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IFE
27/11/2024

IFE Diário 6.086

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
27/11/2024

IFE nº 6.086

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.086

Regulação

GESEL no “ABDIB Experience Ed. 2024”

O Coordenador Geral do GESEL, Professor Nivalde de Castro, participará como palestrante do “ABDIB Experience Edição 2024”, promovido pela ABDIB – Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base, no próximo dia 28/11. Castro estará no painel “Novo Modelo de Regulação do Setor Elétrico: Transição energética, Fontes renováveis, Hidrogênio Verde, Subsídio cruzado e Eficiência energética” junto com Arnaldo Jardim (Deputado Federal); Leandro de Oliveira Albuquerque (Secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento Substituto – Ministério de Minas e Energia), Lilian Queiroz, (Diretora de Gestão de Ativos de Geração da Eletrobras), Glauco Freitas (Country Managing Director da Hitachi Energy Brasil). A moderação será de Fabiano Carvalho (Diretor de Regulação da Neoenergia). O ABDIB Experience Edição 2024 acontece nos dias 28 e 29 de novembro. Saiba mais e inscreva-se: https://lp.rlkpro.com/l/peYic8ABF1111 (GESEL-IE-UFRJ – 27.11.2024)
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Aneel aprova bônus de Itaipu de R$ 1,3 bi para aliviar contas de luz

A Aneel anunciou que o "bônus de Itaipu", no valor de R$ 1,3 bilhão, será aplicado nas contas de luz em janeiro de 2025, beneficiando mais de 78,3 milhões de consumidores com uma redução média de R$ 16,66 por conta. A decisão inicial de usar os recursos em dezembro foi revista devido ao impacto potencial sobre a inflação de 2024 e às regras do arcabouço fiscal, que poderiam alterar os limites de gastos do governo em 2025. O atraso na liberação ocorreu após uma proposta do Ministério de Minas e Energia para destinar os valores às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, que não avançou. A mudança evita oscilações no IPCA e reforça a modicidade tarifária para o próximo ano. (Folha de São Paulo – 26.11.2024)
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Câmara aprova PL que obriga a indicação de fontes de financiamento em programas energéticos

A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que determina ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) estabelecer diretrizes sobre fontes de financiamento e metas de participação dos programas energéticos na matriz nacional. O texto, que altera a Lei do Petróleo, abrange programas para diversas fontes, como gás natural, carvão, energia solar, eólica, biocombustíveis e outras alternativas. A relatora, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), ajustou a proposta para adequá-la às leis orçamentárias, restringindo-a à definição de metas e objetivos alinhados à política energética nacional. A matéria segue para análise na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e, se aprovada, precisará passar pela Câmara e pelo Senado. (Agência Câmara de Notícias – 26.11.2024)
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IPCA-15 fica em 0,62% em novembro

O IPCA-15 de novembro registrou alta de 0,62%, acima do índice de outubro (0,54%) e superior à expectativa do mercado, de 0,48%. No acumulado de 2024, a inflação é de 4,35%, e nos últimos 12 meses, chegou a 4,77%, acima do teto da meta de inflação. No grupo habitação, a energia elétrica residencial contribuiu com 0,03 ponto percentual, desacelerando para 0,13% devido à vigência da bandeira tarifária amarela e ajustes tarifários regionais. Todas as regiões pesquisadas apresentaram alta, com Recife liderando (0,94%) e Porto Alegre registrando o menor índice (0,25%). No acumulado do ano, Belo Horizonte registra o maior aumento (5,77%). (Agência CanalEnergia - 26.11.2024)
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Transição Energética

Vice-presidente Alckmin exalta aprovação do mercado de carbono pelo Senado 

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) participou da 29ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP29) em Baku, no Azerbaijão. Ele exaltou a aprovação do projeto de lei do mercado regulado de crédito de carbono no Senado, na quarta-feira, 13. Alckmin participou da sessão de alto nível intitulada “Integridade importa” sobre os relatórios das nações sobre o cumprimento das metas climáticas. Ele chegou cerca de oito minutos atrasado na sessão, na qual repetiu os mesmos comentários dos últimos dois dias sobre os feitos do Brasil na área climática, falando em português. Ao lado do secretário-geral da ONU, António Guterres, Alckmin finalizou seu discurso com um convite para a próxima COP30, que será realizada em Belém, em 2025. “See you at COP30 in Brazil”, disse o vice-presidente. A aprovação do projeto de lei do mercado regulado de crédito de carbono no Senado é um importante passo para o Brasil cumprir suas metas climáticas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A iniciativa cria um mercado de crédito de carbono para incentivar empresas a reduzir suas emissões e permite a venda desses créditos para outras empresas que não conseguem cumprir suas metas de redução de emissões. O mercado de crédito de carbono é uma ferramenta importante para a transição para uma economia de baixo carbono. Alckmin destacou a importância do Brasil na luta contra as mudanças climáticas e reafirmou o compromisso do país em atingir as metas do Acordo de Paris. (Broadcast Energia – 26.11.2024) 
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Senado quer votar PL que tem potencial de aumentar em 25% as emissões do setor elétrico

O Senado adiou a votação do marco regulatório das eólicas offshore, o PL 576/21, devido a críticas às emendas incluídas na Câmara, que desfiguraram a proposta original. Essas mudanças ampliam o uso de carvão até 2050, determinam a contratação de termelétricas a gás e podem elevar as emissões de CO₂ em 252 milhões de toneladas, além de aumentar os custos da energia elétrica em até R$ 658 bilhões até 2050. Setores como a Frente Nacional dos Consumidores e a Abrace alertam para o impacto ambiental e econômico das emendas, consideradas "jabutis", enquanto organizações climáticas destacam que as medidas contrariam esforços de neutralidade climática. O governo tem sinalizado pouca resistência ao avanço do projeto, mas possíveis vetos presidenciais ou ajustes ainda são discutidos. (Folha de São Paulo – 25.11.2024)
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Auditoria do TCU aponta desafios na transição energética justa e inclusiva do Brasil

A transição energética justa e inclusiva, prioridade do governo federal, enfrenta sérios desafios de governança e financiamento, conforme aponta uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU). O relatório, que será apresentado em plenário, destaca a incoerência entre iniciativas governamentais, como o subsídio ainda significativo aos combustíveis fósseis, e as metas climáticas do país. Em 2023, os subsídios aos fósseis somaram R$ 80 bilhões, quase quatro vezes mais que os destinados a fontes renováveis. Além disso, o TCU identificou dificuldades na coordenação entre ministérios e entre os entes federativos, além de lacunas na implementação de políticas inclusivas que garantam uma transição equitativa. O estudo sugere que a criação da Secretaria Nacional de Transição Energética é um passo importante, mas ainda insuficiente para superar essas barreiras. O relatório será encaminhado ao Congresso para embasar futuras decisões legislativas. (Valor Econômico - 27.11.2024)
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Eletrobras fecha acordo com estatais estrangeiras para produzir hidrogênio verde 

A Eletrobras, em parceria com a estatal EnerTech do Kuwait e a alemã SEFE (Securing Energy for Europe), assinou um acordo para a produção de hidrogênio verde, que pode se tornar o maior do Brasil, com o objetivo de vendê-lo na Europa, em especial, na Alemanha. A meta da primeira fase é produzir 200 mil toneladas de hidrogênio verde por ano, a partir de 2030. O projeto pode ganhar escalas e há perspectivas de que a produção cresça dez vezes, com um investimento estimado em US$ 25 bilhões. As empresas ainda estão finalizando a negociação da localidade que vai receber o projeto, mas a produção deve acontecer próxima de algum porto da Região Nordeste. (Broadcast Energia – 26.11.2024)
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COP29: Argentina debanda da conferência e pode deixar o Acordo de Paris 

O governo do novo presidente da Argentina, Javier Milei, determinou o retorno imediato da delegação argentina que participava da 29ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP29), em Baku, no Azerbaijão. O grupo já era pequeno e apenas uma integrante ainda aguarda a mudança da passagem aérea. A decisão levanta dúvidas sobre a permanência da Argentina no Acordo de Paris, que estabelece metas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O governo de Milei considera a crise climática uma "mentira socialista" e sua postura é semelhante à do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que retirou o país do acordo em 2017. Especialistas e participantes da COP29 ponderam sobre quando o governo argentino irá tomar a decisão de sair do acordo, em meio à crescente preocupação global com as mudanças climáticas. (Broadcast Energia – 26.11.2024) 
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Artigo de Jonathan Colombo: "A transição energética precisa olhar para o futuro"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Jonathan Colombo (professor de Mudanças Climáticas na FGV) trata dos desafios e da viabilidade das metas climáticas globais, destacando a COP28 como um marco para o compromisso de triplicar a geração de energia renovável até 2030. Embora tecnologias como solar e eólica já sejam competitivas, Colombo aponta que, para alcançar essas metas, é necessário um planejamento integrado que envolva não apenas a oferta, mas também o consumo eficiente de energia, além de garantir o fornecimento responsável de minerais essenciais. O autor enfatiza a importância de políticas consistentes, incentivos econômicos claros e a colaboração internacional, reconhecendo as diferentes realidades de cada país. Ele alerta para a inércia da comunidade global em transformar promessas em ações concretas e destaca que a transição energética precisa ser alinhada com o crescimento econômico, a justiça social e a sustentabilidade ambiental. (GESEL-IE-UFRJ – 27.11.2024)
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Empresas

Light: Lucro líquido soma R$ 157,5 mi no 3º tri24, ante prejuízo de R$ 10,9 mi no 3º tri23 

A Light, empresa de distribuição de energia elétrica do Rio de Janeiro, apresentou resultados positivos no terceiro trimestre de 2024. O lucro líquido da empresa foi de R$ 157,5 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 10,9 milhões registrado no mesmo período do ano anterior. A receita líquida da empresa no trimestre foi de R$ 5,591 bilhões, um aumento de 4,5% em relação ao apurado de junho a setembro de 2023. Além disso, o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda) totalizou R$ 1,628 bilhões, o que representa um crescimento anual de 9,9%. Esses resultados positivos podem ser explicados pela melhora na economia e pelo aumento do consumo de energia elétrica no período. A Light tem investido em modernização da rede elétrica e em projetos de eficiência energética, o que tem contribuído para melhorar a qualidade dos serviços prestados e reduzir os custos operacionais. A Light é uma empresa de capital aberto, listada na B3, e é controlada pela Enel Brasil, do grupo italiano Enel. A empresa atende a cerca de 10 milhões de pessoas em 31 municípios do estado do Rio de Janeiro, incluindo a capital. Com esses resultados, a Light se consolida como uma das principais empresas do setor elétrico no país, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social da região em que atua. (Broadcast Energia – 26.11.2024) 
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Light obtém decisão favorável e suspende exigibilidade de aportes de capital exigidos pela Aneel

A Light, em recuperação judicial, obteve uma decisão favorável da 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro que suspende a exigibilidade dos aportes de capital exigidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a Light SESA. A medida foi solicitada com urgência devido ao debate da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) sobre a necessidade desses aportes para cumprir exigências regulatórias relacionadas aos indicadores econômico-financeiros das concessionárias. A decisão judicial impede a abertura de processo de caducidade da concessão da Light SESA até que a prorrogação da concessão seja decidida. (Valor Econômico - 26.11.2024) 
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Light: Conselho aprova reestruturação de emissões e substituição de dívidas

A Light comunicou, em 25 de novembro, que o seu Conselho de Administração aprovou os aditamentos às escrituras de emissão das 9ª, 15ª, 16ª, 17ª, 19ª, 20ª, 21ª, 22ª, 23ª, 24ª e 25ª emissões de debêntures da Light Sesa para refletir os termos e condições aplicáveis do Plano de Recuperação Judicial. Foram também aprovadas a emissão da 26ª e 27ª emissões de debêntures da Light Sesa para os Bondholders que optaram por receber ativos no Brasil e para Credores Apoiadores Financeiros. Além disso, o conselho autorizou a reestruturação das Notas Objeto através da emissão de títulos de dívida pela Light Sesa e Light Energia. A implementação das matérias previstas, entretanto, segundo a companhia, está sujeita a prazos e providências operacionais. (Agência CanalEnergia - 26.11.2024)
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Copel: Venda de 13 usinas por R$ 450,5 mi para o Grupo Electra

A Copel celebrou um Contrato de Compra e Venda de Ações com a Electra Hydra/Intrepid, envolvendo o desinvestimento de 118,7 MW entre 13 usinas de geração de pequeno porte. O valor da transação é de R$ 450,5 milhões, sendo R$ 21,4 milhões referentes a uma dívida com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo a empresa, o movimento trará melhoria da eficiência operacional para o portfólio da Copel GeT e otimização da alocação de capital, e marca o alcance de 100% de geração renovável em sua carteira, com a venda da última termelétrica. (Agência CanalEnergia - 26.11.2024)
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Copel: Aprovação de R$ 600 mi em JCP e recompra de ações

A Copel informou que seu Conselho de Administração aprovou o pagamento de R$ 600 milhões em juros sobre capital próprio (JCP) extraordinários, a serem pagos em 23 de dezembro de 2024. A operação não considera os desinvestimentos da Compagas e da UEGA. O valor por ação ordinária é de R$ 0,19041222; e para classe A de R$ 0,20945359, enquanto a B perfaz R$ 0,20945359. Também foi comunicada a criação do seu primeiro Programa de Recompra de Ações Ordinárias e Preferenciais Classe B, de emissão própria. A iniciativa tem por objetivo a aquisição de ações da companhia para manutenção em tesouraria, cancelamento ou alienação, sem redução da cifra do capital social, bem como atender ao plano de outorgas de ações restritas e de ações restritas por desempenho. (Agência CanalEnergia - 26.11.2024)
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Copel: Formação de mesa de comercialização em São Paulo

A Copel, mirando avançar com sua estratégia de expansão no mercado livre, anunciou que deverá montar uma mesa de comercialização de energia em São Paulo. Segundo o presidente da companhia, Daniel Slaviero, a empresa aposta na expertise do seu time e estado da arte de seus sistemas operacionais, além da força da marca, que possui contratos com os principais setores produtivos do estado. Nos nove meses acumulados do ano, a Copel comercializou 17.383 GWh, sendo 53% oriundos de geração própria, e alcançou 596 unidades atendidas no ambiente varejista. (Agência CanalEnergia - 26.11.2024)
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Cemig: Revisão tarifária de transmissão e desinvestimento catapultam resultados no 3º tri

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) apresentou um lucro líquido de R$3,28 bilhões no terceiro trimestre de 2024, um aumento de 165,11% em relação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho foi impulsionado por dois fatores não recorrentes: a Revisão Tarifária Periódica (RTP) de transmissão e o ganho com a venda da participação societária na Aliança Geração para a Vale. Enquanto a RTP gerou um efeito positivo de R$1,5 bilhão no Ebitda e de R$1 bilhão no lucro, a venda da participação gerou um impacto positivo de R$1,67 bilhão no Ebitda e de R$1,12 bilhão no lucro líquido. A Cemig tem se desfeito de negócios nos quais tem participações minoritárias e focado na atuação em Minas Gerais. A empresa tem se concentrado no plano de modernização de ativos, com aportes significativos em distribuição, que concentrou R$3,14 bilhões dos R$4,04 bilhões aportados de janeiro a setembro deste ano. A Cemig não está entre as empresas que passarão pelo processo de renovação das concessões de distribuição sob regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). (Broadcast Energia – 26.11.2024) 
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Equatorial: Lucro líquido aumenta 25,4% no 3º tri24 ante 3º tri23, para R$ 790 mi

A Equatorial Energia anunciou um lucro líquido de R$ 790 milhões no terceiro trimestre deste ano, um aumento de 25,4% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado foi impulsionado pelo crescimento do segmento de distribuição de energia elétrica. O Ebitda ajustado alcançou R$ 2,933 bilhões, um crescimento de 16,3% em relação ao ano anterior. A receita líquida do trimestre somou R$ 12,361 bilhões, um aumento de 19,3% em relação ao mesmo período de 2023. No entanto, a dívida líquida da Equatorial atingiu R$ 41,636 bilhões no final de setembro, um aumento de 13,5% em relação ao ano anterior. A alavancagem medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda 12 meses foi de 3,2 vezes, uma diminuição de 0,4 vez em relação ao ano anterior. A empresa também anunciou um plano de investimento de R$ 2,1 bilhões para o próximo ano, com foco na expansão da rede de distribuição de energia. (Broadcast Energia – 26.11.2024) 
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Grupo que atua com cogeração recebe aval do Cade para comprar hidrelétrica de Jauru 

Um grupo de pessoas físicas que atua no mercado de cogeração de energia por meio da empresa ERB Aratinga recebeu autorização da Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para comprar todas as cotas do Jauru Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia Responsabilidade Limitada (FIP Jauru). Com a compra, os investidores poderão adquirir, indiretamente, a Jauru Energia e a Jauru Energética, sendo esta última concessionária que detém 90% da usina hidrelétrica Jauru, localizada no Mato Grosso. Os investidores interessados na compra são Nelson da Silva Cardoso de Oliveira, Paulo Souza Queiroz Figueiredo, Marko Jovovic, Sarkis Abdalla de Azevedo e Vinicius Tomé Zabisk. Ao órgão antitruste, os interessados afirmaram não haver preocupações concorrenciais, já que as atividades da ERB Aratinga, que envolvem a cogeração de energia a partir de biomassa, não concorrem com as atividades das empresas-alvo de geração de energia elétrica a partir de matriz hidrelétrica. O valor da operação não foi informado. (Broadcast Energia – 26.11.2024)  
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Anaconda recebe aval do Cade para compra de participação em usinas da Comerc

A empresa Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais recebeu autorização do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para adquirir participações minoritárias nas geradoras Hélio Valgas III e IV, que pertencem à Comerc Energia, do grupo Vibra. A Anaconda pretende adquirir 8,1633% das ações ordinárias de classe B de emissão de cada companhia, correspondendo a 8% do número total de ações ordinárias emitidas por cada empresa. Além disso, será firmado um contrato de compra de energia elétrica incentivada (PPA) para disponibilizar determinado volume de energia gerada pelas usinas para autoprodução por equiparação pela Anaconda. As usinas estão localizadas em Várzea da Palma, em Minas Gerais, e têm capacidade instalada de geração de 100 MW. O valor do negócio não foi divulgado. (Broadcast Energia – 26.11.2024) 
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WEG: Expansão de portfólio com aquisição da Reivax

A WEG anunciou a assinatura do contrato para aquisição da Reivax e suas subsidiárias. A empresa adquirida atua nos segmentos de geração renovável, termelétricas, subestações e industrial, sendo referência na América Latina e com sólida presença na América do Norte. Segundo o diretor superintendente de digital & sistemas da WEG, Carlos José Bastos Grillo, a transação permitirá a expansão da oferta de energia e do portfólio de soluções da companhia, a integração de novas tecnologias, e melhorar a eficiência operacional dos clientes. (Agência CanalEnergia - 26.11.2024)
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CPFL: R$ 279 mi investidos em eficiência energética de hospitais

O programa CPFL e RGE nos Hospitais, nos últimos 5 anos, já evitou a emissão de mais 6 mil toneladas de CO2 na atmosfera. Desde sua criação, o programa direcionou investimentos que ultrapassam R$ 279 milhões em diversas ações voltadas para hospitais públicos nas cidades atendidas pelas empresas do Grupo CPFL. E desde o início da segunda fase do programa, em 2022, até agosto deste ano, foram beneficiadas 175 instituições públicas de saúde das cidades atendidas pela companhia, com a instalação de usinas fotovoltaicas, substituição de lâmpadas por tecnologia LED, usinas de oxigênio e centrais de refrigeração eficientes, com investimento total que soma mais R$ 124,4 milhões. Além do impacto evitado ao meio ambiente, as ações também permitiram economia de energia total de mais de 19,2 GWh ao ano entre todas as instituições beneficiadas. O programa já foi premiado pela ONU como exemplo de boa prática ligada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). (Agência CanalEnergia - 25.11.2024)
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Prime Energy: Renovação da iluminação da Arena das Dunas é concluída

A Prime Energy concluiu da modernização do sistema de iluminação da Arena das Dunas, em Natal, no Rio Grande do Norte. A arena é um dos principais estádios do Brasil. O projeto de eficiência energética adequou a iluminação aos padrões exigidos pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que envolveu a instalação de 492 projetores de última geração, mirando proporcionar a máxima visibilidade para jogadores e espectadores e uma experiência visual aprimorada para eventos. Ainda, além da qualidade superior de iluminação, a incorporação desses equipamentos garante uma significativa economia de energia. Com a modernização, estima-se uma redução de cerca de 11 mil kWh/mês e aproximadamente 6 toneladas de CO2 evitadas anualmente. (Agência CanalEnergia - 26.11.2024)
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Romagnole: Transição estratégica é marcada por nova presidência executiva

A Romagnole Produtos Elétricos anunciou que sua gestão executiva passará por uma transição estratégica. Após 12 anos de liderança à frente da empresa, Alexandre Romagnole passará, a partir de janeiro de 2024, a integrar o Conselho de Administração. À presidência executiva em substituição, chegará Marcelo Porsch, inicialmente como copresidente, ao lado de Alexandre, para um período de transição de 45 dias. Porsch chega com o desafio de manter o forte ritmo de crescimento empregado por seu antecessor, que foi responsável por uma das maiores expansões da empresa, tanto de unidades fabris e aumento de oportunidades de emprego, quanto na elevação do patamar de faturamento, bem como pela ampliação da atuação da empresa no Brasil. (Agência CanalEnergia - 25.11.2024)
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WEG: Encerramento do cargo de diretor superintendente na China

A WEG anunciou que Eduardo de Nóbrega, diretor superintendente da WEG na China desde 2020, deixará sua posição executiva na companhia em 01 de fevereiro de 2025. Com uma trajetória de 15 anos na empresa, o executivo iniciou sua carreira na área industrial, onde ocupou as funções de diretor industrial e superintendente da unidade de energia. A WEG informou que o cargo estatutário será extinto, e as operações das unidades de negócios passarão a ser diretamente supervisionadas pelos respectivos diretores dessas áreas. (Agência CanalEnergia - 25.11.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário volta a encostar no piso regulatório em todos os submercados 

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) voltou a encostar no piso nos quatro submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN) em meio à configuração do período úmido. A média do dia é de R$ 61,21 por megawatt-hora (MWh) em todas as regiões. A máxima no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul é de R$ 62,09 por Mwh, às 19h. Já no Nordeste o maior valor do dia é de R$ 62,09 por MWh, e no Norte de R$ 62,10 por MWh, em ambos os casos também às 19h. A mínima é o piso regulatório de R$ 61,07 por MWh nos quatro subsistemas, das 00h às 16h. O PLD é o preço de referência para a comercialização de energia elétrica no mercado de curto prazo, sendo utilizado para calcular o valor das liquidações financeiras devidas pelos agentes do setor elétrico. O piso regulatório é o valor mínimo estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para evitar a queda excessiva dos preços em períodos de baixa demanda. A proximidade do piso do PLD reflete a situação favorável dos reservatórios de água das hidrelétricas, que estão em recuperação após o período de seca. A expectativa é que, com a chegada das chuvas, o preço da energia elétrica se mantenha baixo nos próximos meses. No entanto, especialistas alertam que a questão energética no Brasil ainda é delicada, e que é preciso investir em fontes de energia renovável e incentivar a redução do consumo para evitar crises futuras. Além disso, a dependência da geração hidrelétrica pode ser um fator de instabilidade, já que a variação do volume de água nos reservatórios está sujeita às condições climáticas. (Broadcast Energia – 26.11.2024) 
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Mobilidade Elétrica

Stellantis transferirá produção de vans elétricas para Ellesmere Port

A Stellantis anunciou planos para fechar sua fábrica de vans em Luton, no Reino Unido, e transferir a produção de vans elétricas para a unidade de Ellesmere Port, que emprega cerca de 1.100 pessoas. A mudança é uma resposta ao mandato do governo britânico para aumentar as vendas de veículos elétricos, que a empresa considera desafiador, e também a parte de sua reestruturação diante de dificuldades financeiras. Embora a Stellantis tenha alertado sobre a possibilidade de deixar o Reino Unido, ela espera transferir empregos para Ellesmere Port e investir mais 50 milhões de euros na planta. A decisão ocorre em um contexto de redução de produção e demissões na indústria automotiva, com outras montadoras, como a Volkswagen, enfrentando desafios semelhantes. (Valor Econômico - 26.11.2024) 
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Inovação e Tecnologia

Itaipu amplia utilização de drones

O uso de drones na Itaipu Binacional tem revolucionado atividades técnicas, como inspeção de redes de transmissão, obras e estudos hidrológicos. Desde 2020, a tecnologia tem proporcionado maior eficiência, segurança e precisão, permitindo acesso a áreas remotas, como reservatórios e torres de transmissão, e identificando falhas com sensores térmicos. Além disso, a equipe realiza mapeamentos aerofotogramétricos para análise de áreas propensas a enchentes e monitoramento de vegetação. Em parceria com a Embrapa, drones com tecnologia LiDAR estão sendo utilizados para inventariar fauna e flora na faixa de proteção do reservatório. Com 90% da equipe habilitada para pilotagem, os drones reduzem custos e otimizam operações, destacando-se como ferramentas fundamentais para a manutenção e sustentabilidade da usina. (Agência CanalEnergia - 26.11.2024)
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Energias Renováveis

Brasil alcança 50 gigawatts de energia solar e se torna 6º país no mundo a atingir essa marca

O Brasil alcançou 50 gigawatts (GW) de capacidade instalada de energia solar, somando 33,5 GW de geração distribuída e 16,5 GW de grandes usinas, tornando-se o sexto país no mundo a atingir essa marca. Desde 2012, o setor atraiu R$ 229,7 bilhões em investimentos, gerou R$ 71 bilhões em arrecadação e evitou a emissão de 60,6 milhões de toneladas de CO2. Representando 20,7% da matriz elétrica nacional, a energia solar é a segunda maior fonte do país. No entanto, a recente elevação do imposto de importação sobre módulos fotovoltaicos, de 9,6% para 25%, gerou críticas da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), que alerta para impactos negativos nos custos, empregos e investimentos futuros no setor. (Valor Econômico - 26.11.2024) 
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Cade aprova compra de projetos solares da Canadian em Pernambuco pelo Grupo SPIC 

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição de empresas detidas pela Canadian Solar pelo grupo chinês SPIC, por meio da Pacific Hydro. As empresas em questão possuem projetos de geração de energia fotovoltaica em desenvolvimento em Terra Nova, Pernambuco, mas os valores da operação em potencial não foram divulgados. Para a Canadian Solar, o negócio representa "uma boa oportunidade de negócio dentro da sua área de atuação de desenvolvimento, construção, operação e gestão de projetos fotovoltaicos". Já para o Grupo SPIC, a aquisição possibilita a expansão da atuação na geração de energia de fontes renováveis, mais especificamente no segmento de energia fotovoltaica, para outras áreas geográficas do país. Ambas as empresas descartaram "qualquer integração vertical" como resultado do negócio. A aprovação do Cade abre caminho para que a transação seja concluída. (Broadcast Energia – 26.11.2024) 
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Aneel libera 35 MW para operação em teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou, a partir de 23 de novembro, o início da operação em teste das UG5 a UG9 da EOL Serra do Assuruá 16, localizada na Bahia, com capacidade instalada de 18 MW. Também foram liberadas as UG3 a UG5 da EOL Casqueira II, no Rio Grande do Norte, com 17,7 MW. As decisões foram publicadas no Diário Oficial da União em 25 de novembro. (Agência CanalEnergia - 25.11.2024)
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EDP leva energia limpa a comunidades de cinco países africanos

A EDP, por meio da 6ª edição do Fundo A2E, está promovendo acesso à energia limpa em Moçambique, Quênia, Maláui, Nigéria e Ruanda, beneficiando cerca de 300 mil pessoas com nove projetos de energias renováveis que incluem eletrificação de mais de 150 unidades de saúde e 20 escolas. Desde 2018, o programa já financiou 38 iniciativas em sete países africanos, impactando diretamente 230 mil pessoas e alcançando indiretamente 2,5 milhões, com um investimento total de 3,5 milhões de euros. Os projetos utilizam tecnologias solares descentralizadas para transformar serviços de saúde, educação e abastecimento de água, reforçando a estratégia da EDP de transição energética justa e impacto social em economias em desenvolvimento. (Agência CanalEnergia - 25.11.2024) 
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Danske Commodities assina contratos para projetos de eólica offshore

A Danske Commodities anunciou acordos para os projetos eólicos offshore poloneses Bałtyk 2 e Bałtyk 3, marcando seu maior negócio em energias renováveis até agora. Com uma capacidade combinada de 1,4 GW, os parques abastecerão cerca de dois milhões de residências polonesas com energia limpa do Mar Báltico. A empresa será responsável pela comercialização e compensação da energia gerada, em parceria com a Polenergia e a Equinor, que dividem igualmente os projetos. A expansão fortalece o portfólio renovável da Danske na Polônia, que já inclui o parque solar Lipno, e integra-se à gestão de 12 GW de contratos de energia em toda a Europa. (Agência CanalEnergia - 25.11.2024)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

CCEE: Até outubro, 20,9 mil unidades consumidoras aderiram ao mercado livre de energia

 A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgou um relatório informando que o mercado livre de energia elétrica bateu um recorde de migração de consumidores do mercado regulado, atendido pelas distribuidoras, para o mercado livre. De janeiro a outubro deste ano, foram contabilizadas 20,97 mil migrações, um aumento de 183% em relação ao ano passado, que registrou 7,397 migrações. A partir de janeiro de 2024, qualquer consumidor atendido em alta tensão, independentemente da demanda, pode aderir ao mercado livre, no qual há possibilidade de escolher o fornecedor e negociar as condições do contrato. Até então, apenas consumidores com carga acima de 500 quilowatts (kW) podiam atuar nesse ambiente. De acordo com a CCEE, mais de 77% dos consumidores que estão chegando ao mercado livre são pequenas e médias empresas, como padarias, supermercados, farmácias e escritórios. Para os consumidores de menor porte, as regras determinam que a atuação no mercado livre deve ser feita por meio de representação de comercializadoras varejistas. Considerando todas as adesões feitas este ano, o mercado livre já tem 58,875 mil unidades consumidoras, sendo 18,344 sob comercializadoras varejistas. Outras 40,531 mil unidades atuam diretamente na CCEE. A mudança nas regras de acesso ao mercado livre é vista como um fator determinante para o aumento de migrações de consumidores. A possibilidade de escolher o fornecedor e negociar as condições do contrato faz com que empresas encontrem tarifas mais vantajosas e reduzam seus custos com energia elétrica. Além disso, a alta no preço da energia elétrica no mercado regulado e a possibilidade de gerar sua própria energia no mercado livre também são fatores que incentivam a migração. (Broadcast Energia – 26.11.2024) 
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Biblioteca Virtual

COLOMBO, Jonathan, "A transição energética precisa olhar para o futuro".

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