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IFE
09/10/2024

IFE Diário 6.055

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
09/10/2024

IFE nº 6.055

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.055

Regulação

Roberto Brandão (GESEL) no Jornal Nacional

O pesquisador do GESEL, Roberto Brandão, concedeu entrevista ao Jornal Nacional da Rede Globo, nesta terça-feira, dia 08/10/24. Na matéria do telejornal, que tratou da economia de água para garantir produção de energia pela Usina de Itaipu no último trimestre do ano, Brandão explicou que “na estação seca, por enquanto, você pode precisar acionar todas as hídricas e algumas térmicas, e isso não ser suficiente. Então, talvez tenha que acionar muitas térmicas”. Com menos chuva que o normal, há quase dois meses a ordem é economizar água na usina. Veja a íntegra da matéria aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.10.2024)
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Silveira: Governo define política para resolver situação da Amazonas Energia

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o governo já definiu uma política pública para resolver a situação da distribuidora Amazonas Energia, mas a Aneel precisa implementar as medidas para evitar um "colapso energético" no estado. A solução inclui condições especiais para atrair um novo controlador, com a transferência de controle sendo realizada para a Âmbar Energia, do grupo J&F, em um processo complicado e judicializado. Silveira criticou a condução da Aneel, destacando divergências sobre o alívio financeiro que a Âmbar deverá receber, com a empresa pedindo R$ 14 bilhões em flexibilizações, enquanto a Aneel propõe R$ 8 bilhões. O ministro expressou a necessidade de que a Aneel aja rapidamente e de forma eficaz para resolver a situação. (Valor Econômico - 08.10.2024)
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Aneel aprova por despacho plano de transferência da Amazonas Energia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou dois despachos em edição extra do Diário Oficial da União em 7 de outubro, em cumprimento a uma decisão judicial. O primeiro despacho aprova o plano de transferência do controle da Amazonas Energia para o Grupo J&F, incluindo um termo aditivo ao contrato de concessão. O segundo despacho converte os contratos de compra de energia da distribuidora em contratos de Energia de Reserva (CER). A decisão judicial, proferida pela juíza Jaiza Fraxe, impõe flexibilizações de R$ 14 bilhões, que serão custeadas pela Conta de Consumo de Combustíveis nos próximos 15 anos, além de um aporte de R$ 6,5 bilhões para reduzir o endividamento da Amazonas Energia. A Aneel anunciou que a aprovação é temporária, sujeita a novas decisões judiciais. A reunião extraordinária da Aneel para discutir o recurso da Amazonas Energia e do Grupo J&F está mantida para o dia 8 de outubro. (Agência CanalEnergia - 07.10.2024)
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Decisão sobre Amazonas Energia pode gerar nova frente de conflito na Aneel

Em decisão monocrática, o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, aprovou o plano de transferência de controle da Amazonas Energia, cumprindo uma determinação da Justiça Federal. Essa decisão, no entanto, gerou controvérsias entre seus pares na Aneel, que questionam o fato de não ter sido discutida de forma colegiada. Advogados do setor consideram a decisão precipitada, embora reconheçam a pressão da Justiça, do Ministério de Minas e Energia, e da AGU. A reunião extraordinária marcada para 8 de outubro pode ratificar ou reavaliar essa decisão, que envolve um custo de R$ 14 bilhões para os consumidores nos próximos 15 anos. (Agência CanalEnergia - 07.10.2024)
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Transferência de controle da Amazonas Energia pode ser anulada por decisão judicial

A transferência de controle da distribuidora Amazonas Energia para a Âmbar, do grupo J&F, pode ser anulada se a Aneel reverter na Justiça a decisão que obrigou a agência a aprovar a transação. O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, afirmou que, caso uma decisão judicial anule a anterior, os atos relacionados à transferência serão nulos. A medida provisória que permitiu a flexibilização regulatória para a troca de controle tem validade até 10 de outubro, o que complicaria a situação. Apesar de ter cumprido a ordem judicial ao assinar a autorização, Sandoval mencionou que a Aneel busca contestar a decisão. A Âmbar Energia, surpreendida pela atitude do diretor, declarou que ainda está avaliando o impacto da decisão sobre seus interesses e os dos consumidores. (Valor Econômico - 08.10.2024)
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Recurso da Amazonas Energia sai de pauta após decisão judicial

A diretoria da Aneel não votou o recurso apresentado pela Amazonas Energia e pelo Grupo J&F contra o plano de transferência de controle da distribuidora, retirando-o da pauta por perda de objeto após a decisão judicial que obrigou o diretor-geral Sandoval Feitosa a aprovar a proposta da Âmbar Energia. O relator Fernando Mosna justificou a exclusão devido à determinação judicial, e a reunião foi encerrada sem votação. O plano aprovado, com flexibilizações de R$ 14 bilhões e aporte de R$ 6,5 bilhões, será assinado pelo novo controlador, apesar das alternativas discutidas. (Agência CanalEnergia - 08.10.2024)
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Aneel libera 70,12 MW entre operação comercial e em teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou, a partir de 5 de outubro, o início da operação em teste de 29,82 MW de capacidade instalada. Entre os projetos liberados estão a UG1 da usina solar UFV J Marcon, com 0,42 MW, e as UG1 a UG7 da usina eólica EOL Coxilha Negra 4, com 29,4 MW. Além disso, para operação comercial, foram autorizadas as UG1 a UG13 da usina solar UFV Novo Oriente II, com capacidade instalada de 40,3 MW. As liberações foram publicadas no Diário Oficial da União em 7 de outubro. (Agência CanalEnergia - 07.10.2024)
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Transição Energética

Lula sanciona Programa Combustível do Futuro

A Lei do Programa Combustível do Futuro, sancionada em 8 de outubro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, visa promover a mobilidade sustentável de baixo carbono, com potencial de atrair R$ 260 bilhões em investimentos e evitar a emissão de 705 milhões de toneladas de CO2 até 2037. A lei incentiva a produção de novos combustíveis sustentáveis, como o diesel verde, biometano e o Combustível Sustentável de Aviação (SAF), além de criar programas nacionais para esses energéticos e estabelecer o marco regulatório para captura e estocagem de carbono. Esses programas visam descarbonizar setores essenciais e fomentar a pesquisa e a produção de biocombustíveis. (Agência CanalEnergia - 08.10.2024)
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Sanção da lei do combustível do futuro e o interesse norueguês em captura de carbono

A sanção da lei do "combustível do futuro" pelo presidente Lula, que inclui a captura e armazenamento de carbono (CCS), despertou interesse na Noruega, onde essa tecnologia é uma prioridade na transição energética. A nova legislação brasileira permite que empresas no país solicitem autorização para implementar CCS, sob supervisão da ANP. Apesar do ceticismo global em torno do CCS, os esforços da Noruega, elogiados pela Agência Internacional de Energia, são vistos como modelo, especialmente com o projeto Northern Lights, que visa armazenar CO2 no fundo do mar. Terje Aasland, ministro norueguês de Petróleo e Energia, ressaltou a importância da cooperação entre os países, destacando que a Noruega continuará a explorar petróleo enquanto investe em tecnologias de captura de carbono. Ele enfatizou que, embora a Noruega busque reduzir suas emissões, a produção de petróleo deve permanecer até que suas reservas se esgotem, prevendo uma diminuição na produção a partir de 2030. (Folha de São Paulo - 07.10.2024)
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IBP considera positiva sanção da lei do programa Combustível do Futuro

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) considerou positiva a sanção da lei do programa Combustível do Futuro, mas apontou que a nova legislação não incluiu o coprocessamento de biomassa na produção de diesel, uma questão que espera ser corrigida em futura legislação. O coprocessamento, que permite a adição de biocombustíveis durante o refino do óleo diesel, é um ponto de discórdia entre os setores de petróleo e agronegócio. Embora o IBP reconheça a importância do ambiente regulatório para biocombustíveis como o HVO e o SAF, expressou preocupações sobre a política de adição de biometano ao gás natural, temendo impactos nos preços e na competitividade em relação ao gás fóssil. O instituto ressaltou que a ausência de prazos e mecanismos de proteção para contratos existentes pode aumentar a incerteza e os custos no setor, contradizendo os objetivos de ampliar a oferta e a competitividade do gás natural no Brasil. (Valor Econômico - 08.10.2024)
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Fundo de R$ 1 bi para minerais da transição deverá iniciar investimentos em 2025

O BNDES divulgou, na última quarta-feira, 2 de outubro, que o consórcio formado pela Ore Investments e JGP BB Asset será responsável pela gestão do Fundo de Minerais Críticos. A iniciativa conta com apoio do Ministério de Minas e Energia e busca apoiar projetos nas áreas de pesquisa, desenvolvimento, implantação e operação de ativos minerários voltados para a transição energética e fertilizantes, que são temas prioritários do governo federal. Este é o primeiro Fundo de Investimento em Participações do BNDES focado na mineração. A previsão de início dos investimentos nas empresas é a partir de março de 2025.A expectativa é que, com o lançamento do fundo pelo BNDES, outros investidores contribuam com a iniciativa que pretende mobilizar mais de R$ 1 bilhão em recursos. Os investimentos devem ser direcionados a até 20 empresas júnior e de médio porte que atuem na pesquisa mineral, desenvolvimento e implantação de novas minas de minerais estratégicos no Brasil, com previsão de início dos investimentos nas empresas a partir de março de 2025. (Agência CanalEnergia - 07.10.2024) 
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CNI: Cresce interesse dos consumidores por produtos sustentáveis independentemente do preço 

Um levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que o interesse dos consumidores brasileiros por produtos sustentáveis cresceu nos últimos dois anos. Segundo a pesquisa "Sustentabilidade & Opinião Pública", cada vez mais pessoas estão dispostas a pagar mais caro para adquirir itens ambientalmente sustentáveis no dia a dia. A tendência dos indivíduos que não consumiam produtos sustentáveis, independentemente do preço, diminuiu de 28% em 2022 para 24% em 2024. Além disso, o número de consumidores que afirmam estar mais fácil encontrar produtos ambientalmente mais sustentáveis cresceu, passando de 26% em 2022 para 31% em 2024. A pesquisa também identificou que quatro em cada dez brasileiros consomem produtos que utilizam espécies da biodiversidade brasileira e que 88% da população adota com regularidade mais de cinco hábitos sustentáveis no cotidiano. Para Roberto Muniz, diretor de Relações Institucionais da CNI, a preocupação dos brasileiros com hábitos mais sustentáveis vem sendo acompanhada por uma maior oferta de produtos por parte da indústria. "As empresas perceberam, há anos, que a combinação entre inovação e sustentabilidade tem um papel essencial na descarbonização da produção. E que também é uma estratégia eficiente para atender a crescente demanda por bens e serviço de baixo impacto ambiental", pondera em nota. (Broadcast Energia – 08.10.2024) 
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Brazil WindPower debaterá papel da eólica e políticas na transição energética

 A 15ª edição do Brazil WindPower ocupará, pelo segundo ano seguido, mais de um pavilhão da São Paulo Expo com atrações em três arenas de conteúdo simultâneas, denominadas Onshore, Offshore e O&M. Sob o tema “Cenários para política de industrialização verde: o papel da indústria eólica”, o evento organizado pelo CanalEnergia/Informa Markets, ABEEólica e GWEC será realizado entre 22 a 24 de outubro na capital paulista. Especialistas versarão sobre o potencial de oportunidades da eólica em terra, mar e questões como demanda, incentivos, hidrogênio de baixa emissão de carbono e outros temas prioritários que integram o ciclo político, econômico e de mercado no país. Nessa edição, um novo formato de acesso permitirá aos congressistas aproveitarem o conteúdo dos três palcos simultâneos, duas arenas WindTalks e uma área de exposição com mais de 150 marcas confirmadas. Veja a programação completa aqui. (Agência CanalEnergia - 04.10.2024) 
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Abimaq/Marcos Perez: Preocupa ver a Europa usar políticas de transição energética como barreira 

O superintendente de Mercado Interno da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Marcos Perez, expressou preocupação com as políticas de transição energética adotadas pela Europa nos últimos meses. Embora ele considere que essas políticas sejam necessárias devido às mudanças climáticas globais, ele acha problemático que elas estejam sendo usadas como barreira para a entrada de players de outros países no mercado europeu. Ele afirma que, atualmente, as companhias precisam mostrar sua pegada de carbono para entrar no mercado europeu. Perez acredita que essa tendência se intensificará nos próximos anos, o que pode ser uma grande barreira para o setor. No entanto, ele destaca que o Brasil ainda possui vantagens na seara de recursos naturais, como os hídricos em abundância, que tornam o custo de energia limpa mais baixo para as indústrias. Ele alerta, no entanto, para a necessidade de atenção em relação a esse cenário. (Broadcast Energia – 08.10.2024) 
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Engie: Resultados do seu PD&I sobre mudanças climáticas são apresentados

A Engie Brasil anunciou os resultados dos estudos sobre impactos das mudanças climáticos e do uso da terra no setor elétrico brasileiro. Estes incluem diferentes aperfeiçoamentos quanto a previsões climáticas de longo prazo pertinentes para a tomada de ação preventiva ante eventos extremos que possam impactar a operação da empresa e a sociedade. As pesquisas acenam para um aumento no volume de chuvas no verão na maior parte do país, sobretudo após 2060; para um potencial eólico promissor até o fim do século em regiões tradicionalmente promissoras, como a região Nordeste; e para um aumento de temperatura em todo o país para o período de 2031 a 2060, principalmente na região Amazônica. A iniciativa aconteceu por meio do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da Aneel, reunindo R$ 4 milhões com a premissa de maior integração estratégica para a empresa. (Agência CanalEnergia - 07.10.2024)
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Entrevista com Francesco La Camera, diretor-geral da Irena

O conhecido Acordo de Paris está próximo de completar uma década. Desde então o mundo discute como evitar que a temperatura média aumente em mais de 1,5 grau Celsius. Para isso, cada país estabeleceu suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa. Uma das formas de limitar esse efeito, na maioria das nações, é por meio da geração de energia renovável. Apesar de passado quase 10 anos, essas metas estão atualizadas e podem levar ao objetivo acordado. Essa é a avaliação do diretor geral da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena, na sigla em inglês) Francesco La Camera, que foi entrevistado pelo CanalEnergia em um espaço na concorrida agenda que o executivo manteve na semana passada em Foz do Iguaçu (PR), onde foi realizada a reunião ministerial do G20. Apesar de ainda estarem atualizadas, ele alerta que os esforços dos próximos anos serão fundamentais. (Agência CanalEnergia - 08.10.2024) 
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Artigo de Pedro de Camargo Neto: "Um “Acordo de Belém” para o clima"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Pedro de Camargo Neto (ex-presidente da Sociedade Rural Brasileira) trata da crescente preocupação global com os incêndios florestais e a urgência de ações eficazes na redução das emissões de carbono. Destaca que, apesar das boas intenções do Acordo de Paris, a implementação enfrenta dificuldades, especialmente no que diz respeito às Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs). O Brasil, que já apresentou suas metas, precisa liderar o debate na COP30 em Belém, abordando a questão dos combustíveis fósseis e as emissões relacionadas ao uso da terra, agricultura e desmatamento. O autor enfatiza a importância de uma gestão territorial eficiente e da implementação do Código Florestal, além de um mercado de créditos de carbono robusto, para que o Brasil possa aproveitar sua capacidade única de sequestro de carbono e se posicionar como líder na transição energética global. (GESEL-IE-UFRJ – 09.10.2024)
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Empresas

Chesf: Conclusão da liquidação de R$ 1,9 bi em debêntures

A Chesf concluiu a liquidação de R$ 1,9 bilhão referente à sua 4ª emissão de debêntures simples. A operação foi efetivada em duas séries, sendo alocadas 1.336.250 na primeira e 566.250 na segunda, todas com valor nominal unitário de R$ 1 mil. Os vencimentos datam, respectivamente, em 15 de setembro de 2031, com remuneração por Depósitos Interbancários (DI) + 0,85% ao ano, e na mesma data em 2034, via DI + 1,05% ao ano. A Eletrobras, em setembro, aprovou a destinação de mais de R$ 5 bilhões em títulos desse tipo para suas subsidiárias. (Agência CanalEnergia - 08.10.2024)
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Cemig implanta sistema de armazenamento de energia em Serra da Saudade

A Cemig está implantando um sistema de armazenamento de energia com baterias em Serra da Saudade (MG), o menor município do Brasil, como parte de um projeto-piloto para melhorar a qualidade do fornecimento elétrico. Com um investimento de R$ 7 milhões, o projeto inclui a instalação de painéis solares fotovoltaicos e medidores digitais, e visa avaliar o desempenho das baterias na rede de distribuição da empresa, especialmente em uma cidade com uma rede elétrica antiga e frequentes desligamentos. As baterias, com autonomia de 12 horas, não injetarão energia na rede, mas ajudarão a garantir o fornecimento durante falhas, permitindo que as equipes realizem reparos. A expectativa é que o sistema entre em operação em março, com potencial para ser expandido para outras cidades dependendo dos resultados. O projeto é considerado pequeno, mas de grande importância para otimizar a rede e reduzir interrupções. (Valor Econômico - 08.10.2024) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Eletrobras: Queimadas foram responsáveis por problema em linhas que afetaram Angra 1

A usina nuclear Angra 1, localizada em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, teve sua potência reduzida em quase 100% devido a problemas nas linhas de transmissão da Eletrobras. No entanto, a própria Eletrobras informou que houve um desligamento automático de segurança nas linhas que ligam a cidade de Angra dos Reis à zona oeste do Rio de Janeiro devido a queimadas no Estado do Rio de Janeiro. As linhas foram religadas em oito minutos e não houve perda de carga ou impacto no fornecimento para consumidores. A Eletronuclear, responsável pela usina, iniciou o processo de subida de potência de Angra 1 após a normalização das linhas de transmissão, o que leva em média 24 horas para atingir 100% de carga. A redução da potência ocorreu por volta das 10h e a normalização das linhas de transmissão às 11h09. A segurança das usinas nucleares é uma questão muito importante, e a Eletronuclear tem como objetivo garantir a segurança das operações e a proteção da população e do meio ambiente. A redução da potência foi feita para garantir a segurança da usina e dos moradores da região. A Eletronuclear e a Eletrobras estão trabalhando juntas para garantir a estabilidade do sistema elétrico e a segurança das operações. (Broadcast Energia – 08.10.2024) 
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UHE Tucuruí tem unidade geradora restabelecida pela Aneel

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) restabeleceu a operação comercial da unidade geradora UG11 da Usina Hidrelétrica Tucuruí, que possui capacidade instalada de 350 MW e é outorgada à Eletronorte. A operação da UG11 havia sido suspensa em agosto de 2023 devido à indisponibilidade do transformador TUF7-11. Após análise das informações fornecidas pela Eletronorte e verificação da geração de energia líquida conforme os dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a Aneel autorizou o retorno da operação. Vale lembrar que, em maio, a Aneel já havia suspenso a operação da UG10 da mesma usina, que é a terceira maior do Brasil, com 8.340 MW de potência instalada. (Agência CanalEnergia - 08.10.2024)
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Inovação e Tecnologia

Solução da Udesc Alto Vale é vice-campeã em desafio da Renault

Seis alunos e dois professores do curso de Engenharia de Software da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) conquistaram o vice-campeonato geral no Transformation Day Renault, realizado em 4 de outubro, com uma solução inovadora para a redução do consumo de energia. A competição contou com a participação de 20 universidades, cada uma enfrentando um desafio específico, e a equipe da Udesc desenvolveu sua proposta com a mentoria de dois profissionais da Renault. Segundo o professor Marcelo de Souza, que coordenou a equipe, a solução utilizou técnicas de inteligência artificial para abordar o desafio proposto e se destacou entre as instituições participantes. A equipe foi composta pelos alunos Clara Becker, Gabriel Schatenberg Küter, Luíza Nurnberg, Maria Cecilia Holler, Mateus Gabardo Lemos e Tailini Schultz, além dos professores Marcelo de Souza e Pablo Schoeffel. A participação no evento foi organizada pela Coordenadoria de Projetos e Inovação da Udesc. (Agência CanalEnergia - 08.10.2024)
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Energias Renováveis

Raízen planeja investir R$ 11,5 bi em etanol de segunda geração com energia renovável

A sanção do projeto de lei do "Combustível do Futuro" abriu novas oportunidades para a Raízen, uma das maiores produtoras de etanol do Brasil, que planeja implementar a "exportação indireta" de energia solar e eólica. O CEO da empresa, Ricardo Mussa, explicou que a ideia é eletrificar as usinas usando energia renovável, permitindo que o bagaço de cana, que atualmente alimenta as usinas, seja utilizado para produzir etanol de segunda geração, que pode ser exportado. A Raízen anunciou um investimento de R$ 11,5 bilhões na construção de nove unidades para esse tipo de etanol. Mussa destacou que a eletrificação do processo produtivo é viável e que o novo marco regulatório permitirá um ambiente mais seguro para investimentos, fortalecendo a posição do Brasil como exportador de energias renováveis e tecnologia associada. (Valor Econômico - 08.10.2024)
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Gás e Termelétricas

Petrobras e Ternium assinam contrato para fornecimento de gás natural no mercado livre no RJ 

A Petrobras e a Ternium firmaram um acordo para o fornecimento de gás natural à unidade da Ternium no Rio de Janeiro. O diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras destacou que a parceria entre as empresas oferece importantes sinergias no mercado de gás natural, o que resulta em um portfólio diversificado de contratos em um ambiente mais competitivo. Além disso, as empresas pretendem desenvolver outras parcerias e sinergias envolvendo negócios no setor de gás natural, aderentes à agenda de descarbonização do setor siderúrgico. Com a abertura do mercado, a nova carteira de produtos de Gás Natural oferece oportunidades de negócios para empresas que buscam diversificação e competitividade. A parceria entre a Petrobras e a Ternium é um exemplo de como as empresas podem trabalhar juntas para atender às necessidades do mercado de forma sustentável e eficiente. (Broadcast Energia – 08.10.2024) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Abertura do mercado de energia elétrica pode movimentar R$ 120 bi até 2040

A abertura total do mercado de energia elétrica para consumidores de baixa tensão, prevista para ocorrer até 2030, pode movimentar até R$ 120 bilhões até 2040, com R$ 52 bilhões decorrentes da migração de novos consumidores para o mercado livre, onde podem escolher suas geradoras e condições contratuais. Atualmente, o mercado cativo abrange mais de 90 milhões de unidades, sendo 50% residenciais. A migração para usuários industriais e comerciais deve começar em 2026, mas depende de mudanças regulatórias ainda não definidas. Desde o início do ano, consumidores conectados em alta tensão podem migrar, e a Aneel já registrou 31,4 mil migrações previstas para 2023 e 2025. Especialistas apontam que a abertura do mercado trará novos investimentos em tecnologia e serviços, além de redesenhar o papel das distribuidoras, que passarão a ser remuneradas apenas pela entrega de energia, aumentando sua eficiência e capacidade de reter clientes. (Valor Econômico - 09.10.2024)
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Biblioteca Virtual

NETO, Pedro de Camargo. "Um “Acordo de Belém” para o clima".

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