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IFE
07/10/2024

IFE Diário 6.053

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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07/10/2024

IFE nº 6.053

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.053

Regulação

Artigo GESEL: “Hidrogênio Verde e os desafios para o Net Zero”

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL), Kalyne Brito (pesquisadora associada do GESEL-UFRJ) e Ana Carolina Chaves (pesquisadora plena do GESEL-UFRJ) abordam como o hidrogênio de baixo carbono (H2BC) é visto como um elemento crucial na transição para uma economia verde, contribuindo para a redução de emissões em setores de difícil descarbonização. Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), a demanda global por H2BC deverá atingir 70 milhões de toneladas até 2030, sendo 73% produzido a partir de eletricidade de baixa emissão (hidrogênio verde). No entanto, essa expansão enfrenta desafios tecnológicos e econômicos, como a adaptação de indústrias e o desenvolvimento de infraestrutura. A produção atual de H2BC é baixa, com menos de 1 milhão de toneladas em 2022, e para atingir as metas de 2030 será necessário um aumento substancial na capacidade de eletrólise e investimentos em infraestrutura para armazenamento de hidrogênio e captura de carbono. Além disso, muitos projetos ainda estão na fase de viabilidade e enfrentam dificuldades para obter financiamento devido à ausência de acordos de compra concretos e custos elevados. No Brasil, o desenvolvimento do setor é visto com otimismo, com iniciativas como o Plano Nacional de Hidrogênio e a Política Nacional de Transição Energética (PNTE), que prevê grandes investimentos. No entanto, desafios como a alta taxa de juros e a falta de compradores imediatos para o hidrogênio verde ainda precisam ser superados. O país busca se consolidar como um líder global no setor, apoiado por sua matriz energética limpa e potencial para expandir energias renováveis. Acesse o texto na íntegra aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 07.10.2024)
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MME formaliza pedido para que Aneel avalie revisão da bandeira tarifária de outubro

O Ministério de Minas e Energia formalizou um pedido à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para avaliar o uso do saldo da conta bandeira tarifária, que pode ser utilizado para mudar o patamar do mês de outubro e dos próximos meses. A tarifa vermelha patamar 2 em outubro de 2024 representa um custo adicional de R$ 7,877 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) utilizados pelos consumidores regulados do Brasil. O aumento dos custos com energia elétrica no sistema de bandeiras pode trazer repercussões para as famílias, bem como o impacto inflacionário a partir do efeito da energia elétrica nos produtos e serviços. No entanto, o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, sinalizou ser contra a utilização do saldo da bandeira tarifária, pois ninguém sabe qual será a extensão da gravidade da estiagem. Ele citou como exemplo a crise de escassez hídrica em 2021, em que apenas no mês de outubro houve utilização de R$ 5,65 bilhões dos recursos da bandeira. Atualmente, há um superávit de R$ 5,22 bilhões na bandeira tarifária. (Broadcast Energia – 06.10.2024) 
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MME/Silveira: Volta do horário de verão em novembro pode ser uma realidade

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a volta do horário de verão para novembro poderá ser possível se o cenário hidrológico do país não melhorar nos próximos dias. Segundo o ministro, ainda não há uma decisão tomada, mas ele já se reuniu com representantes das companhias aéreas para discutir o assunto. O CEO da Azul, John Rodgerson, afirmou que o possível retorno do horário de verão teria impacto no planejamento de voos, exigindo pelo menos 45 dias para reprogramação. A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, também expressou preocupação com possíveis impactos do horário de verão nas eleições municipais deste ano. O adiantamento dos relógios em uma hora era aplicado em estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, devido à diferença na luminosidade do dia. Para Silveira, o horário de verão foi extinto pelo governo anterior por questões ideológicas. (Broadcast Energia – 06.10.2024) 
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Aneel aprova CP para regulamentar acesso à rede básica por unidades consumidoras

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a abertura de uma consulta pública de 48 dias para colher informações sobre a necessidade de intervenção regulatória nas requisições de acesso à Rede Básica por unidades consumidoras. O Módulo 5 das Regras dos Serviços de Transmissão, de 2020, estabelece que o acesso às instalações de transmissão pode ocorrer por meio de contrato de uso do sistema de transmissão, celebrado com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A Aneel é responsável por autorizar a construção das instalações que conectam a unidade consumidora à Rede Básica. A consulta pública ficará aberta de 2 de outubro a 18 de novembro de 2024. A consulta visa obter informações sobre a necessidade de intervenção regulatória, bem como sobre a forma como a intervenção pode ser implementada. A proposta de intervenção regulatória é uma resposta às mudanças ocorridas no mercado de energia elétrica, que afetaram a forma como as unidades consumidoras acessam a Rede Básica. A consulta pública deve fornecer informações sobre a eficácia das regulamentações atuais e sobre as áreas em que há espaço para melhorias. A Aneel espera que a consulta ajude a identificar problemas e a desenvolver soluções para garantir a segurança e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro. (Broadcast Energia – 06.10.2024) 
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Projeto de experimentação tarifária com 10 mil consumidores da Light é aprovado

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um projeto de experimentação de novas modalidades tarifárias ou formas de faturamento pela Light, também conhecido como 'sandbox tarifário'. O projeto visa adotar um sistema de faturamento fixo para um grupo de consumidores, com o objetivo de reduzir perdas e inadimplência. Ou seja, os valores das contas não variarão conforme o consumo mensal. Haverá ainda a aplicação de incentivos como cashback a serem definidos com o andamento da pesquisa e divisão das amostras. O projeto durará 36 meses e terá um custo total estimado em R$ 24,5 milhões. Serão selecionadas dez mil unidades consumidoras, além de seis comunidades representativas da área de concessão. O diretor Fernando Mosna, que relatou o processo, avaliou em seu voto que a iniciativa 'é um experimento valioso para o setor de distribuição e para os consumidores, sobretudo para encontrar soluções sustentáveis e inovadoras para o atendimento de comunidades marginalizadas e vulneráveis, com elevado grau de complexidade no combate às perdas não técnicas e inadimplência'. O projeto está alinhado com as diretrizes para renovação das concessões de distribuição de energia elétrica, que abarca distribuidoras cujos contratos vencem de 2025 a 2031, e representam 60% do mercado nacional. A iniciativa visa encontrar soluções sustentáveis e inovadoras para o atendimento de comunidades marginalizadas e vulneráveis, com elevado grau de complexidade no combate às perdas não técnicas e inadimplência. (Broadcast Energia – 06.10.2024) 
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Transição Energética

MME anuncia R$ 6 bi para hubs de hidrogênio

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira anunciou a disponibilização de aproximadamente R$ 6 bilhões em investimentos para descarbonização da indústria nacional por meio de hubs de hidrogênio. A iniciativa conta com a parceria do Climate Investment Funds (CIF), que irá oferecer financiamento de baixo custo para alavancar projetos do setor. O anúncio foi feito em reunião paralela do Encontro Ministerial de Energia Limpa e Missão Inovação (CEM-MI, sigla em inglês), em Foz do Iguaçu (PR). Silveira ressaltou a importância de mais uma parceria internacional, desta vez com o Reino Unido, e que será aberta chamada pública para o recebimento de iniciativas em H2 de baixa emissão de carbono. A ação integra o Programa Nacional de Hidrogênio (PNH2), e alinhada ao plano de trabalho trienal 2023-2025. “Queremos consolidar polos de hidrogênio de baixa emissão no Brasil até 2035, aproveitando nossa vasta riqueza de produtos energéticos e a criatividade do nosso setor industrial”, afirmou o ministro em nota publicada pelo MME. Segundo o ministro, os polos servirão para integrar as etapas de produção, armazenagem e transporte, conectando diferentes setores da economia. (Agência CanalEnergia - 04.10.2024) 
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Ministros do G20 estabelecem metas para energia renovável e eficiência energética até 2030

Os integrantes do governo brasileiro que participam do Grupo de Trabalho de Transição Energética do G20 celebraram a aprovação de compromissos comuns após dois anos e meio sem consensos sobre o tema. Durante a reunião em Foz do Iguaçu, os ministros acordaram metas para triplicar a capacidade de energia renovável até 2030, dobrar a eficiência energética e estabelecer certificações para combustíveis de baixa emissão, além de apoiar questões sociais como igualdade de gênero e combate à pobreza energética. O documento final também destaca a necessidade de aumentar investimentos em transições energéticas, especialmente para países em desenvolvimento, e valoriza o papel dos biocombustíveis. Os ministros se comprometeram a garantir acesso universal a tecnologias de cozimento limpo até 2030 e adotaram princípios para uma transição energética justa e inclusiva. As discussões visam fortalecer a agenda para a Cúpula do G20 em novembro no Rio de Janeiro, com foco na criação de um ambiente favorável para a transição energética global. (Valor Econômico - 04.10.2024) 
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O fim do carvão na eletricidade

No século 18, a máquina a vapor impulsionou a Revolução Industrial na Inglaterra, alimentada pelo carvão, que se tornou a principal fonte de eletricidade. Agora, o ciclo se fecha com o desligamento da última usina a carvão no Reino Unido, em Ratcliffe-on-Soar, como parte do esforço para zerar emissões líquidas de carbono até 2050. Embora o carvão tenha sido o foco inicial da descarbonização devido às suas altas emissões de CO2, o desafio global persiste, com o consumo de carvão atingindo um recorde em 2023. Enquanto o G7 busca eliminar o carvão, a dependência ainda é alta, especialmente na China, Japão e Alemanha, destacando a complexidade da transição para fontes renováveis. (Folha de São Paulo – 03.10.2024)
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Artigo de Gabriel Moreira Pinto e Luana Gaspar: "Os problemas de importar modelo de mercado de carbono"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Gabriel Moreira Pinto (diretor de Novos Negócios na Elera Renováveis) e Luana Gaspar (gerente de Descarbonização na PSR Energy Consulting and Analytics) tratam da percepção de que o Brasil estaria atrasado na descarbonização, especialmente por não ter um mecanismo de precificação de carbono, já adotado em 89 jurisdições. No entanto, os autores argumentam que essa visão subestima a contribuição do Brasil para a agenda climática e superestima o impacto de um mercado de carbono. Destacam que o país já possui uma matriz energética altamente renovável, com 90% da eletricidade e 15% do diesel provenientes de fontes renováveis. Eles enfatizam que a proposta de mercado de carbono, ao abranger apenas 15% das emissões líquidas, teria impacto limitado em relação às políticas de combate ao desmatamento, e que é fundamental considerar a competitividade da indústria nacional diante de iniciativas como o CBAM da União Europeia. Além disso, os autores sugerem que a arrecadação proveniente do mercado deve ser utilizada eficientemente para impulsionar a descarbonização, incentivando práticas sustentáveis e a proteção das florestas, a fim de alinhar as políticas climáticas às especificidades brasileiras. (GESEL-IE-UFRJ – 07.10.2024)
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Empresas

Moody’s: Mudança da perspectiva de ratings e da nota de crédito da Petrobras

A agência de classificação de risco Moody’s elevou a perspectiva dos ratings da Petrobras de neutra para positiva e reafirmou a nota de crédito em “Ba1”. A alteração, segundo a agência, reflete as sólidas métricas de crédito da empresa, o histórico positivo de melhoria operacional e financeira e a expectativa sobre a disciplina operacional e financeira da companhia. Além disso, a melhora da projeção compreende o incremento recente da classificação do governo brasileiro de “Ba2” para “Ba1”, com manutenção da perspectiva positiva. (Agência CanalEnergia - 03.10.2024)
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Eletrobras: Negociações para a venda de ações da EMAE são iniciadas

A Eletrobras deu início às negociações acerca da venda de suas ações da Empresa Metropolitana de Água e Energia (EMAE) para o novo controlador da entidade, o Fundo de Investimentos em Participações Multiestratégia, que assumiu o comando em 02 de outubro. A fatia que a Eletrobras detém é de 39% do capital total. Na data, ainda, o governo do Estado de São Paulo assinou o Contrato de Compra e Venda de Ações e a liquidação do leilão de privatização, ocorrido em maio. A transação torna efetiva a desestatização da EMAE e a transferência do controle acionário para a Phoenix Água e Energia. (Agência CanalEnergia - 03.10.2024)
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Vale interrompe operações da usina Onça Puma devido a danos na rede de transmissão

A Vale anunciou a interrupção das operações da usina de níquel Onça Puma, em Ourilândia do Norte (PA), devido a danos na rede de transmissão de energia provocados por um forte vendaval. Apesar do incidente, não houve riscos para os funcionários ou comunidades próximas. A mineradora espera restabelecer a rede até 15 de outubro, o que poderá impactar sua produção em 1,5 mil a 2 mil toneladas no quarto trimestre, sem comprometer a meta anual de 153 mil a 168 mil toneladas. A empresa continuará avaliando os efeitos da paralisação e as medidas necessárias para retomar as operações. (Valor Econômico - 07.10.2024) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD deve ter máximas superando os R$ 1 mil por MWh em todos os submercados

A escassez hídrica nos reservatórios das hidrelétricas está afetando o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) em todo o Sistema Interligado Nacional, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Para esta quarta-feira, o PLD deve se aproximar das máximas em todos os submercados, com destaque para o Nordeste, que deve registrar o maior e o menor valor do dia. A máxima é de R$ 1.200,80 por MWh, às 17h, enquanto a mínima corresponde ao piso regulatório de R$ 61,07 por MWh, das 07h às 08h. A média é de R$ 618,62 por MWh. No Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, a máxima do dia beira os R$ 1.150 por MWh entre 18h e 19h, enquanto a mínima fica na casa dos R$ 556 por MWh, às 09h. Já no Norte, a máxima é de R$ 1.193,56 por MWh, às 20h, e a mínima de R$ 547,98 por MWh, às 9h. A média em todos os submercados foi calculada em R$ 716,80 por MWh. A situação preocupa especialistas, que alertam para a necessidade de medidas urgentes para garantir o abastecimento de energia elétrica no país. (Broadcast Energia – 06.10.2024) 
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EPE: Consumo de eletricidade cresce 5,6% no País, em agosto

O Segundo dados divulgados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o consumo de eletricidade no Brasil em agosto de 2024 foi de 45.855 gigawatts-hora (GWh), representando um aumento de 5,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Nos oito primeiros meses de 2024, a alta foi de 7% em comparação com o mesmo período de 2023 e, no acumulado em 12 meses, o crescimento foi ainda maior, de 7,3%. O setor industrial teve destaque nesse aumento, registrando um volume de 17.253 GWh, um salto de 7% na comparação anual e o maior nível alcançado em toda a série histórica, pelo segundo mês consecutivo. A alta foi disseminada por quase toda a indústria, com registros positivos em 31 dos 37 setores monitorados. (Broadcast Energia – 06.10.2024) 
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ONS publica edital para contratação de resposta da demanda, com leilão em 15/10

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) anunciou que realizará um leilão para o Mecanismo Competitivo do Sandbox Regulatório de Resposta da Demanda no dia 15 de outubro. Os interessados devem apresentar ofertas de preço e quantidade para o período de 1º de novembro de 2024 a 31 de janeiro de 2025. O produto estará sujeito à variação horária, para cima ou para baixo, caso ocorra o retorno do horário de verão, a fim de acompanhar a necessidade de cada subsistema. O volume mínimo será de 5 MW e o máximo de 100 MW. O preço teto para contratação das ofertas será de R$ 70.000 por MW. Quatro acionamentos mensais, totalizando 12, farão parte do produto e deverão ser realizados durante a vigência do contrato, considerando a disponibilidade e a quantidade de redução da demanda contratadas. (Broadcast Energia – 06.10.2024) 
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Aneel: Não é bom estimular o consumidor a elevar consumo de energia em momento de escassez

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) defendeu a metodologia usada para cálculo da bandeira tarifária em outubro, a vermelha 2. O mecanismo, segundo a agência, "não tem apenas o efeito financeiro, mas também tem o efeito educacional". A nota foi emitida depois que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, pediu a avaliação de uma possível revisão da conta. A Aneel afirmou que a metodologia aprovada após consulta pública é sólida e resulta em bandeira vermelha, patamar 2, para o mês de outubro. O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, já havia mencionado que a agência iria avaliar a solicitação. Em setembro, a agência reguladora chegou a revisar a bandeira tarifária, que havia sido fixada em vermelha 2, mas foi rebaixada para vermelha 1, depois de correção de dados do Programa Mensal de Operação pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O mecanismo, adotado desde 2015, é utilizado para sinalizar as condições de geração aos consumidores. (Broadcast Energia – 06.10.2024) 
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Retomada da operação da usina de Angra 1 após incêndio em linha de transmissão

A usina de Angra 1 retomou sua operação em potência máxima no dia 3 de outubro após reduzir a carga devido a um incêndio que afetou uma linha de transmissão de 500 kV da Eletrobras, causada por queimadas. No dia 2 de outubro, a potência da usina havia caído de 642 megawatts para 22 megawatts por razões de segurança. O restabelecimento da operação começou por volta das 11 horas, com previsão de duração de 24 horas. A Eletronuclear assegurou que todos os procedimentos seguiram as normas de segurança e que não houve impactos negativos no meio ambiente ou na população. A Eletrobras informou que as linhas de transmissão, que conectam Angra dos Reis a outras áreas do Rio de Janeiro, foram religadas rapidamente, sem perdas de carga ou afetar o fornecimento aos consumidores. (Agência Eixos - 03.10.2024) 
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Eletrobras: Energização de reator na SE Coletora Porto Velho (RO) é antecipada

A Eletrobras antecipou para 02 de outubro a energização de um dos dois novos Bancos de Reatores na Subestação Coletora Porto-Velho. A iniciativa mira enfrentar o agravamento do cenário hidrológico no período seco, garantir a normalidade no fornecimento de energia nos Sistemas Acre-Rondônia e evitar a paralisação das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio. A decisão de antecipar a operação foi tomada em conjunto com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Operador Nacional do Sistema (ONS). Em outra investida, a Eletrobras realizou estudos para a operação de Jirau com o sistema back-to-back na condição ‘stand alone’, sem a UHE Santo Antônio. Já energização do segundo reator na SE está prevista para novembro, que completa as ações estratégicas para redução do risco de paralisação das UHEs. (Agência CanalEnergia - 04.10.2024)
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Mobilidade Elétrica

Jera desenvolve método inovador para reciclagem de baterias de veículos elétricos

A Jera, maior produtora de energia fóssil do Japão, está desenvolvendo um método inovador para extrair metais valiosos de baterias de veículos elétricos, visando uma taxa de recuperação de cerca de 90%. Com a maioria dos veículos elétricos usados exportados, a reciclagem dessas baterias é crucial para manter recursos como lítio e cobalto no país, especialmente em um cenário onde a demanda por esses metais deve crescer até 2030. O novo método da Jera utiliza alta voltagem, emitindo menos CO2 e superando a taxa de recuperação de 60% dos métodos convencionais. A empresa planeja construir uma usina de reciclagem até 2030, enquanto outras companhias japonesas, como a Sumitomo Metal Mining, também investem em tecnologias semelhantes. O mercado de reciclagem de baterias no Japão pode atingir 2,4 trilhões de ienes até 2050, mas o país ainda enfrenta desafios para estabelecer requisitos regulatórios eficazes. (Valor Econômico - 07.10.2024)
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Inovação e Tecnologia

Itaipu e Petrobras discutem parceria de inovação tecnológica

A Itaipu Binacional e a Petrobras anunciaram em Foz do Iguaçu (PR) a intenção de formalizar parcerias voltadas à inovação tecnológica. Durante uma reunião entre a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, foram discutidos os termos gerais do acordo. A visita de Magda à cidade, motivada por sua participação nas reuniões do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20, também incluiu uma visita ao Itaipu Parquetec, onde mencionou possíveis colaborações entre o Parquetec e o centro de pesquisas da Petrobras (Cenpes). (Agência CanalEnergia - 03.10.2024)
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Energias Renováveis

ForGreen capta R$ 120 mi para novas usinas solares em MG

A ForGreen captou R$ 120 milhões por meio de um Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), que será destinado ao desenvolvimento de novas usinas fotovoltaicas em Minas Gerais. Atualmente, a empresa de geração distribuída opera 25 plantas próprias e está implantando outras 30, com capacidade para gerar até 100 MWp. A ForGreen está expandindo seus ativos em estados como São Paulo e Espírito Santo, mas foca principalmente em Minas, onde já investiu cerca de R$ 500 milhões, com planos de mais R$ 400 milhões até 2025. A empresa projeta um crescimento de 316% em sua capacidade de geração solar nos próximos dois anos, atingindo aproximadamente 250 MWp, com destaque para a parceria com a EVTrip, especializada em recarga de veículos elétricos. (Agência CanalEnergia - 03.10.2024)
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Armor Energia e Lemon fecham parceria para GD solar

A Armor Energia estabeleceu uma parceria com a Lemon para direcionar a energia solar gerada pela nova planta de 2,77 MWp em Artur Nogueira, interior de São Paulo. A expectativa é que a planta produza 4,3 GWh, suficiente para atender o consumo de cerca de 400 empresas de pequeno e médio porte, com uma economia de até 15% nas contas de luz via geração distribuída. Localizado em uma região estratégica e atendida pela Elektro, o projeto visa conectar os créditos gerados pela usina a consumidores conscientes por meio da plataforma tecnológica da Lemon, que já atende mais de 10 mil empreendedores no Brasil. (Agência CanalEnergia - 04.10.2024)
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Hidrelétrica das Três Gargantas e seu impacto na rotação da Terra, segundo a NASA

A Hidrelétrica das Três Gargantas, localizada na China e considerada a maior do mundo, é mencionada pela NASA como um exemplo de como grandes construções podem impactar a rotação da Terra. Iniciada em 1994 e inaugurada em 2003, a hidrelétrica utiliza o fluxo de água de três desfiladeiros do Rio Yangtze e tem uma capacidade de 22.500 MW, gerando 78,79 TWh de eletricidade em 2022. A NASA, em uma publicação de 2005, observou que a construção poderia afetar a duração do dia em 0,06 microssegundos devido à mudança na distribuição de massa da água acumulada. O pesquisador André Wiermann explica que esses deslocamentos de massa, embora reais, são insignificantes em termos práticos. A NASA destaca que, embora a Hidrelétrica das Três Gargantas sirva como exemplo, outras hidrelétricas, como Itaipu, também poderiam ser utilizadas para ilustrar esse fenômeno. (Valor Econômico - 03.10.2024) 
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Artigo de Yuri Schmitke: "Chegou a hora do Biometano?"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Yuri Schmitke, presidente executivo da ABREN, trata do potencial do Brasil na produção de biogás e biometano, destacando a necessidade de avanços em políticas públicas, infraestrutura e regulação para expandir o setor. Segundo o autor, “a inclusão do biometano na matriz energética brasileira [...] é uma estratégia crucial para cumprir as metas do Acordo de Paris”. Ele conclui que “investir em educação e capacitação, bem como fomentar a cooperação entre diferentes setores, são medidas essenciais para garantir que o Brasil possa se tornar um líder global na produção de biogás e biometano”. (GESEL-IE-UFRJ – 07.10.2024)
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Gás e Termelétricas

Governo avalia continuidade da construção da usina Angra 3

O governo brasileiro está em um momento decisivo quanto à continuidade da construção da usina Angra 3, com estudos do BNDES analisando os custos de concluir a obra em comparação com os de desistir. Desde 2009, foram investidos R$ 12 bilhões, e a Eletronuclear destaca que os equipamentos, apesar do tempo, ainda são adequados, especialmente o vaso do reator e as conexões. O custo para finalizar Angra 3 é estimado em mais de R$ 23 bilhões, além de R$ 14 bilhões em financiamentos a serem pagos antecipadamente. A energia nuclear enfrenta críticas por questões de segurança e custo, mas Lycurgo, presidente da Eletronuclear, defende que é uma fonte de energia limpa e competitiva, especialmente quando comparada ao elevado custo de usinas térmicas a gás e diesel. A decisão final sobre a obra será tomada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em dezembro. (O Globo - 03.10.2024) 
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; BRITO, Kalyne; CHAVES, Ana Carolina. “Hidrogênio Verde e os desafios para o Net Zero”.

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PINTO, Gabriel Moreira; GASPAR, Luana. "Os problemas de importar modelo de mercado de carbono".

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SCHMITKE, Yuri. "Chegou a hora do Biometano?".

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