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IFE Diário 6.029
Regulação
Artigo GESEL: "Neoindustrialização verde no Brasil e o desenvolvimento das tecnologias de hidrogênio e captura de carbono"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL), Luiza Masseno (pesquisadora plena do GESEL-UFRJ) e Kalyne Brito (pesquisadora associada do GESEL-UFRJ) tratam do powershoring como uma alavanca para a neoindustrialização verde na América Latina, destacando o Brasil devido ao seu setor elétrico e parque industrial. O powershoring explora oportunidades emergentes para países com recursos renováveis, influenciados por mudanças climáticas e eventos geopolíticos, para atrair investimentos em energia verde e descarbonização. O Brasil visa reduzir as emissões e se destacar na exportação de produtos verdes de alto valor, utilizando tecnologias como o hidrogênio verde e a captura de carbono. Embora essas tecnologias apresentem potenciais benefícios, enfrentam desafios como altos custos e necessidade de regulamentação para atrair investimentos. O desenvolvimento de políticas públicas e a criação de hubs industriais são essenciais para viabilizar e tornar competitivos esses avanços tecnológicos. (GESEL-IE-UFRJ – 03.09.2024)
Ver PDFBandeira tarifária de setembro é vermelha patamar 2
A previsão de escassez de chuvas e clima seco com temperaturas altas em setembro levou ao acionamento da Bandeira Vermelha Patamar 2 pela primeira vez em três anos, resultando em um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos. Esse cenário de baixa afluência nos reservatórios das hidrelétricas, cerca de 50% abaixo da média, e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) impulsionaram a operação de termelétricas, que têm custos mais elevados. O sistema de bandeiras tarifárias, criado pela Aneel em 2015, permite que os consumidores ajustem seu consumo para evitar desperdícios e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico, oferecendo um sinal claro dos custos de geração antes do início de cada mês. A conscientização sobre o uso responsável da energia se torna crucial para a preservação dos recursos naturais e a redução dos impactos no meio ambiente. (Aneel – 30.08.2024)
Link ExternoRegras para alocação de pontos de conexão serão incorporadas ao Proret
A Aneel incorporará os critérios de alocação de pontos de conexão aos submercados de energia nos Procedimentos de Regulação Tarifária (Proret) para calcular a Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (Tust). Esses critérios, estabelecidos no Despacho 1.182/2024, já foram utilizados nas tarifas do ciclo 2024-2025 e determinam que os pontos de conexão devem seguir a divisão de submercados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro. Em casos específicos, onde o ponto de conexão está em um submercado divergente, adota-se o submercado da ligação elétrica efetiva. Antes, não havia uma regra clara sobre a distribuição desses pontos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico e a Empresa de Pesquisa Energética. A Aneel abriu uma consulta pública em 30 de agosto para incluir essas regras no Submódulo 9.4 do Proret, com contribuições aceitas até 14 de outubro. (Agência CanalEnergia - 30.08.2024)
Link ExternoAneel discute melhorias na atuação dos conselhos de consumidores de energia elétrica
Os conselhos de consumidores de energia elétrica desempenham um papel consultivo essencial nas decisões da Aneel sobre o serviço público de energia. Para melhorar a eficácia desses conselhos, a Aneel abriu a Tomada de Subsídios nº 016/2024, buscando contribuições sobre uma proposta de criação de um indicador sintético para medir a eficiência e eficácia dos conselhos. Esse indicador, que combina diversos critérios, permitirá identificar e promover práticas bem-sucedidas, além de auxiliar na identificação de pontos fortes e fracos para aprimorar a atuação desses colegiados. As contribuições podem ser enviadas até 14 de outubro, via e-mail ou protocolo digital da Aneel. (Aneel – 02.09.2024)
Link ExternoResolução 1000 vai incluir novas rubricas da taxa de iluminação
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) irá atualizar a redação da Resolução Normativa 1.000 para alinhar a norma à Emenda Constitucional nº 132, de dezembro de 2023, que ampliou o uso da contribuição de iluminação pública. Agora, além do custeio, os recursos poderão ser utilizados para expansão e melhoria do serviço, bem como para financiar sistemas de monitoramento para segurança e preservação de espaços públicos. A resolução, que regula a prestação do serviço de distribuição e define direitos e deveres dos consumidores, será submetida a consulta pública de 45 dias, entre 4 de setembro e 21 de outubro. (Agência CanalEnergia - 30.08.2024)
Link ExternoTransição Energética
Mudanças climáticas devem reduzir a produção de cana e etanol no Brasil
Um estudo realizado pelo Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) e pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) revelou que as mudanças climáticas podem provocar queda de até 20% na produção de biomassa de cana-de-açúcar no Brasil em apenas dez anos, o que terá um grande impacto na fabricação de etanol e na geração de energia renovável. Os cientistas combinaram simulações de crescimento da cana-de-açúcar com dois modelos climáticos diferentes e usaram dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O estudo é pioneiro no detalhamento de impactos negativos do aquecimento global na cultura da cana no país e analisou o impacto das mudanças climáticas na produtividade da região que engloba São Paulo, Goiás, Minas, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Mesmo no cenário mais otimista, a produção de cana-de-açúcar recuaria 5%, e no cenário mais pessimista, a queda nas receitas pode alcançar US$ 1,9 milhão por bilhão de litros de etanol ao ano, só em créditos de descarbonização. A redução da produção resultará em queda de 4% na produção de etanol. O Brasil é líder mundial na produção e no consumo de biocombustível, produzindo 43 bilhões de litros de etanol e biodiesel em 2023. (Broadcast Energia – 02.09.2024)
Link ExternoTotalEnergies: Núcleos de pesquisa em transição energética com universidades brasileiras
A TotalEnergies está inaugurando três núcleos de excelência em pesquisa em parceria com Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Eles são dedicados ao desenvolvimento de projetos para acelerar a transição para energias renováveis e posicionam o Brasil entre os principais países com investimentos em P&D da multienergética no mundo. No total, as unidades somam R$ 181 milhões em investimentos – financiados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) - em 40 de projetos. Desses, 13 são do InnovaPower, da USP, em novas energias, armazenamento e eletrificação; 16 do SustLab RJ, da UFRJ, em descarbonização, sustentabilidade e novas energias; e 11 do Energy Transition Research Center (ETRC), da Unicamp, em tecnologias para descarbonização do setor de óleo e gás. (Agência CanalEnergia - 30.08.2024)
Link ExternoWatt Capital e G2A anunciam parceria com foco em armazenamento em baterias
A Watt Capital e a G2A Consultores formaram uma parceria estratégica para oferecer serviços de análise de viabilidade técnica, econômica e regulatória para projetos de fontes renováveis que integram sistemas de armazenamento em baterias, visando tanto aplicações "behind the meter" quanto "front of the meter". Destinados a desenvolvedores de projetos, investidores e fornecedores, esses serviços têm como objetivo viabilizar modelos de negócios inovadores no setor de energias renováveis. Mariana Galhardo, da G2A, destacou que os sistemas BESS são essenciais para mitigar problemas no Setor Elétrico Brasileiro, como o curtailment, e para otimizar a eficiência econômica e operacional, enquanto Eduardo Tobias, da Watt Capital, enfatizou a importância de uma análise econômica cuidadosa, especialmente considerando o impacto da reforma tributária prevista para 2027. (Agência CanalEnergia - 02.09.2024)
Link ExternoBezos Earth Fund impacta mercado de créditos de carbono
O Bezos Earth Fund, com seu investimento de US$ 10 bilhões, está influenciando significativamente o mercado de créditos de carbono e a Iniciativa Science Based Targets (SBTi), que define padrões rigorosos para compensação de emissões. A Amazon está expandindo sua própria iniciativa voluntária, o Climate Pledge, que oferece uma abordagem alternativa sem limites definidos para créditos de carbono, o que está gerando frustração entre empresas como Microsoft, que foram removidas da lista da SBTi. A SBTi está revisando suas regras sobre compensações de carbono, e o crescente envolvimento do Bezos Earth Fund, presidido por Jeff Bezos, levanta preocupações sobre possíveis conflitos de interesse e a influência do fundo na definição de padrões climáticos. Recentemente, a Charity Commission do Reino Unido anunciou que planeja recomendar melhorias na governança da SBTi para resolver essas questões. O fundo também patrocina o Greenhouse Gas Protocol e busca apoio para o mercado voluntário de carbono, que é criticado por sua dificuldade em quantificar a eficácia. (Valor Econômico - 02.09.2024)
Link ExternoEmpresas
Eletrobras planeja emitir até US$ 1 bi em bonds para quitar dívidas
A Eletrobras iniciou a semana com reuniões para a emissão de até US$ 1 bilhão em bonds no mercado internacional, com prazo de dez anos, segundo a Moody’s. As apresentações aos investidores ocorrerão até quarta-feira, e a precificação está prevista para quinta-feira. A oferta marca o início de um mês potencialmente ativo para emissões de dívida, impulsionado por taxas favoráveis e a proximidade das eleições nos EUA. A Eletrobras utilizará os recursos para quitar dívidas existentes, incluindo um empréstimo de R$ 4 bilhões e notas comerciais de R$ 2 bilhões. A Moody’s atribuiu nota ‘Ba2’ aos títulos, alinhada com o rating corporativo da empresa. Participam da oferta bancos como Citi, Bradesco, Itaú BBA, Santander e outros. (Valor Econômico - 02.09.2024)
Link ExternoEletrobras: S&P eleva rating da empresa mas mantém avaliação negativa sobre a governança
A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) elevou a nota de crédito em escala global da Eletrobras de BB- para BB e reafirmou os ratings de longo e curto prazo na escala nacional em brAAA/brA-1+ com perspectiva estável. A revisão reflete a melhoria operacional e financeira da empresa desde sua privatização em junho de 2022, com a redução de custos e despesas, simplificação da estrutura organizacional, redução de contingências, otimização da alocação de capital e gestão de passivos financeiros. A avaliação ressalta ainda o fluxo de caixa vindo negócios regulados estáveis e previsíveis nos segmentos de geração e transmissão e a liquidez confortável da companhia, favorecida pela venda de ativos e o refinanciamento da dívida. O fato de o governo desejar representação no conselho da empresa, todavia, fez a S&P manter a avaliação moderadamente negativa no quesito administração e governança. (Agência CanalEnergia - 30.08.2024)
Link ExternoAprovados projetos piloto da Enel para redução de furtos no CE e RJ
A Enel recebeu a aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para implementar dois projetos piloto de eficiência energética em áreas de baixa renda no Rio de Janeiro e no Ceará. O objetivo principal das iniciativas é combater o furto de energia, com um investimento de R$ 14,7 milhões no Rio de Janeiro, onde a empresa italiana pretende instalar 250 caixas de medição blindadas. O projeto também prevê a substituição de 26,5 mil lâmpadas antigas, além de 1.644 geladeiras e chuveiros em 5 mil clientes. No Ceará, o projeto está orçado em R$ 1,8 milhão para a instalação de 50 caixas de medição, além da doação de 170 padrões de entrada e da substituição de 13,6 mil lâmpadas por modelos LED em 1,7 mil unidades consumidoras. Os projetos são inovadores, com a agrupação dos medidores em quadros blindados compostos de aço e concreto, energizados por transformadores exclusivos, sem o uso da rede de baixa tensão da distribuidora. Além disso, os projetos incluem ações de educação sobre o uso seguro e racional de energia e orientações para o cadastro na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE). A Aneel afirmou que esses projetos representam um avanço na busca por soluções eficazes para a redução de perdas comerciais, podendo ser replicados em maior escala, dada a potencial aplicabilidade em outras áreas de concessão com alta incidência de furto de energia, servindo assim como modelo para outras distribuidoras de energia elétrica no Brasil. (Broadcast Energia – 02.09.2024)
Link ExternoEmpresas e instituições apostam em programas de diversidade e inclusão no setor elétrico
A busca pela equidade de gênero no setor elétrico foi um dos temas do encontro realizado em 29 de agosto pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em São Paulo. O presidente do conselho de administração da entidade, Alexandre Ramos, inaugurou a pauta declarando que: avançar nos temas de diversidade e inclusão é um caminho para gerar impactos positivos e efetivos na sociedade, assegurando um ambiente mais justo e com oportunidades diversas de prosperidade. Na oportunidade, representantes de agentes do setor também elencaram suas investidas de capacitação e valorização de talentos rumo a uma comunidade institucional mais equitativa e inclusiva. Entre as iniciativas, foram destacados: o programa “Mulheres em Fase” da CCEE e seus novos comitês de diversidade; a iniciativa “Sim, elas existem!” da Aneel; o programa “Mulheres Empreendedoras” da Cemig; e o programa de aceleração de carreiras voltado para mulheres da CPFL Energia. (Agência CanalEnergia - 30.08.2024)
Link ExternoSindenergia-MT: Eleição de novo presidente e nova estrutura institucional
O Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso (Sindenergia) elegeu o empresário Carlos Coelho Garcia como presidente. Ele deve tomar posse em uma cerimônia no dia 18 de setembro. Formado em Administração de Empresas pela UFRJ e com especialização em Centrais Hidrelétricas pela UNIFEI-Itajubá, o executivo já desenvolveu vários projetos na área de geração hidráulica e solar. Segundo Garcia, o Sindenergia terá uma nova estrutura institucional com diretorias setoriais nas áreas de geração hídrica, solar, gás e biometano, mercado livre, regulação, meio ambiente e inovação, a serem geridas por profissionais com conhecimentos específicos de cada pasta, mirando a melhor divisão das demandas da entidade. (Agência CanalEnergia - 02.09.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
ONS vai propor processo competitivo para geradores disputarem escoamento de energia
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) está elaborando uma proposta para aprimorar as regras de acesso de geradores ao sistema de transmissão. A ideia é realizar um processo competitivo, com análises por lote, em que a disputa seria feita por ágio na tarifa de uso do sistema de transmissão (Tust). O gerador que pagar o maior ágio elevará a margem acima da tarifa já definida, e o valor ofertado passará a ser o piso para alocação do restante da margem no ponto de conexão. O montante arrecadado acima do valor da Tust será revertido para benefício do consumidor. A proposta já foi apresentada ao Ministério de Minas e Energia (MME) e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e uma nota técnica está em fase avançada de elaboração. O assessor executivo da Diretoria de Planejamento do ONS defende que a proposta é melhor do que o modelo atual, em que a alocação da margem é feita por ordem cronológica, seguindo uma "fila de chegada". Duas vezes ao ano, haverá um cadastramento de interessados e será analisada a margem disponível lote a lote, a partir de um fluxo de potência para cada um deles. Se a demanda por aquele ponto de conexão for maior do que a oferta, a seleção será feita a partir do maior interesse, ou seja, o gerador que estiver disposto a pagar o maior ajuste.(Broadcast Energia – 02.09.2024)
Link ExternoONS volta a flexibilizar limites de vazão de Jupiá e Porto Primavera para atender sistema
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) aumentou a liberação de água das usinas hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera em agosto, apesar das limitações impostas pelo Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE) em março. Segundo uma técnica do ONS, a restrição foi relaxada devido ao aumento da temperatura, à geração eólica e à carga. O CMSE havia decidido pela redução na "saída" de água das usinas para preservar os reservatórios da bacia do Paraná. A técnica negou que a restrição tenha sido revogada e explicou que o sistema necessita explorar as cascatas dos rios Grande e Paranaíba para equilibrar a elevação da carga e as condições de geração eólica. A próxima reunião do CMSE está prevista para 4 de setembro. O ONS já havia feito outras flexibilizações, afirmando que é necessário levar em conta a necessidade eletroenergética do SIN. Não é necessário nenhuma autorização específica para a alteração de vazão nos dois empreendimentos. (Broadcast Energia – 02.09.2024)
Link ExternoONS/PMO: Modelos climáticos indicam incerteza sobre formação do La Niña
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que, no momento, os modelos climáticos apontam incertezas em relação à configuração do fenômeno climático La Niña. Esse fenômeno consiste na diminuição da temperatura da superfície das águas de parte do Oceano Pacífico e pode afetar o clima em várias regiões do mundo. Os técnicos do ONS comentaram que a previsão para o próximo trimestre indica maior probabilidade de ocorrência de precipitação abaixo da média nas regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil, e temperatura acima da média histórica em todo o país. Em relação ao inverno, que se encerra em 22 de setembro, a instituição ressaltou o predomínio de massas de ar quente e secas, favorecendo a ocorrência de queimadas. Os registros de ar frio nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste ocasionaram apenas um declínio temporário da temperatura. Sobre as chuvas, o ONS declarou ainda que as bacias das regiões Sul, Sudeste e Norte, com exceção do Tocantins, tiveram precipitações abaixo da média. Essas informações foram divulgadas no primeiro dia da reunião da Programação Mensal de Operação (PMO) referente a setembro, que está em andamento nesta tarde. Essas informações são relevantes pois a previsão do clima tem um impacto direto em setores como agricultura, energia e meio ambiente. A possibilidade de precipitação abaixo da média em algumas regiões do país pode afetar a produção de alimentos e o abastecimento de água, além de aumentar o risco de incêndios florestais. Já a temperatura acima da média pode sobrecarregar o sistema elétrico, aumentando a demanda por energia e, consequentemente, o preço da eletricidade. (Broadcast Energia – 02.09.2024)
Link ExternoFalha na estação da Enel causa apagão em cinco bairros de São Paulo
Na manhã do dia 2 de setembro, uma falha na estação da Enel na zona leste de São Paulo, causada por uma rabiola de pipa que atingiu a rede elétrica, interrompeu o fornecimento de energia para cinco bairros. O serviço foi gradualmente restabelecido e normalizado até às 8h12. No dia 31 de agosto, um apagão afetou diversos bairros de São Paulo e Guarulhos devido ao desligamento da subestação Guarulhos da Eletrobras, que gerou interrupções em 18 bairros de São Paulo e seis de Guarulhos, impactando 942 mil clientes. A Eletrobras e o ONS estão investigando as causas, e a subestação foi religada e está funcionando normalmente. (Valor Econômico - 02.09.2024)
Link ExternoApagão em São Paulo e Guarulhos é causado por pipa em subestação da Eletrobras
No dia 31 de agosto, um apagão em São Paulo e Guarulhos foi causado pelo impacto de uma pipa na subestação de energia de Guarulhos (SP). A Eletrobras informou que a pipa atingiu o primeiro barramento da estação, provocando um curto-circuito que acionou o sistema de segurança e desligou a subestação. Em seguida, uma rabiola com linha metálica causou um segundo curto-circuito, levando ao desligamento total. A empresa destacou que, no ano passado, cinco incidentes semelhantes ocorreram em suas subestações devido a pipas. (Valor Econômico - 02.09.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Baidu opera 400 táxis autônomos em Wuhan com planos de expansão até 2030
O grupo chinês Baidu opera cerca de 400 táxis autônomos em Wuhan, cobrindo uma área 50% maior que Tóquio, com tarifas muito mais baixas devido a subsídios governamentais. Este serviço demonstra o forte apoio estatal à inovação na indústria automotiva da China, onde empresas locais, como a Baidu, competem com a Tesla em veículos elétricos e autônomos. A Baidu planeja expandir seu serviço para 1.000 veículos e 100 cidades até 2030, apesar das críticas de motoristas de táxi que temem perder seus empregos e relatam problemas com a tecnologia. A China está empenhada em replicar o sucesso que teve com veículos elétricos na direção autônoma, buscando aprender com a Tesla e aproveitar o vasto mercado doméstico para testar novas tecnologias, com apoio do governo e colaboração entre indústria e academia. (Valor Econômico - 02.09.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
ONS: Geração eólica instantânea bate novos recordes em agosto
Na última semana, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) registrou novos recordes na geração de energia eólica no Brasil. Na madrugada de hoje, às 00h21min, o Sistema Interligado Nacional (SIN) bateu o recorde de geração instantânea, com 22.073 megawatts (MW), representando 31,2% da demanda naquele minuto. O recorde anterior havia sido registrado há uma semana, no dia 22 de agosto, quando foram gerados 21.844 MW, correspondendo a 30,8% da demanda naquele momento. Além disso, na última quinta-feira, 22, o submercado Nordeste também bateu recorde de geração instantânea, com 20.704 MW, representando 143% da demanda do subsistema naquele minuto. Os técnicos do ONS destacaram que esses recordes foram alcançados durante o período conhecido como "safra dos ventos", que ocorre entre julho e setembro, quando a fonte de energia eólica apresenta melhor desempenho. As informações foram apresentadas durante a reunião da Programação Mensal de Operação (PMO) referente ao mês de setembro. Os números indicam que a geração de energia eólica vem ganhando cada vez mais espaço na matriz energética brasileira, contribuindo para a diversificação da matriz e redução da dependência de fontes não renováveis. (Broadcast Energia – 02.09.2024)
Link ExternoBYD aposta em bateria e módulo fotovoltaico desenvolvidos no Brasil
A BYD acredita no forte crescimento do mercado brasileiro de energia solar, impulsionado pela necessidade de maior geração de energia renovável com a expansão da mobilidade elétrica. Rodrigo Garcia, gerente de P&D da BYD Energy, destacou a importância do desenvolvimento do mercado de armazenamento de energia para enfrentar desafios como a intermitência da geração fotovoltaica e a aprovação de novos projetos. A empresa, que já produziu mais de 2,5 milhões de módulos no país, lançou recentemente a bateria MC CUBE-T, que oferece maior eficiência energética e a nova geração de módulos fotovoltaicos de 610W, projetados para otimizar custos e espaço em grandes usinas solares. Garcia ressaltou que a regulamentação e a criação de incentivos econômicos para sistemas de armazenamento são cruciais para o crescimento sustentável do setor solar no Brasil. (Agência CanalEnergia - 02.09.2024)
Link ExternoÓrigo Energia levanta R$ 600 mi com notas comerciais verdes para expandir usinas solares
A Órigo Energia captou R$ 600 milhões por meio da emissão de notas comerciais verdes para financiar a construção de cerca de 150 pequenas usinas solares em 11 Estados, totalizando 180 MWp. A operação, com Bradesco BBI como principal credor, complementa um aporte de R$ 250 milhões de seus acionistas e tem prazo de sete anos, com taxas de CDI mais 1,86% e CDI mais 1,89%. A empresa, que atualmente possui 350 MWp de capacidade instalada e visa atingir 2 GWp, utiliza os recursos para expandir seus projetos e explorar novas alternativas de financiamento, além dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e fundos de direitos creditórios (FIDC). Com mais de 110 mil clientes, a Órigo planeja ampliar sua base de consumidores e beneficiar-se das vantagens dos “green bonds” para projetos ambientais e climáticos. (Valor Econômico - 03.09.2024)
Link ExternoAxial e Solstício Energia firmam parceria voltada ao mercado de GD
A Axial Brasil e a Solstício Energia firmaram uma parceria durante a Intersolar 2024, na qual a Axial fornecerá unidades de trackers solares para quatro usinas fotovoltaicas de geração distribuída no Piauí, totalizando 18 MWp. Os trackers solares Axial Tracker Twin aumentarão a geração de energia em até 30%. O CEO da Axial, José Luis Fayos, destacou o potencial de futuros projetos colaborativos devido ao crescimento do mercado solar no Brasil. Bruno Lima, diretor-executivo da Solstício, enfatizou o apoio essencial da Axial no desenvolvimento e viabilização do projeto, apontando para um aumento significativo na eficiência dos empreendimentos. (Agência CanalEnergia - 02.09.2024)
Link ExternoLiberações somam 218,42 MW de capacidade instalada
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou o início da operação comercial de diversas unidades geradoras, somando um total de 120,8 MW de capacidade instalada, incluindo as EOL Serra do Assuruá 18 (22,5 MW), EOL Brejinhos A (4,2 MW), UFV Arinos 3 (48,1 MW) e UFV Novo Oriente V (46 MW). Além disso, foram liberados 49,5 MW para testes em empreendimentos como a EOL Ventos de São Zacarias 01 e a UFV Arinos 10. No dia 30 de agosto, mais 48,12 MW de capacidade instalada foram liberados, abrangendo a UFV Canto Porto – Piscina, a EOL Ventos de Santa Eugenia 06, e outras unidades para teste. (Agência CanalEnergia - 30.08.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
Governo quer ampliar Auxílio Gás com drible no orçamento
O governo brasileiro criou uma engenharia financeira para financiar o novo programa Auxílio Gás, agora chamado de Gás para Todos, que tem gerado preocupação em especialistas em contas públicas. O projeto de lei, assinado pelos ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Fernando Haddad (Fazenda), prevê que o programa será operado pela Caixa Econômica Federal, que poderá receber dinheiro diretamente de empresas de petróleo. Em vez de depositarem a contribuição obrigatória ao Fundo Social do Pré-Sal, essas empresas repassariam o dinheiro ao banco estatal, descontando o valor da contribuição que fariam ao fundo. A avaliação é de que se trata de um potencial drible do governo para a realização de gastos fora do Orçamento público e, portanto, fora do limite de despesas do arcabouço fiscal. O objetivo do governo é quadruplicar o valor do programa até 2026, ano de eleição presidencial, saltando dos atuais R$ 3,4 bilhões para cerca de R$ 5 bilhões em 2025 e alcançando R$ 13,6 bilhões em 2026, além de expandir o público-alvo de 5,6 milhões para 20,8 milhões de famílias. A medida representa uma renúncia de receita e, pela Lei de Responsabilidade Fiscal, precisaria ser compensada. A Fazenda afirmou que a proposta não possui impacto fiscal e que a possibilidade de repasse das petroleiras à Caixa é uma previsão genérica que demandará atos infralegais posteriores. Recentemente, movimentos do governo e do Congresso mostram que o arcabouço fiscal repete dribles feitos durante a vigência do antigo teto de gastos, mas de forma mais rápida, colocando em risco a credibilidade da regra para controle das contas públicas. (Broadcast Energia – 02.09.2024)
Link ExternoPetrobras e CSN fecham contrato para fornecimento de gás natural à usina
A Petrobras e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) firmaram um contrato para fornecer gás natural à usina Presidente Vargas da CSN, que agora opera no mercado livre de gás natural em Volta Redonda (RJ). O acordo visa otimizar o consumo de gás natural e alinhar-se com as agendas de transição energética das empresas. Com essa mudança, a CSN se torna o maior consumidor industrial brasileiro de gás natural no mercado livre, contratando tanto o fornecimento quanto o transporte do gás. A Petrobras também relatou que, no segundo trimestre deste ano, assinou contratos de fornecimento de gás natural na modalidade de consumidor livre, totalizando cerca de 940 mil metros cúbicos por dia. (Valor Econômico - 02.09.2024)
Link ExternoMercado livre de gás no RJ avança com CSN e Gerdau como pioneiras
A abertura do mercado livre de gás natural no Rio de Janeiro marca um avanço significativo para grandes consumidores e empresas do setor, oferecendo melhores condições de preço, flexibilidade e competitividade, com a Gerdau e a CSN já pioneiras na transição. A CSN firmou contratos com Petrobras, Shell e Galp para garantir o fornecimento de gás para sua usina, prometendo otimização e redução de custos, embora os novos participantes enfrentem riscos como volatilidade de preços. A Petrobras, que controla 80% da produção de gás e reinjeta o gás para manter a pressão nos poços, está ajustando suas práticas e investindo mais de US$ 7 bilhões em novas infraestruturas e produtos comerciais flexíveis. Enquanto o governo lançou o programa Gás para Empregar para reduzir custos, a Abrace considera a iniciativa positiva, destacando avanços no acesso a gasodutos e processamento de GNL. (Valor Econômico - 02.09.2024)
Link ExternoEletronuclear conclui transferência de combustíveis de Angra 2
A Eletronuclear concluiu a primeira fase da segunda campanha de transferência de elementos combustíveis irradiados da usina Angra 2 para a Unidade de Armazenamento Complementar a Seco (UAS) na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto. Entre abril e agosto, 480 elementos foram transferidos para liberar espaço nas piscinas de armazenamento da usina. A UAS, projetada para armazenar até 72 Hi-Storms até 2045, já recebeu 15 durante esta fase. A segunda fase, programada para 2025-2026, focará em Angra 1. A operação seguiu rigorosos padrões de segurança, e a desmobilização da equipe está prevista para 30 de setembro. A Eletronuclear ressalta que os combustíveis usados ainda têm potencial energético para reaproveitamento futuro. (Agência CanalEnergia - 02.09.2024)
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