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IFE Diário 6.081
Regulação
Aneel pode obrigar distribuidoras a fazerem aporte de R$ 10,2 bi
A Aneel está propondo que os acionistas de seis distribuidoras de energia, incluindo Light e Enel Rio, façam aportes de R$ 10,2 bilhões em até 90 dias para adequar o endividamento dessas empresas, evitando processos que poderiam levar à extinção de suas concessões. A decisão final sobre o prazo foi adiada após a diretora Agnes da Costa pedir vistas, sugerindo 180 dias para a realização dos aportes, enquanto o relator Fernando Mosna defendeu 90 dias para garantir o alinhamento com o cronograma de renovação de contratos das concessões, previsto para fevereiro de 2025. As cláusulas econômico-financeiras, incluídas nos contratos de 2015, exigem esses ajustes para evitar punições em caso de descumprimento contínuo dos critérios de eficiência financeira. (Agência CanalEnergia - 13.11.2024)
Link ExternoAneel discute regras para eventos extremos e compensação a consumidores
A Aneel abriu uma consulta pública para adaptar normas de transmissão e distribuição de energia, visando maior resiliência das redes diante de eventos climáticos extremos, como a recente calamidade no Rio Grande do Sul. As propostas incluem compensação aos consumidores após 24 horas sem energia em áreas urbanas, ressarcimento por danos a equipamentos elétricos e melhorias na comunicação com os usuários afetados. As distribuidoras devem informar a causa e a previsão de restabelecimento em até 15 minutos e atualizar um mapa das áreas afetadas a cada cinco minutos, sob pena de multa. Há também diretrizes para manejo de vegetação, planos de contingência com simulações e treinamentos, e a criação de canais de comunicação exclusivos com o Poder Público. A consulta está aberta até 12 de dezembro de 2024, visando incentivar colaborações e aprimorar as respostas do setor a eventos severos. (Aneel – 12.11.2024)
Link ExternoAneel aponta ilegalidades e decide não homologar Estatuto Social da CCEE
A diretoria da Aneel decidiu não homologar o novo Estatuto Social da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) devido a ilegalidades que contrariam legislações e regulamentações vigentes, adiando a regulamentação do Decreto nº 11.835/2023 sobre a governança da entidade. As irregularidades incluem regras de representação, que limitam a adesão direta de alguns agentes, e a exigência de representação compulsória para consumidores livres, contrariando normas atuais. A Aneel também apontou discriminação nas restrições para cargos administrativos ligadas a atividades políticas, incompatibilidades nas normas de mandatos e reconduções, e flexibilidade excessiva nos requisitos de qualificação para cargos da CCEE. Após a recusa da CCEE em ajustar o texto, a Aneel destacou que as normas devem seguir os princípios de governança e segurança jurídica, exigindo adequações para assegurar conformidade. (Agência CanalEnergia - 12.11.2024)
Link ExternoCompartilhamento de postes entre energia elétrica e telecomunicações segue sem solução
O compartilhamento de postes entre os setores de energia elétrica e telecomunicações é um impasse em negociação há sete anos, com a falta de coordenação entre as distribuidoras de energia e as empresas de telecomunicações resultando em sobrecarga da infraestrutura e riscos à segurança pública. O Decreto nº 12.068/2024 propôs a criação de uma empresa terceirizada, o "posteiro", para gerenciar o compartilhamento, mas a Aneel arquivou a regulamentação e reiniciou as discussões, gerando preocupação na Anatel. A Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) se opõe ao decreto, defendendo a não obrigatoriedade da cessão dos postes e a necessidade de regulação clara sobre preços e sanções. A falta de consenso entre as agências e as partes envolvidas tem dificultado a implementação de políticas públicas e ampliado a insegurança regulatória. (Valor Econômico - 14.11.2024)
Link ExternoTransição Energética
PL do crédito de carbono se aproxima de acordo para ser sancionado sem modificações
A senadora Leila Barros (PDT-DF) espera fechar um acordo com a oposição e o governo para viabilizar a votação do projeto de lei do mercado de crédito de carbono na próxima terça-feira, 12. A proposta seria votada na terça-feira, 5, no Senado, mas acabou adiada após um pedido da oposição que, além de ter divergências com o texto, questionou a votação realizada de forma semipresencial. Leila relatou que após a sessão, reuniu-se com líderes do governo e da oposição para discutir o texto e avançou no diálogo. Segundo ela, o mais importante é trazer o governo à mesa de negociação. O projeto voltará à pauta do Senado na próxima terça-feira, quando, segundo o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a proposta será votada. O objetivo é que, com os ajustes feitos no Senado, o texto seja devolvido à Câmara, aprovado e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva "sem modificações". A proposta do mercado de crédito de carbono tem como objetivo incentivar empresas a reduzir suas emissões de gases do efeito estufa e, assim, contribuir para o combate às mudanças climáticas. (Broadcast Energia – 13.11.2024)
Link ExternoCOP 29 é marcada por disputas políticas e diplomáticas em meio a discussões sobre renováveis
A COP 29, realizada em Baku, Azerbaijão, foi marcada mais pela geopolítica do que pelas questões ambientais, refletindo as tensões internacionais. A eleição presidencial americana e as políticas climáticas dos EUA dominaram as discussões, com John Podesta, conselheiro de Biden, afirmando que os investimentos privados em energias renováveis continuariam independentemente da mudança de governo. A China e outros países, como a Argentina, também estiveram no centro das conversas, com a delegação argentina se retirando em protesto contra declarações do presidente Javier Milei. A diplomacia também impactou o evento, como o cancelamento da participação da ministra francesa Agnès Pannier-Runacher após críticas do presidente do Azerbaijão à França. Apesar da ausência de líderes de grandes potências, como EUA e China, a COP 29 contou com mais de 65 mil inscritos, incluindo a segunda maior delegação, a brasileira, que ainda levantou questionamentos sobre o impacto real de sua participação. (Valor Econômico - 14.11.2024)
Link ExternoEmissões globais de CO2 atingem recorde em 2024, dificultando metas do Acordo de Paris
Em 2024, as emissões globais de dióxido de carbono (CO2) provenientes de combustíveis fósseis atingiram um recorde de 37,4 bilhões de toneladas, marcando um aumento de 0,8% em relação a 2023, o que dificulta o cumprimento das metas do Acordo de Paris. O estudo do Global Carbon Project aponta que não há sinais de que as emissões tenham atingido seu pico, e a redução urgente das emissões é essencial para limitar o aquecimento global. As emissões totais de CO2, incluindo as do uso do solo, devem chegar a 41,6 bilhões de toneladas, representando um aumento de 52% em relação aos níveis pré-industriais. Embora a adoção de energias renováveis e veículos elétricos tenha ajudado a desacelerar o crescimento das emissões, eventos climáticos extremos, como o El Niño, agravaram a desflorestação, tornando a redução das emissões ainda mais urgente para evitar impactos climáticos graves. (Valor Econômico - 13.11.2024)
Link ExternoEmpresas
Setor de energia elétrica brasileiro conta com 41 empresas entre as 1000 maiores do país
O setor de energia elétrica no Brasil conta com 41 empresas entre as 1000 maiores do país, sendo que 11 delas estão entre as top 100, com base na receita líquida. As cinco maiores do setor são Neoenergia, Grupo Enel, Equatorial Energia, CPFL Energia e Eletrobras, que juntas somam uma receita líquida de R$ 442,3 bilhões, com 76% desse valor concentrado nas 11 maiores. Entre 2022 e 2023, 31 empresas do setor tiveram aumento na receita líquida, com destaque para a Casa dos Ventos, que teve um crescimento impressionante de 255,7%. No entanto, algumas empresas enfrentaram quedas, como a Itaipu, que teve a maior redução de 18,5%. A Eneva foi a que mais subiu no ranking, alcançando a 121ª posição, enquanto a Argo Energia teve a maior queda, caindo da 728ª para a 835ª colocação. A Comerc Energia manteve sua posição entre as maiores após um leve crescimento. (Valor Econômico - 13.11.2024)
Link ExternoEletrobras: Conclusão do reforço na SE Brasília Sul
A Eletrobras concluiu, em 12 de novembro, as obras de reforço e melhoria na subestação Brasília Sul. A unidade recebeu três novos transformadores monofásicos, equipamentos de manobra, transformadores de potencial capacitivo e de aterramento e barramento de transferência de neutro. Esse reforço eleva a vida útil da instalação, conferindo maior confiabilidade ao fornecimento de energia para o Sistema Interligado Nacional (SIN). O investimento foi de R$ 17 milhões e a entrega acontece com uma antecipação de dois anos e cinco meses em relação prazo estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Ademais, a Eletrobras receberá uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 5,4 milhões pelo empreendimento. (Agência CanalEnergia - 12.11.2024)
Link ExternoTriunfo nega venda de participação na usina Três Irmãos para a Eletrobras
A Triunfo negou, em comunicado no dia 13 de novembro, que tenha assinado qualquer contrato com a Eletrobras para a venda de sua participação de 50,1% na usina hidrelétrica Três Irmãos, localizada em Pereira Barreto (SP), contrariando informações divulgadas no dia anterior, que indicavam que a Eletrobras teria adquirido o controle da Tijoá Participações, empresa controladora da usina. A Triunfo esclareceu que a usina está envolvida em uma disputa arbitral entre sua controlada Juno Participações e a Furnas Centrais Elétricas, ex-subsidiária da Eletrobras, e que, devido ao caráter sigiloso da arbitragem, o resultado final será divulgado apenas quando a questão for resolvida. (Valor Econômico - 13.11.2024)
Link ExternoChesp: Homologado o RTA 2024, com redução de 3% na tarifa para consumidores residenciais
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, em 12 de novembro, o Reajuste Tarifário Anual (RTA) da Companhia Hidroelétrica São Patrício (Chesp). Os novos valores correspondem a uma redução de 3,01% nas tarifas de energia para os consumidores residenciais (classe B1), beneficiando 31.652 unidades consumidoras. A concessionária atua em Ceres, em Goiás, e atende, ao todo, 40,4 mil unidades consumidoras. Os novos índices passam a vigorar a partir de 22 de novembro. (Aneel – 12.11.2024)
Link ExternoCemig registra lucro líquido de R$ 3,28 bi no 3º trimestre
A Cemig registrou um lucro líquido de R$ 3,28 bilhões no terceiro trimestre de 2024, um aumento expressivo de 165,2% em relação aos R$ 1,23 bilhão do mesmo período de 2023, com receitas crescentes de R$ 9,42 bilhões para R$ 10,15 bilhões. O resultado foi impulsionado por um ganho de R$ 3,15 bilhões em outras receitas operacionais, incluindo R$ 1,62 bilhão com a venda de investimentos e R$ 1,52 bilhão com a revisão tarifária da Cemig GT. Ajustado esses efeitos extraordinários, o lucro líquido foi de R$ 1,12 bilhão, um leve recuo em relação ao ano anterior. O EBITDA cresceu 109,1%, totalizando R$ 4,96 bilhões, e a despesa financeira caiu 71,35%, para R$ 61,5 milhões. Os custos e despesas aumentaram para R$ 8,75 bilhões, refletindo um crescimento de R$ 950 milhões frente ao ano anterior. (Valor Econômico - 13.11.2024)
Link ExternoEquatorial Energia registra lucro líquido de R$ 790 mi no 3º trimestre
A Equatorial Energia reportou um lucro líquido ajustado de R$ 790 milhões no terceiro trimestre de 2024, um aumento de 25,4% em relação ao mesmo período de 2023, impulsionado pelo segmento de distribuição de energia. A receita líquida operacional foi de R$ 12,3 bilhões, crescimento de 19,3% ano a ano, e o EBITDA alcançou R$ 2,93 bilhões, alta de 16,3%. A companhia também registrou uma dívida líquida de R$ 41,6 bilhões, com uma relação dívida líquida/EBITDA de 3,2 vezes, uma melhora em relação ao ano anterior. A elevação da dívida é atribuída principalmente à aquisição de 15% da Sabesp, e o resultado não inclui a equivalência patrimonial desta empresa. (Valor Econômico - 13.11.2024)
Link ExternoLight registra lucro de R$ 157,5 milhões no 3º trimestre, revertendo prejuízo
A Light, atualmente em recuperação judicial, registrou lucro de R$ 157,5 milhões no terceiro trimestre de 2024, revertendo o prejuízo de R$ 10,9 milhões do ano anterior, com um crescimento de 6,4% nas receitas, que atingiram R$ 3,72 bilhões. O resultado foi favorecido por uma melhora de 64,6% no resultado financeiro, que passou de perdas de R$ 252,5 milhões para R$ 89,4 milhões, além de um aumento de 15,5% no EBITDA ajustado, que alcançou R$ 597,7 milhões. A empresa também destacou que suas demonstrações financeiras passaram a refletir um foco maior nos riscos do plano de recuperação judicial, superando as incertezas operacionais que haviam gerado a abstenção de opinião pela auditoria. As despesas operacionais cresceram 8%, totalizando R$ 3,38 bilhões no trimestre. (Valor Econômico - 13.11.2024)
Link ExternoIsa Energia Brasil: Plano de investimentos de R$ 9 bi até 2029
A Isa Energia Brasil (antiga Isa Cteep) anunciou, em 12 de novembro, uma estratégia de investimentos de R$ 9 milhões entre 2024 e 2029, focado em novos projetos de transmissão de energia. De acordo com o CEO da companhia, Rui Chammas, esse plano de crescimento é baseado, principalmente, em aportes em reforços, melhorias e novas licitações ante, sobretudo, o avanço de projetos de hidrogênio verde (H2V) e a expansão dos data centers, que têm elevada demanda por energia, visando aumentar a eficiência e a capacidade do sistema. Além disso, a companhia enfatizou, em encontro com acionistas, que não tem planos de migrar ou investir nos segmentos de geração e distribuição de energia, ressaltando que mantém sua estratégia voltada exclusivamente para a expansão da infraestrutura de transmissão. (Agência CanalEnergia - 12.11.2024)
Link ExternoIsa Energia Brasil: Captação de R$ 1,8 bi para o Projeto Piraquê
A Isa Energia concluiu a captação de R$ 1,8 bilhão em sua 17ª emissão de títulos. Os recursos obtidos serão integralmente destinados ao Projeto Piraquê, que permitirá a expansão da capacidade de escoamento da energia gerada por fontes renováveis no Norte de Minas Gerais. A emissão é composta por duas séries: uma de R$ 1 bilhão e outra de R$ 750 milhões. De acordo a diretora executiva de finanças, Silvia Wada, desde 2018, a companhia tem emitido green bonds e, com a nova emissão, eles elevam o total captado em títulos verdes para cerca de R$ 7,2 bilhões. (Agência CanalEnergia - 12.11.2024)
Link ExternoCopel concentrará 83% dos investimentos de 2025 no segmento de distribuição
A Copel, companhia paranaense de energia elétrica, anunciou que deve concentrar 83% dos seus investimentos em 2025 no segmento de distribuição de energia. Ao todo, a área receberá R$ 2,501 bilhões em aportes no próximo ano. A empresa também pretende investir R$ 3,029 bilhões no período, um aumento de 24,5% em relação ao aportado em 2024. A geração de energia ficará com R$ 464,1 milhões, e transmissão com R$ 221,6 milhões, enquanto outros projetos responderão por R$ 83,6 milhões. O diretor-presidente da Copel, Daniel Slaviero, afirmou que a maior parte dos investimentos será destinada para o segmento de distribuição, principalmente na melhora do atendimento da companhia. Ele também destacou que, para 2025, o foco da empresa estará na agenda interna de excelência operacional, com a melhora no desempenho dos ativos atuais da empresa, incluindo o reforço e a melhoria da rede. Segundo Slaviero, a agenda da companhia parte de ganhos de eficiência em custo e da criação de mais valor para os ativos atuais. (Broadcast Energia – 13.11.2024)
Link ExternoXP Asset e Vinci Partners: Perdas no setor de energia devido a cortes na geração e crises climáticas
A XP Asset apresentou os resultados do fundo XP Infra II (XPIE11), destacando que, apesar da queda de 5,3% no valor da cota em 12 de novembro, o fundo não reportou perdas devido ao "curtailment" (cortes na geração de energia pelo ONS). Após o webinar, a cotação se estabilizou, mas o fundo acumula perdas de 8% no mês e 16% no ano. Os gestores reafirmaram o compromisso de distribuir R$ 1 por cota em 2024 e R$ 1,17 em 2025, e estenderam o guidance até 2027 para aumentar a transparência. O impacto do curtailment afetou 30% do portfólio, e alternativas jurídicas estão sendo exploradas para minimizar danos. Já o fundo da Vinci Partners sofreu uma queda de 51% no valor de suas cotas em 2024, com destaque para a suspensão da geração no parque eólico de Mangue Seco, o que prejudicou severamente os rendimentos e fez a previsão de distribuição cair de R$ 9,50 para R$ 6,20 por cota. A crise de cortes de energia, agravada pelo apagão de agosto de 2023, resultou em estimativas de perdas de R$ 1,7 bilhão para usinas solares e eólicas até outubro. (Valor Econômico - 13.11.2024)
Link ExternoLeilões
Governo planeja novos leilões para fortalecer o setor elétrico e garantir segurança energética
Em 2024, o setor elétrico brasileiro enfrenta desafios relacionados às mudanças climáticas, à alta demanda de energia e à necessidade de investimentos em transmissão e novas tecnologias. A crescente participação de fontes renováveis, como a solar e a eólica, exige maior flexibilidade no sistema, especialmente para garantir o fornecimento durante picos de consumo, como no fim da tarde. O governo planeja leilões para contratar capacidade de potência de hidrelétricas e térmicas, além de um leilão para baterias de armazenamento de energia, uma tecnologia chave para equilibrar a oferta e a demanda. Também estão em discussão os novos contratos de concessão das distribuidoras, com foco em modernização, digitalização e inovação, além de melhorias nos serviços e na eficiência, como o uso de medidores inteligentes. A escassez de recursos hídricos e os impactos das mudanças climáticas tornam esses investimentos essenciais para a segurança energética e a descarbonização do setor. (Valor Econômico - 14.11.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD médio diário fica entre R$ 126,68 e 126,72 por MWh em todo o SIN nesta 5ª feira
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) informou que o Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário desta quinta-feira, 07, ficou entre R$ 126,68 e R$ 126,72 por megawatt-hora (MWh) em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN). No Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, o índice ficou idêntico, em R$ 126,71 por MWh. A mínima para o dia foi às 07h, enquanto a máxima, de R$ 164,00 por MWh em ambos os submercados, será registrada às 19h. No Norte, o valor médio diário ficou em R$ 126,72 por MWh, com mínima de R$ 116,52 por MWh e máxima prevista também para as 19h. Já no Nordeste, o PLD médio diário ficou ligeiramente mais baixo, em R$ 126,68 por MWh, com mínimo de R$ 116,47 por MWh e máxima esperada para as 19h. Estes valores são importantes para determinar o preço da energia elétrica em todo o país e são atualizados diariamente pela CCEE. (Broadcast Energia – 13.11.2024) 2
Link ExternoEnergias Renováveis
Absolar vê risco para 25 GW após aumento na taxa de importação de painéis
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) criticou o aumento do imposto de importação de módulos fotovoltaicos de 9,6% para 25%, alegando que isso ameaça 25 GW em projetos, R$ 97 bilhões em investimentos até 2026, e mais de 750 mil empregos. A Absolar alerta que a medida, tomada em meio à COP 29, contradiz os compromissos climáticos do Brasil, já que a indústria local não consegue atender à demanda e depende de insumos importados. Além disso, o aumento prejudica pequenas e médias empresas de instalação, elevando custos e colocando empregos em risco, especialmente na cadeia de serviços e distribuição, a mais dinâmica do setor. (Agência CanalEnergia - 12.11.2024)
Link ExternoSubsidiária da Canadian Solar obtém aval para testar operação de duas novas usinas
A Recurrent Energy, subsidiária da Canadian Solar, recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para testar a operação de duas novas usinas fotovoltaicas. A primeira é a usina Jaíba NO1, localizada em Jaíba, Minas Gerais, e possui 40 MW de potência. A segunda é a usina Luiz Gonzaga I, em Luiz Gonzaga, Pernambuco, que tem capacidade para gerar 30 MW. Além disso, a Engie também recebeu permissão para testar a operação de todas as unidades geradoras da usina eólica Serra do Assuruá 4, localizada em Gentio do Ouro, Bahia, com capacidade de 36 MW. Por fim, a CS3 Mármores e Granitos poderá operar comercialmente a usina fotovoltaica CS3 Mármores, que possui uma única unidade geradora de 1,63 MW e foi construída em Castelo, no Espírito Santo. As aprovações foram publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 07 de novembro de 2024. (Broadcast Energia – 13.11.2024)
Link ExternoArcelorMittal: Início da produção doméstica de aço inovador para estruturas fotovoltaicas
A expansão da unidade Vega da ArcelorMittal - inaugurada em 13 de novembro - traz para o Brasil o Magnelis, solução em aço exclusiva da siderúrgica e que até então era produzida apenas na Europa. O produto atende demandas específicas de setores como o fotovoltaico, automotivo e agrícola devido a sua resistência a corrosão e consequente aumento da vida útil das estruturas. Além disso, desde 2020, ele já vem sendo importado para o Brasil, o que para o Vice-Presidente Comercial da companhia, Eduardo Zanotti, facilitará a sua penetração no mercado. “Já temos hoje uma base de clientes de diversos segmentos que já conhecem o produto. Então vamos ter mais facilidade de fazer o ramp-up da linha para os próximos anos” pontuou. O investimento na expansão da Planta Vega foi de R$ 2 bilhões e, como parte do compromisso da empresa com a descarbonização, ela será suprida por contratos de energia renovável. (Agência CanalEnergia - 13.11.2024)
Link ExternoEPE: 10 anos do Boletim da Energia Eólica
O Boletim da Energia Eólica, publicado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) desde junho de 2014, completou 10 anos. Nele são apresentados índices mensais que caracterizam o recurso eólico no país a partir de dados do Sistema de Acompanhamento de Medições Anemométricas (AMA). No Boletim são apresentados dois índices: o Índice de Energia, calculado baseado na densidade de potência do vento e que caracteriza o potencial energético eólico ao longo do tempo, e Índice de Produção, calculado a partir dos dados de velocidade do vento a determinada altura e da curva de potência da turbina, que caracteriza, o potencial de transformação da energia. Tais índices são definidos para quatro regiões, que apresentam diferentes comportamentos mensais: Rio Grande do Sul, Pernambuco, Interior e Litoral do Nordeste. E, neste mês, os dados foram atualizados com a inclusão dos meses de abril a setembro de 2024. (EPE – 12.11.2024)
Link ExternoUnidades geradoras da UHE Rasgão passam por modernizações
A Usina Hidrelétrica Rasgão, operada pela EMAE, passará por uma modernização completa com tecnologia da Hidroenergia, que envolve investimento de R$ 89,9 milhões e visa aumentar a eficiência, confiabilidade e disponibilidade da planta centenária. O retrofit abrange as duas unidades geradoras de 12.2 MVA, incluindo novos geradores síncronos, recuperação de turbinas e um sistema digital avançado de supervisão com o Regulador Integrado de Velocidade e Tensão (RIVT). O estator de um dos novos geradores foi dividido para transporte, e o projeto terá duração de 36 meses, com a UG 1 prevista para operação no início de 2025, antes da reforma da UG 2. (Agência CanalEnergia - 13.11.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
Indústria de petróleo e gás investe em inovação com IA, blockchain e energias renováveis
A indústria de petróleo e gás tem investido em inovação, com destaque para o uso de inteligência artificial (IA) para melhorar a segurança e a eficiência operacional. A startup Pix Force, de Porto Alegre, desenvolveu um sistema que transforma câmeras de vigilância em ferramentas inteligentes para identificar riscos à saúde e segurança dos trabalhadores, sendo adotado por empresas como a Petrobras. A IA também é aplicada em processos como perfurações, análises preditivas e operações remotas. Além disso, o setor colabora com universidades, como a UFRJ, para financiar pesquisas em energia renovável e tecnologias de captura de carbono, visando reduzir as emissões. A indústria também investe em tecnologias como blockchain e internet das coisas, e, com R$ 32 bilhões em pesquisa desde 1998, tem se focado na transição energética, digitalização e inovação aberta, incentivando startups a propor soluções para os desafios do setor. (Valor Econômico - 14.11.2024)
Link ExternoEneva: Resultados financeiros do 3º tri são marcados por reversão de prejuízo de um ano atrás
A Eneva compartilhou seus resultados financeiros referentes ao terceiro trimestre de 2024. A companhia fechou o período com lucro líquido de R$ 102,7 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 86,9 milhões registrado no mesmo período de 2023. Além disso, o EBTIDA consolidade ficou em R$ 1,1 bilhão (+27,2%), enquanto a receita operacional líquida chegou a R$ 2,6 bilhões (+8,4%). Já os investimentos somaram R$ 966,9 milhões, crescendo 35% na comparação anual, e a dívida líquida da empresa teve queda de 4,7%, ficando em R$ 15,3 bilhões. Quantos aos resultados da geração de energia, os ativos térmicos tiveram produção bruta de 3.723 GWh, mais que o dobro do terceiro trimestre de 2023, em razão da piora do cenário hidrológico, além do atendimento à ponta de carga ao longo do período. Já no parque solar, a geração totalizou 357 GWh, com 91 GWh frustrados, devido, principalmente, ao ‘curtailment’. (Agência CanalEnergia - 13.11.2024)
Link ExternoEneva: Previsão de maior lucro no 4º tri, mas sem distribuição de dividendos adicionais
A Eneva, após reverter o prejuízo registrado no terceiro trimestre de 2023 para um lucro de mais de R$ 102 milhões entre julho e setembro de 2024, declarou que vê com bons olhos o último trimestre deste ano e espera encerrar o período com um resultado ainda melhor. Entre as razões para isso, foram elencadas: a previsão de mais despachos térmicos, maior operação da Termopernambuco, além de outras frentes de negócio como contratos do tipo Small Scale, a exemplo daquele firmado com a Copergás. Apesar das boas perspectivas financeiras, o diretor de Finanças e Relações com Investidores da empresa, Marcelo Habibe, apontou que a companhia não pretende distribuir dividendos adicionais, mas sim permanecer no mínimo regulatório para fazer frente aos investimentos. (Agência CanalEnergia - 13.11.2024)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
BBCE: Associação ao IBGC e obtenção do selo de Integridade Empresarial
O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) se associou ao Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e obteve o Selo Pacto Brasil pela Integridade Empresarial. A companhia, que é regulada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para o mercado de derivativos de energia, afirma possuir uma régua elevada de boas práticas e compliance, com as adesões endossando esse compromisso. A diretora-executiva Jurídica do BBCE, Camila Batich, ressalta que toda empresa cliente ou parceira passa por um rigoroso processo de ‘due diligence’ para assegurar que atendam aos mais altos padrões éticos e legais na plataforma. E ainda, ao promover acesso igualitário e seguro aos participantes, contribui à liquidez e segurança dos negócios. Além disso, a executiva pontua que a BBCE, por meio de campanhas de divulgação e fomento de adesões, busca estimular as empresas clientes a se engajarem nas iniciativas do instituto. “Queremos que nosso cuidado com essas práticas transborde de dentro para fora”, declarou. (Agência CanalEnergia - 13.11.2024)
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