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IFE Diário 6.012
Regulação
Decisão do TCU afasta possibilidade de troca na Aneel
O Tribunal de Contas da União (TCU) arquivou um processo que poderia levar à troca de diretores de agências reguladoras, após os ministros concordarem com a manifestação do ministro Jorge Oliveira, que defendeu que o TCU não tem competência para analisar o tema, pois a escolha dos diretores é um ato político do Executivo e Legislativo. Com isso, os atuais ocupantes dos cargos, incluindo o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, permanecem em seus postos, afastando o risco de substituição. O processo, iniciado em 2022, questionava a soma do tempo de permanência em cargos de diretoria, mas a decisão final não considera o tempo acumulado em diferentes funções diretivas como uma única contagem. (Agência CanalEnergia - 07.08.2024)
Link ExternoEmpresas
Eletrobras: Demonstrações financeiras referentes à operação no 2º trimestre de 2024
A Eletrobras compartilhou as demonstrações financeiras referentes à operação no segundo trimestre de 2024. A ex-estatal terminou o período com lucro líquido de R$ 1,74 bilhão, um aumento de 7,6% na comparação com o mesmo trimestre de 2023. Já a receita líquida e o Ebtida tiveram quedas de 9,2% e 32,8%, ficando em R$ 8,9 bilhões e R$ 4,2 bilhões, respectivamente. Além disso, os investimentos no período apresentaram aumento de 43,5%, chegando a R$ 2 bilhões. Segundo o presidente da companhia, Ivan Monteiro, o desempenho financeiro no segundo trimestre é resultado de um trabalho em equipe e sempre focado na disciplina financeira e na eficiência operacional. Enfatizou, ainda, que a Eletrobras segue fortalecendo a agenda ESG e a transformação cultural, sobretudo, enquanto apostas para garantir o protagonismo na transição energética. (Agência CanalEnergia - 08.08.2024)
Link ExternoEletrobras se aproxima da meta de R$ 7 bilhões em redução de despesas com pessoal e serviços
O presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro, relatou progressos na melhoria das finanças da companhia, destacando avanços na eficiência e rentabilidade, embora a empresa ainda não tenha atingido os níveis de desempenho de seus concorrentes. Durante uma teleconferência com analistas sobre os resultados do segundo trimestre, Monteiro mencionou que a Eletrobras simplificou sua estrutura corporativa e quase atingiu sua meta de reduzir despesas com pessoal, materiais, serviços de terceiros e outras despesas (PMSO) para R$ 7 bilhões por ano, registrando uma redução de R$ 6,3 bilhões na rubrica, na comparação anual. (Valor Econômico - 08.08.2024)
Link ExternoEletrobras aguarda portaria do MME para decidir sobre participação no leilão de reserva de capacidade
A Eletrobras está aguardando a emissão de uma portaria definitiva do Ministério de Minas e Energia (MME) com diretrizes e datas para o leilão de reserva de capacidade para decidir sua participação. Durante uma teleconferência sobre os resultados do segundo trimestre, o vice-presidente de estratégia, Elio Wolff, mencionou que a empresa tem projetos de hidrelétricas em fase de habilitação para o leilão, mas ainda depende da conclusão da análise das contribuições à consulta pública do MME. O vice-presidente financeiro, Eduardo Haiama, explicou que o reconhecimento de créditos fiscais de R$ 1,1 bilhão com a incorporação de Furnas foi menor do que o esperado devido a questões de estrutura de capital. Além disso, o vice-presidente de comercialização, Ítalo Freitas, informou que a estratégia de investimentos da empresa resultou na adição de 500 novos clientes e que parte das hidrelétricas será “descotizada” para negociação no mercado livre, com foco na busca de clientes finais.(Valor Econômico - 08.08.2024)
Link ExternoCPFL Energia registra lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no segundo trimestre
No segundo trimestre de 2024, a CPFL Energia registrou um lucro líquido de R$ 1,2 bilhão, refletindo uma queda de 11,8% em relação ao mesmo período de 2023, e acumulou R$ 2,8 bilhões no semestre, com uma redução de 1,5% comparado ao ano anterior. O Ebitda do trimestre foi de R$ 2,8 bilhões, uma queda de 7,1%, enquanto no semestre houve um aumento de 1,8%, totalizando R$ 6,7 bilhões. A receita líquida consolidada cresceu 2,9%, atingindo R$ 9,6 bilhões. A empresa atribui a redução do lucro a eventos como a crise climática no Rio Grande do Sul, que causou perdas significativas, e outros fatores pontuais. Os investimentos aumentaram 12,7% para R$ 1,35 bilhão, com a maior parte destinada à expansão das redes de distribuição. A CPFL também pretende participar de um leilão de transmissão de energia, dependendo da regulamentação final.(Valor Econômico - 08.08.2024)
Link ExternoAlupar registra lucro líquido de R$ 393,4 milhões no 2º trimestre
No segundo trimestre de 2024, a Alupar, holding de geração e transmissão de energia elétrica, registrou um lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 393,4 milhões, um aumento de 15,9% em relação ao ano anterior. A receita líquida cresceu 22,2%, alcançando R$ 953,7 milhões, e o Ebitda subiu 23,5%, totalizando R$ 785,7 milhões. No entanto, o lucro líquido regulatório caiu 26,8% para R$ 248,2 milhões devido à variação cambial desfavorável, especialmente pela desvalorização do real frente à moeda do Peru. A empresa está investindo R$ 920 milhões em quatro novos projetos e possui investimentos de R$ 1,6 bilhão na América Latina e R$ 3,9 bilhões no Brasil. Apesar das perdas no setor eólico, dois novos projetos ajudaram a compensar essas perdas.(Valor Econômico - 08.08.2024)
Link ExternoNeoenergia Elektro lança oferta de debêntures para levantar R$ 500 mi
A Neoenergia Elektro está lançando uma oferta de debêntures para levantar R$ 500 milhões, que serão utilizados para a gestão ordinária e capital de giro da empresa. As debêntures terão um prazo de oito anos e oferecerão uma taxa de remuneração de até DI mais 0,8%. A operação é coordenada pelo BTG Pactual e deve ser finalizada na próxima semana.(Valor Econômico - 08.08.2024)
Link ExternoEnel X lidera projeto de Cidade Inteligente em Angra dos Reis
O consórcio Luz de Angra, liderado pela empresa de serviços da Enel, a Enel X, avança nas entregas previstas no projeto Cidade Inteligente, iniciativa que reúne uma série de soluções tecnológicas com foco na gestão sustentável do município para a prestação de serviços públicos eficientes e a promoção da qualidade de vida de moradores e visitantes. Formado pelas empresas Enel X, Selt Engenharia e Mobit, o consórcio é responsável pela gestão do parque de iluminação pública de Angra dos Reis por meio de uma PPP (Parceria Público-Privada) de 15 anos firmada em 2020 com a administração municipal e será o executor do projeto, coordenado pela Prefeitura de Angra. Com o Cidade Inteligente, Angra quer se tornar referência em ordenamento urbano e gestão pública, promovendo melhorias significativas relacionadas à segurança, à mobilidade e à gestão de eventos climáticos. (Agência CanalEnergia - 07.08.2024)
Link ExternoBom Futuro obtém benefício fiscal para projeto de pequena hidrelétrica em Mato Grosso
O Ministério de Minas e Energia concedeu benefício fiscal a um projeto de Pequena Central Hidrelétrica do Grupo Bom Futuro. O projeto foi enquadrado no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura, o que possibilita a compra de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, prestação de serviços e materiais de construção sem a incidência de PIS/Cofins. A PCH Diamantino terá 13,3 megawatts e será construída em Diamantino, em Mato Grosso. O Grupo Bom Futuro é um dos maiores conglomerados do agronegócio nacional. A concessão do benefício fiscal é uma medida de incentivo à construção de infraestrutura e pode beneficiar a economia da região onde a usina será construída.(Broacast Energia - 09.08.2024)
Link ExternoCPFL: Integração dos centros de operação CBG, CMA e COI em um único espaço
A CPFL anunciou a integração de seus três centros de monitoramento de ativos de geração de energia, o Centro de Monitoramento de Ativos (CMA), o Centro de Operação Integrado (COI) e o Centro de Gestão de Barragens (CGB), em um único espaço. Todos agora estão localizados na sede da empresa, em Campinas, em São Paulo. A empresa explica que o CGB é responsável pela segurança de todas as barragens da CPFL; o CMA é responsável por integrar tecnologias e soluções para identificar falhas e mitigar riscos nos ativos de geração; e que o COI dá conta controle e supervisão das estações de geração da CPFL Renováveis. (Agência CanalEnergia - 07.08.2024)
Link ExternoEnergisa Rondônia: Inauguração de SE móvel digital em Cacoal para aumentar a disponibilidade no sistema
A Energisa Rondônia inaugurou, em parceria com a WEG, uma subestação móvel digital, instalada no município de Cacoal. O empreendimento teve investimentos de R$ 13,5 milhões, tem capacidade de 25 MVA e atenderá 40 mil residências com energia elétrica. Com a instalação, será possível restabelecer a energia de forma rápida e segura em casos emergenciais, aumentar a disponibilidade de energia no sistema e ajudar nas manutenções programadas em transformadores de força e subestações. A distribuidora, ainda, informou que a nova SE móvel é tecnologicamente inovadora, incorporando duas unidades conversoras que asseguram a segurança na digitalização e compartilhamento de dados com outros componentes do sistema de proteção e controle. (Agência CanalEnergia - 07.08.2024)
Link ExternoAeris: Resultados da operação no 2º trimestre de 2024
A Aeris Energy divulgou os resultados de sua operação no segundo trimestre de 2024. A companhia reportou um prejuízo de R$ 3,1 milhões no período, 92,5% menor que em igual período anterior, quando teve perdas acumuladas de R$ 44,3 milhões. O Ebtida da companhia cresceu 66,1% no trimestre, chegando a R$ 70,6 milhões, enquanto a receita líquida recuou 36,3%, ficando em R$ 937,7 milhões. Já os investimentos ficaram em R$ 17,9 milhões. Ademais, a empresa destacou que mantém um potencial de ordens de 11,3 GW cobertas por contratos de longo prazo, que têm receita líquida total de R$ 9,5 bilhões. Segundo o CFO da companhia, José Azevedo, o resultado pode ser visto com bons olhos, já que a empresa reduziu a produção, mas aumentou a margem. (Agência CanalEnergia - 07.08.2024)
Link ExternoEngie Brasil: Resultados operacionais referentes ao 2º trimestre de 2024
A Engie Brasil Energia compartilhou os resultados de sua operação no segundo trimestre de 2024. A companhia registrou lucro líquido de R$ 871 milhões no período, uma alta de 18,8% sobre igual período anterior, e lucro líquido ajustado de R$ 855 milhões, aumento de 6,1%. Além disso, a receita operacional líquida alcançou R$ 2,802 bilhões (+7,4%) e o Ebtida ficou em R$ 1,961 bilhão (+14,7%). Ainda, a dívida líquida a empresa cresceu 24,9%, indo a R$ 17,344 bilhões. No mais, a produção bruta de energia elétrica da empresa alcançou 5.852 MWmed (+72,4%) no período, enquanto a energia vendida ficou em 4.058 MWmed (+4,6%), ao preço de R$ 220,57/MWh. De acordo com a Engie, contribuíram para os resultados positivos a receita obtida pela indenização referente ao atraso na implantação do Conjunto Eólico Santo Agostinho e o impacto positivo das transações de curto prazo realizadas no período. Já os principais fatores atenuantes incluíram a venda da Usina Termelétrica Pampa Sul e a redução do resultado de equivalência patrimonial em razão da alienação parcial da TAG. (Agência CanalEnergia - 07.08.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CMSE: Recomendações de ações para garantir a segurança energética durante o próximo período seco
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) aprovou em sua 294ª reunião, em 07 de agosto, ações para a maximização de recursos para o atendimento à ponta do Sistema Interligado Nacional (SIN), considerando o atual cenário de hidrologia no Norte do Brasil. A região tem enfrentado um cenário de poucas chuvas desde o segundo semestre de 2023, em razão do fenômeno El Niño. A recomendação da entidade prevê a mobilização dos agentes de geração e de transmissão para garantir máxima disponibilidade durante o período seco de 2024, incluindo a minimização do despacho das usinas hidrelétricas da região Norte com o intuito de preservação do recurso para atendimento à ponta de carga nos meses de outubro e novembro de 2024, além da manutenção do monitoramento diário das condições da Bacia do Rio Madeira. Ademais, para os próximos meses, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicou a utilização de geração termelétrica, resposta voluntária da demanda e importação de energia elétrica da Argentina e Uruguai para fins de garantia da continuidade e segurança do suprimento eletroenergético dos estados afetados. (Agência CanalEnergia - 08.08.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
Cortes na geração de energia renovável geram perdas de R$ 700 mi para o setor eólico no Brasil
Os cortes na geração de energia renovável no Brasil causaram perdas significativas para o setor eólico, estimadas em cerca de R$ 700 milhões, segundo a Abeeólica. Essas perdas, registradas como "custo de oportunidade" nos balanços das empresas, afetam tanto as empresas de capital aberto, como Auren e CPFL, quanto as de capital fechado, como Spic e Casa dos Ventos. A situação é agravada pela chegada da "safra dos ventos" e possíveis perdas no setor solar, aumentando o prejuízo total. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) limitou a transmissão de energia renovável do Nordeste após o apagão de agosto de 2023, o que levou as usinas a buscar compensação por meio do Encargo de Serviços do Sistema (ESS). O ONS argumenta que não pode aumentar a geração sem demanda correspondente, prejudicando especialmente as usinas renováveis sem capacidade de armazenamento.(Valor Econômico - 08.08.2024)
Link ExternoABEEólica calcula perdas com cortes de geração em R$ 700 mi
Os cortes de energia renovável no Brasil estão resultando em perdas estimadas em R$ 700 milhões, conforme dados da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica). A situação preocupa especialmente com o início da "safra dos ventos", que promete uma geração eólica elevada. A falta de crescimento na demanda, juntamente com a restrição de transmissão de energia do Nordeste para o Sudeste, está pressionando as empresas do setor, que correm o risco de quebrar. Apesar desse cenário desafiador no curto prazo, há perspectivas positivas a longo prazo, impulsionadas pelo crescimento da indústria do hidrogênio e pela reindustrialização com foco em economia de baixo carbono. A expansão da transmissão de energia também é vista como essencial para garantir o fornecimento constante de energia renovável no país. (Agência CanalEnergia - 08.08.2024)
Link ExternoRaízen Power e Embracon fecham acordo de energia renovável
A Raízen Power fechou um acordo com a Embracon, administradora de consórcios no Brasil, para fornecer 54 MWh de energia limpa a unidades em nove estados por meio de geração distribuída compartilhada. Atualmente, metade das 90 unidades da Embracon estão em transição para energia renovável, com 27 já ativas no contrato e 8 em processo de assinatura. O acordo deve reduzir as emissões de CO₂ em 190 toneladas, equivalente à preservação de mais de 1300 árvores, e gerar uma economia de mais de R$ 130 mil em custos de eletricidade ao longo de 24 meses, reduzindo os gastos com energia em 10% a 15%. A parceria inclui a emissão de certificados I-RECS, confirmando que a energia consumida é 100% renovável. (Agência CanalEnergia - 08.08.2024)
Link ExternoBRS e Grupo 4M lançam dois projetos de usinas solares na Bahia
A Usinas Brasil Solar (BRS), com mais de 10 anos no mercado de energia fotovoltaica e um pipeline de 80 MW em projetos, ativou sua primeira usina solar em parceria com o Grupo 4M Participações. A Usina de Taiúva (1 MW), localizada em São Paulo, terá uma geração de 197 kWh/mês, com comercialização de energia pela FIT e entrega a partir de setembro de 2024. Em abril de 2024, a BRS lançou cinco novos projetos de usinas solares de geração distribuída, somando 11 MW e R$ 65 milhões em investimentos, em São Paulo e Ceará. Em agosto, dois novos projetos foram iniciados na Bahia, elevando a parceria com o Grupo 4M a 16 MW de potência e R$ 96 milhões em investimentos. A BRS busca promover a geração de energia renovável, criar empregos locais e estimular o desenvolvimento socioeconômico nas regiões onde atua. (Agência CanalEnergia - 07.08.2024)
Link ExternoEnel Green Power inicia operação do Complexo Eólico Pedra Pintada com capacidade de 194 MW na Bahia
A Enel Green Power Brasil iniciou a operação comercial do Complexo Eólico Pedra Pintada na Bahia, que possui uma capacidade instalada de 194 megawatts (MW) e exigiu um investimento de R$ 1,8 bilhão. O empreendimento, concluído seis meses antes do prazo, opera com 43 aerogeradores e gera mais de 894 gigawatt-hora (GWh) de energia anualmente, evitando a emissão de 374 mil toneladas de CO2, o que seria suficiente para abastecer cerca de 435 mil residências. A energia gerada atenderá ao mercado livre, permitindo a grandes consumidores escolherem seus fornecedores. O Pedra Pintada é o segundo parque eólico da Enel Green Power a iniciar operações no Brasil em 2024, após o Aroeira, e faz parte do portfólio da Enel Brasil, que possui mais de 6 GW em capacidade renovável no país.(Valor Econômico - 08.08.2024)
Link ExternoComplexo Eólico Serra do Assuruá inicia operação de 15 aerogeradores
A Engie anunciou que a Aneel autorizou a operação comercial de 15 unidades do Conjunto Eólico Serra do Assuruá, representando 8% da capacidade total instalada do complexo, que fica em Gentio do Ouro (BA). O projeto, que terá 24 parques eólicos, 188 aerogeradores e uma capacidade total de 846 MW, recebeu um investimento de R$ 6 bilhões e gerou cerca de 3.000 empregos diretos e indiretos. A conclusão do complexo está prevista para o final de 2025. (Agência CanalEnergia - 07.08.2024)
Link ExternoEOL Brejinhos B inicia operação de 4,2 MW
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial da unidade UG6 da EOL Brejinhos B, com 4,2 MW de capacidade instalada, localizada em Caetité, Bahia, a partir de 07 de agosto. (Agência CanalEnergia - 07.08.2024)
Link ExternoAeris: Atuação no mercado americano é aposta para o crescimento nos próximos anos
A fabricante de pás eólicas Aeris Energy vê com bons olhos as expectativas de retomada do mercado externo. O presidente da companhia, Alexandre Negrão, revelou, em teleconferência em 08 de agosto, que vem acompanhando a movimentação do mercado externo e acredita que ele deverá começar a ganhar força a partir de 2025. Em destaque, aponta a atuação no mercado dos Estados Unidos como uma grande oportunidade para a companhia. “Seguimos confiantes e apostando no mercado norte-americano para os próximos anos e acreditamos que ele deverá dobrar ou até triplicar de tamanho. E, com certeza, vai faltar pás para abastecer esse mercado”, declarou. Ele explicou que, ante o aumento da demanda do o mercado americano – que é abastecido principalmente pelo México -, o Brasil passará a assumir papel importante enquanto fornecedor no segmento de energias renováveis. “A gente acredita que é super factível falar que no futuro nós vamos ter cerca de 50% da receita de mercado externo e cerca de 50% da receita de mercado interno”, completou. (Agência CanalEnergia - 08.08.2024)
Link ExternoSetor de biocombustíveis no Brasil recebe investimentos bilionários para expansão
O setor de biocombustíveis no Brasil está passando por um período de grande expansão, com investimentos bilionários projetados para 2024, totalizando pelo menos R$ 42 bilhões em infraestrutura industrial, excluindo os investimentos agrícolas. O etanol de milho é o principal foco, com R$ 15,8 bilhões alocados em projetos em diversos estados, previstos para concluir até 2026. O aumento dos investimentos também abrange a expansão de fábricas existentes e a construção de novas unidades para biodiesel, biometano, etanol celulósico e açúcar. O setor está otimista com a transição energética e o apoio legislativo, como o projeto de lei do Combustível do Futuro, que sugere aumentos nas misturas de biodiesel e etanol, além de mandatos para biometano e bioquerosene. O biodiesel, por sua vez, receberá R$ 6 bilhões em novos aportes, enquanto o biometano terá investimentos de R$ 7 bilhões para ampliar sua capacidade até 2029.(Valor Econômico - 09.08.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Chevrolet Blazer retorna ao Brasil como um SUV elétrico de alto desempenho
Após 13 anos, o Chevrolet Blazer retorna ao Brasil agora como um SUV elétrico e futurista, disponível exclusivamente na versão esportiva RS. Com 347 cv e uma autonomia de até 481 km com uma carga, o Blazer EV se destaca por seu design exclusivo e equipamentos avançados, como rodas de 21 polegadas, câmera 360°, faróis e lanternas com LED, além de uma central multimídia de 17,7 polegadas. Seu preço, estimado em R$ 450 mil, faz dele o SUV mais caro da marca no país. O veículo, que também oferece diversas tecnologias de assistência e segurança, é o segundo elétrico da Chevrolet no Brasil, após o Bolt, e precede o lançamento do Equinox EV.(Valor Econômico - 09.08.2024)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Robô Maximo da AES promete acelerar instalação de painéis solares com inteligência artificial
Nos Estados Unidos, empresas de energia solar estão enfrentando uma crescente escassez de mão de obra e estão recorrendo à automação para acelerar a construção de grandes fazendas solares. A AES Corporation, por exemplo, apresentou um robô chamado Maximo, que pode instalar painéis solares duas vezes mais rápido e a metade do custo dos humanos. O Maximo, que utiliza inteligência artificial para posicionar os painéis, começará a trabalhar no deserto da Califórnia ainda este ano. Esse movimento reflete uma tendência mais ampla de usar robôs e automação para superar desafios de mão de obra e reduzir custos em um setor que precisa expandir rapidamente para atender à crescente demanda por energia limpa. Apesar de a automação prometer maior eficiência, ainda há preocupações sobre seu impacto no emprego e a necessidade de treinar novos trabalhadores para operar essas tecnologias. A AES e outras empresas estão explorando como a inteligência artificial pode também otimizar o desenvolvimento e a manutenção de projetos de energia renovável.(Estadão- 08.08.2024)
Link ExternoBloomberg: Inscrições abertas para o programa 2025 do BNEF Pioneers
A Bloomberg anuncia que a BNEF Pioneers, competição anual de tecnologia e inovação organizada pela BloombergNEF, está com as inscrições abertas. Desde 2010, o título “BNEF Pioneer” é concedido a empresas que, por meio da inovação tecnológica, contribuem para aproximar o mundo da meta de zero emissões líquidas de carbono, ou net-zero. Para o programa de 2025, serão lançados três novos desafios na esteira desse objetivo: tornar a indústria “leve” mais sustentável; inovações no armazenamento de energia; e aumento das capacidades de adaptação climática. As inscrições podem ser realizadas até 01 de novembro de 2024, já os vencedores serão anunciados em abril de 2025. (Agência CanalEnergia - 08.08.2024)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
Indústria propõe ao MME incluir mais consumidores no mercado livre
No dia 9 de agosto, a indústria, representada pela Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores (Abrace), apresentará ao Ministério de Minas e Energia uma proposta para retirar R$ 30 bilhões da conta de luz e incluir a maioria dos consumidores no mercado livre de energia. Paulo Pedrosa, presidente da Abrace, destacou que a proposta visa ajustar o marco legal do setor elétrico, promovendo a justiça tarifária e permitindo que consumidores residenciais gerenciem melhor seu consumo conforme as variações de preço. Além disso, a proposta sugere a redução de subsídios nas tarifas e a transferência de encargos setoriais para o orçamento federal. As medidas incluem a revisão da contratação de térmicas inflexíveis e a revisão de programas que beneficiam a geração renovável e a indústria de carvão, buscando eficiência e menor custo para todos os consumidores.(Valor Econômico - 09.08.2024)
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