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IFE Tecnologia Exponencial 201
Transição Energética e ESG
Artigo GESEL: “Perspectivas para o hidrogênio de baixo carbono na América Latina”
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Vitor Santos (professor catedrático do ISEG, da Universidade de Lisboa), Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Gesel), Ana Carolina Chaves (pesquisadora plena do Gesel-UFRJ) e Igor Julião (pesquisador do Gesel-UFRJ) tratam da evolução do mercado de hidrogênio, destacando os desafios enfrentados pela produção de hidrogênio verde (H₂V) e a necessidade de superar barreiras de custo e infraestrutura para que o H₂V se torne competitivo. Embora o hidrogênio tenha se consolidado como um vetor energético importante para a transição energética e a redução das emissões de gases de efeito estufa, o otimismo inicial deu lugar a uma abordagem mais realista, com muitos projetos não saindo do papel devido às incertezas. O Brasil se destaca como um dos principais protagonistas globais nesse setor, graças ao seu potencial em energias renováveis e um setor industrial competitivo, traçando um caminho gradual e consistente para a economia do hidrogênio. Contudo, a superação de desafios como o alto custo de capital e a criação de demanda sustentável é essencial para o crescimento desse mercado. (GESEL-IE-UFRJ – 28.11.2024)
Ver PDFG20: Brasil recebe R$ 2,7 bilhões para impulsionar economia verde e transição energética
Durante a Cúpula de Líderes do G20, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o CAF, banco de desenvolvimento da América Latina e Caribe, assinaram um contrato de R$ 2,7 bilhões para financiar projetos estratégicos no Brasil, com foco em reindustrialização sustentável, economia verde e inclusão financeira. Os recursos serão direcionados para quatro áreas prioritárias: "powershoring" para indústrias com alto consumo energético, produção de Hidrogênio Verde (H2V), melhorias em infraestrutura e a carteira verde, que engloba projetos em eficiência energética, energias renováveis, agricultura sustentável, entre outros. A linha de crédito também apoia micro, pequenas e médias empresas (MPEs) e a emissão de títulos temáticos, como verdes e sociais. O acordo visa fortalecer o desenvolvimento econômico inclusivo e a transição energética no Brasil. (Valor Econômico - 19.11.2024)
Link ExternoG20: Brasil e Reino Unido lançam missão de financiamento para a transição energética
Durante a reunião de cúpula do G20, o Brasil e o Reino Unido lançaram a missão de financiamento da Aliança Global de Energia Limpa, visando atrair investimentos privados para a transição energética. O acordo, assinado por outros sete países (França, Noruega, Chile, Colômbia, Tanzânia, Emirados Árabes Unidos e Alemanha), compromete-se a criar ambientes favoráveis e soluções de financiamento inovadoras para reduzir os riscos para investidores e impulsionar a transição global para energia limpa. Até abril de 2025, os países devem apresentar um plano de ação para cumprir as metas climáticas das próximas cúpulas COP30 e COP31. A iniciativa também apoia os objetivos do Acordo de Paris, como triplicar a capacidade de fontes renováveis e dobrar a eficiência energética até 2030, alinhando-se ao Plano de Transformação Ecológica do Brasil. (Valor Econômico - 19.11.2024)
Link ExternoCOP 29: MME lança plataforma com US$ 10,8 bi para atrair investimentos da transição
Em parceria com Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e os ministérios da Fazenda, Indústria e Comércio e do Meio Ambiente, o Ministério de Minas e Energia lançou a Plataforma Brasil de Investimentos Climáticos e Transformação Ecológica (BIP, na sigla em inglês). O objetivo é atrair investimentos estrangeiros e nacionais focados na transição energética, indústria, mobilidade e soluções climáticas. O lançamento aconteceu durante a COP 29, em Baku, Azerbaijão. A plataforma dará visibilidade a projetos sustentáveis alinhados aos Planos de Transformação Ecológica e transição climática do governo brasileiro, com investimentos iniciais de US$ 10,8 bilhões. A parceria com o BNDES acontece para acelerar a criação de um filtro de projetos estruturantes de transição energética, atraindo mais capital e aportes de forma mais rápida. “Essa foi, inclusive, uma das prioridades no Grupo de Trabalho do G20”, destaca a assessora especial do MME, Mariana Espécie, que representou o ministro Alexandre Silveira na Conferência do Clima. (Agência CanalEnergia - 13.11.2024)
Link ExternoCOP 29: Brasil projeta reduzir as emissões de carbono em 67%
O Brasil apresentou oficialmente as suas novas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa à UNFCCC, no âmbito da COP 29. O documento com 44 páginas (disponível para download, em inglês) foi entregue ao órgão da ONU que trata desse tema nesta quarta-feira, 13 de novembro, em Baku, Azerbaijão. Contudo, os números foram revelados extra oficialmente na última sexta-feira, 8 de novembro. A ambição brasileira é de chegar a 850 milhões de toneladas de CO2 equivalentes em 2035, redução de 67% ante os volumes emitidos em 2005 e a proposta foi detalhada em coletiva de imprensa realizada após o evento na COP 29. (Agência CanalEnergia - 13.11.2024)
Link ExternoCOP 29: Economistas pedem US$ 1 trilhão por ano até 2030 para descarbonização de países emergentes
A principal discussão da COP 29, em Baku, é o financiamento necessário para apoiar os países emergentes e em desenvolvimento na transição para economias descarbonizadas. Um relatório de economistas liderado por Nicholas Stern propõe a mobilização de US$ 1 trilhão por ano até 2030, com um aumento para US$ 1,3 trilhão até 2035, para cumprir o Acordo de Paris. O estudo destaca que são necessários mais de US$ 6 trilhões anuais para alcançar as metas climáticas globais, com foco em áreas como transição para energias limpas e adaptação. O financiamento viria principalmente de recursos domésticos, com maior cooperação internacional e fontes inovadoras, como impostos sobre setores de alta emissão e mercados de carbono. A alocação desses recursos será discutida a partir de 2026, após o compromisso dos países desenvolvidos de financiar US$ 100 bilhões anuais até 2025. (Valor Econômico - 15.11.2024)
Link ExternoCOP 29: Reino Unido promete destinar £ 11,6 bilhões para apoiar países em desenvolvimento
O secretário de Estado de Segurança Energética e Emissões Zero do Reino Unido, Ed Miliband, reafirmou o compromisso do Reino Unido em liderar a redução das emissões de gases de efeito estufa e aumentar o apoio financeiro aos países mais vulneráveis às mudanças climáticas. Durante a COP 29 em Baku, ele destacou que a transição para a energia renovável é irreversível, mas precisa ser acelerada, principalmente reduzindo os custos das energias renováveis e mostrando suas vantagens em relação aos combustíveis fósseis. Miliband também ressaltou a necessidade de financiar os países em desenvolvimento para que adotem uma economia de baixo carbono e mencionou a promessa do Reino Unido de destinar 11,6 bilhões de libras para esse fim, destacando o desafio de garantir US$ 1 trilhão por ano até 2030 para apoiar essas nações. (Valor Econômico - 19.11.2024)
Link ExternoJapão: Meta climática propõe reduzir emissões em 60% até 2035
O Japão está discutindo uma nova meta climática para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 60% até o ano fiscal de 2035, em comparação com os níveis de 2013, superando a meta atual de 46% até 2030. A proposta, alinhada ao compromisso de emissões líquidas zero até 2050, será apresentada à ONU até fevereiro de 2025, conforme o Acordo de Paris. Para atingir essa meta, o país planeja acelerar a transição para energias renováveis, como solar e eólica, além de aumentar o uso de energia nuclear, com foco no setor energético, que é o maior emissor. As emissões já foram reduzidas em 22,9% até 2022, mas o desafio será equilibrar as metas ambientais com o crescimento econômico e a dependência limitada de recursos naturais. (Valor Econômico - 25.11.2024)
Link ExternoEnvol Energy: Investimentos em energia renovável podem impulsionar a reindustrialização verde no Brasil
O Brasil pode atrair até R$ 275,3 bilhões em investimentos nos próximos dez anos ao adotar uma política de reindustrialização verde entre 2025 e 2026, aproveitando novas demandas por eletricidade gerada por fontes renováveis. O estudo da Envol Energy Consulting, baseado no Plano Decenal da Energia 2025-2034, projeta três cenários de crescimento de demanda elétrica: "trajetória atual", "moderado" e "acelerado". Nos dois últimos cenários, impulsionados pela reindustrialização verde, seria necessário um investimento significativo em energia solar e eólica, com o cenário acelerado gerando o maior volume de investimentos e de novos projetos. A reindustrialização verde, que inclui iniciativas como a instalação de data centers, a produção de hidrogênio verde e a eletrificação de processos produtivos, pode também aumentar o consumo de energia per capita no Brasil, aproximando-o da média dos países do G20 até 2034. (Valor Econômico - 21.11.2024)
Link ExternoEletrobras: Acordo com estatais estrangeiras para produzir hidrogênio verde
A Eletrobras, em parceria com a estatal EnerTech do Kuwait e a alemã SEFE (Securing Energy for Europe), assinou um acordo para a produção de hidrogênio verde, que pode se tornar o maior do Brasil, com o objetivo de vendê-lo na Europa, em especial, na Alemanha. A meta da primeira fase é produzir 200 mil toneladas de hidrogênio verde por ano, a partir de 2030. O projeto pode ganhar escalas e há perspectivas de que a produção cresça dez vezes, com um investimento estimado em US$ 25 bilhões. As empresas ainda estão finalizando a negociação da localidade que vai receber o projeto, mas a produção deve acontecer próxima de algum porto da Região Nordeste. (Broadcast Energia – 26.11.2024)
Link ExternoGeração Distribuída
Absolar: Brasil alcança 50 GW de capacidade instalada de energia solar
O Brasil alcançou 50 GW de capacidade instalada de energia solar, somando 33,5 GW de geração distribuída e 16,5 GW de grandes usinas, tornando-se o sexto país no mundo a atingir essa marca. Desde 2012, o setor atraiu R$ 229,7 bilhões em investimentos, gerou R$ 71 bilhões em arrecadação e evitou a emissão de 60,6 milhões de toneladas de CO2. Representando 20,7% da matriz elétrica nacional, a energia solar é a segunda maior fonte do país. No entanto, a recente elevação do imposto de importação sobre módulos fotovoltaicos, de 9,6% para 25%, gerou críticas da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), que alerta para impactos negativos nos custos, empregos e investimentos futuros no setor. (Valor Econômico - 26.11.2024)
Link ExternoAneel: Brasil atinge 3 milhões de instalações de GD solar
O Brasil ultrapassou a marca de três milhões de sistemas de geração distribuída (GD) de energia solar, totalizando 33,5 GW de potência instalada e atendendo mais de 4,2 milhões de consumidores, com destaque para o segmento residencial, que representa 2, 3 milhões de conexões. Em 2024, foram ampliados quase 650 mil novos sistemas, beneficiando 844 mil consumidores e adicionando 7,1 GW. São Paulo lidera em número de instalações, seguido por Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso, enquanto Campo Grande (MS) é a cidade com mais sistemas. O mercado também foi impactado por uma queda média de 6% nos preços dos kits fotovoltaicos para consumidores finais, alcançando até 15% de redução em sistemas de maior porte, impulsionada pela diminuição nos custos dos painéis solares e ajustes nos serviços de integração. (Portal Solar - 21.11.2024)
Link ExternoAbsolar: Imposto de importação coloca 25 GW em risco
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) criticou o aumento do imposto de importação de módulos fotovoltaicos de 9,6% para 25%, alegando que isso ameaça 25 GW em projetos, R$ 97 bilhões em investimentos até 2026, e mais de 750 mil empregos. A Absolar alerta que a medida, tomada em meio à COP 29, contradiz os compromissos climáticos do Brasil, já que a indústria local não consegue atender à demanda e depende de insumos importados. Além disso, o aumento prejudica pequenas e médias empresas de instalação, elevando custos e colocando empregos em risco, especialmente na cadeia de serviços e distribuição, a mais dinâmica do setor. (Agência CanalEnergia - 12.11.2024)
Link ExternoGreener: Aumento de imposto elevará capex de energia solar em 8%
O aumento do Imposto de Importação de módulos fotovoltaicos de 9,6% para 25%, estabelecido pela Resolução Gecex nº 666/2024, deve impactar significativamente o setor solar no Brasil, elevando o capex dos projetos de Geração Centralizada em mais de 8%, segundo a Greener. Apesar de uma cota de isenção para importadores até junho de 2025, com saldo atual de US$ 500 milhões, a medida eleva os custos de capital e dificulta o financiamento junto a bancos como BNDES e Banco do Nordeste. O cenário também traz desafios à rentabilidade devido ao aumento de riscos relacionados a curtailment e restrições de conexão. Em 2024, até setembro, o Brasil importou mais de 16 GW de módulos, representando 95% do mercado nacional. (Agência CanalEnergia - 19.11.2024)
Link ExternoWood Mackenzie: Usinas solares flutuantes devem chegar a 77 GW na próxima década
Um relatório da Wood Mackenzie projeta um crescimento expressivo das instalações de energia solar flutuante, alcançando 77 GWdc globalmente até 2033, com a região Ásia-Pacífico liderando 81% dos desenvolvimentos. Índia, China e Indonésia são destaques, com 31 GWdc instalados, e espera-se 1,7 GWdc de novas capacidades em 2024, 90% delas na Ásia-Pacífico. O crescimento é impulsionado por demanda crescente, redução no Capex e políticas de energia limpa, embora o custo do Capex para sistemas flutuantes ainda seja maior que o dos sistemas terrestres. Projetos híbridos que combinam energia solar flutuante e hidrelétricas estão em alta, com picos de instalação esperados entre 2026 e 2028. Contudo, desafios regulatórios e padrões técnicos inconsistentes têm atrasado os cronogramas de implementação para além de 2026. (Agência CanalEnergia - 21.11.2024)
Link ExternoArmazenamento de Energia
Webinar GESEL: Propostas para difusão do BESS na transmissão
O GESEL realizará, nos dias 28/11 e 05/12, Webinares que discutirão propostas para difusão do BESS na transmissão no âmbito do planejamento da expansão do SIN e no campo regulatório, respectivamente. A coordenação e a moderação dos eventos são do GESEL. Os debatedores representam o MME, ONS, a EPE e ANEEL. Saiba mais e inscreva-se aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 22.11.2024)
Link ExternoIrlanda: Mercado de armazenamento terá grande crescimento até 2030
O Mercado Único de Eletricidade (SEM) na Irlanda deve ver um aumento significativo no armazenamento de energia em baterias (BESS) até 2030, com a capacidade de curto e médio prazo prevista para crescer cinco vezes. Isso impulsionará os investimentos em energias renováveis, ajudando a Irlanda e a Irlanda do Norte a atingir suas metas de 80% de eletricidade renovável até 2030. A capacidade de armazenamento de baterias de íons de lítio deve crescer de 2,7 GWh em 2025 para 13,5 GWh em 2030, permitindo descarregar até 5 GW de energia. O armazenamento de baterias é crucial para equilibrar oferta e demanda de eletricidade, além de reduzir perdas de energia renovável devido a limitações da rede. (PEi – 18.11.2024)
Link ExternoFilipinas: Construção de usina híbrida de energia solar e baterias
O presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr., participou da cerimônia de lançamento da construção do Meralco Terra Solar, o maior projeto do mundo a combinar energia solar fotovoltaica e armazenamento em baterias (BESS). Localizado nas províncias de Bulacan e Nueva Ecija, o projeto terá 3,5 GWp de capacidade solar e 4,5 GWh de capacidade de armazenamento em baterias, cobrindo 3.500 hectares. O governo priorizou o rápido desenvolvimento, acelerando o processo com um "certificado de faixa verde" emitido em agosto. O custo total do projeto foi estimado em US$ 3,14 bilhões, com previsão de operação comercial em 2027. Quando concluído, o Meralco Terra Solar será o maior projeto de energia solar combinado com armazenamento de bateria, superando o projeto Xinjiang Solar na China, que não inclui armazenamento, e o Edwards & Sanborn nos EUA, que possui a maior instalação BESS de íons de lítio do mundo. (Energy Storage – 22.11.2024)
Link ExternoChipre: Aprovação de esquema de subsídios para armazenamento de energia
O Conselho de Ministros, o braço executivo do governo do Chipre, aprovou o plano de financiamento do país para sistemas de armazenamento de energia instalados em conjunto com usinas de energia renovável que haviam sido implementadas em planos de apoio anteriores, bem como instalações de autoconsumo incluídas no mecanismo de faturamento líquido. O ministro da Energia, George Papanastasiou, disse após a reunião do Gabinete na quinta-feira que a primeira fase do esquema, no valor de € 35 milhões (US$ 37 milhões), seria implementada inicialmente e seguida por uma segunda fase no valor de € 5 milhões adicionais. (PV Magazine – 18.11.2024)
Link ExternoVeículos Elétricos
Brasil: São Paulo prorroga benefício de IPVA para VEs até 2030
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou o Projeto de Lei 414/2024, que prorroga até 2030 a devolução da quota-parte municipal do IPVA e a isenção de rodízio para VEs, híbridos e a hidrogênio. A medida, que ainda aguarda segunda votação e sanção do prefeito Ricardo Nunes, amplia benefícios previstos para acabar em 2024 e busca promover mobilidade sustentável e qualidade do ar na capital. Caso sancionada, a lei entrará em vigor em 2025, permitindo devoluções de até R$ 3.642,08 para proprietários de VEs. Entre 2022 e 2024, as vendas de veículos eletrificados leves em São Paulo cresceram 160%, passando de 7.484 para 19.492 unidades. A prorrogação é considerada essencial para estimular a adoção de tecnologias limpas e fortalecer a posição de São Paulo no cenário global de descarbonização. (Inside EVs - 26.11.2024)
Link ExternoEUA: Trump planeja eliminar crédito fiscal para VEs
A equipe de transição de Donald Trump planeja eliminar o crédito fiscal de US$ 7.500 para VEs. Esse incentivo tem sido crucial para tornar os elétricos mais acessíveis e competitivos, promovendo sua adoção em larga escala. A proposta faz parte de uma reforma tributária mais ampla que precisa de aprovação no Congresso. A medida pode aumentar os custos para os consumidores e desacelerar a transição para tecnologias limpas, impactando principalmente montadoras como Ford, General Motors e startups como Rivian e Lucid, que dependem do crédito para viabilizar seus produtos. Enquanto isso, a Tesla, que já atingiu maturidade no mercado, apoia a eliminação, alegando que isso nivelaria a competição. A Alliance for Automotive Innovation e outros setores resistem à proposta, destacando que o crédito é vital para o crescimento do mercado, que atualmente representa 9% das vendas de veículos novos nos EUA. Além disso, a retirada do benefício pode comprometer a posição dos EUA na liderança da tecnologia automotiva global. (IG - 25.11.2024)
Link ExternoBYD e Vale: Parceria visa uso de VEs em frota corporativa
A BYD assinou uma carta de intenções com a Vale para estudar a eletrificação da frota da mineradora, que conta com cerca de 3 mil veículos. O acordo inclui testes com modelos da BYD, como o elétrico Dolphin e a picape híbrida Shark, além de estudos sobre infraestrutura de recarga, manutenção e uso dos veículos. A iniciativa é parte das metas de descarbonização da Vale, que busca reduzir emissões diretas e indiretas (escopos 1 e 2) em 33% até 2030 e alcançar emissões líquidas zero até 2050. A substituição total da frota pode cortar até 10 mil toneladas de gases de efeito estufa por ano. (Automotive Business - 28.11.2024)
Link ExternoHonda: Montadora pretende usar baterias de estado sólido para aumentar autonomia de VEs
A Honda aposta em baterias de estado sólido para dobrar a autonomia dos VEs até o fim da década e alcançar eficiência 2,5 vezes maior na década seguinte. Essas baterias também devem reduzir pela metade o tamanho e em 35% o peso, além de cortar em 25% os custos de produção. A montadora japonesa investiu US$ 277 milhões, com apoio governamental, em uma linha piloto no Japão para desenvolver essa tecnologia, descrita como uma "virada de jogo" por Keiji Otsu, presidente de P&D da Honda. Como parte de sua estratégia de eletrificação, a Honda pretende produzir mais de 2 milhões de VEs por ano e atingir 40% de vendas globais com elétricos e carros movidos a célula de combustível até 2030. (Automotive Business - 21.11.2024)
Link ExternoMitsubishi: Investimento em empresa de troca de baterias de VEs
A Mitsubishi investiu US$ 25 milhões na Ample, empresa sediada em São Francisco especializada em troca modular de baterias para veículos elétricos. O objetivo é expandir essa tecnologia, que já começou a ser implementada no Japão, e aproveitar o conhecimento da Mitsubishi em reciclagem de baterias. Segundo o CEO da Ample, Khaled Hassounah, o apoio financeiro e técnico da montadora será crucial para ampliar a infraestrutura de troca e avançar as soluções tecnológicas. A Ample já possui parcerias com outras empresas, como Stellantis e Mitsubishi Fuso. (Automotive Business - 21.11.2024)
Link ExternoGestão e Resposta da Demanda
Energisa Sul-Sudeste: Testes de nova modalidade de tarifa com 4 mil clientes
A Energisa Sul-Sudeste iniciou testes com novas modalidades tarifárias que variam os preços de forma diferente do que é aprovado hoje. A iniciativa, chamada de sandbox tarifário, é promovida e fiscalizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e visa experimentações relacionadas à aplicação de novas tarifas ou novas formas de faturar o consumo de energia. O experimento envolverá inicialmente quatro mil clientes, que testarão dois modelos de tarifas diferentes. Parte deles testará o modelo "Tarifa Melhor Hora", na qual o custo do consumo de energia se alterará em quatro faixas horárias distintas em dias úteis. Outra parte testará a "Tarifa Dinâmica Trimestral", na qual os clientes recebem com antecedência o valor para os três meses seguintes, calculado com base nos custos do trimestre anterior. O projeto terá duração de 12 meses e, a partir de março, incluirá mais duas concessões: a Energisa Tocantins e a Energisa Paraíba, atingindo mais de 20 mil unidades consumidoras. A ideia é ajustar a tarifa trimestralmente, evitando o impacto de um reajuste anual acumulado. (Broadcast Energia – 24.11.2024)
Link ExternoEficiência Energética
Fiep: Lançamento de cartilha sobre linhas de crédito para eficiência energética
A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) lançou uma cartilha para orientar a indústria paranaense sobre linhas de crédito voltadas à eficiência energética e à geração de energia limpa. Desenvolvida pelo Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC), a publicação é resultado de discussões nos Fóruns Regionais da Indústria e workshops temáticos. O material reúne informações sobre financiamentos de bancos públicos para projetos como sistemas fotovoltaicos, biogás, modernização de iluminação e substituições de motores. Além de listar as opções de crédito, a cartilha oferece orientações práticas para facilitar o acesso aos recursos, ajudando as indústrias a modernizar suas operações, reduzir custos e adotar práticas sustentáveis, fortalecendo a competitividade no estado. (Agência Fiep - 21.11.2024)
Link ExternoCPFL: Investimento de R$ 279 milhões em eficiência energética de hospitais
O programa de eficiência energética CPFL e RGE nos Hospitais já evitou a emissão de mais 6 mil toneladas de CO2 na atmosfera entre novembro de 2019 e agosto de 2024. Desde sua criação, o programa tem direcionado investimentos que ultrapassam R$ 279 milhões em diversas ações voltadas para hospitais públicos nas cidades atendidas pelas empresas do Grupo CPFL. E desde o início da segunda fase do programa, em 2022, até agosto deste ano, foram beneficiadas 175 instituições públicas de saúde das cidades atendidas pelas distribuidoras do Grupo CPFL – CPFL Paulista, CPFL Piratininga, CPFL Santa Cruz e RGE -, com a instalação de usinas fotovoltaicas, substituição de lâmpadas por tecnologia LED, usinas de oxigênio e centrais de refrigeração eficientes, num investimento total que supera a marca dos R$ 124,4 milhões. (Canal Energia - 26.11.2024)
Link ExternoEquatorial Energia: Ações de eficiência energética em AL
O Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HU) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) recebeu um investimento de R$ 933.067,68 no âmbito do programa de eficiência energética da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em parceria com a Equatorial Energia. O valor foi destinado à substituição de 101 equipamentos de ar condicionado e 88 lâmpadas, além da implantação de uma estação de energia solar no Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon). As melhorias incluem a troca de ar condicionado por modelos inversores, que podem reduzir o consumo em até 40%, e as substituições de lâmpadas por LEDs, economizando 80% de energia. A estação solar gerará 10% da demanda de energia do Cacon. O projeto visa reduzir o consumo de energia do hospital e melhorar o atendimento à população, beneficiando cerca de 14 mil pessoas por mês. (Ufal - 12.11.2024)
Link ExternoLight: Premiação de estudantes na Olimpíada Nacional de Eficiência Energética 2024
A Light celebrou a premiação dos vencedores da Olimpíada Nacional de Eficiência Energética (ONEE) em sua área de concessão, destacando a importância da educação para o uso consciente da energia. Realizada no Centro Cultural Light, no Rio de Janeiro, a cerimônia premiou 127 alunos locais, sendo 59 com medalhas de ouro, 39 de prata e 29 de bronze. Além da estreia, os participantes visitaram o Museu Light da Energia, reforçando o compromisso da empresa com a conscientização sobre eficiência energética. A ONEE, promovida pela Aneel e coordenada pelo Instituto Abradee, mobilizou mais de 263 mil estudantes em 2024 e abordou temas como transição energética e combate ao desperdício. Professores e alunos destacaram a importância dessa experiência para a formação acadêmica e cidadã, consolidando a relevância da eficiência energética no cenário global. (O Dia - 22.11.2024)
Link ExternoCooperaliança: Treinamento com beneficiários do Programa de Eficiência Energética
A Cooperaliança realizou um treinamento e capacitação para os consumidores beneficiários do Programa de Eficiência Energética (PEE) de 2024. O encontro foi uma oportunidade para que os participantes esclarecessem dúvidas relacionadas ao consumo e à economia de energia elétrica. Neste ano, por meio do PEE, 100 refrigeradores antigos foram substituídos por modelos novos, com selo Procel/Inmetro, garantindo maior eficiência no consumo de energia. Além disso, foram distribuídas mil lâmpadas mais eficientes. “A capacitação é uma etapa essencial para garantir que os participantes compreendam a importância das práticas de eficiência energética e possam aproveitar ao máximo os benefícios do programa”, ressalta o gerente da Cooperaliança, Daniel Zanolli. (Canal Içara - 28.11.2024)
Link ExternoMicrorredes e VPP
CPFL: Inauguração de microrrede no campus da Unicamp
A CPFL Energia inaugurou a CampusGrid, uma microrrede que integra diferentes tecnologias de geração e armazenamento de energia. Parte de uma iniciativa mais ampla de P&D da própria empresa, apoiada pela Aneel, essa ação abrange outras duas microrredes na cidade de Campinas (SP), com investimento total de R$ 45,3 milhões em pesquisa e execução. O projeto é capaz de alcançar uma configuração e controle flexíveis, como redução de picos, arbitragem de energia, regulação de tensão e frequência. Além disso, pode realizar a partida de arranque autônomo (black start) da função da rede de média tensão do sistema de armazenamento e permite a troca contínua e imperceptível (seamless) entre a microrrede e a rede principal no lado de média tensão, tanto de conectada à rede para desconectada quanto de desconectada para conectada. Com economia anual de aproximadamente R$ 450 mil para a Unicamp e contribuição significativa para a redução de emissões de CO₂, a CampusGrid demonstra o impacto positivo da parceria. “Estamos comprometidos em desenvolver soluções que beneficiem tanto nossos clientes quanto o meio ambiente, preparando o sistema elétrico para os desafios do futuro”, ressaltou Gustavo Estrella, presidente do Grupo CPFL Energia. (Canal Solar - 22.11.2024)
Link ExternoCETY e Metis: Assinatura de memorando de entendimento visando soluções de microrrede
A Clean Energy Technologies (CETY) firmou um Memorando de Entendimento com a Metis Power para desenvolver soluções de microrredes para data centers de inteligência artificial (IA) e operações de mineração de criptomoedas. Uma parceria integra os sistemas de geração de energia e armazenamento de energia em baterias (BESS) da Metis com as soluções da CETY, que reutilizam calor residual de turbinas a gás natural para reduzir custos de resfriamento. Recentemente, a CETY também assinou acordos com empresas como Freyr, para expandir suas soluções para o Sudeste Asiático, e True North, no setor de mineração de Bitcoin. As iniciativas refletem a estratégia da CETY de integrar eficiência energética e tecnologias de ponta para suportar operações de alto consumo energético. (Data Center Dynamics - 22.11.2024)
Link ExternoSunnova: Construção de microrrede solar
A tribo indígena Penobscot, em Indian Island, Maine, escolheu a Sunnova Energy International para implementar um sistema de microrrede com armazenamento de energia em baterias (BESS) de 500 kW, projetado para aumentar a resiliência energética da comunidade contra condições climáticas adversas. O sistema captará 549.678 kWh anuais de excedente solar, fornecendo energia sustentável e confiável durante as considerações da rede, especialmente para serviços essenciais. O projeto, apoiado pelo Maine Grid Resilience Program, é parte da resposta às frequentes quedas de energia no estado. A microrrede permitirá a geração e armazenamento local, com suporte contínuo de um plano de manutenção de 25 anos da Sunnova. (Solar Power World Online - 19.11.2024)
Link ExternoAspen Technology: Lançamento de solução para microrredes
A Aspen Technology Inc. lançou o AspenTech Microgrid Management System (MMS), uma solução projetada para otimizar a gestão de energia em indústrias como refino, produtos químicos e mineração. O MMS integra geração de energia renovável e convencional, armazenamento de energia e gerenciamento de carga ativa, utilizando controle em tempo real, previsão preditiva e algoritmos avançados para reduzir custos e emissões. Construído na plataforma AspenTech OSI monarca SCADA, o sistema melhora a confiabilidade energética, a resiliência a eventos climáticos e a segurança cibernética, ajudando empresas a alcançar metas de sustentabilidade e net-zero. A solução é parte do portfólio de gestão digital de redes da AspenTech e reflete o compromisso da empresa com inovações para um futuro energético sustentável. (India Energetica - 22.11.2024)
Link ExternoDuke Energy: Inauguração de centro de eletrificação de frotas abastecidos por microrrede
A Duke Energy celebrou a inauguração de seu primeiro centro de eletrificação para veículos elétricos e públicos em Mount Holly, Carolina do Norte, com a microrrede Duke Energy + Electrada Fleet Mobility. Este projeto pioneiro, alimentado por energia solar e armazenamento no local, oferece uma solução de carregamento de frotas isenta de carbono para veículos leves, médios e pesados, com estações de recarga de até 300 kW. A microrrede busca servir como modelo para eletrificação de frotas em escala nos EUA, enfrentando desafios únicos da região. A parceria com a Electrada e a Daimler Truck North America reforça o objetivo de promover o transporte sustentável e reduzir impactos ambientais, ajudando empresas a descarbonizar suas operações de forma confiável e econômica. (microgrid Knowledge - 21.11.2024)
Link ExternoTecnologias e Soluções Digitais
Itaipu Binacional: Ampliação do uso de drones
O uso de drones na Itaipu Binacional tem revolucionado atividades técnicas, como inspeção de redes de transmissão, obras e estudos hidrológicos. Desde 2020, a tecnologia tem proporcionado maior eficiência, segurança e precisão, permitindo acesso a áreas remotas, como reservatórios e torres de transmissão, e identificando falhas com sensores térmicos. Além disso, a equipe realiza mapeamentos aerofotogramétricos para análise de áreas propensas a enchentes e monitoramento de vegetação. Em parceria com a Embrapa, drones com tecnologia LiDAR estão sendo utilizados para inventariar fauna e flora na faixa de proteção do reservatório. Com 90% da equipe habilitada para pilotagem, os drones reduzem custos e otimizam operações, destacando-se como ferramentas fundamentais para a manutenção e sustentabilidade da usina. (Agência CanalEnergia - 26.11.2024)
Link ExternoIberdrola: Financiamento de € 500 milhões para redes inteligentes
O BEI concedeu um empréstimo de €500 milhões à Iberdrola para expandir redes elétricas inteligentes na Espanha, fortalecendo a resiliência da rede e integrando energias renováveis. O projeto apoiará a eletrificação, como bombas de calor e mobilidade elétrica, e criará 10.000 empregos anuais em 12 comunidades. O financiamento é parte do Fundo de Resiliência Regional (FRA), vinculado ao programa Next Generation EU, para modernizar a economia espanhola com foco na transição energética. Este é o primeiro financiamento privado do FRA, complementando uma concessão anterior de €700 milhões do BEI à Iberdrola. (Smart Energy – 21.11.2024)
Link ExternoSegurança Cibernética
Palo Alto Networks: Perspectivas para o cenário de cibersegurança em 2025
A Palo Alto Networks divulgou informações para o setor de cibersegurança em 2025, destacando a urgência da preparação para a computação quântica e suas implicações. As organizações precisarão adotar algoritmos de criptografia pós-quântica para proteger infraestruturas críticas e serviços financeiros, enquanto estratégias de migração e roteiros de resistência quântica serão essenciais. Outras tendências incluem a utilização crescente de IA, que exigirá reconfiguração de cargas em cibersegurança e métricas rigorosas para medir a eficácia das equipes. Além disso, o impacto ambiental da infraestrutura digital será um foco, com iniciativas inovadoras à sustentabilidade e eficiência energética. As regulamentações também exigirão conformidade baseada em resultados práticos, não apenas políticas. (Blog do Edivaldo - 21.11.2024)
Link ExternoJuniper Research: Mercado de segurança cibernética de IoT atingirá US$ 60 bilhões até 2029
Um estudo da Juniper Research revelou que a receita global do mercado de segurança cibernética para Internet das Coisas (IoT) deve dobrar em cinco anos, saltando de US$ 27 bilhões em 2024 devido à crescente adoção de dispositivos IoT corporativos. A camada de rede será o foco principal, respondendo por 45% dos gastos, com destaque para soluções como Firewalls de Próxima Geração (NGFWs) e Extended Detection and Response (XDR), que oferecem proteção unificada e automação para redes, nuvem e endpoints. Com um aumento projetado de 91% nas redes globais de IoT até 2029, uma pesquisa reforça a necessidade de estratégias abrangentes para mitigar ameaças emergentes e reduzir a complexidade das redes. (Ti Inside - 19.11.2024)
Link ExternoAccenture: Expansão de serviços de segurança cibernética baseados em IA
A Accenture anunciou novos serviços de segurança cibernética com foco em IA generativa, proteção contra deepfake e soluções de segurança quântica, visando fortalecer a resiliência das organizações frente ao aumento de ataques sofisticados. Dentre as inovações, destacam-se ferramentas para detecção e proteção contra deepfakes, segurança baseada em IA para todo o ciclo de vida de programas de IA, soluções em nuvem para recuperação rápida de crises e uma suíte de segurança quântica para substituir criptografias vulneráveis. A empresa também está ampliando suas ofertas com o Accenture mySecurity, que usa IA para melhorar as operações de segurança na nuvem, aplicativos e gestão de identidade, acelerando respostas e melhorando a eficiência operacional. (Infor Channel - 19.11.2024)
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