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IFE
19/07/2024

IFE Transição Energética 61

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Pedro Ludovico
Pesquisadores: Pedro Ludovico e Gustavo Esteves
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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19/07/2024

IFE nº 61

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Pedro Ludovico
Pesquisadores: Pedro Ludovico e Gustavo Esteves
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Transição Energética 61

Dinâmica Internacional

Hitachi prevê US$ 4,5 bi até 2027 para demandas da transição energética

A Hitachi Energy investirá mais de US$ 4,5 bilhões em fabricação, engenharia, digital, pesquisa e desenvolvimento e parcerias até 2027, dobrando os aportes feitos nos últimos três anos. Isso complementa o investimento de US$ 1,5 bilhão anunciado em abril deste ano para aumentar a produção global de transformadores. Os recursos vão ajudar a empresa a atender os recentes compromissos com os clientes e à demanda do mercado, aumentando sua capacidade global de pesquisa e desenvolvimento, engenharia e fabricação de transformadores, produtos de corrente contínua de alta tensão (HVDC) e de alta tensão.Outra frente apoiará a implantação de soluções baseadas em eletrônica de potência, automação de rede e soluções de software e serviços, em linha com o planejamento estratégico até 2030. Os investimentos também acontecerão em parcerias, cadeia de suprimentos, digitalização e automação, que são habilitadores para apoiar a expansão da capacidade e aumentar a velocidade de lançamento no mercado. (Agência CanalEnergia - 24.06.2024)
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China lidera tecnologia nuclear com plano para 150 novos reatores até 2036

O relatório do ITIF destaca a liderança tecnológica da China na energia nuclear, mencionando que o país está de 10 a 15 anos à frente dos EUA na capacidade de instalar reatores de quarta geração. Isso é atribuído ao compromisso estatal com a transição energética, refletido no plano quinquenal que visa construir 150 novos reatores até 2036. O documento também discute as parcerias estratégicas da China, como com a Westinghouse, desde 2008, e questiona a inovação tecnológica real da indústria nuclear chinesa. Recomendações incluem mais financiamento estatal para exportação de tecnologia nuclear americana e cooperação com aliados para competir globalmente com a China. (Folha de São Paulo - 30.06.2024) 
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Nacional

MME: Anúncio de investimentos de R$ 58 bi em transição energética em Minas Gerais

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou investimentos significativos de R$ 58 bilhões em um programa de transição energética em Minas Gerais, durante evento no Minascentro, em Belo Horizonte. O programa abrange diversas áreas, incluindo R$ 31 bilhões para geração de energia elétrica renovável, R$ 23 bilhões em linhas de transmissão e R$ 4 bilhões para o setor de biocombustíveis. Além disso, foi lançado o programa Luz Para Todos Minha Casa Minha Vida, com um investimento de R$ 3 bilhões para instalar placas fotovoltaicas em 500 mil moradias, beneficiando 16 mil famílias em Minas Gerais. Durante o evento, também foram assinados contratos de R$ 18,2 bilhões para construção de 6.464 km de novas linhas de transmissão e subestações, parte de um leilão realizado em março. Silveira destacou que esses investimentos visam atrair mais recursos, gerar empregos e fortalecer a infraestrutura necessária para suportar a geração de energia limpa e renovável no estado. (Valor Econômico - 28.06.2024) 
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SECEX/MDIC: Regras de isenção de imposto de importação de painéis solares

A Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgou os critérios para a alocação de uma cota de US$ 1,01 bilhão para a importação de equipamentos fotovoltaicos sem incidência de imposto, válida de julho de 2024 a junho de 2025. As regras dividem a cota em duas partes: 30% para empresas com volume de importação igual ou superior a 2% do total nacional e 70% distribuídos por ordem de registro dos pedidos, com limite de US$ 10 milhões por empresa. Em paralelo, o imposto de importação de painéis solares aumentou de 6% para 10,8% a partir de janeiro de 2024, com cotas decrescentes de importação a 0% estabelecidas até 2027 para permitir uma transição gradual. Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), criticou a medida por ser desfavorável ao setor, apesar de reconhecer que as cotas ajudam na adaptação do mercado, preservando investimentos e empregos verdes. (Portal Solar - 28.06.2024) 
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Programa Energia Limpa: MCMV promove geração distribuída em moradias de baixa renda

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabeleceu o Programa Energia Limpa no âmbito do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) para promover a geração de energia elétrica renovável nas unidades habitacionais das Faixas Urbano 1 e Rural 1. O programa visa reduzir os custos com energia elétrica das famílias de baixa renda, promover o uso eficiente de fontes renováveis e contribuir para a sustentabilidade financeira dos condomínios. Os beneficiários poderão adquirir sistemas de microgeração e minigeração distribuídas para autoconsumo ou compartilhamento, financiados por recursos como FNHIS, FGTS e emendas parlamentares. Metas anuais regionalizadas serão estabelecidas para equilibrar as modalidades de fornecimento de energia, minimizando impactos no setor elétrico brasileiro, e volumes excedentes poderão ser comercializados para órgãos públicos para subsidiar faturas de baixa renda. (Valor Econômico - 01.07.2024)  
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Energia solar e eólica ampliam participação na matriz energética brasileira

A última década testemunhou um notável aumento na geração de energia elétrica proveniente de fontes eólica e solar no Brasil, conforme revelado pelo Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2024 da EPE. Em 2023, a energia solar contribuiu com 50.633 GWh, um crescimento significativo em relação aos 16 GWh de 2014, enquanto a energia eólica aumentou sua produção de 12.240 GWh para 95.801 GWh no mesmo período. Em contrapartida, a geração de energia a partir de carvão mineral caiu drasticamente de 18.385 GWh em 2014 para menos de 8.770 GWh em 2023, apesar de um pequeno aumento em relação a 2022. A geração de energia a partir de derivados de petróleo também declinou mais de 81% na última década. Esses dados sublinham uma transição contínua para uma matriz energética mais limpa e renovável no Brasil, com redução do uso de combustíveis fósseis, exceto durante a crise hídrica de 2021, quando as térmicas foram amplamente acionadas para evitar racionamento de energia. (Valor Econômico - 25.06.2024)
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EPE: Bioenergia com CCUS será fundamental ao Brasil

Após uma década de estudos e desenvolvimentos, chegou a vez do biogás e do biometano decolarem em apoio a descarbonização de diferentes setores, como o de transportes. Um estudo da Empresa de Pesquisa Energética em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, Centro Brasileiro de Relações Internacionais e outros agentes, mostra o biometano com um papel significativo nos três cenários de expansão até 2050, inclusive com destaque do uso da molécula associado a tecnologia de captura, uso e armazenamento de carbono.“Ter emissão negativa vai ser fundamental ao Brasil, através da bioenergia com CCUS”, comentou o Assessor da Presidência da EPE, Giovani Machado, durante apresentação no Circuito Biogás nos Estados, que aconteceu nessa quarta-feira, 26 de junho, na sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). (Agência CanalEnergia - 26.06.2024) 
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EPE: Elaboração de estudos com desenho de novas infraestruturas para a transição energética

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) está avançando com um projeto que visa apoiar os diferentes estados brasileiros com um manual de boas práticas para facilitar a implementação da nova infraestrutura para a transição energética. Segundo o presidente da EPE, Thiago Prado, a ideia é aproximar as unidades da federação com a União para a organização de diferentes temáticas que envolvem o futuro, como usinas de hidrogênio, eólica offshore, linhas de transmissão, portos, estradas, impostos, entre outros. “O objetivo do Energy Hubs é atuar tanto pelo lado da demanda quanto oferta, ajudando a desenhar o que esses locais devem ter para maior competitividade, repensando as novas infraestruturas ligadas à transição”, apontou o executivo durante o primeiro painel do Energy Summit. (Agência CanalEnergia - 18.06.2024) 
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Projeto cria política para incentivar reciclagem de painéis fotovoltaicos

O Projeto de Lei 998/24, em análise na Câmara dos Deputados, estabelece regras para incentivar o reaproveitamento, a reciclagem e o descarte adequado de painéis fotovoltaicos. A proposta cria a Política de Incentivo ao Desenvolvimento da Logística Reversa de Painéis Fotovoltaicos, oferecendo fundos, linhas de crédito, certificações e incentivos tributários para pesquisa e inovação tecnológica. Os objetivos incluem expandir a reciclagem, reduzir impactos ambientais, promover tecnologias seguras e eficientes, e definir normas de responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos painéis. A administração pública será responsável por regulamentações complementares e critérios de financiamento. (Agência Câmara de Notícias – 25.06.2024)
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GD pode expandir entre 17 GW a 40 GW em 10 anos

A capacidade instalada de geração distribuída no Brasil pode crescer entre 16,9 GW e 40 GW nos próximos 10 anos, conforme o Plano Decenal de Expansão (PDE) 2034 da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Se o cenário superior se concretizar, haverá um aumento de 135% em relação aos atuais 30 GW. O segmento residencial deve liderar essa expansão, com investimentos estimados entre R$ 70,4 bilhões e R$ 162 bilhões, principalmente em energia solar fotovoltaica. A EPE destaca incertezas sobre a remuneração da energia injetada na rede a partir de 2029, influenciando os investimentos futuros. No setor de armazenamento, a EPE projeta uma redução de 30% no custo das baterias até 2034, com possíveis nichos de mercado emergindo, apesar das atuais limitações econômicas para o autoconsumo e a gestão de consumo com baterias. (Agência CanalEnergia - 26.06.2024)
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Regulação

Artigo de Isaaque Félix: "Justiça Energética x Injustiça Tarifária"

O artigo "Justiça Energética x Injustiça Tarifária" de Isaaque Félix, analista de regulação estratégica de mercado do Grupo CPFL, aborda a pobreza energética e as tarifas de energia no Brasil. Ele destaca um estudo da EPE que define pobreza energética como a falta de acesso a energia de qualidade a custos acessíveis. A Aneel está discutindo medidas para melhorar a resiliência das redes e a desoneração tarifária. Medidas Provisórias recentes visam prorrogar subsídios e flexibilizar custos, enquanto os subsídios existentes para clientes de baixa renda e geração distribuída são custeados pelos demais consumidores. A abertura do mercado para o Grupo A oferece descontos sem depender de energia subsidiada. O artigo questiona qual pobreza energética e transição energética justa o país deseja alcançar. (GESEL-IE-UFRJ – 27.06.2024)
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Eficiência Energética e Eletrificação de Usos Finais

GESEL: TDSE 126 “Dinâmica da Difusão da Infraestrutura de Recarga Rápida para Veículos Elétricos em Rodovias”

O GESEL está publicando o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) Nº 126, intitulado “Dinâmica da Difusão da Infraestrutura de Recarga Rápida para Veículos Elétricos em Rodovias”. O estudo analisa experiências de implantação de redes de recarga rápida da Chamada Estratégica de P&D 022/2018 da ANEEL (ANEEL, 2018), oferecendo um olhar comparativo entre as experiências nacionais e internacionais. O texto explora os obstáculos e as soluções inovadoras encontradas na implementação de redes de recarga rápida em rodovias, apresentando lições para o aprimoramento da infraestrutura de carregamento no país. Além disso, examina a extensão das rodovias nacionais, a necessidade de estações de recarga rápida e o investimento necessário para atingir parâmetros internacionais de estações por km em rodovias. (GESEL-IE-UFRJ – 02.07.2024) 
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BNEF: Vendas de VEs devem quintuplicar no Brasil até 2027

As vendas de carros elétricos deverão quintuplicar no Brasil entre 2023 e 2027, mostra relatório da Bloomberg New Energy Finance (BNEF). Conforme o estudo, veículos eletrificados não são mais apenas um fenômeno de países ricos e locais como Tailândia, Índia e o próprio Brasil estão registrando recordes de comercialização conforme modelos mais acessíveis são lançados. De acordo com dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o mercado brasileiro registrou 93 mil emplacamentos de veículos elétricos leves no ano passado. O levantamento inclui automóveis e comerciais leves híbridos (HEV), híbridos plug-in (PHEV) e totalmente elétricos (BEV). A análise da BNEF indica que as vendas de carros elétricos de passeio continuarão avançando no mundo, mas em um rimo mais lento nos próximos anos. A estimativa é de uma taxa de crescimento média de 21% por ano nos próximos quatro anos, comparado a uma média de 61% entre 2020 e 2023. (Portal Solar - 03.07.2024) 
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Brasil: Governo e CNI lançam segunda fase de programa de eficiência energética

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o governo Lula apresentam amanhã, em Brasília, a segunda fase do Programa Aliança 2.0 de eficiência energética. A iniciativa ajuda empresas a reduzir seus custos com energia e a emissão de gases do efeito estufa. O setor industrial é responsável por 32% da demanda energética do País. Serão liberados até R$ 10 milhões do Programa Procel Indústria, e 15 companhias já estão inscritas na nova etapa, incluindo ArcelorMittal e Gerdau.O Procel Indústria é executado pela Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), uma estatal ligada ao Ministério de Minas e Energia. De acordo com informações da CNI, o Aliança 2.0 tem como meta atender 24 plantas industriais. Cada empresa selecionada poderá receber um aporte de R$ 400 mil, e terá direito uma equipe técnica que, durante 24 meses, vai ajudar na implementação de um plano para reduzir o uso de energia.A expectativa é de que as empresas economizem, ao todo, 210 GWh de energia elétrica e 500 TJ de combustíveis, o que equivalem a uma diminuição de R$ 90 milhões ao ano em custos operacionais. Consequentemente, pode haver redução de 40 mil toneladas nas emissões anuais de gases do efeito estufa, diz a CNI. (Broadcast Energia – 28.06.2024)
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Brasil: Governo publica lei que cria o Programa Mover

A Lei nº 14.902, publicada pelo presidente da República no Diário Oficial da União, estabelece o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Programa Mover) como parte da Pauta Verde do governo federal para enfrentar as mudanças climáticas. O programa inclui requisitos para a comercialização e importação de veículos novos, além de incentivar atividades de pesquisa e desenvolvimento nas indústrias de mobilidade e logística. A lei promove eficiência energética, aumento de investimentos em pesquisa e inovação, produção de novas tecnologias, uso de biocombustíveis e outros combustíveis de baixo carbono, formas alternativas de propulsão, e sistemas produtivos eficientes, visando a neutralidade de emissões de carbono. (Agência CanalEnergia - 28.06.2024)
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MDIC: Proposta de tributação de VEs

O MDIC propôs tributar carros elétricos pelo Imposto Seletivo (IS), argumentando que o governo federal não favorece tecnologias específicas, mas avalia as externalidades positivas e negativas. A diretora do departamento de Indústria de Média-Alta Complexidade, Margarete Gandini, defendeu essa posição durante uma audiência pública sobre o projeto de reforma tributária. A inclusão dos veículos elétricos no IS está prevista em texto enviado pelo Ministério da Fazenda, que já abrange automóveis a combustão e híbridos, enquanto a definição detalhada das categorias tributadas será delineada em um projeto futuro. (Valor Econômico - 24.06.2024) 
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BYD critica proposta de imposto sobre carros elétricos no Brasil

A BYD, principal fabricante de carros elétricos global que planeja iniciar a produção no Brasil em 2025, criticou a recomendação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) de incluir carros 100% elétricos no Imposto Seletivo proposto pela reforma tributária. O MDIC argumentou que é necessário considerar o impacto ambiental da fabricação das baterias e da geração de energia para esses veículos, sugerindo que não são a única solução para a descarbonização. Por outro lado, a BYD contestou, destacando que os carros elétricos não emitem gases de efeito estufa e já recebem incentivos em outros países. A empresa planeja iniciar a produção de baterias no Brasil em 2026, visando exportar para a América Latina, mas expressou preocupação com a competitividade dos veículos elétricos se sobretaxados, além das mudanças nas políticas de incentivo automotivo que podem desfavorecer a reciclabilidade das baterias. (Estadão - 26.06.2024)
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Indústria pressiona por alíquota máxima de imposto para carros elétricos

Nos últimos dias, a indústria automobilística iniciou uma campanha para convencer o governo a aplicar imediatamente a alíquota máxima de 35% de Imposto de Importação para carros elétricos, ao invés de aumentar gradualmente como planejado. O presidente da Nissan América Latina, Guy Rodríguez, entretanto, expressou que a competição com fabricantes chineses não depende do timing ou da forma como as alíquotas serão ajustadas. Ele enfatizou a importância de regras claras e justas, reafirmando que a Nissan manterá seu investimento programado de R$ 2,8 bilhões até 2025 no Brasil, sem alterações estratégicas, apesar da entrada de novos concorrentes. (Valor Econômico - 28.06.2024) 
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Scania: Investimento de R$ 2 bilhões em eletrificação e ônibus elétricos até 2028

A Scania anuncia um novo ciclo de investimentos de R$ 2 bilhões para 2025-2028, marcando sua entrada na eletrificação com foco em ônibus elétricos. Este movimento faz parte de um panorama maior na indústria automobilística, que já acumula R$ 126,1 bilhões em investimentos para a próxima década. A empresa sueca, que já preparou sua fábrica em São Bernardo do Campo para caminhões movidos a gás e biometano, agora se prepara para produzir ônibus elétricos semelhantes aos europeus no Brasil, visando tornar a unidade brasileira um centro exportador significativo. (Valor Econômico - 21.06.2024) 
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Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis

IEA: Northwest European Hydrogen Monitor 2024

A região do noroeste da Europa está liderando o desenvolvimento de hidrogênio com baixas emissões, com cerca de metade da demanda total de hidrogênio na Europa. Há planos ambiciosos para desenvolver de 30 a 40 GW de capacidade de eletrolisador até 2030, mas a maioria dos projetos está em estágios iniciais. O sucesso dependerá do apoio político e regulatório, bem como de uma abordagem regional que maximize as sinergias entre os mercados nacionais. Este monitor fornece uma atualização anual do mercado de hidrogênio na região, resultado da colaboração entre os países envolvidos na iniciativa para o hidrogênio do noroeste europeu. (IEA - 17.05.2024) 
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WMR: Crescimento robusto no mercado de armazenamento de hidrogênio líquido orgânico (LOHC)

O relatório mais recente da WMR, intitulado “Um aumento na demanda e oportunidades para o mercado global de armazenamento de hidrogênio orgânico líquido (LOHC) 2024”, oferece uma visão abrangente da indústria de armazenamento de LOHC, fornecendo análises e informações cruciais para os tomadores de decisão globais. Explorando tendências futuras, fatores de crescimento e dados de mercado validados, o relatório auxilia na previsão da lucratividade futura e na tomada de decisões críticas para o crescimento dos negócios. Além disso, destaca os principais players do mercado, como Chiyoda Corporation e Hydrogenious LOHC Technologies, e analisa fatores competitivos, tendências regionais e perspectivas futuras, fornecendo insights valiosos para investidores e partes interessadas. (openPR – 02.05.2024)
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BNDES e BEI: Linha de crédito de € 300 milhões para projetos de H2V

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Europeu de Investimento (BEI) estão finalizando uma linha de crédito de € 300 milhões para projetos de abastecimento de água e saneamento no Brasil, além de iniciarem tratativas para investimentos em hidrogênio verde. Em Lisboa, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou o interesse da União Europeia nessa área e mencionou discussões avançadas para o BEI participar do fundo de minerais críticos do BNDES em parceria com a Vale. A reunião também abordou medidas de emergência para eventos climáticos extremos, propondo a criação de uma comissão entre bancos de desenvolvimento para enfrentar desastres, reconstrução, mitigação e prevenção. (Agência CanalEnergia - 01.07.2024) 
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Brasil: Legislação e subsídios são cruciais para desenvolvimento do hidrogênio de baixo carbono

O hidrogênio verde emerge como um potencial combustível para a descarbonização global, com o Brasil destacado pela BloombergNEF como capaz de produzi-lo a menos de US$ 1 por quilo até 2030. No entanto, o país enfrenta desafios significativos. Internamente, debates legislativos sobre regulamentação e subsídios para hidrogênio de baixo carbono, oriundo de fontes renováveis como eólica, solar e hidrelétrica, são cruciais para proporcionar segurança jurídica e incentivar investimentos. Externamente, enquanto a capacidade global esperada de produção de hidrogênio verde enfrenta revisões para baixo, o Brasil precisa lidar com questões de infraestrutura de transmissão e financiamento, além do alto custo tecnológico comparado ao hidrogênio cinza. A certificação global e os desafios logísticos também são obstáculos significativos no caminho para a adoção ampla dessa tecnologia. (Valor Econômico - 26.06.2024) 
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Investimentos globais miram reduzir custo de eletrolisadores para impulsionar H2V

O hidrogênio verde está ganhando destaque global com investimentos focados em reduzir o custo da tecnologia de eletrolisadores, fundamentais para sua produção. Apesar do crescente interesse, o custo médio dos eletrolisadores aumentou 57% em relação a 2022, devido à inflação e atrasos em políticas de subsídios, dificultando ganhos de escala para os fabricantes. Nos EUA, empresas como a Electric Hydrogen Co. e Power to Hydrogen estão liderando inovações com fábricas de grande escala e tecnologias de membranas avançadas, visando reduzir custos e acelerar a adoção do hidrogênio verde. No Brasil, a Coppe/UFRJ inaugurou uma planta piloto de hidrogênio verde com eletrolisadores de membrana de troca aniônica, impulsionada por energia fotovoltaica para aplicações industriais e em veículos. (Valor Econômico - 26.06.2024) 
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Aliança da Indústria de Hidrogênio é lançada para acelerar o desenvolvimento do mercado de hidrogênio limpo

A Energy Systems Network (ESN) lançou a Hydrogen Industry Alliance (HIA), uma rede sem fins lucrativos que visa acelerar o desenvolvimento do mercado de hidrogênio limpo no Centro-Oeste e em outras regiões. Com mais de 1.400 projetos anunciados, exigindo um investimento de 570 bilhões de dólares até 2030, a colaboração entre empresas e parcerias público-privadas é crucial para impulsionar o crescimento econômico e os empregos. A HIA promoverá essa colaboração, servindo como um catalisador para parcerias comerciais, educação pública e defesa governamental. Várias empresas líderes da indústria, incluindo BP, Doral Group H2, Duke Energy Indiana, The Heritage Group, Hoosier Energy, Itochu Corporation e MISO, já se comprometeram como membros inaugurais da HIA. A sede da aliança estará localizada em Indiana, uma região com mais de 10 bilhões de dólares em projetos de hidrogênio limpo em desenvolvimento. O lançamento oficial da HIA será acompanhado por um seminário em Indianápolis, IN., em 22 de maio de 2024. (Hydrogen Central – 01.05.2024) 
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EUA: Departamento de Energia fornece US$300 milhões em créditos fiscais para projetos de hidrogênio

 Departamento de Energia dos EUA anunciou sete projetos relacionados ao hidrogênio que receberão mais de US$ 300 milhões em créditos fiscais 48C como parte do programa de investimento em energia limpa. Esses projetos abrangem cinco estados e visam a descarbonização industrial, fabricação de veículos limpos e produção de energia limpa. O crédito 48C, parte da agenda Investing in America da Casa Branca, acelerará a transição para energias mais limpas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa, com projetos que atendem a várias necessidades críticas na economia de energia limpa, incluindo componentes de rede, veículos elétricos e processamento de materiais críticos. Além disso, muitos desses projetos estão localizados em comunidades energéticas tradicionais, demonstrando o compromisso do governo em investir nessas regiões historicamente ligadas à indústria de energia. (Hydrogen Central – 11.05.2024) 
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Chile: Atualização de estratégia com Plano de Ação para Hidrogênio Verde

O Chile planeja introduzir a tecnologia de produção de hidrogênio nas escolas secundárias como parte do seu novo Plano de Ação para o Hidrogênio Verde, visando reduzir os custos de instalação e produção até 2030. Equipamentos eletrolisadores serão instalados para ensinar o processo de eletrólise e outros componentes da cadeia de valor do hidrogênio desde cedo. O presidente Gabriel Boric anunciou o plano após consulta com diversos setores, visando desenvolver a indústria do hidrogênio verde no Chile, destacando iniciativas piloto em várias regiões. Com 81 medidas distribuídas em duas etapas, o plano visa desenvolver instrumentos regulatórios, promover o desenvolvimento local e preparar o capital humano para impulsionar a indústria do hidrogênio verde, alinhando-se com a Estratégia Nacional de Hidrogênio Verde lançada em 2020. (H2 View – 08.05.2024) 
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Austrália: Governo destina AUD 22,7 bilhões do orçamento federal para hidrogênio

O orçamento federal australiano alocou 22,7 bilhões de dólares australianos ao longo de 10 anos para apoiar a produção nacional, com um esquema de crédito fiscal de 6,7 bilhões de dólares australianos para produtores de hidrogênio verde. Projetado em resposta à Lei de Redução da Inflação dos EUA, este incentivo fiscal concederá 2 dólares australianos por kg de hidrogênio produzido, com previsão de implementação entre 2027 e 2028. Além disso, foram reservados mais 1,3 bilhões de dólares australianos para outro ciclo do programa Hydrogen Headstart e 1,7 bilhões de dólares australianos para promover a inovação Net Zero, enquanto 32,2 milhões de dólares australianos serão direcionados para acelerar a fase inicial do regime de Garantia de Origem, com foco em hidrogênio renovável. (H2 View – 14.05.2024) 
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Quem são os líderes no armazenamento de hidrogênio liquefeito?

A indústria de petróleo e gás está em constante busca por inovação, impulsionada pela necessidade de maior produtividade, redução de emissões e sustentabilidade a longo prazo. Tecnologias como armazenamento criogênico, células a combustível, hidrogênio verde e captura de carbono estão ganhando destaque. Nos últimos três anos, mais de 534.000 patentes foram registradas e concedidas nesse setor. A análise da GlobalData identifica mais de 40 áreas de inovação que moldarão o futuro, com empresas como Air Liquide e Linde na vanguarda do armazenamento de hidrogênio líquido. O hidrogênio líquido tem potencial para revolucionar a indústria, mas melhorias nas tecnologias de produção são necessárias para sua utilização comercial. (Offshore Technology – 30.04.2024) 
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5 problemas enfrentados pelos aviões movidos a hidrogênio

A aviação movida a hidrogênio enfrenta uma série de desafios complexos. Primeiro, a obtenção de hidrogênio limpo é essencial, mas as opções de produção atualmente disponíveis variam em termos de emissões de carbono e custo. Além disso, a densidade de energia do hidrogênio é menor que a do querosene, o que pode afetar o alcance e a capacidade das aeronaves. Construir infraestrutura de reabastecimento de hidrogênio nos aeroportos também é um desafio logístico e financeiro significativo. Em termos regulatórios, a mudança para o hidrogênio requer adaptações nos padrões de segurança da aviação. Além disso, há preocupações sobre o impacto não relacionado ao CO₂, como as emissões de óxido de azoto e vapor de água, que podem contribuir para as alterações climáticas. Embora as aeronaves movidas a hidrogênio reduzam a poluição em comparação com aquelas movidas a combustíveis fósseis, há incertezas sobre o impacto completo dessas mudanças. (Hydrogen Central – 01.05.2024) 
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Recursos Energéticos Distribuídos e Digitalização

ABI Research: Mercado de segurança de OT deve alcançar US$ 21.6 bilhões em 2028

A consultoria ABI Research prevê que o mercado de segurança cibernética para OT (tecnologia operacional ou OT na sigla em inglês) crescerá de US$ 12,75 bilhões em 2023 para cerca de US$ 21,6 bilhões até 2028, com uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) aproximada de 9,2%. “ Todos os setores industriais imagináveis estão adotando alguma digitalização e conceito da Indústria 4.0. Como resultado, o potencial para ameaças cibernéticas também aumentou, estimulando uma demanda crescente por medidas defensivas robustas. Este mercado tem muito espaço para crescimento, pois há capacidade considerável para expandir indústrias inteligentes”, diz Michael Amiri, Analista Sênior de Segurança Cibernética Industrial na ABI Research. Profissionais de segurança cibernética estimam que os gastos com OT e Internet das Coisas (IoT) podem superar os gastos com Tecnologia da Informação (TI) no futuro, já que o número de laptops, tablets e outros dispositivos relacionados a TI atingiu um patamar de estabilidade. Amiri explica: “O fato é que os dispositivos de OT e IoT estão apenas começando a se expandir e são muito mais numerosos. Uma planta industrial pode ter dezenas de milhares de sensores, roteadores e PLCs, todos os quais devem ser protegidos de agentes maliciosos. As receitas de segurança cibernética de OT estão se tornando integrais ao mercado geral de segurança cibernética". (CISO Advisor - 02.07.2024) 
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EUA: Ataque cibernético deve impulsionar ações de segurança do setor

O software da CDK Global, amplamente utilizado por quase 15 mil concessionárias de automóveis na América do Norte, foi alvo de um ataque cibernético esta semana, perpetrado por um grupo de hackers do Leste Europeu. O ataque visava extorquir um resgate multimilionário da empresa sediada em Illinois, conforme reportado pela Bloomberg. A Sonic Automotive e a Penske Automotive Group, ambas clientes da CDK, revelaram o incidente em registros junto à Securities and Exchange Commission (SEC), destacando preocupações renovadas sobre a segurança cibernética no setor automotivo. (Valor Econômico - 22.06.2024) 
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RMI: Programas de VPPs bem-sucedidos têm perspectiva de longo prazo e múltiplas tecnologias de energia

A RMI lançou um flipbook em 12 de junho que apresenta programas de usinas virtuais (VPPs) bem-sucedidos, baseando-se em 15 estudos de caso de estados e concessionárias dos EUA. Esses programas integram várias tecnologias e fornecedores de energia, simplificam a participação dos clientes e incentivam a adoção de recursos energéticos distribuídos. Exemplos incluem os programas de Resposta de Carga de Emergência e Resposta de Rede da Califórnia, o Wattsmart Battery focado em energia solar e bateria da Rocky Mountain Power, e o Cool Rewards de termostato inteligente da Arizona Public Service. Coletivamente, esses VPPs fornecem 1,5 GW de capacidade para 3,9 milhões de clientes. O flipbook recomenda incorporar VPPs no planejamento de geração e distribuição, envolver legisladores e reguladores, e transformar práticas de negócios para uma operação mais eficaz. (Utility Dive - 20.06.2024) 
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EUA: Microgrids podem oferecer uma solução de curto prazo para o setor elétrico

A infraestrutura elétrica dos EUA, envelhecida e mal mantida, não suporta a crescente demanda por energia renovável, resultando em problemas econômicos e ambientais, como incêndios florestais e apagões. A modernização para uma Smart Grid digital é essencial, mas demorada. Microrredes oferecem uma solução imediata, utilizando fontes locais de energia renovável e armazenamento em baterias, reduzindo perdas de energia e aumentando a resiliência. Embora enfrentem desafios regulatórios, projetos como comunidades conectadas por microrredes solares e avanços em armazenamento de energia destacam seu potencial para modernizar a rede, oferecendo benefícios econômicos e ambientais enquanto aceleram a transição para uma energia mais limpa e eficiente. (Industry Week - 27.06.2024) 
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Radix: Inteligência Artificial é aposta para mais P&Ds no setor de energia

A Radix está focada no uso de Inteligência Artificial para fortalecer sua presença no setor elétrico, participando ativamente de projetos de P&D da Aneel nos últimos sete anos. A empresa desenvolve soluções inovadoras, como o SOG para a Ceran, que otimiza a geração de energia hidrelétrica, e o Asset Performance Management 4.0 para UHEs, melhorando a confiabilidade operacional e reduzindo desligamentos. Além disso, estão desenvolvendo Assistente Virtual para Centros de Operação e soluções de controle de inventário automatizado para empresas como Engie, CPFL e Eneva. Com mais de cem profissionais dedicados e um núcleo interno de pesquisa em IA, a Radix lidera em inovação tecnológica, enfrentando desafios como custos de nuvem e infraestrutura para garantir sustentabilidade e impacto positivo a longo prazo para seus clientes. (Agência CanalEnergia - 26.06.2024) 
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Impactos Socioeconômicos

Setor solar lidera criação de empregos verdes em 2023, seguido pela energia eólica

O investimento crescente em energias renováveis está impulsionando o mercado de trabalho com oportunidades nos "empregos verdes", desde posições operacionais até cargos de liderança, com salários que podem chegar a R$ 40 mil. Em resposta à demanda por profissionais qualificados, algumas empresas estão investindo em treinamento interno. Em 2023, o setor solar criou 363.340 empregos, enquanto a energia eólica gerou 8,1 mil, mais que o triplo do ano anterior. Embora o crescimento na energia eólica deva diminuir nos próximos anos devido à redução de novos parques, o CEO da Petra Group destaca o potencial contínuo do setor renovável, com especialização já representando 40% das atividades da empresa. A falta de mão de obra especializada é notável, levando empresas a formarem parcerias com instituições educacionais para capacitar novos profissionais, incluindo eletricistas, engenheiros e gestores de projetos, enquanto os salários para cargos gerenciais na área aumentaram significativamente. (O Globo - 26.06.2024) 
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Eventos

EPE: Participação em workshop sobre impactos das fontes de energia com inversores nos Sistemas de PAC

Nos dias 26 e 27 de junho, a EPE participou do "Workshop sobre impactos das fontes de energia com inversores nos sistemas de Proteção, Automação e Controle – PAC". O evento, organizado pelo comitê de estudos B5 do CIGRÉ-Brasil, com apoio do ONS, contou também com a participação de agentes de transmissão, geração, distribuição, da Universidade e de fabricantes de equipamentos. Os principais temas discutidos foram os desafios da operação do sistema interligado considerando a elevada inserção de fontes renováveis variáveis conectadas por inversores, com foco no impacto dessas fontes sobre os sistemas de proteção. A consultora técnica Thaís Teixeira participou do primeiro painel do evento, abordando a influência das GDs (Geração Distribuída) e MMGDs (Micro e Minigeração Distribuída) no planejamento da transmissão, destacando desafios como o diagnóstico de desligamentos em cascata, bem como o de definição de novos requisitos sistêmicos, num cenário de crescente penetração de recursos energéticos distribuídos. (EPE - 28.06.2024) 
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