a nova SE ao sistema, a empresa em obras de adequação, incluindo a recapacitação de 13,6 km da linha de distribuição Araxá 1 – Araxá 2 e a construção de casa de controle e sistemas de telecomunicações. (Agência CanalEnergia - 28.11.2024)
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Neoenergia Coelba: Aporte de R$ 7 mi nas Obras Sociais Irmã Dulce

A Neoenergia Coelba contemplou as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) com novos sistemas de geração e armazenamento de energia solar. Os equipamentos, instalados no Hospital Santo Antônio, em Salvador, foram doados pela distribuidora a partir de um investimento de aproximadamente R$ 7 milhões viabilizados pelo Programa de Eficiência Energética da distribuidora. A nova usina solar fotovoltaica tem capacidade de geração de 850 kWp, que suprirá aproximadamente 15% do consumo total de energia da unidade, e um sistema integrado que poderá armazenar 1.800 kWh/dia, podendo atender a 70% da demanda no horário de pico. A economia gerada permitirá que as OSID redirecionem os recursos para outras iniciativas da instituição, que acolhe mais de três milhões de pessoas por ano na Bahia. (Agência CanalEnergia - 28.11.2024)
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Hitachi Energy: Expansão da rede de centro de operações colaborativas no Brasil

A Hitachi Energy anunciou a expansão de sua rede de centros de operações colaborativas (COC) com a inauguração do centro em Guarulhos, em São Paulo. O empreendimento é o primeiro COC da empresa na América do Sul e irá fornecer acesso remoto em tempo integral às tecnologias e análises de dados da companhia, oferecendo aos clientes suporte em todas as etapas do ciclo de vida de seus ativos. Os serviços contemplam soluções especializadas e personalizadas para o auxílio na resolução de desafios complexos para concessionárias e operadores de sistemas de energia. Segundo o CEO da Hitachi Energy no Brasil, Glauco Freitas, a investida apresenta sinergias com a transformação substancial impelida pela transição energética. (Agência CanalEnergia - 27.11.2024)
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Ourolux: Nova diretoria Comercial e de Marketing

A Ourolux anunciou Douglas Moraes como novo diretor comercial e de marketing. O executivo começou sua trajetória na empresa entre 2014 e 2021, período em que ocupou o cargo de gerente nacional de vendas. Em 2022, ele retornou à companhia como gerente comercial, implementando estratégias que fortaleceram a presença da marca no mercado. Moraes é formado em Engenharia Civil com MBA em Marketing e pós em Gestão Comercial e acumula mais de 30 anos de experiência em vendas e gestão comercial. (Agência CanalEnergia - 28.11.2024)
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Mobilidade Elétrica

Veículos chineses dominam o mercado de carros eletrificados no Brasil com 87% de participação

A indústria automobilística brasileira está passando por uma transformação com os investimentos chineses, especialmente no setor de veículos elétricos. Marcas como BYD e GWM estão ampliando sua presença, com fábricas em locais estratégicos, como Camaçari (BA) e Iracemápolis (SP), e com planos de lançar novos modelos em 2025. A participação dos veículos chineses no mercado de carros eletrificados no Brasil saltou de 3% em 2021 para 87% em 2024. Esses investimentos refletem a crescente importância do Brasil para as montadoras chinesas, que também buscam aproveitar os recursos locais, como o lítio, essencial para a produção de baterias. Com projetos como o Mover, que incentiva a produção sustentável, e a expansão da produção local, o Brasil se posiciona como uma plataforma estratégica para a exportação de veículos eletrificados, atraindo investimentos bilionários e promovendo a diversificação da indústria automotiva. (Valor Econômico - 29.11.2024)
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GWM: Fábrica de R$ 10 bi é aposta para crescer no mercado brasileiro

A presidente da GWM International, Parker Shi, em visita ao Brasil, enfatizou o interesse em expandir a participação da empresa no mercado automotivo brasileiro, em particular de veículos elétricos e híbridos. Foi tema do encontro do executivo com o presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, a inauguração e o início da produção de fábrica da empresa chinesa no Brasil. A estrutura, que está sendo implementada em Iracemápolis, em São Paulo, conta com investimentos de R$ 10 bilhões e tem previsão inicial de produção de 30 a 45 mil carros por ano, podendo ser expandida. Ainda, o executivo apontou que a fábrica deve começar a operar em 2025 e que será estratégica para o suprimento de outros mercados na América Latina. Shi destacou também o aporte tecnológico significativo previsto e a intenção de criar um centro de pesquisa e desenvolvimento do grupo no Brasil. (Agência CanalEnergia - 27.11.2024)
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Energias Renováveis

Brasil recebe bilhões em investimentos de empresas chinesas no setor de energia renovável

Empresas chinesas do setor de energia veem o Brasil como um destino estratégico para avançar na transição para uma economia de baixo carbono, investindo em energias renováveis como hidrelétricas, solar e eólica, além de concessões de redes de transmissão. Desde 2010, grandes empresas como State Grid, China Three Gorges e State Power Investment Corporation têm ampliado sua presença no país, com 72% de seus projetos focados em sustentabilidade. O Brasil, com sua matriz energética limpa e vastas reservas de recursos naturais, é visto como um mercado promissor, recebendo bilhões em investimentos. Contudo, desafios como o "curtailment" (redução da geração de energia renovável quando a oferta excede a demanda) e as políticas de subsídios à produção na China, que geram críticas em relação aos preços, ainda persistem. (Valor Econômico - 29.11.2024)
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UFV Luiz Gonzaga inicia operação de 24 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial das UFVs Luiz Gonzaga I e II, com capacidade total de 24 MW, a partir de 28 de novembro. Além disso, liberou para operação em teste as UG7 e UG8 da EOL Ventos de Santa Luzia 14, somando 9 MW. (Agência CanalEnergia - 28.11.2024)
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GWEC: Eólica precisará de mais de 532 mil vagas técnicas até 2028

Um relatório do Global Wind Energy Council e da Global Wind Organisation aponta que serão necessários 532 mil novos técnicos em energia eólica até 2028, com 40% dessas posições ocupadas por novos trabalhadores, destacando a urgência de investimentos em treinamento. Intitulado Global Wind Workforce Outlook, o documento propõe nove ações para governos e indústrias, incluindo metas nacionais para força de trabalho, inclusão de disciplinas STEM na educação, requalificação de trabalhadores de setores intensivos em carbono e promoção de diversidade e inclusão. O relatório também enfatiza o papel de padrões globais e iniciativas locais para fortalecer a transição energética. A análise abrange países como Brasil, China, Alemanha e EUA, que juntos representam 73% da demanda futura por técnicos no setor. (Agência CanalEnergia - 28.11.2024)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

CCEE: Promoção de debate sobre aperfeiçoamentos e precificação da energia no Brasil

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em 27 de novembro, reuniu o mercado para apresentar os avanços do Projeto Meta II – Formação de Preços, que visa o aprimoramento dos mecanismos utilizados para precificar a eletricidade no Brasil. Na oportunidade, foi demonstrado que o país pode se beneficiar de um formato híbrido, combinando os modelos “Por Custo” e “Por Oferta”. Além disso, o evento discutiu propostas para introduzir elementos que possibilitem uma participação mais ativa das empresas para a definição dos preços praticados no Brasil, ao permitir ofertas de geração ou consumo de energia por parte dos agentes, com uma proposta de contabilização e liquidação dupla do Mercado de Curto Prazo. Ainda, a CCEE apresentou a possibilidade de hidrelétricas entrarem no processo competitivo por meio de “reservatórios virtuais”. "Os frutos desse trabalho trarão mais competitividade para o mercado, melhorias da qualidade do serviço prestado ao consumidor e maior sustentabilidade para o setor elétrico como um todo", pontuou o presidente do Conselho de Administração da CCEE, Alexandre Ramos. (CCEE – 27.11.2024)
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BBCE lança swap físico de energia visando operação no mercado livre

A BBCE lançou um novo produto de swap físico de energia voltado para as negociações realizadas no Ambiente de Contratação Livre (ACL). O produto é composto por duas operações simultâneas fechadas com a mesma empresa: uma venda de ativo e uma compra de outro que tenha o mesmo vencimento. O swap físico de energia será negociado na plataforma EHUB com utilização do BBCE Contrato Padrão e permitirá que as empresas possam fazer a troca de exposição de um contrato do mercado físico por outro e formalizá-lo com o uso do BBCE contrato padrão. Uma das principais vantagens do produto é que, com a utilização do BBCE Contrato Padrão, o swap pode ser composto por operações com ativos diferentes, como dois submercados ou tipos de fontes distintas. Ao ser fechado o swap, gera então dois contratos: um de compra e outro de venda, independentes entre si. A iniciativa da BBCE vem em um momento em que o mercado de energia elétrica brasileiro passa por mudanças significativas, como a entrada em vigor do Novo Mercado de Gás e a crescente demanda por fontes renováveis de energia. Com isso, os swaps físicos de energia surgem como uma alternativa interessante para as empresas que desejam gerenciar melhor sua exposição ao mercado e mitigar riscos. Segundo a BBCE, o novo produto reforça o compromisso da empresa em oferecer soluções inovadoras e eficientes para o setor elétrico brasileiro. (Broadcast Energia – 28.11.2024) 
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Biblioteca Virtual

PEREIRA, Henrique; FLOREANO, Isabela; RIBEIRO, Lucas, "Projetos jurisdicionais e as oportunidades do mercado de carbono brasileiro".

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