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IFE Diário 6.084
Regulação
Webinar GESEL “Planejamento da Expansão do SIN: Proposta para difusão do BESS na Transmissão”
Acontece no próximo dia 28/11, às 14h, o Webinar GESEL “Planejamento da Expansão do SIN: Proposta para difusão do BESS na Transmissão”. O evento aborda propostas de inovações no processo de planejamento da expansão do SIN para contemplar a difusão de Sistemas de Armazenamento. Os debatedores são: Isabela Vieira (Diretora de Programa da Secretaria-Executiva do MME); Marcos Farinha (Superintendente adjunto da transmissão da EPE) e Sumara Ticom (Assessora executiva da diretoria de planejamento do ONS). A coordenação é de Lillian Monteath (GESEL), a moderação de Roberto Brandão (GESEL) e a apresentação de Djalma Falcão (GESEL). O evento acontece no âmbito do PDI “Pesquisa de Aplicação de Sistemas de Armazenamento de Energia em Baterias no Sistema de Transmissão (Battery Energy Storage Systems – BESS” e terá continuidade com um segundo Webinar, em dezembro, que enfocará a questão regulatória. Saiba mais e inscreva-se: https://forms.gle/KYVjGbGEF4UbivPe7 (GESEL-IE-UFRJ – 25.11.2024)
Link ExternoGoverno autoriza rateio de R$ 1,3 bi de bônus da Itaipu para reduzir contas de luz
O Ministério de Minas e Energia (MME) orientou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a autorizar o rateio de R$ 1,3 bilhão referentes a bônus da Itaipu Binacional para reduzir as contas de luz. O valor, que deveria ter sido repassado em julho, foi suspenso temporariamente para avaliação do MME sobre a destinação dos recursos às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Agora, o governo considera o repasse essencial para reduzir tarifas e ajudar no controle da inflação. O ministro Alexandre Silveira também pediu à Aneel que reavalie a bandeira tarifária, devido ao atual cenário hidrológico. (Valor Econômico - 22.11.2024)
Link ExternoTransição Energética
Brasil pode investir até R$ 40 bi em projetos de hidrogênio verde a partir de 2025
O Brasil pode iniciar a implementação de pelo menos quatro grandes projetos de produção de hidrogênio verde (H2V) a partir de 2025, com investimentos de até R$ 40 bilhões, principalmente no Nordeste, em estados como Ceará, Pernambuco e Minas Gerais. Empresas como Fortescue, Casa dos Ventos e TotalEnergies estão envolvidas em iniciativas que, apesar de estarem em fase inicial, visam atender a um mercado em rápido desenvolvimento. Embora o país já tenha mais de 60 projetos de H2V em pesquisa e desenvolvimento, a produção comercial ainda enfrenta desafios, como a falta de mão de obra especializada, limitações financeiras e tecnológicas, e a carência de equipamentos e capacitação. Com o suporte de incentivos fiscais e políticas públicas, o hidrogênio verde tem potencial para gerar impacto significativo no PIB do Brasil, podendo atender até 10% da demanda global no futuro, embora a regulamentação e os custos das tecnologias ainda representem barreiras importantes. (Valor Econômico - 25.11.2024)
Link ExternoIndústria afirma que há pressões para piorar relatório do Paten
A indústria identifica pressões no Senado para alteração do substitutivo do senador Laércio Oliveira ao PL 327, que cria o Programa de Aceleração da Transição Energética. O relator incluiu no projeto de lei um novo capítulo com medidas de fomento ao mercado de gás natural, entre elas um programa de redução da concentração do mercado de gás (gas release). “O que eu vejo é pressão para piorar o relatório. O que o relatório traz? Quem tiver mais do que metade do mercado vai ter que vender 20% do que exceder 50% em leilão. Não é que vai ter que vender barato, vai fazer um leilão, transparente,” afirmou o presidente executivo da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres, Paulo Pedrosa. (Agência CanalEnergia - 21.11.2024)
Link ExternoCOP29/Paulo Artaxo: Governo brasileiro não apresentou NDC; anunciou apenas uma meta
O governo brasileiro não apresentou uma nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) para combater as mudanças climáticas, de acordo com o físico e pesquisador Paulo Artaxo, especialista em mudanças climáticas no Brasil. Embora o governo tenha apresentado uma meta de redução, Artaxo afirma que uma NDC deve fornecer detalhes específicos sobre como o país alcançará seus objetivos, quais setores serão mais afetados e quem arcará com os custos. Ele argumenta que a meta é pouco ambiciosa e que a estratégia de desmatamento zero seria mais eficaz na luta contra as mudanças climáticas. No entanto, Artaxo ainda espera que o governo divulgue mais detalhes sobre sua meta, incluindo uma combinação de iniciativas públicas e privadas para lidar com a questão. Ele também não pode confirmar se o governo abandonou a pauta do desmatamento zero, que proibiria até mesmo o desmatamento permitido por lei, até que mais detalhes sejam divulgados. (Broadcast Energia – 24.11.2024)
Link ExternoCOP29/Marina Silva: Mundo vive o limiar das mudanças climáticas e precisa buscar soluções
Durante a inauguração oficial do pavilhão do governo na 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, afirmou que o mundo está no "limiar das mudanças do clima" e que desastres recentes confirmam a urgência de buscar soluções de mitigação dos efeitos da crise climática e de adaptação a este cenário. A ministra destacou a implementação do mecanismo de financiamento como um indicador de sucesso da COP29, uma das principais pautas da conferência. Além disso, Marina ressaltou a necessidade de avançar no debate sobre a transformação na forma de produção, afirmando que o Brasil tem espaço para todos os setores, incluindo extrativistas, indústria e agronegócio, e que é preciso fazer o "mapa do caminho" sem deixar ninguém para trás. Geraldo Alckmin, vice-presidente e chefe da delegação brasileira na COP29, também esteve presente na inauguração do pavilhão do governo. (Broadcast Energia – 24.11.2024)
Link ExternoArábia Saudita é acusada de alterar documento oficial nas negociações da COP29
A Arábia Saudita foi acusada de alterar um documento oficial das negociações da COP29, realizada em Baku, Azerbaijão, envolvendo o Programa de Trabalho sobre Caminhos de Transição Justa (JTWP). O país, frequentemente criticado por obstruir ações contra a mudança climática nas cúpulas do clima, foi responsável por edições não autorizadas em um texto distribuído pela presidência do Azerbaijão. As alterações, feitas por Basel Alsubaity, membro do Ministério da Energia da Arábia Saudita, incluíram a exclusão de uma seção que incentivava os países a alinhar seus compromissos climáticos com os objetivos do Acordo de Paris, como as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) e os Planos Nacionais de Adaptação (PNAs). A Arábia Saudita tem sido apontada em relatórios como um obstáculo significativo nos avanços das negociações climáticas globais. (Valor Econômico - 23.11.2024)
Link ExternoSolvay investe R$ 280 mi no Brasil para alcançar neutralidade de carbono
A "nova" Solvay, surgida após a separação dos negócios do grupo belga, focou sua estratégia em ter operações próximas aos consumidores, com um forte compromisso com a descarbonização. A empresa anunciou investimentos de R$ 280 milhões no Brasil, particularmente em seu complexo industrial em Paulínia (SP), visando reduzir em 97% suas emissões de carbono até 2027 e se tornar o primeiro complexo químico a atingir a neutralidade de carbono até 2030. Entre as iniciativas estão o uso de caldeiras a biomassa e um sistema de reúso de água para reduzir a captação de recursos hídricos. A Solvay também planeja investir R$ 1 bilhão na América Latina nos próximos cinco anos, com o Brasil representando cerca de 20% de seu faturamento global. Em meio a um cenário desafiador para a indústria química, a empresa busca alternativas sustentáveis e eficientes para suas operações, com a ambição de expandir sua produção de materiais como carbonato de sódio, utilizando fontes de energia não fósseis. (Valor Econômico - 25.11.2024)
Link ExternoMatrix Energia: Instalação de sistema de armazenamento por baterias em hospital
A Matrix Energia implementou um sistema de armazenamento energético por baterias – BESS (Battery Energy Storage System) – no Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi”, em Americana, em São Paulo. O projeto, cuja operação será totalmente gerenciada pela companhia, contribui para a autonomia no fornecimento de energia para a unidade de saúde pública, bem como para a garantir a segurança e reduzir custos operacionais. O sistema poderá garantir até 3 horas de autonomia energética em caso de interrupções no fornecimento. Além disso, em situações de maior gravidade, onde o problema na rede elétrica local se prolongue, também é possível gerenciar o uso do equipamento para manter áreas críticas, como as UTIs, operando por mais tempo. Ainda, além da instalação do BESS, a parceria inclui a inserção do hospital no Mercado Livre de Energia. Combinando os efeitos da investida, pode-se chegar a uma economia de até 20% na conta de luz da instituição. (Agência CanalEnergia - 22.11.2024)
Link ExternoGlencore investe em reciclagem de cobre para suprir necessidade da transição energética
A mineradora Glencore está ampliando suas operações de reciclagem para atender à crescente demanda por cobre, essencial para a transição energética e o boom dos dados. A empresa está aproveitando eletrônicos antigos, como celulares e computadores obsoletos, além de sucata de carros e materiais de aterros sanitários, para extrair cobre. Com a demanda global de cobre projetada para crescer significativamente até 2050, a Glencore investe em aumentar sua capacidade de reciclagem, incluindo instalações de coleta e processamento de sucata nos EUA e no Canadá. A reciclagem de cobre, que é infinitamente reutilizável, desempenha um papel fundamental para suprir a necessidade crescente do metal, especialmente com o aumento do uso em veículos elétricos, energias renováveis e centros de dados. A empresa também está colaborando com fabricantes para criar produtos mais fáceis de reciclar e explorando novas fontes de sucata, como resíduos automotivos, para complementar a produção de cobre e reduzir a dependência de novas minas. (Valor Econômico - 24.11.2024)
Link ExternoArtigo de Claudio de Moraes: "A contabilidade climática revela o que podemos fazer"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Claudio de Moraes (professor de Macroeconomia e Finanças do Coppead UFRJ) trata da importância da "contabilidade climática" para enfrentar a crise do aquecimento global, ressaltando como a emissão de CO₂, acumulada desde a Revolução Industrial, exige uma reconfiguração da economia. Ele destaca que florestas e ecossistemas funcionam como "créditos" climáticos ao sequestrar carbono, com a compensação via mercados de carbono sendo essencial para mitigar os efeitos do aquecimento. Moraes enfatiza a urgência da preservação de florestas, como a Amazônia, e a restauração de ecossistemas, propondo que empresas e indivíduos integrem a plantação de árvores e a redução de suas pegadas de carbono nas suas práticas cotidianas. Além disso, ele aponta que a recuperação florestal pode remover bilhões de toneladas de CO₂ por ano, oferecendo uma solução econômica e climática viável. A transição para uma nova contabilidade climática não é apenas técnica, mas uma mudança paradigmática que pode alinhar prosperidade e sustentabilidade, evitando os custos irreparáveis das mudanças climáticas.(GESEL-IE-UFRJ – 25.11.2024)
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Petrobras: Plano 2025-2029 prevê US$ 5,7 bi para baixo carbono e US$ 16,3 bi em transição
A Petrobras comunicou que investirá US$ 5,7 bilhões em energias de baixo carbono até 2029. Desse total previsto no Plano de Negócios 2025-2029, US$ 4,3 bilhões irão para usinas eólicas onshore e solares; US$ 500 milhões serão destinados ao hidrogênio e à captura, uso e armazenamento de carbono (CCUS, na sigla em inglês); e US$ 900 milhões para eólicas offshore e Corporate Venture Capital. Considerando todas as iniciativas no tema da transição energética, os aportes somam US$ 16,3 bilhões, englobando, além dos projetos em Energias de Baixo Carbono, projetos para descarbonização das operações, com US$ 5,3 bilhões e Pesquisa & Desenvolvimento, com US$ 1 bilhão. Já no total, os investimentos da petroleira no período chegarão a US$ 111 bilhões. (Agência CanalEnergia - 22.11.2024)
Link ExternoPetrobras revisa estratégia e retoma investimentos no mercado de etanol até 2029
A Petrobras revisou sua estratégia para a transição energética entre 2025 e 2029, focando em projetos que aproveitam sua infraestrutura existente, como os biocombustíveis, em vez de investir fortemente em energias renováveis, como eólicas e solares. A principal mudança é o retorno da empresa ao mercado de etanol, de onde havia se retirado em 2017, utilizando sua infraestrutura de tancagem e dutos e seu conhecimento no setor. Embora continue priorizando a exploração de petróleo e gás, a Petrobras afirma estar alinhada com as metas de descarbonização do Brasil e seguirá investindo em processos com menores emissões de carbono. Em relação ao plano anterior, que previa maiores investimentos em energias renováveis, o novo plano reduz tanto o orçamento quanto a capacidade instalada. Analistas observam que, embora o foco no etanol faça sentido dada a infraestrutura disponível, existem incertezas sobre o posicionamento da empresa no mercado de biocombustíveis e suas futuras parcerias. (Valor Econômico - 25.11.2024)
Link ExternoEletrobras: Conclusão do reforço na SE Ivaiporã
A Eletrobras antecipou em dez meses parte do projeto de modernização e reforço na Subestação Ivaiporã, no Paraná, que faz parte do Sistema de Transmissão de Itaipu. A empresa, em 16 de novembro, energizou um novo reator reserva (750 kV/110 MVAr), possibilitando maior confiabilidade e estabilidade ao fornecimento de energia para o Sistema Interligado Nacional (SIN). O investimento foi de aproximadamente R$ 11,5 milhões e a Eletrobras receberá Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 1,3 milhão pelo reforço. (Agência CanalEnergia - 21.11.2024)
Link ExternoCompanhia Hidroelétrica São Patrício: Aprovada redução tarifária de 2,09%
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta manhã a homologação do reajuste tarifário anual da Companhia Hidroelétrica São Patrício (Chesp), com redução média de 2,09%. A partir de 22 de novembro de 2024, a diminuição tarifária será 2,41% para os consumidores em alta tensão e 3,02% para os consumidores em baixa tensão. A queda de custo com transporte, encargos setoriais e componente financeiros justificam a revisão tarifária. A Chesp é uma companhia de distribuição de energia elétrica sediada na cidade de Ceres (GO) e atende aproximadamente 40,4 mil unidades consumidoras. O consumo de energia elétrica representa um faturamento anual na ordem de R$ 101 milhões. No reajuste tarifário de 2023, a Chesp teve alta de 4,71%, em média. A redução tarifária aprovada pela Aneel para a Chesp é uma boa notícia para os consumidores da região atendida pela companhia, que terão uma diminuição nas contas de energia elétrica a partir de novembro. A queda de custos com transporte, encargos setoriais e componente financeiros justificam a revisão tarifária e indicam uma gestão eficiente da companhia. É importante lembrar que o setor de energia elétrica é essencial para o funcionamento da economia e do país como um todo. Por isso, é fundamental que as empresas atuem de forma responsável e eficiente para garantir um serviço de qualidade e acessível aos consumidores. A aprovação do reajuste tarifário da Chesp pela Aneel é um indicativo positivo nesse sentido. (Broadcast Energia – 24.11.2024)
Link ExternoInvestidores buscam reestruturação da 2W após dívidas de R$ 1,1 bi e cotas marcadas a zero
Investidores que detêm cerca de R$ 600 milhões em dívidas da 2W, organizados em um fundo lançado pelo Credit Suisse, estão buscando negociar a reestruturação da empresa após suas cotas no fundo serem marcadas a zero. A 2W obteve uma medida cautelar em agosto para se proteger das dívidas por 60 dias, mas o prazo expirou, aumentando a urgência para um acordo com os credores e a aprovação de um plano de recuperação extrajudicial. O fundo, agora sob gestão do UBS, representa mais da metade das dívidas da empresa, que totalizam R$ 1,1 bilhão. A proposta em discussão prevê a conversão das dívidas em ações, com os credores ficando com 85% da empresa, embora haja resistência quanto à participação do controlador e à distribuição das ações. A empresa enfrenta dificuldades financeiras agravadas pela alta dos juros e pela falta de capacidade para realizar um IPO ou fusão, buscando negociar a troca de debêntures e vender ativos para resolver suas pendências financeiras. O processo pode afetar outras empresas do setor, como a Rio Alto, que enfrenta desafios semelhantes. (Valor Econômico - 25.11.2024)
Link ExternoAuren Energia: Abertura de programa de recompra de ações
O Conselho de Administração da Auren Energia aprovou a abertura do primeiro programa de recompra de ações da companhia. Segundo comunicado, foi autorizada a aquisição de até 5.400.000 ações ordinárias de sua própria emissão, correspondentes a 0,51% do total ou 1,67% das ações em circulação. O objetivo é permitir o cumprimento de suas obrigações decorrentes do Plano de Outorga de Ações Restritas. As ações poderão ser mantidas em tesouraria, alienadas ou canceladas, sem redução do capital social. O processo terá duração de 18 meses, com intermediação do Itaú e acontecendo via B3. (Agência CanalEnergia - 21.11.2024)
Link ExternoNeoenergia: SE Nova Ponte 3 será alimentada por transformadores PVT
A Neoenergia anunciou que serão implementados transformadores de Potencial para Serviços Auxiliares (PVT) para o Sistema Interligado Nacional (SIN) para a alimentação principal dos serviços auxiliares da Subestação Nova Ponte 3, em Minas Gerais. A iniciativa foi aprovada depois de um processo de homologação, que teve início em 2019, junto ao Operador Nacional do Sistema (ONS) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os transformadores de PVT unem os benefícios do terciário de um transformador à flexibilidade de instalação de um transformador de potencial (TP) ou de transformador de corrente (TC), permitindo, assim, que os aparelhos de medição e proteção trabalhem de forma adequada e segura. Segundo a companhia, a novidade, além de ganhos do ponto de vista técnico, contribui para diminuir o impacto ambiental na pegada de carbono. (Agência CanalEnergia - 21.11.2024)
Link ExternoControlada da Neoenergia obtém aval para antecipar operação comercial de obra em transmissão
A Afluente Transmissão de Energia Elétrica, empresa pertencente ao grupo Neoenergia, recebeu autorização para antecipar a entrada em operação comercial de melhorias na subestação Tomba, concedida em outubro do ano passado. Segundo o Diário Oficial da União, o novo transformador trifásico poderá entrar em operação comercial a partir de 28 de novembro de 2024, antecipando a data de necessidade previamente indicada, que era de 31 de dezembro de 2024. Com a melhoria, a concessionária receberá uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 2,12 milhões pelos próximos 35 anos. (Broadcast Energia – 24.11.2024)
Link ExternoCPFL: Inauguração de projeto de microrredes com investimento de R$ 45 mi
A CPFL Energia inaugurou, em 21 de novembro, a CampusGrid, uma microrrede que integra diversas tecnologias de geração e armazenamento de energia. Com um investimento total de R$ 45,3 milhões em pesquisa e implementação, o projeto também abrange outras duas microrredes na cidade de Campinas. A iniciativa teve a colaboração de instituições como a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o Instituto Avançado de Tecnologia e Inovação (IATI), o China Electric Power Research Institute (Cepri) e a Hexing. Segundo o presidente do grupo, Gustavo Estrella, a investida mira endereçar, sobretudo, os temas da transição e da segurança energética, apontados como os principais desafios do setor atualmente. A CampusGrid foi instalada no campus da Unicamp, em Campinas, São Paulo, e demonstra uma economia anual de aproximadamente R$ 450 mil para a universidade, além da contribuição significativa para a redução de emissões de carbono. “Estamos comprometidos em desenvolver soluções que beneficiem tanto nossos clientes quanto o meio ambiente, preparando o sistema elétrico para os desafios do futuro”, ressaltou o executivo. (Agência CanalEnergia - 21.11.2024)
Link ExternoEnergisa Sul-Sudeste inicia teste com nova modalidade de tarifa com 4 mil clientes
A Energisa Sul-Sudeste iniciou testes com novas modalidades tarifárias que variam os preços de forma diferente do que é aprovado hoje. A iniciativa, chamada de sandbox tarifário, é promovida e fiscalizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e visa experimentações relacionadas à aplicação de novas tarifas ou novas formas de faturar o consumo de energia. O experimento envolverá inicialmente quatro mil clientes, que testarão dois modelos de tarifas diferentes. Parte deles testará o modelo "Tarifa Melhor Hora", na qual o custo do consumo de energia se alterará em quatro faixas horárias distintas em dias úteis. Outra parte testará a "Tarifa Dinâmica Trimestral", na qual os clientes recebem com antecedência o valor para os três meses seguintes, calculado com base nos custos do trimestre anterior. O projeto terá duração de 12 meses e, a partir de março, incluirá mais duas concessões: a Energisa Tocantins e a Energisa Paraíba, atingindo mais de 20 mil unidades consumidoras. A ideia é ajustar a tarifa trimestralmente, evitando o impacto de um reajuste anual acumulado. (Broadcast Energia – 24.11.2024)
Link ExternoEnel Americas: Brasil será o principal destino dos investimentos na América Latina entre 2025 e 2027
A Enel Americas anunciou investimentos de US$ 7,5 bilhões na América Latina entre 2025 e 2027 e, desse valor, 66% serão destinados ao Brasil. O volume apresentado é 35% maior do que o do plano anterior e, segundo o CEO da companhia, Aurelio Bustilho, a distribuição dos aportes será: 82% em redes, 15% em renováveis e 4% em serviços. De acordo com o executivo, ainda, o foco no fortalecimento das redes - incluindo novas ligações, digitalização e eficiência - está contribuindo para criar as redes elétricas do amanhã, seguras, resilientes e confiáveis; enquanto a geração continua a ser o motor da alocação de capital. Além disso, foi apontado que o Brasil aparenta ser um bom candidato para as prospectivas oportunidades com Data Centers. Por fim, sobre a renovação de concessão no país, Bustilho afirmou que o processo está bastante alinhado às expectativas da empresa, incentivando o capex, a qualidade do fornecimento e a resiliência climática. (Agência CanalEnergia - 22.11.2024)
Link ExternoWeg: Aporte de US$ 62 mi na expansão fabril de motores na China
A Weg anunciou que irá investir cerca de US$ 62 milhões na expansão da capacidade produtiva em seu parque fabril em Rugao, na China. Segundo comunicado ao mercado, o aporte envolve o aumento da capacidade de fabricação de componentes e montagem local, incluindo a construção de um prédio de 30.000 m² com capacidade para produção de motores de alta tensão, com a conclusão desta etapa prevista para 2026. A multinacional catarinense iniciou suas atividades na China em 2004 e, atualmente, possui seis fábricas no país e emprega cerca de 3 mil colaboradores. (Agência CanalEnergia - 21.11.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
WoodMac: Solares flutuantes devem chegar a 77 GW na próxima década
Um relatório da Wood Mackenzie projeta um crescimento expressivo das instalações de energia solar flutuante, alcançando 77 GWdc globalmente até 2033, com a região Ásia-Pacífico liderando 81% dos desenvolvimentos. Índia, China e Indonésia são destaques, com 31 GWdc instalados, e espera-se 1,7 GWdc de novas capacidades em 2024, 90% delas na Ásia-Pacífico. O crescimento é impulsionado por demanda crescente, redução no Capex e políticas de energia limpa, embora o custo do Capex para sistemas flutuantes ainda seja maior que o dos sistemas terrestres. Projetos híbridos que combinam energia solar flutuante e hidrelétricas estão em alta, com picos de instalação esperados entre 2026 e 2028. Contudo, desafios regulatórios e padrões técnicos inconsistentes têm atrasado os cronogramas de implementação para além de 2026. (Agência CanalEnergia - 21.11.2024)
Link ExternoV.tal firma parceria com Atlas Renewable e Atiaia para energia renovável
A V.tal firmou acordos de autoprodução de energia renovável com a Atlas Renewable Energy e a Atiaia Renováveis, garantindo 710 GWh/ano do Complexo Solar Draco (MG) e 237 GWh/ano do Complexo Solar do Agreste (PE), com início de operações previsto para 2026. A energia será usada para atender os prédios da empresa, três data centers da Tecto no Rio de Janeiro e Fortaleza, incluindo o Mega Lobster, e futuros projetos do plano de expansão de US$ 1 bilhão. Esses projetos atenderão à crescente demanda energética impulsionada por inteligência artificial, 5G e tecnologias multitelas, evitando a emissão de 4 milhões de toneladas de CO2 até 2041, além de fomentar a economia local durante sua construção e operação. (Agência CanalEnergia - 21.11.2024)
Link ExternoGrupo Polar utiliza energia 100% renovável com certificados I-REC
O Grupo Polar, especializado em soluções para a cadeia de frio, tem investido desde 2021 na sustentabilidade energética, utilizando 100% de energia renovável, como hidrelétrica, eólica e solar, certificada pelo I-REC. A iniciativa neutraliza as emissões de carbono de escopo 2, relacionadas ao consumo de eletricidade de fornecedores externos, reforçando seu compromisso com a redução de gases de efeito estufa (GEE). Entre 2021 e 2023, a empresa comprovou o consumo de mais de 1.700 MWh de energia renovável e avançou em metas ambientais, como maior controle de fluidos refrigerantes e a política de aterro zero, ampliando o envio de resíduos para reciclagem. (Agência CanalEnergia - 22.11.2024)
Link ExternoVoltalia: Firmação de acordo de O&M com TODA para o parque Casqueira
A Voltalia fechou um contrato com a japonesa TODA para a Operação & Manutenção e gestão de ativos do parque eólico Casqueira, no Rio Grande do Norte. O acordo tem duração de 10 anos e prevê a operação remota e manutenção preventiva e corretiva do complexo, que têm quase 90 MW de capacidade instalada. A parceria mira, assim, garantir da disponibilidade operacional bem como assegurar a eficiência e comunicação integrada com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). (Agência CanalEnergia - 22.11.2024)
Link ExternoCRVR investe R$ 100 mi em usina de biometano em São Leopoldo
A Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR), parte do grupo Solví, investirá mais de R$ 100 milhões na construção de uma segunda usina de biometano em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, com capacidade para produzir 34 mil metros cúbicos de biometano por dia. O projeto faz parte de um plano maior de valorização e recuperação energética de resíduos sólidos, que inclui também a construção de uma usina em Minas do Leão, com previsão de inauguração no próximo semestre. Com isso, a CRVR aumentará sua capacidade de produção de biometano no estado para 100 mil m³/dia, totalizando investimentos de mais de R$ 230 milhões. O biometano, um combustível renovável purificado do biogás, será comercializado, além de gerar créditos de carbono. A CRVR opera cinco aterros sanitários regionais que atendem 75% da população do estado, aproveitando os resíduos para a geração de energia e biometano, com planos de expandir ainda mais a produção em outras regiões.(Valor Econômico - 22.11.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
Aneel suspende cobrança de encargos de uso de transmissão da Portocém
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu a cobrança de Encargos de Uso do Sistema de Transmissão (EUSTs) da termelétrica Portocém Geração de Energia S.A., da New Fortress Energy. A decisão foi tomada após a diretora Agnes Costa acolher recurso administrativo da geradora, que havia sido indeferido anteriormente pela Aneel. A suspensão da cobrança dos encargos está relacionada à descontratação do ponto de conexão do Contrato de Uso do Sistema de Transmissão (CUST) devido a uma alteração de ponto de conexão da usina. A Portocém é uma termoelétrica a gás natural de 1,6 gigawatts (GW) de potência, atualmente em construção na cidade de Barcarena, no Pará. A New Fortress estimava que a usina iniciaria a operação comercial em agosto de 2026. A decisão da diretora-geral substituta da Aneel levou em conta o perigo na demora e a reversibilidade da medida. (Broadcast Energia – 24.11.2024)
Link ExternoAngra 1 obtém licença de operação por mais 20 anos
A Eletronuclear obteve a renovação da licença de operação da usina nuclear Angra 1 até dezembro de 2044, com investimentos de R$ 3,2 bilhões previstos entre 2023 e 2027 para sua modernização. O processo, iniciado em 2019, envolveu um grupo de trabalho dedicado a atender às exigências da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Raul Lycurgo, presidente da Eletronuclear, destacou a relevância da conquista, comparando-a a usinas similares nos EUA com licença de operação estendida para até 80 anos. Essa renovação é um marco nos projetos prioritários da empresa, que também planeja retomar a construção de Angra 3, sujeita à decisão do CNPE. (Agência CanalEnergia - 22.11.2024)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
PL da abertura do mercado livre de energia deve ficar para fevereiro, estima Abraceel
A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) acredita que o Projeto de Lei para a abertura do mercado livre de energia será enviado ao Congresso em fevereiro de 2024, após a eleição das novas lideranças do Legislativo. Segundo Rodrigo Ferreira, presidente da Abraceel, o texto está pronto e será simples, com abertura escalonada para garantir segurança e equilíbrio, abordando questões como subsídios e custos para os consumidores. A formação de preços e a segurança de contrapartes foram destacadas como prioridades, com a necessidade de mecanismos como uma Clearing House e precificação mais previsível para fortalecer o setor. A transição para incluir consumidores menores, como comércio e pequenas indústrias, é vista como uma etapa saudável e essencial para a expansão do mercado livre, que já representa 42% do consumo de energia no Brasil. (Agência CanalEnergia - 22.11.2024)
Link ExternoFuel Energia, do Grupo Ludfor, recebe aval para atuar como agente comercializador
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a Fuel Energia Ltda., com sede em São Paulo, a atuar como Agente Comercializador de Energia Elétrica na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A Fuel Energia é controlada pela gestora de energia gaúcha Ludfor e informou recentemente que possui 3,3 mil clientes sob gestão, consumindo em média 1 megawatt por mês. Desses clientes, 650 passaram a ser atendidos pela empresa desde janeiro deste ano, quando as regras de acesso ao mercado livre foram alteradas para permitir que todos os consumidores atendidos em alta tensão pudessem participar. A autorização da Aneel permite que a Fuel Energia atue como intermediária entre geradoras e consumidores de energia elétrica, oferecendo opções de contratos de energia no mercado livre. A empresa já atua no mercado há alguns anos e essa autorização da Aneel é uma validação importante para a empresa, que agora pode ampliar suas operações no mercado livre de energia. (Broadcast Energia – 24.11.2024)
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