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O governo decidiu relicitar linhas de transmissão de energia com 127 contratos prestes a vencer, somando cerca de 179 mil quilômetros, criando oportunidades para novas transmissoras. O setor enfrenta desafios regulatórios, como indenização de ativos e transição de concessionários, que estão sendo discutidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A Eletrobras acredita que o setor continuará atraente. A Isa Cteep, no entanto, avalia a necessidade de uma Análise de Impacto Regulatório. No caso da Taesa, a decisão precisa considerar a modicidade tarifária, enquanto que a Alupar considera que o modelo mais eficiente é a renovação dos contratos. Roberto Brandão, coordenador científico do Gesel, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), destaca que a relicitação pode implicar em riscos para os participantes do leilão devido à dificuldade de estimar custos com ativos depreciados ao longo dos anos. Ele aponta que, ao optar por remunerar melhorias, a Aneel pode resolver questões sobre ativos antigos, mas a receita para novas concessões pode ser mais baixa, com oportunidades para investimentos futuros e aumentos na Receita Anual Permitida (RAP). (Valor Econômico – 02.08.2024)
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