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IFE Diário 6.048
Regulação
Webinar GESEL “Renovação das Concessões de Transmissão: Desafios e Oportunidades”
Acontece no próximo dia 04 de outubro, às 14h, o Webinar “Renovação das Concessões de Transmissão: Desafios e Oportunidades”. A renovação da concessão de instalações de transmissão tem merecido crescente atenção por parte dos atores que integram o setor elétrico brasileiro. O GESEL, cumprindo seu papel de aprofundar as questões relevantes para o setor elétrico brasileiro, programou a realização desse evento, reunindo especialistas do setor para tratar deste importante tema. A coordenação será de Nelson Hubner (GESEL). Os expositores serão: Guilherme Zanetti Rosa (MME); Tiago Aragão Soares (ABRATE); Gliender Mendonca (TAESA) e Marcelo Sá (ItauBBA). A moderação será de um representante do TCU. Inscreva-se já: https://forms.gle/g3JcoQL61KLYFJqz5 (GESEL-IE-UFRJ – 30.09.2024)
Link ExternoAneel aciona bandeira vermelha patamar 2 em outubro
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou o acionamento da bandeira vermelha patamar 2 para outubro, resultando em uma cobrança adicional de R$ 7,877 por cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Essa bandeira é a mais cara do sistema e foi ativada devido ao risco hidrológico e ao aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), ambos influenciados por previsões de baixa afluência nos reservatórios das hidrelétricas e pela elevação dos preços no mercado de energia elétrica. Desde 2021, o Brasil passou por uma sequência de bandeiras verdes, interrompida em julho de 2024 com a bandeira amarela, seguida pela vermelha patamar 1 em setembro. O sistema de bandeiras tarifárias, criado em 2015, tem impacto direto na inflação medida pelo IPCA. (Valor Econômico - 27.09.2024)
Link ExternoMME abre consulta pública para discutir atendimento de potência no SIN
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, abriu duas consultas públicas no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 27 de setembro, para propostas relacionadas ao atendimento de potência no Sistema Interligado Nacional (SIN). A primeira consulta visa estabelecer diretrizes para a operação diferenciada de usinas termoelétricas, permitindo maior flexibilidade operativa com requisitos específicos para tempos de permanência e rampas de carga. Já a segunda consulta propõe mudanças nos parâmetros de garantia de suprimento, como o risco de insuficiência de oferta de potência (LOLP) e a potência não suprida (PNS), ajustando limites para 3% e 5% respectivamente. As contribuições poderão ser enviadas ao MME até 7 de outubro de 2024. (Agência CanalEnergia - 27.09.2024)
Link ExternoAneel: Cobrança de novo encargo será proporcional ao consumo máximo horário
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu os detalhes do novo Encargo de Potência para Reserva de Capacidade (ERCAP), que vai remunerar a receita fixa dos geradores vencedores dos leilões de reserva de capacidade. A cobrança será proporcional ao 'consumo máximo horário' de cada mês e serão bancadas por todos os usuários finais de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN), incluindo consumidores livres, especiais ou autoprodutores. A decisão teve como base o decreto nº 10.707, do ano de 2021, em que foi prevista a contratação de reserva de capacidade na forma de potência, bem como a competência da Aneel para regulamentar a forma de rateio e cobrança dos custos incorridos nessa contratação. A discussão do tema da Aneel foi acelerada após o Ministério de Minas e Energia (MME) solicitar a antecipação para este ano no início do suprimento da Usina Termelétrica (UTE) Termopernambuco, da Neoenergia. O método de rateio poderá ser revisto em até dois anos. O Ministério de Minas e Energia está fazendo os ajustes para que o leilão de reserva de capacidade de energia elétrica, previsto inicialmente para agosto deste ano, ocorra 'no menor prazo possível', disse ontem o secretário de Transição Energética e Planejamento do MME e ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Barral. (Broadcast Energia - 30.09.2024)
Link ExternoAneel inclui comercialização varejista na agenda regulatória de 2024-2025
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (24), a primeira revisão da agenda regulatória para o biênio de 2024-2025. A principal novidade é a inclusão da atividade de comercialização varejista no processo regulatório. Essa mudança visa abrir o mercado e permitir que comercializadores, habilitados pelo Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), representem empresas consumidoras livres e geradoras na compra e venda de energia. Agora, a agenda regulatória conta com um total de 31 atividades, das quais sete têm previsão de conclusão para o ano de 2024. A inclusão da comercialização varejista estava prevista pela diretoria na Resolução Normativa nº 1.081, que trata da simplificação das regras no mercado livre. Além disso, outras quatro atividades tiveram prazo de conclusão adiado para 2025: a incorporação de sistemas de armazenamento no Sistema Interligado Nacional; a implementação e operação de usinas offshore; a revisão da resolução que trata dos critérios de eficiência econômico-financeira; e a revisão dos Submódulos 2.7 e 2.7A do Procedimentos de Regulação Tarifária (Proret). A Aneel justifica o adiamento dos prazos argumentando que está com déficit de pessoal e orçamentário. A aprovação da agenda regulatória foi vista com otimismo pelo mercado, que espera que a abertura do mercado de energia elétrica possa resultar em uma redução nos preços para os consumidores.(Broadcast Energia - 30.09.2024)
Link ExternoAneel termina reunião em impasse sobre transferência de controle da Amazonas Energia para J&F
A reunião da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre a transferência do controle da Amazonas Energia para o grupo J&F terminou em impasse, sem cumprimento de uma decisão judicial que ordenava a aprovação da transferência. Após quase seis horas de debates, dois diretores votaram contra a ordem, enquanto outros dois a favor, resultando em um empate que impediu a adesão à decisão judicial. A juíza que emitiu a liminar estabeleceu um prazo de 48 horas para a Aneel aprovar o plano de transferência, que foi criticado por sua alta estimativa de custo para os consumidores. A Amazonas Energia enfrenta sérios problemas financeiros e operacionais, e a proposta da J&F foi considerada inadequada pela área técnica da Aneel. Os diretores da agência expressaram preocupação com a interferência do Judiciário em suas funções técnicas e alertaram que a aceitação da proposta poderia agravar a situação para os consumidores. (Valor Econômico - 27.09.2024)
Link ExternoAneel alerta para prejuízo de R$ 16 bi com transferência da Amazonas Energia para a Âmbar
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) alertou que a transferência da Amazonas Energia para a Âmbar, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, conforme decisão judicial, resultaria em um prejuízo "irreparável" de R$ 16 bilhões, que seria arcado por todos os consumidores de energia no Brasil. A Justiça Federal do Amazonas determinou a transferência, mas a Aneel contestou, afirmando que o custo poderia ser reduzido para R$ 8 bilhões se seguidas suas recomendações. A transferência enfrentaria desafios como o alto índice de furto de energia e a elevada dívida da Amazonas, calculada em R$ 10 bilhões. A área técnica da Aneel considera o plano da Âmbar ilegal e sugere que a empresa equacione sua dívida até o fim do ano, caso a transferência ocorra. A Aneel, em busca de reverter a decisão judicial, adverte que a transferência geraria danos sérios e de difícil reparação aos consumidores e ao setor elétrico como um todo. (O Estado de São Paulo - 26.09.2024)
Link ExternoSTF declara inconstitucional trecho da lei do Amazonas sobre notificações de vistorias em medidores
O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional um trecho da lei do Amazonas que exigia que a distribuidora de energia notificasse os consumidores antes de realizar vistorias e inspeções em medidores. O julgamento, que ocorreu no dia 27 setembro, teve um placar de dez votos a um, com o ministro Luiz Fachin divergindo. A ação foi proposta pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), e o relator, ministro Luiz Fux, argumentou que a União possui a competência exclusiva para legislar sobre o fornecimento de energia, citando precedentes semelhantes em outros estados. A lei em questão complicava ações contra o furto de energia, afetando a Amazonas Energia. A decisão do STF ocorreu no mesmo dia em que a Aneel enfrentou um impasse em cumprir uma ordem judicial sobre a transferência do controle da distribuidora Amazonas Energia para o grupo J&F, resultando em um empate entre os diretores da agência. (Valor Econômico - 28.09.2024)
Link ExternoArtigo de Uriel Garber: "Prazos da REN. ANEEL 1.085/2024 estão comprometidos"
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Uriel Garber, gerente de planta da Hidrotérmica, trata da Resolução Normativa 1.085/2024 e da metodologia de cálculo da indisponibilidade de usinas hidrelétricas não despachadas centralizadamente. Segundo o autor, “a REN 1.085 foi publicada em março de 2024, apresentando resultados bastante satisfatórios”. Ele conclui que “espera-se que os órgãos reguladores demonstrem bom senso e façam os ajustes necessários para que uma Resolução de tão boa qualidade seja plenamente aplicável”. (GESEL-IE-UFRJ – 30.09.2024)
Ver PDFArtigo de Marco Delgado: "O clamor nietzscheano da jabota eletrocutada"
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Marco Delgado, engenheiro eletricista com mestrado e doutorado em Planejamento Energético pela COPPE/UFRJ, trata das críticas às políticas públicas do setor elétrico brasileiro por meio de uma sátira. Segundo o autor, “exigimos mais respeito de vocês, sapiens, que se autoproclamam racionais, apesar da forma vil que tratam o nosso planeta.” Ele conclui que “a lógica política, apesar de não ser uma ciência exata, não deveria se abstrair de dados e suas análises para não sucumbir aos sofistas avarentos.” (GESEL-IE-UFRJ – 30.09.2024)
Ver PDFTransição Energética
Brasil se mobiliza para descarbonização por meio do desenvolvimento de hidrogênio verde
A academia brasileira está se mobilizando para impulsionar a descarbonização por meio do desenvolvimento de tecnologias que otimizem a produção de hidrogênio verde (H2V). Com centros de pesquisa como o recém-inaugurado Centro de Hidrogênio Verde da Universidade Federal de Itajubá, que realizará estudos sobre a eficiência da eletrólise da água, o Brasil busca reduzir os custos de produção de H2V para competir com o hidrogênio cinza, proveniente de combustíveis fósseis. A expectativa é que, até 2030, o Brasil possa produzir H2V a um custo inferior à média internacional, aproveitando sua matriz energética limpa. O Instituto Avançado de Tecnologia e Inovação (Iati) também está ativo no setor, desenvolvendo projetos que utilizam H2V para reduzir o consumo de diesel em usinas. Com um marco regulatório em desenvolvimento, o Brasil poderá se destacar globalmente na produção e exportação de H2V, contribuindo potencialmente com até R$ 7 trilhões ao PIB até 2050. (Valor Econômico - 30.09.2024)
Link ExternoTransição energética entre Brasil e Estados Unidos abre oportunidades em biocombustíveis
O processo de transição energética apresenta oportunidades significativas de desenvolvimento e cooperação em biocombustíveis entre Brasil e Estados Unidos, como bioquerosene de aviação, etanol e hidrogênio verde. Especialistas destacam a importância da colaboração para ampliar recursos e reduzir barreiras comerciais. O CEO da Amcham Brasil, Abrão Neto, enfatiza a necessidade de uma atuação conjunta, enquanto Luisa Palacios, da Universidade de Columbia, aponta convergências entre os países. Barry Glickman, da Honeywell, menciona parcerias com Petrobras e Shell, destacando o potencial do Brasil para exportar bioquerosene. Paula Kovarsky, da Raízen, ressalta a maior produtividade e menor pegada de carbono do etanol brasileiro, e Gilberto Tomazoni, da JBS, enfatiza a transformação dos sistemas alimentares como crucial para reduzir emissões e pobreza global. (Valor Econômico - 30.09.2024)
Link ExternoAliança Global para os Biocombustíveis busca transformar a economia sustentável
A Aliança Global para os Biocombustíveis, liderada por Brasil, Estados Unidos e Índia, está expandindo suas atividades e conta atualmente com 25 países, visando promover o uso de biocombustíveis em escala global. Visando descarbonizar a economia e reduzir a dependência de combustíveis fósseis, a iniciativa se torna crucial em um momento de crescente pressão regulatória por alternativas mais limpas. Apesar de seu potencial, os biocombustíveis enfrentam desafios, como a limitação na disponibilidade de matéria-prima e regulamentações que restringem o uso de produtos alimentícios. A Aliança busca estimular tanto a produção quanto o consumo global de biocombustíveis, promovendo cooperação tecnológica e políticas públicas, com o Brasil se destacando pela sua experiência em etanol e biodiesel. Além disso, o país está se projetando internacionalmente por meio de legislações que ampliam a mistura de biocombustíveis nos combustíveis fósseis e diversificam as fontes de produção de biodiesel. (Valor Econômico - 30.09.2024)
Link ExternoGeopolítica impulsiona investimentos em energia limpa e destaca o Brasil como candidato forte
A geopolítica tem se tornado um fator crucial na atração de investimentos, priorizando regiões com energia limpa e barata, insumos de qualidade e infraestrutura para escoamento. O conceito de "powershoring" destaca a importância de criar polos de transição energética, onde o Brasil é um candidato forte devido à sua matriz energética limpa e acesso a recursos naturais. No entanto, o país enfrenta desafios como insegurança política, desenvolvimento insuficiente de infraestrutura e a necessidade de um ambiente regulatório estável. Concorrentes como Chile e países do Oriente Médio também buscam essa vantagem, mas enfrentam suas próprias limitações. Para que o Brasil se torne um líder nesse cenário, é fundamental implementar um plano coordenado, com segurança jurídica e incentivos que reduzam o custo de capital e promovam uma neoindustrialização verde, transformando o país de exportador de commodities para produtor de produtos acabados. (Valor Econômico - 30.09.2024)
Link ExternoMudanças climáticas aumentam volatilidade na geração de energia elétrica e afetam hidrelétricas
As mudanças climáticas têm causado maior volatilidade na geração de energia elétrica no Brasil, impactando a disponibilidade de água nos rios que alimentam as hidrelétricas, responsáveis por cerca de metade da eletricidade do país. Desde 2014, a energia natural afluente tem caído, alcançando apenas 76% da média histórica entre 2014 e 2021, o que representa uma diminuição significativa em relação aos anos anteriores. Mesmo em 2022 e 2023, considerados anos de recuperação, o volume de água disponível foi inferior ao de qualquer período entre 2000 e 2013, exceto em 2001, quando ocorreu racionamento. Com o aumento da demanda por água e a previsão de um acréscimo de 24% até 2030, torna-se essencial uma melhor gestão dos reservatórios, que agora devem ser valorizados também por suas funções de armazenamento de energia. A presidente da Abrage, Marisete Pereira, enfatiza a necessidade de precificar esses serviços, além da geração elétrica, e sugere mudanças legais para adequar o modelo regulatório às novas condições da matriz energética, que inclui uma crescente presença de fontes eólicas e solares. (Valor Econômico - 30.09.2024)
Link ExternoTransição energética global exige duplicação da eficiência e triplicação da capacidade até 2030
A transição energética global está impulsionando a demanda por pesquisas em fontes renováveis, com destaque para as energias solar, eólica, nuclear e hidrogênio verde. Um estudo da Irena aponta que é necessário duplicar a eficiência das fontes renováveis e triplicar a capacidade de geração até 2030 para limitar o aquecimento global a 1,5°C. Embora a energia solar tenha se tornado a mais competitiva, com custos reduzidos, o desenvolvimento de tecnologias como as células de perovskita enfrenta desafios, como a curta vida útil. Inovações em energia solar concentrada e turbinas eólicas sem pás também estão sendo exploradas, embora ainda não tenham atingido o mesmo nível de eficiência das tecnologias tradicionais. A energia nuclear, especialmente a fusão, e o hidrogênio verde, com potencial de armazenamento em cavernas salinas no Brasil, são considerados fundamentais para a transição, apesar dos desafios técnicos e econômicos que ainda precisam ser superados. (Valor Econômico - 30.09.2024)
Link ExternoRemoção de CO₂ é crucial para atingir as metas do Acordo de Paris e combater mudanças climáticas
A redução das emissões de gases de efeito estufa sozinha não é suficiente para conter as mudanças climáticas, sendo necessária a remoção de CO₂ da atmosfera para alcançar as metas do Acordo de Paris. A captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS) é considerada fundamental, representando 15% dos esforços necessários para zerar as emissões líquidas do setor energético até 2070. Contudo, a maioria dos projetos de CCUS ainda está em estágio experimental e enfrenta altos custos e desafios regulatórios, como a falta de um mercado de crédito de carbono no Brasil. O potencial brasileiro para captura de CO₂ é significativo, especialmente através da bioenergia, e a aprovação do Projeto de Lei 528/2020 é um passo importante para regulamentar a CCS no país. Além disso, iniciativas como a injeção de carbono em poços do pré-sal pela Petrobras demonstram a viabilidade dessa tecnologia, podendo o Brasil se tornar um líder no armazenamento de CO₂. (Valor Econômico - 30.09.2024)
Link ExternoAviação se mobiliza para a neutralidade até 2050 com a produção de SAF
A indústria da aviação busca reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e alcançar a neutralidade até 2050, com um foco crescente na produção de Sustainable Aviation Fuel (SAF), que pode diminuir as emissões em até 80% em comparação ao querosene convencional. O Brasil se destaca como um potencial grande produtor de SAF devido à sua diversidade de matérias-primas, como cana-de-açúcar, óleos vegetais e biomassa. Especialistas ressaltam a necessidade de avançar em definições legais e regulatórias para viabilizar essa produção, com investimentos estimados entre US$ 300 milhões e US$ 500 milhões para plantas industriais. A demanda global por SAF deve atingir 20 bilhões de litros até 2030, e o Brasil está se preparando para atender a essa demanda, com iniciativas de empresas como Raízen e Petrobras para produzir SAF a partir de etanol e óleos renováveis. (Valor Econômico - 30.09.2024)
Link ExternoRevolução das baterias de íons de lítio é essencial na luta contra as mudanças climáticas
A revolução das baterias de íons de lítio, reconhecida com o Prêmio Nobel de Química em 2019, é uma resposta crucial às mudanças climáticas e à crescente necessidade de alternativas aos combustíveis fósseis. Os cientistas John B. Goodenough, Stanley Whittingham e Akira Yoshino desenvolveram essas baterias nos anos 1970, que desde os anos 1990 têm sido usadas em dispositivos como celulares e, mais recentemente, em carros elétricos. Embora as baterias tenham avançado em densidade energética, elas ainda não superam os combustíveis líquidos em termos de energia por peso. Especialistas, como Gustavo Doubek da Unicamp, destacam a alta eficiência energética das baterias (95-98%) e a importância de continuar inovando na montagem e design das baterias para aumentar sua autonomia e reduzir custos. Com a demanda crescente por carros elétricos, a capacidade de produção de baterias está aumentando rapidamente, especialmente na China e nos EUA, com inovações nas químicas LFP e NMC. O futuro do setor dependerá da combinação de tecnologia, preço e demanda do mercado. (Valor Econômico - 30.09.2024)
Link ExternoArtigo de Roberta Aronne e Ana Carolina Freire Gentil: "Manifesto pela agricultura regenerativa e energia renovável"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Roberta Aronne e Ana Carolina Freire Gentil (sócias fundadoras da Vênus Energia Regenerativa) tratam da importância da transição para a agricultura regenerativa e do uso de energias renováveis como soluções viáveis para mitigar as emissões do sistema agroalimentar, responsável por 15% das emissões globais. Com a crescente pressão das mudanças climáticas e conflitos geopolíticos elevando os custos, as práticas sustentáveis são urgentes, especialmente para pequenos agricultores, que compõem 77% das propriedades rurais no Brasil. O artigo enfatiza a necessidade de financiamento adaptado para facilitar essa transição, destacando que a união de esforços entre governo, setor privado e sociedade civil é crucial para promover um sistema agroalimentar mais justo, sustentável e resiliente. (GESEL-IE-UFRJ – 30.09.2024)
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Vale busca parceiros para a Aliança Energia e mantém mercado informado sobre negociações
A Vale anunciou no dia 27 de setembro que continua em busca de potenciais parceiros para a Aliança Energia, sem que haja até agora um acordo vinculante ou decisão definitiva sobre o assunto. Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a mineradora destacou que manterá o mercado informado sobre qualquer desenvolvimento relevante. Segundo o site "FL Journal", fontes indicam que Casa dos Ventos, a gestora GIP e a CTG Brasil estão entre as finalistas para adquirir uma participação nos ativos de energia renovável da Vale. Em agosto, a empresa completou a compra da totalidade da participação da Cemig GT na Aliança Energia, investindo R$ 2,7 bilhões, e agora detém 100% do ativo. (Valor Econômico - 27.09.2024)
Link ExternoEngie: Meta de equilíbrio entre geração e transmissão
A Engie Brasil Energia anunciou que o lote 1 arrematado no mais recente leilão de transmissão aproxima a companhia do seu objetivo de diversificação de portfólio. Com esse projeto, a empresa deverá aumentar a participação da transmissão em sua receita de cerca de 20% para entre 25% a 30%. Segundo o CEO Eduardo Satamini, isso se faz em razão de meta de melhor equilíbrio entre as fontes de receita. “Entramos em 2017 nesse segmento para diversificar e ter a oportunidade de crescimento diante de qualquer gargalo”, explicou. Ele avisa que o alcance do alvo de 30% de participação da transmissão será gradual e, a depender das oportunidades do mercado, a divisão poderá chegar 50%. Ademais, declara que a companhia continua interessada em participar dos próximos certames. O lance vitorioso para o lote 1 teve o aproveitamento de sinergias com o projeto em Santa Catarina e Paraná e a empresa aguarda, agora, que nos próximos passos as autorizações sejam efetivadas dentro dos prazos esperados. (Agência CanalEnergia - 27.09.2024)
Link ExternoNeoenergia: Conclusão do processo de OPA da Cosern, levando a participação a 100%
A Neoenergia concluiu, em 26 de setembro, a oferta pública de aquisição (OPA) das ações da Neoenergia Cosern na Bolsa de Valores (B3). A operação elevou a sua participação acionária de 93,09% para 100% na companhia. Segundo o CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui, a medida está 100% alinhada com estratégia de crescimento em redes da empresa. Ele também afirmou que a Neoenergia Cosern é referência no mercado e tem trazido importantes resultados para o grupo. Para a Neoenergia Cosern, ainda, a modalidade de OPA adotada foi a de conversão de registro, o que permitirá que a companhia continue a ter acesso ao mercado de capitais para emissão de debêntures. (Agência CanalEnergia - 26.09.2024)
Link ExternoNeoenergia: Inauguração laboratório para testes em medidores inteligentes
A Neoenergia inaugurou o laboratório de interoperabilidade e conectividade – multiprotocolos. O espaço é resultado de um projeto do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) da companhia em parceria com o Lactec. Para o diretor de processos e tecnologia da Neoenergia, Heron Fontana, a entrega do laboratório simboliza o compromisso da companhia com o desenvolvimento de soluções padronizadas e competitivas. A unidade, localizado no Lactec em Curitiba (PR), é um ambiente especializado de testes que opera sob as especificações Wi-SUN/FAN – tecnologia de comunicação que conecta dispositivos em redes de campo otimizadas para baixo consumo de energia, alta eficiência e confiabilidade – e PLC/Prime, projetado especificamente para transmissão dos dados dos medidores inteligentes por meio da rede elétrica. (Agência CanalEnergia - 27.09.2024)
Link ExternoNeoenergia: Lançamento de nova agência virtual para clientes do Nordeste
A Neoenergia lançou uma nova agência virtual para os clientes da companhia em três áreas de concessão: Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Pernambuco (PE) e Neoenergia Coelba (BA). No novo portal, os clientes poderão ser atendidos 24 horas por dia por meio de uma plataforma intuitiva e personalizada. A agência chega com uma série de novos serviços que garantem facilidade e simplicidade no atendimento de forma remota e com autonomia para o cliente. As novidades incluem: a possibilidade de acompanhamento de todas as solicitações e seu respectivo status e novas opções para o pagamento das faturas, como PIX ou negociações de dívidas. A expectativa é que, em breve, os mesmos serviços estejam disponíveis na Neoenergia Elektro (SP/MS) e Neoenergia Brasília (DF). (Agência CanalEnergia - 27.09.2024)
Link ExternoLeilões
Aneel realiza leilão de linhas de transmissão com investimentos de R$ 3,35 bi em seis estados
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realiza um leilão de três lotes de linhas de transmissão no dia 27 de setembro, com investimentos previstos de R$ 3,35 bilhões em 783 km de linhas e subestações, abrangendo seis Estados. A concorrência premiará os grupos que oferecerem os maiores descontos sobre a Receita Anual Permitida (RAP), com um valor máximo de R$ 553 milhões para os três lotes. O Lote 1 é o principal, incluindo a Interligação Elétrica Evrecy, dividida em dois sublotes, enquanto os Lotes 3 e 4 são menores, focando em regiões específicas de São Paulo e Bahia. O Lote 2 foi retirado da licitação devido à crise climática no Rio Grande do Sul. O mercado aguarda a participação de grandes empresas, gestoras e fundos, com destaque para o BTG, Eletrobras, Copel, Engie, Taesa e Alupar. (Valor Econômico - 27.09.2024)
Link ExternoLeilão de LTs resulta em deságio médio de 48,9% e atrai grandes investimentos
O leilão de três blocos de linhas de transmissão realizado no dia 27 de setembro terminou com um deságio médio de 48,9%, resultando em uma Receita Anual Permitida (RAP) total de R$ 282,6 milhões, bem abaixo do limite de R$ 553 milhões. A Engie venceu o principal contrato, o Lote 1, que envolve a construção de 780 km de linhas em cinco estados, com investimentos estimados em R$ 3 bilhões, oferecendo um desconto de 48,14% sobre a RAP. A empresa superou propostas de outros concorrentes, como Eletrobras e Copel. O presidente da Engie Brasil, Eduardo Sattamini, destacou que a proposta competitiva se deve ao conhecimento prévio da região e à estruturação de financiamento com construtoras. Os demais lotes foram conquistados pela Taesa, com um deságio de 53,45%, e pela Cox Brasil, que obteve 55,56% de desconto sobre a RAP. (Valor Econômico - 27.09.2024)
Link ExternoConsórcio Engie vence leilão de linhas de transmissão com desconto de 48,14%
O Consórcio Engie venceu o leilão do lote 1 de linhas de transmissão realizado no dia 27 de setembro, oferecendo um desconto de 48,14% sobre a Receita Anual Permitida (RAP máxima). A proposta superou as de outros cinco concorrentes, incluindo Eletrobras e Copel. O lote 1 inclui a Interligação Elétrica Evrecy, com linhas de 163 km entre Minas Gerais e Espírito Santo, e foi dividido em dois sublotes. Os proponentes podiam fazer ofertas para ambos os sublotes ou para o lote único, sendo este último o mais vantajoso em termos de desconto. O empreendimento visa garantir a continuidade do serviço público de transmissão para o Espírito Santo e regiões de Minas Gerais. (Valor Econômico - 27.09.2024)
Link ExternoCox Brasil vence leilão de transmissão com desconto expressivo na Receita Anual Permitida
A Cox Brasil venceu o lote 4 do leilão de transmissão realizado na B3 no dia 27 de setembro, oferecendo um desconto de 55,56% sobre a Receita Anual Permitida (RAP) máxima, que foi estabelecida em R$ 12,6 milhões. O lote, que inclui apenas subestações na Bahia, requer um investimento previsto de R$ 168,2 milhões, visando atender à região do município de Barra, no Vale do São Francisco. Seis outros grupos participaram da disputa, com a Eletronorte propondo um deságio de 50,02%, seguida por outras ofertas que variaram entre 36% e 51,41%. A Copel, apesar de credenciada, não apresentou proposta ao final. (Valor Econômico - 27.09.2024)
Link ExternoTaesa conquista lote 3 do leilão de linhas de transmissão com deságio significativo
A Taesa venceu o lote 3 do leilão de linhas de transmissão realizado na B3 nesta sexta-feira (27), oferecendo uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 17,76 milhões, o que representa um deságio de 53,45%. A vitória foi alcançada após uma disputa com a CPFL, que apresentou um desconto de 53,4% sobre a RAP, e a EDF, com 52,7% de deságio. Sete outros grupos participaram, mas não avançaram para a etapa de viva-voz, com ofertas que variaram de 5% a 49,94% de desconto. O lote 3 abrange 2 km de linhas de transmissão e subestações em São Paulo, com investimentos previstos de R$ 244 milhões, destinados a atender a região de Jaú. (Valor Econômico - 27.09.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Preço da energia sobe 40% com preocupações sobre chuva e alta da demanda
A escassez de água nos reservatórios das hidrelétricas no Brasil, juntamente com as incertezas climáticas, levaram a um aumento no preço da energia elétrica. Na última semana, o contrato para entrega em outubro chegou a atingir R$ 579 por megawatt-hora (MWh), um aumento de 40% em relação à semana anterior. A projeção de carga para outubro no Sistema Interligado Nacional (SIN) foi elevada em 2,6 gigawatts médios em relação ao previsto anteriormente, enquanto a projeção para novembro foi elevada em 2,1 gigawatts médios. A principal preocupação do mercado de energia elétrica é o volume de chuvas nos próximos dias, pois um bom índice pluviométrico pode reverter a queda dos volumes armazenados nos reservatórios das usinas. As projeções mais recentes da Stima Energia indicam que o volume de água que deve chegar aos reservatórios deve ficar em apenas 40% da média histórica em outubro no Sudeste/Centro-Oeste, subsistema que representa cerca de 70% da capacidade de armazenamento do País. A perspectiva é que o nível dos reservatórios recue ao longo de 30 dias cerca de 6%, chegando ao fim de outubro em 41,2%. As previsões para novembro também são preocupantes, exigindo chuvas acima da média histórica para que o cenário seja revertido. Embora os reservatórios ainda não estejam em níveis críticos, a falta de chuva ao longo dos últimos meses deixou os níveis de armazenamento piores do que o esperado, o que pode manter os preços elevados em novembro, com as chuvas começando a voltar à normalidade somente em dezembro. (Broadcast Energia - 30.09.2024)
Link ExternoDemanda global por energia elétrica cresce enquanto a eficiência energética se torna essencial
A demanda global por energia elétrica deve continuar a crescer, impulsionada pelo crescimento econômico em países como Índia, China e no Sudeste Asiático, com uma previsão de aumento de 3,4% ao ano até 2026, embora haja um declínio no consumo em países desenvolvidos. Especialistas defendem que, para conter esse crescimento, é necessário promover mudanças nos padrões de consumo e aumentar a eficiência energética, especialmente em setores como petróleo, gás e metalurgia. No Brasil, a demanda elétrica deve crescer 2,5% ao ano, mas a geração hidrelétrica tem enfrentado desafios devido a secas severas. Iniciativas para reduzir o desperdício de eletricidade, atualmente em 30%, são cruciais, assim como a implementação de políticas públicas que incentivem a eficiência energética, como demonstrado por programas de sucesso. Empresas, como a ArcelorMittal, estão adotando melhorias em seus processos para reduzir custos e emissões, buscando soluções sustentáveis e eficientes. (Valor Econômico - 30.09.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
Matriz elétrica brasileira se diversifica com crescimento da energia solar e eólica
Nos últimos 20 anos, a matriz elétrica brasileira se diversificou, com um aumento significativo na geração de energia solar e eólica, reduzindo a dependência de hidrelétricas, que agora representam cerca de metade da produção total. Apesar desse avanço, a complexidade da operação e do planejamento do sistema elétrico aumentou, especialmente na transmissão de energia do Nordeste, rico em recursos renováveis, para o Sudeste, o maior centro consumidor. A variabilidade das fontes renováveis apresenta desafios à segurança e confiabilidade do suprimento, principalmente durante picos de demanda. Para equilibrar oferta e demanda, o sistema elétrico deve contar com uma capacidade instalada superior à necessária, valorizando a flexibilidade das usinas hidrelétricas e térmicas como "baterias" que podem responder rapidamente às oscilações de geração. A recente expansão da infraestrutura de transmissão, com leilões bilionários, é essencial para fortalecer a interligação entre as regiões, aproveitando ao máximo o potencial das fontes renováveis, especialmente no Nordeste, onde a geração eólica é altamente competitiva. (Valor Econômico - 30.09.2024)
Link ExternoOAB-SP avança na transição energética com a inauguração de novas usinas solares
A Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo (OAB-SP) inaugurou em setembro três novas usinas solares fotovoltaicas nas regiões de Nhandeara, Votuporanga e Ilha Solteira, além de uma central em Araras prevista para ser concluída ainda neste mês. Com esses projetos, a OAB-SP passará a contar com cinco usinas, incluindo a primeira instalada na colônia de férias em Três Fronteiras, inaugurada em março de 2023. As novas usinas, que possuem um total de 639 painéis solares, atenderão 131 pontos de consumo, com uma média mensal de 34 mil kWh. A OAB-SP planeja instalar 18 usinas até o final de 2025 como parte de sua transição energética, com expectativas de inaugurações em São Bernardo do Campo e Sorocaba até o final do ano. Outros editais estão em andamento para expandir a iniciativa em diversas áreas de atuação em São Paulo. (Valor Econômico - 28.09.2024)
Link ExternoODATA amplia parceria com a Serena Energia em parque eólico na Bahia
A ODATA anunciou a ampliação do fornecimento de energia eólica proveniente do complexo eólico Assuruá IV, em Xique-Xique, na Bahia, através de um novo acordo com a Serena Energia, que resultou em um aumento de 135% no volume contratado. Ricardo Alário, CEO da ODATA, destacou que essa expansão reforça o compromisso da empresa com práticas ESG, especialmente no contexto da construção e ampliação de data centers no Brasil. Fabiana Pasquot Polido, diretora da Serena, afirmou que a integração de uma fonte de energia limpa e autossuficiente não só reduz a pegada de carbono, mas também posiciona o Brasil como uma referência global em sustentabilidade, atendendo à crescente demanda energética impulsionada pela computação em nuvem e inteligência artificial. (Agência CanalEnergia - 26.09.2024)
Link ExternoAneel libera para início de operação comercial mais de 48 MW
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial da UFV Arinos 5, composta pelas unidades geradoras UG1 a UG166, com capacidade total de 48,1 MW, a partir de 26 de setembro. O empreendimento está localizado no município de Arinos, em Minas Gerais, e a decisão foi divulgada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 26 de setembro. (Agência CanalEnergia - 26.09.2024)
Link ExternoBaterias são chave para impulsionar energias renováveis
O painel "O Papel da Inovação Tecnológica para Fomento do Setor de Energias Renováveis", realizado na ROG.e em 25 de setembro, destacou o papel central da tecnologia na transição energética segura. Milad Shadman, da COPPE/UFRJ, apontou três pilares essenciais: inserção de fontes renováveis, eletrificação e eficiência energética, enfatizando a importância de soluções tecnológicas como sistemas de armazenamento para mitigar a instabilidade causada pela integração de energias renováveis. André Defaveri, da Honeywell, ressaltou que as baterias são fundamentais para garantir a disponibilidade e confiabilidade das fontes renováveis. O Senai Cimatec também está desenvolvendo projetos para apoiar essa transição, incluindo um atlas para identificar potencialidades regionais e um projeto financiado pela Galp para o ciclo completo de produção de hidrogênio verde (H2V), buscando resolver desafios tecnológicos e impulsionar a confiança do mercado. (Agência CanalEnergia - 26.09.2024)
Link ExternoZEG Biogás e W2E: Parceria com foco em soluções sustentáveis de tratamento de resíduos
A ZEG Biogás firmou uma parceria estratégica com a W2E Cleantech. O objetivo da colaboração é a avaliação da viabilidade da implementação de processos de produção de biopolpa e biodigestão utilizando as tecnologias avançadas da W2E Cleantech no mercado brasileiro. Nessa parceria, a ZEG Biogás desempenhará um papel fundamental na adaptação e implementação dessas soluções, visando maximizar a produção de energia limpa e promover a utilização sustentável dos resíduos no país. Segundo o CEO da empresa, a investida marca um primeiro passo para o desenvolvimento de projetos que têm o potencial de transformar significativamente a gestão de resíduos orgânicos no Brasil. (Agência CanalEnergia - 26.09.2024)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
Abraceel: Cerca de 3 mil consumidores devem migrar para o mercado livre por mês até dezembro
A partir de janeiro de 2024, o mercado livre de energia estará aberto para toda a alta tensão, o que deve permitir a entrada de cerca de 3 mil consumidores por mês neste ambiente de contratação até o final do ano. A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel) realizou cálculos com base nos pedidos de renúncia de contratos com as distribuidoras e descobriu que até 31 de agosto, 33,264 mil consumidores já haviam informado à sua distribuidora que migrarão para o mercado livre. Deste total, 95% são consumidores de menor porte, com demanda inferior a 500 kW e devem ser representados por um comercializador varejista. O Grupo A é um exemplo de empresa que tem migrado para o mercado livre de energia. Com cerca de 202 mil unidades consumidoras, a maioria empresas, mais de 54 mil já migraram para o mercado livre, incluindo as unidades de maior porte. A abertura do mercado livre para toda a alta tensão pode ser uma oportunidade para outras empresas reduzirem seus custos com energia elétrica. Além disso, a Abraceel acredita que a abertura do mercado livre pode ajudar a aumentar a concorrência e a transparência no setor de energia elétrica, uma vez que os consumidores terão mais opções de fornecedores e poderão escolher aquele que oferece as melhores condições. A associação também espera que a abertura do mercado livre possa incentivar investimentos em fontes de energia renovável, já que os consumidores poderão escolher fornecedores que oferecem energia limpa. Porém, apesar dos benefícios, a migração para o mercado livre exige que as empresas tenham uma gestão mais ativa e eficiente da energia elétrica, o que pode ser um desafio para algumas empresas. Por isso, é importante que as empresas avaliem cuidadosamente os custos e benefícios antes de tomar uma decisão.(Broadcast Energia - 30.09.2024)
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