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IFE
29/08/2024

IFE Tecnologia Exponencial 191

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues e Cristina Rosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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29/08/2024

IFE nº 191

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues e Cristina Rosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Tecnologia Exponencial 191

Transição Energética e ESG

Artigo GESEL: "O papel estratégico do H2V no setor de fertilizantes nitrogenados"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL), Luiza Masseno (pesquisadora plena do GESEL-UFRJ) e Kalyne Brito (pesquisadora associada do GESEL-UFRJ) discutem a importância dos fertilizantes para a agricultura brasileira e a dependência do Brasil em relação às importações desse insumo. Para enfrentar essa dependência e os riscos associados, o governo brasileiro lançou o Plano Nacional de Fertilizantes 2050 (PNF), que visa aumentar a produção interna, especialmente de fertilizantes nitrogenados, utilizando hidrogênio verde e azul, que são mais sustentáveis. O PNF também busca reduzir as emissões de CO2 e tornar os produtos agrícolas brasileiros mais competitivos internacionalmente, aproveitando o potencial de exportação para mercados como a União Europeia. Além disso, destaca-se a necessidade de políticas públicas para incentivar a produção de fertilizantes verdes, incluindo a criação de um mercado de carbono e a regulação do mercado de hidrogênio. O texto conclui que o hidrogênio verde é uma oportunidade estratégica para o Brasil fortalecer sua cadeia produtiva de fertilizantes, promover a segurança alimentar e contribuir para a transição energética global. (GESEL-IE-UFRJ – 23.08.2024) 
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Observatório do Clima: Brasil precisa reduzir emissões de GEE em 92% até 2035 para liderar descarbonização global

O Brasil precisa reduzir suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 92% até 2035 para liderar a descarbonização global, limitando as emissões a 200 milhões de toneladas de CO2 equivalente, conforme um relatório do Observatório do Clima. A meta, parte da 2ª Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) no Acordo de Paris, busca evitar um aumento superior a 1,5ºC na temperatura global e inclui desafios como financiamento para mitigação e adaptação, desmatamento zero até 2035, e proteção de populações vulneráveis. No agronegócio, são propostas práticas sustentáveis e a eliminação do desmatamento até 2030. Na energia e indústria, o Brasil planeja expandir a geração de energia renovável, eliminar o carvão até 2027 e reduzir o consumo de combustíveis fósseis, enquanto melhorias no setor de transporte e saneamento são também previstas. A adaptação às mudanças climáticas deve envolver diretamente as populações vulneráveis e incluir a criação de um Fundo Nacional de Adaptação. Financiamento adicional é necessário, com propostas para linhas de crédito específicas e a criação de fundos para conservação florestal e investimento climático. (Valor Econômico - 26.08.2024)  
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Embrapii: Investimento de R$ 792 milhões em projetos de transição energética e descarbonização

A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação (Embrapii) investiu de aproximadamente R$ 800 milhões em 411 projetos voltados à transição energética e à descarbonização, informou a instituição. Há parcerias firmadas com 379 empresas para iniciativas com esse objetivo. Conforme informou a Coluna do Broadcast na última semana, os aportes em pesquisa e desenvolvimento (P&D) na indústria coordenados pela Embrapii chegaram a R$ 5 bilhões. Criada há dez anos, a organização contemplou 2,7 mil projetos no período, com 60% deles tendo sido concluídos e resultando em 834 pedidos de propriedade intelectual. Além do orçamento da própria Embrapii, cerca de 30% do total vieram de empresas que contrataram as pesquisas e outros 30% foram contabilizados como recursos originários de infraestruturas públicas, como universidades, centros de P&D, além dos próprios pesquisadores. (Broadcast Energia – 22.08.2024) 
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Espanha: Fontes renováveis foram responsáveis por 55% da geração de energia em julho

Em julho, as energias renováveis representaram 55,2% da geração de eletricidade na Espanha, com 13.455 GWh, uma queda em comparação com os 58,7% de junho. A energia fotovoltaica liderou o mix energético com 24%, seguida pela eólica (17,4%) e hidráulica (9,1%). Apesar da redução, a participação renovável ainda superou a de julho de 2023, que foi de 44,8%. O preço médio da eletricidade no mercado diário subiu para 72,31 euros por MWh, mas caiu 20,07% em relação ao ano anterior. A demanda por eletricidade aumentou 0,32% e as reservas hidrelétricas cresceram 46,65% devido a chuvas mais abundantes. (Energias Renovables - 20.08.2024) 
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EDP: Inscrições para Chamada de Projetos Incentivados para transição energética justa

A EDP está com inscrições abertas para a Chamada de Projetos Incentivados: Sim para Cuidar do Futuro. A previsão é de que a companhia destine cerca de R$ 10 milhões para iniciativas culturais, esportivas e de saúde por meio mecanismos institucionais como leis de incentivo e programas de apoio nacionais. Podem se candidatar projetos de oito estados - Amapá, Espírito Santo, Goiás, Paraíba, Piauí, Rio Grande de Norte, São Paulo e Tocantins - que contribuam para melhorar as condições de vida das comunidades nessas regiões, estimular o desenvolvimento socioeconômico, e promover uma transição energética justa. As inscrições podem ser realizadas até 23 de setembro e o resultado da seleção será divulgado em 4 de dezembro. (Agência CanalEnergia - 22.08.2024) 
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Geração Distribuída

Aneel: REN 1.098/24 introduz mudanças para a geração distribuída

A Resolução Normativa (REN) 1.098/24 da Aneel atualiza as regras para a Geração Distribuída (GD) no Brasil, revisando aspectos como a compensação de energia gerada e consumida, e redefinindo a forma como os créditos de energia são calculados e utilizados. O objetivo é equilibrar os benefícios da GD com os custos do sistema elétrico, além de simplificar e acelerar o processo de conexão para investidores em energia própria. A resolução também estabelece critérios técnicos para garantir a estabilidade e segurança da rede, incluindo diretrizes específicas para o Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), visando à integração segura de GD em habitações populares. As novas normas promovem eficiência e transparência, incentivando a adoção de fontes de energia renováveis e contribuindo para metas de sustentabilidade e descarbonização. (MG - 22.08.2024) 
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Absolar: Energia solar atinge 46 GW e representa 19,5% da matriz elétrica

A Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar) revelou que a energia solar no Brasil ultrapassou 46 GW de potência instalada, representando 19,4% da matriz elétrica do país. O setor já atraiu mais de R$ 214,9 bilhões em investimentos e gerou mais de 1,38 milhão de empregos verdes, além de evitar a emissão de 55,6 milhões de toneladas de CO2. Na geração própria, são 31,2 GW instalados, com R$ 150,6 bilhões em investimentos e 936 mil empregos criados. Já as grandes usinas solares somam 14,9 GW, com R$ 63,9 bilhões investidos e 447 mil empregos gerados. (Agência CanalEnergia - 19.08.2024) 
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Absolar: GD solar representa 4,5% das unidades consumidoras no mercado cativo

O Brasil ultrapassou 4 milhões de unidades consumidoras (UCs) abastecidas por energia solar no segmento de geração distribuída (GD), representando 4,5% do total de UCs no mercado cativo brasileiro, segundo a ABSOLAR. Esse marco reflete o potencial de crescimento da energia fotovoltaica no país, impulsionado por uma queda de mais de 50% no preço dos equipamentos em 2023. Comparado a países como a Austrália, onde mais de 30% das UCs são atendidas por energia solar, o Brasil ainda tem muito a avançar. O crescimento da geração solar descentralizada fortalece a sustentabilidade, reduz custos e perdas elétricas, diminui a dependência de infraestruturas de transmissão e contribui para a proteção ambiental, posicionando o Brasil como um protagonista na transição energética global. (Canal Solar - 23.08.2024) 
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CCEE: Geração de energia solar cresce 25% na primeira quinzena de agosto

Na primeira quinzena de agosto, a produção de energia solar no Brasil cresceu 25,1%, alcançando 3.302 MW médios, enquanto as energias eólica e térmica também apresentaram aumentos, e a geração hidrelétrica diminuiu 5,7%, de acordo com a CCEE. O consumo de energia no SIN caiu 0,4%, com variações regionais significativas, como quedas no Acre e Mato Grosso, e aumentos no Maranhão e Amazonas. Com o período seco, os reservatórios de energia armazenada mantêm-se em níveis esperados, com reduções previstas para os próximos meses. A demanda de carga no SIN está projetada para crescer 4,3% até agosto de 2024. (Portal Solar - 27.08.2024) 
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Cemig: Alerta sobre aumento de tarifas devido à expansão da geração distribuída

O presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi, alertou que a expansão da geração distribuída, especialmente com painéis solares, pode aumentar as tarifas de energia em mais de 50% para os consumidores da estatal até 2028. Esse aumento se deve ao fato de que subsídios a setores específicos têm incentivado a migração para geração própria, reduzindo a base de clientes da Cemig e transferindo os custos de segurança e expansão para um número menor de consumidores. A situação é exacerbada pelos custos mais altos associados à contratação de energia de fontes não renováveis, como térmicas e nucleares, que garantem a segurança do Sistema Interligado Nacional. Enquanto a Cemig busca mudanças regulatórias para enfrentar essa questão, a Absolar e especialistas destacam que a geração distribuída pode, na verdade, reduzir custos gerais e trazer benefícios significativos. (Valor Econômico - 21.08.2024) 
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Armazenamento de Energia

UCB Power: Instalação de sistema de armazenamento em comunidade isolada

A UCB Power, multinacional brasileira do segmento de soluções em armazenamento, que também atende a América Latina, irá implementar o primeiro projeto no país a utilizar baterias de sódio para o armazenamento de energia em comunidades remotas. A comunidade escolhida foi Tumbira, que se localiza em Iranduba (AM) e fica há duas horas de Manaus, de barco. O projeto começará a ser implantado em setembro e a previsão é de que se finalize até o fim do ano. A iniciativa inclui a instalação de 16 baterias de sódio, de 48 volts e 50 amperes, com capacidade total de 38,4 kWh. Trinta famílias serão atendidas pela iniciativa, cerca de 140 ribeirinhos. O projeto foi desenvolvido em parceria pela UCB Power e pela (FAS) Fundação Amazônia Sustentável. A energia armazenada suprirá uma escola municipal, um posto de saúde e áreas comunitárias de lazer, atendendo as famílias que residem na comunidade. (Canal Solar - 23.08.2024) 
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Solinteg: Expansão de portfólio com soluções em armazenamento

A Solinteg, fabricante de soluções fotovoltaicas e de armazenamento de energia, está mirando o mercado brasileiro com o lançamento da solução residencial HomeOne Residential Energy Storage. Ao Canal Solar a companhia informou que os inversores monofásicos HSH, disponíveis em 3 e 6 kW e com capacidade de armazenamento de 5 e 10 kWh, têm a função de maximizar a eficiência energética e aumentar a independência energética das residências. A fabricante ainda destacou que os equipamentos possuem classificação IP65, que garante adequação para instalações tanto internas quanto externas, sendo indicadas para uso residencial. “Isso nos permite integrar nossos avançados inversores da série Integ M em aplicações mais amplas, estabelecendo novos padrões no setor de energia renovável e capacitando os consumidores com tecnologia de ponta para independência energética. Estamos comprometidos em continuar nossas inovações e apoiar a jornada do Brasil em direção a um futuro com eficiência energética”, afirmou Carlos Trotta, diretor de vendas das Américas para a Solinteg. (Canal Solar - 26.08.2024) 
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Veículos Elétricos

Brasil: Exportação de veículos à Colômbia voltará a ser tributada em 2025

A partir de agosto de 2025, as exportações de veículos do Brasil para a Colômbia serão tributadas com uma alíquota de 54%, devido à não renovação do acordo de livre-comércio que isentava essas exportações de impostos. Isso representa um revés para a indústria automotiva brasileira, que depende das exportações para compensar a queda nas vendas internas. Apesar disso, o governo brasileiro está aberto a negociar novas condições com a Colômbia. Em 2024, as exportações de veículos para a Colômbia já caíram 30%. (Automotive Now- 21.08.2024) 
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União Europeia: Redução do imposto de importação para VEs

A Comissão Europeia reduziu as alíquotas de importação para carros da Tesla e de algumas montadoras chinesas. A Tesla agora paga 9% de imposto, comparado aos 20,8% propostos anteriormente, após solicitar o recálculo com base nos subsídios que recebe, considerados menores que os das montadoras chinesas. Para as marcas chinesas, a UE estabeleceu limites menores, com alíquotas revisadas para BYD (17%), Geely (19,3%) e SAIC (36,3%). Essa redução ocorre em meio a tensões comerciais, com a China ameaçando retaliações após as medidas protecionistas da Europa. (Mobility Now - 20.08.2024) 
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China: Associação da indústria automobilística critica tarifas da União Europeia para VEs

A Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis (CAAM) criticou fortemente o projeto de lei revisado da União Europeia sobre tarifas punitivas para veículos elétricos chineses. A Comissão Europeia propôs taxas de até 36,3%, um pouco reduzidas das taxas anteriores de 37,6%, devido a subsídios considerados injustos para a produção chinesa. A CAAM alertou que essas tarifas podem prejudicar a confiança das empresas chinesas e afetar negativamente a indústria automobilística da UE, impactando o emprego local e o desenvolvimento sustentável. O projeto de lei prevê tarifas menores para empresas que cooperaram com a investigação da UE e maiores para as que não o fizeram. (Inside EVs - 21.08.2024) 
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Canadá: Imposição de tarifa de importação a VEs chineses

O governo do Canadá anunciou a aplicação de uma tarifa de importação de 100% sobre veículos elétricos importados da China, em linha com medidas já adotadas pelos Estados Unidos e pela Comissão Europeia. A medida foi incentivada pelo conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, durante uma reunião com o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, e ministros do gabinete no domingo. O Canadá também imporá uma tarifa de 25% sobre o aço e alumínio chineses. O presidente dos EUA, Joe Biden, em maio, aplicou novas tarifas sobre veículos elétricos chineses, baterias, células solares, aço, alumínio e equipamentos médicos, alegando que os subsídios do governo chinês para veículos elétricos e outros bens de consumo garantem que as empresas da China tenham vantagem injusta no comércio global. As autoridades chinesas devem discutir as tarifas americanas durante a reunião com Sullivan. Os únicos veículos elétricos de fabricação chinesa atualmente importados para o Canadá são da Tesla, feitos na fábrica da empresa em Xangai. (Broadcast Energia – 26.08.2024) 
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Ford: Montadora ajusta estratégia de eletrificação

A Ford está ajustando seus planos de eletrificação, desacelerando o lançamento de novos veículos elétricos para reduzir custos e estimular a demanda. A montadora cancelou o projeto de um SUV elétrico com três fileiras de bancos e adiou a nova versão elétrica da picape F-150. Em vez disso, a Ford focará na eletrificação de veículos comerciais leves, como uma nova picape média e uma van, áreas onde a empresa tem maior força. A estratégia visa alcançar lucro positivo no primeiro ano de lançamento de novos modelos, em resposta à compressão de preços e margens no mercado automotivo. (Automotive Now- 22.08.2024) 
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Gestão e Resposta da Demanda

Copel: Mais de 820 mil medidores inteligentes instalados no PR

Um dos maiores programas de digitalização e melhoria da rede de distribuição de energia em andamento no Brasil, de responsabilidade da Copel, já instalou mais de 820 mil medidores inteligentes em residências, comércios, empresas e propriedades rurais de 94 municípios do Paraná. A troca de medidores de energia tradicionais por medidores inteligentes não tem custo para o cliente e permite uma leitura mais precisa e em tempo real do consumo de energia. O avanço tecnológico representa uma revolução na forma como os consumidores da Copel gerenciam o consumo de energia, trazendo uma série de benefícios diretamente ao alcance de seus smartphones e dispositivos móveis. Com uma interface intuitiva e fácil de usar, o aplicativo da Copel fornece ao cliente do Programa Rede Elétrica Inteligente informações detalhadas sobre o consumo diário, possibilitando aos usuários identificar padrões e fazer ajustes para otimizar o uso de energia e reduzir custos. A expectativa é de chegar a um milhão de instalações no início de 2025. (Agência de Notícias do Paraná - 09.08.2024) 
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EUA: Resultados do leilão de capacidade do PJM mostram a necessidade de mais resposta à demanda

O leilão de capacidade do mercado PJM para o ano de 2025/26 resultou em preços mais altos do que o esperado. A PJM expressou preocupações sobre os 38.000 MW de recursos que já passaram pela fila de interconexão, mas ainda não foram construídos devido a desafios externos como financiamento e problemas de localização. Além disso, o leilão revelou uma queda significativa na resposta à demanda, com apenas 8.000 MW oferecidos, contra uma média de 9.400 MW em leilões anteriores. Isso pode ser atribuído às novas regras de credenciamento de capacidade, implementadas após a tempestade de inverno Elliott e aprovadas pela FERC, que impactaram negativamente a participação da resposta à demanda. As penalidades impostas pelo ELCC marginal evidenciam o impacto negativo dessas novas regras sobre recursos de baixo custo, como DR e renováveis, que são cruciais para a confiabilidade energética. A PJM e outras organizações de transmissão regional (RTOs) têm uma responsabilidade compartilhada em reavaliar a DR e outras soluções do lado da demanda, considerando que o método atual de cálculo não incentiva adequadamente essas opções e acaba por aumentar os custos para os consumidores. (Renewable Energy - 19.08.2024) 
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Eficiência Energética

Grupo Energisa: Abertura de chamada pública para seleção de projetos de eficiência energética

O Grupo Energisa abriu uma chamada pública para o Programa de Eficiência Energética (PEE) 2024, regulado pela Aneel, com um investimento de aproximadamente R$ 30 milhões. O programa abrange projetos de eficiência energética em diversas áreas, como rural, iluminação pública, organizações sociais, empresas e órgãos públicos, nas regiões atendidas pelas nove distribuidoras do grupo em 11 estados brasileiros. Os interessados podem se inscrever até 25 de outubro de 2024, com as regras detalhadas em um edital e apresentadas em uma live. Os resultados serão anunciados em 31 de janeiro de 2025. A Energisa reforça seu compromisso com a sustentabilidade e a inovação ao promover o uso consciente da energia e o desenvolvimento econômico e social nas regiões onde atua. (G Mais Notícias - 27.08.2024) 
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Inmetro: Operação Eficiência Energética fiscaliza eletrodomésticos

Entre os dias 5 e 9 de agosto, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) conduziu a operação Eficiência Energética em todo o Brasil, com foco na fiscalização de eletrodomésticos como televisores, refrigeradores, máquinas de lavar e condicionadores de ar. A operação verificou a presença da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence) e resultou em 1.127 ações de fiscalização, cobrindo cerca de 23 mil produtos. Apenas 0,38% dos produtos apresentaram irregularidades, com a maior taxa encontrada em televisores (1,38%). O Inmetro visa aumentar a confiança dos consumidores e reduzir riscos ao assegurar que os produtos atendam aos requisitos de segurança. (Agência Gov - 21.08.2024) 
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Reino Unido: Residências são elegíveis para atualizações de eficiência energética no Condado de Solihull

Cerca de 700 famílias em Olton e Lyndon podem se inscrever para receber isolamento residencial gratuito ou subsidiado através do Great British Insulation Scheme (GBIS), que visa reduzir contas de energia e emissões. Financiado pelo governo e implementado em parceria com a E.ON, o esquema oferece melhorias como isolamento do sótão, paredes e pisos para residências com um certificado de desempenho energético (EPC) de D a G e nas faixas de Imposto Municipal de A a D. Proprietários e locatários com permissão podem se qualificar, especialmente aqueles que recebem benefícios qualificados. O Conselho de Solihull e a E.ON entrarão em contato com os moradores elegíveis para fornecer informações sobre a oferta, que pode economizar até £ 210 por ano em contas de energia e ajudar a atingir as metas de emissão líquida zero do distrito até 2041. (Solihull - 27.08.2024) 
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Irlanda: Projeto EasyPro visa melhorar a eficiência energética das universidades

O projeto "EasyPro", lançado em 1º de julho de 2024 e apoiado pela União Europeia, visa melhorar a eficiência energética e a neutralidade de carbono das universidades irlandesas. O projeto desenvolve um serviço de facilitação e uma estrutura de aquisição para investimentos em eficiência energética, que será testado em quatro universidades irlandesas: University College Cork, Technological University Dublin, Maynooth University e Dublin City University. O objetivo é criar um modelo de contratação de desempenho energético (EPC) acessível e padronizado, facilitando a implementação de soluções de eficiência energética e atingindo a meta de melhorar a eficiência energética em 50% até 2030 para o setor público irlandês. Com um orçamento de € 1,1 milhão, o EasyPro pretende facilitar até € 45,3 milhões em investimentos em eficiência energética e energia renovável. (Smart Energy International - 27.08.2024) 
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Bangladesh: A eficiência energética como instrumento para segurança energética

Entre 2009 e 2024, Bangladesh focou na expansão da infraestrutura de energia, mas não conseguiu desenvolver adequadamente seus recursos energéticos, resultando em um fornecimento instável e tarifas elevadas. Para melhorar a segurança energética e reduzir a dependência de combustíveis fósseis importados, o país deve priorizar a eficiência energética (EE). O plano diretor de EE aponta para economias significativas nos setores industrial e doméstico até 2030. Implementar políticas eficazes de EE, como auditorias de energia e rotulagem de aparelhos, é crucial para reduzir a demanda e os custos de energia, melhorando assim a segurança energética e reduzindo a necessidade de novas usinas. (IEEFA - 26.08.2024) 
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Microrredes e VPP

EUA: VPPs estão transformando os mercados de energia

Com o aumento de eventos climáticos extremos nos Estados Unidos, o desenvolvimento de Usinas Virtuais de Energia (VPPs) está se tornando crucial para enfrentar os desafios energéticos, usando recursos renováveis conectados e distribuídos. No Texas, onde recentes furacões e tornados causaram apagões massivos, a ERCOT lançou um programa piloto para integrar recursos de energia distribuída (REDs), permitindo que pequenos geradores e baterias residenciais contribuam para a estabilidade da rede. A Califórnia, que lidera a produção de energia solar, enfrenta desafios devido a mudanças tarifárias que afetam a viabilidade da energia solar em telhados. O estado lançou o programa Demand Side Grid Support (DSGS), incentivando o uso de baterias residenciais para apoiar a rede em momentos de alta demanda. (Solar Power World - 22.08.2024) 
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DataM Intelligence: Indústria de microrredes como serviço alcançará um enorme crescimento até 2031

O mercado de Microgrid as a Service (MaaS) está crescendo rapidamente devido ao aumento global da demanda por energia e aos avanços tecnológicos que permitem um fornecimento mais confiável e contínuo. Impulsionado pelo crescimento do consumo de energia em países como Índia, China e Estados Unidos, o MaaS oferece soluções inovadoras para redes conectadas e remotas, atendendo a setores variados, incluindo governo, industrial e residencial. Apesar dos desafios técnicos e regulatórios, o mercado apresenta oportunidades significativas para descarbonização e modernização das redes elétricas, destacando-se como uma solução promissora para um futuro energético sustentável, de acordo com a DataM Intelligence. (Open PR - 27.08.2024) 
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Wood Mackenzie: Projetos de VPPs ultrapassam os 30 GW de capacidade nos EUA

O relatório da Wood Mackenzie revela um crescimento acelerado das Usinas Virtuais de Energia (VPPs) na América do Norte, com 33 GW de capacidade em operação ou em desenvolvimento, envolvendo 1.459 implantações e 321 programas. No entanto, a capacidade registrada de VPP representa apenas 19,5% do total de recursos energéticos distribuídos, devido a desafios significativos de acesso ao mercado, especialmente para clientes residenciais, que enfrentam barreiras regulatórias e custos elevados de telemetria. Para desbloquear o potencial total das VPPs, o relatório destaca a necessidade de políticas de apoio mais inclusivas, adoção de tecnologias avançadas de medição e gerenciamento de energia, e desenvolvimentos recentes em políticas estaduais que visam melhorar o acesso ao mercado e expandir oportunidades para agregadores de VPPs. (Utility Dive - 22.08.2024) 
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Tecnologias e Soluções Digitais

CPFL: Investimentos de R$ 580 milhões para redes inteligentes até 2027

A CPFL Energia, em seu planejamento estratégico, prevê o aporte de R$ 580 milhões até 2027 para tornar o sistema elétrico ainda mais inteligente nas concessões Paulista, Piratininga, Santa Cruz e a Rio Grande Energia. Atualmente, a companhia está com um nível de automação de 59,5% na energia elétrica entre a partir de suas redes de distribuição. Desde 2015, foram quase 18,3 mil religadores automáticos instalados pelas quatro subsidiárias, e, até 2027, a meta é chegar a 23,8 mil equipamentos desse tipo. Além disso, segundo a companhia, a medição inteligente já está presente para todos os clientes ativos do Grupo A. Cabe ainda ressaltar que as distribuidoras do grupo tiveram um bom desempenho no ranking de qualidade da Agência Nacional de Energia Elétrica de 2023, com a CPFL Santa tendo a melhor colocação entre as distribuidoras de grande porte. (Agência CanalEnergia - 20.08.2024) 
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Cemig: Parceria com o Google Cloud para impulsionar a inovação no setor

A Cemig firmou uma parceria tecnológica com o Google Cloud mirando impulsionar o programa Inova Cemig e, por extensão, o ecossistema de inovação no Brasil. A empresa destacou que a colaboração é um acelerador para a entrega de produtos tecnológicos maduros ao mercado. Segundo a companhia, as startups, os Institutos de Ciência e Tecnologia (ICT) e as universidades que participam do Inova Cemig passarão a ter acesso às tecnologias modernas, escaláveis e seguras oferecidas pelo Google Cloud. O objetivo é o desenvolvimento de soluções inovadoras para os desafios do setor elétrico no contexto da transição energética. (Agência CanalEnergia - 22.08.2024) 
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Copel: Cadastro de fatura digital para consumidores

Como parte do Programa Rede Elétrica Inteligente, de troca de medidores de energia convencionais por equipamentos digitais e inteligentes, a Copel está oferecendo aos consumidores a opção de receber suas contas de energia por e-mail ou WhatsApp. Agentes da Copel visitaram residências em Ponta Grossa para oferecer a fatura digital e auxiliar no cadastramento. Esses profissionais estão uniformizados e serão facilmente identificáveis por crachá e carta de apresentação. Além do município, os profissionais da fatura digital estão visitando consumidores da Região Metropolitana de Curitiba e Centro-Sul e Oeste do Paraná que já receberam o medidor inteligente, além daqueles que estão no cronograma de instalação até 2025. A adesão à fatura digital é opcional e oferece vantagens como a eliminação de extravios e o acesso fácil ao histórico de contas. (A Rede - 28.08.2024) 
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Antigas usinas de energia se transformam em data centers para atender à demanda por IA

A crescente demanda por inteligência artificial está incentivando grandes empresas de tecnologia, como Microsoft, Google e Amazon, a transformar antigas usinas de energia e instalações industriais em data centers. Essas conversões são atraentes devido à infraestrutura existente para grandes consumos elétricos e à proximidade de fontes de água. A Microsoft está planejando usar as antigas centrais elétricas Eggborough e Skelton Grange na Inglaterra para data centers, enquanto a Amazon pretende construir um campus na antiga usina de Birchwood na Virgínia. Essa tendência também é observada no setor de mineração de criptomoedas, que utiliza antigas fábricas de alumínio. Embora a adaptação de tais instalações possa ser complexa e cara, ela ajuda a superar limitações de terrenos e de disponibilidade de energia para novos data centers. (Valor Econômico - 23.08.2024) 
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EUA: DOE anuncia a criação de 10 centros de resiliência climática

O governo Biden anunciou a criação de 10 centros universitários de resiliência climática com um investimento de US$ 10 milhões. Esses centros, que utilizarão recursos dos laboratórios nacionais do Departamento de Energia, ajudarão comunidades a se adaptarem a desastres climáticos crescentes devido às mudanças climáticas. A iniciativa é parte de um esforço maior para melhorar o acesso a informações científicas e desenvolver ferramentas de resiliência, com foco em soluções naturais para enfrentar o clima extremo. (Utility Dive - 20.08.2024) 
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Segurança Cibernética

KPMG: Tema da cibersegurança ganha cada vez mais importância no setor elétrico

Um relatório publicado pela KPMG aborda a importância do endereçamento da segurança cibernética por parte do setor elétrico. Segundo Rodrigo Milo, sócio de segurança cibernética e privacidade da KPMG no Brasil, em razão do caráter crítico e das conexões com outras indústrias, esse segmento tem sido alvo frequente de ataques e vem sendo incentivado a adotar uma abordagem em várias camadas para gerenciar a segurança cibernética. O executivo explica que equipamentos que controlam geração e distribuição fazem parte de sistemas que estão protegidos, todavia, é esperado que esses ambientes precisarão ser modernizados e as novas tecnologias passam pela digitalização. “Ao passo que a convergência entre TI e TO avança a necessidade de segurança dos sistemas é maior”, aponta. O documento publicado apresenta três considerações centrais sobre o assunto, que compreendem: fronteiras globais, modernização da segurança da cadeia de suprimentos, e alinhamento da segurança cibernética à resiliência organizacional. Milo, por fim, constata que, ante a integração energética global, o conceito de segurança deve ser padronizado com a “subida da régua” de cibersegurança, não apenas nas empresas, mas em seus fornecedores também. (Agência CanalEnergia - 20.08.2024)  
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Briskom: Lançamento de solução de segurança para empresas do setor elétrico

A Briskcom, provedora de soluções de conectividade via satélite para negócios em locais remotos, anuncia o lançamento de uma solução para ajudar empresas do setor elétrico a se adequarem aos protocolos de segurança cibernética, em conformidade com as diretrizes da Aneel. A iniciativa visa atender à crescente demanda por proteção digital, especialmente neste segmento. De acordo com a IEA, o mercado é um dos mais visados por cibercriminosos, devido à sua alta criticidade e importância para a sociedade. Neste ano, a “Global Digital Trust Insights”, da PwC, revelou que os custos com violações de dados afetaram 37% das empresas de energia e serviços de utilidade pública que perderam, em média, US$ 4,2 milhões. A solução da Briskcom foi desenvolvida para auxiliar empresas de energia a implementarem práticas alinhadas com essas exigências. Por meio de uma abordagem abrangente, a tecnologia contempla a avaliação do ambiente de TI e telecomunicações, além da implementação de medidas de proteção avançadas, como firewalls, criptografia de dados e sistemas de detecção de intrusos. (inforchannel - 27.08.2024) 
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Grant Thornton: Intenção de investir em TI recua no Brasil

O relatório trimestral International Business Report (IBR), elaborado trimestralmente pela Grant Thornton, uma das maiores empresas de consultoria, auditoria e tributos do mundo, indica que 76% dos empresários brasileiros continuam vendo a tecnologia de informação (TI) como uma das principais prioridades de investimento para os próximos 12 meses. Embora alto, esse número indica um recuo de 5%, no Brasil, em relação ao primeiro trimestre de 2024. Apesar disso, o número ainda está acima da média da América Latina (72%) e da média global (67%). Publicado quatro vezes por ano, o relatório mede a percepção do das empresas de médio porte sobre o futuro da economia e dos negócios em todo o mundo e foi respondida por 5 mil lideranças empresariais do middle market em mais de 30 países. “As instabilidades geopolíticas – como os conflitos na Ucrânia e em Israel e a proximidade de diversas eleições em todo o mundo – geram incertezas e inseguranças sobre o nível de investimento estrangeiro no país e isso tem reflexo no mercado nacional, fazendo com que os brasileiros fiquem receosos para realizar investimentos no curto prazo. Isso, no fim do dia, afeta diversas áreas de negócios, incluindo a tecnologia”, explica o líder de Cybersecurity da Grant Thornton Brasil, Everson Probst. (CIso Advisor - 21.08.2024) 
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Gartner: Gastos globais com segurança da informação devem somar US$ 212 bi em 2025

De acordo com uma nova previsão do Gartner, os gastos mundiais do usuário final com segurança da informação devem totalizar US$ 212 bilhões em 2025, um aumento de 15,1% em relação a 2024. Este ano, estima-se que os gastos globais com segurança da informação cheguem a US$ 183,9 bilhões. O ambiente de ameaças intensificado, o movimento da Nuvem e a crise de talentos estão empurrando a segurança para o topo da lista de prioridades e pressionando os diretores de Segurança da Informação (CISOs) a aumentar os gastos com segurança de suas organizações”, disse Shailendra Upadhyay, diretor sênior de Pesquisa do Gartner. “Além disso, as organizações estão atualmente avaliando suas necessidades de plataforma de proteção de endpoint (EPP) e detecção e resposta de endpoint (EDR) e fazendo ajustes para aumentar sua resiliência operacional e resposta a incidentes após a interrupção da CrowdStrike”, completou. (Inforchannel - 28.08.2024) 
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Venezuela: Criação de Conselho Nacional de Segurança Cibernética

O governo venezuelano criou o Conselho Nacional de Segurança Cibernética para proteger as tecnologias de comunicação e informação do país. Esta nova entidade, impulsionada pelo presidente Nicolás Maduro, terá a missão de estabelecer uma rede de supervisão de incidentes telemáticos, promover treinamentos em segurança cibernética e investir na infraestrutura telemática estatal. O Conselho também poderá requisitar dados e informações de entidades públicas e privadas e formará comitês interinstitucionais para prevenir o uso criminoso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). (TV Brics - 25.08.2024) 
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