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IFE Tecnologia Exponencial 186
Transição Energética e ESG
GESEL na mídia: Nivalde de Castro comenta situação do RJ no cenário de transição energética
No Rio de Janeiro, o secretário interino de Estado de Energia e Economia do Mar, Felipe Peixoto, afirmou que um Projeto de Lei com planos do Estado para a transição energética foi enviado recentemente para a Casa Civil e que depois irá para a Assembleia Legislativa debater aprimoramentos e melhorias. A expectativa é para a aprovação nesse segundo semestre pelo governador Cláudio Castro. O Projeto de Lei tem como eixos principais a expansão da energia solar, biogás, nuclear, eólica offshore e hidrogênio. O professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), Nivalde de Castro, ouvido pela Agência CanalEnergia, cita a heterogeneidade econômica e social do estado como um fator que pode explicar os baixos recursos dispendidos em Micro e Minigeração Distribuída (MMGD). E que a incidência solar não é tão relevante quando comparada a outras regiões do país, além dos benefícios fiscais, como acontece em Minas Gerais. “Seria interessante se o governo lançasse algum tipo de isenção de ICMS ou outra taxa. As cidades do interior não têm um dinamismo econômico tão relevante, o que explica em certa parte os menores investimentos em GD residencial”, pondera o especialista. (GESEL-IE-UFRJ – 15.07.2024)
Link ExternoIEA: Revisão na projeção de crescimento da demanda global por petróleo
Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), a demanda global por petróleo deve desacelerar no próximo ano, com uma revisão para baixo nas projeções de crescimento para 980 mil barris por dia, ante 1 milhão de barris por dia previamente estimados. Este cenário reflete um declínio estrutural na demanda dos países da OCDE, impulsionado por medidas de eficiência energética e adoção de veículos elétricos, enquanto o crescimento econômico global permanece moderado. Em contrapartida, a produção global está projetada para aumentar, com previsões de 103 milhões de barris por dia este ano e 104,8 milhões de barris por dia em 2025. A IEA também destaca que países não pertencentes à OPEP+ estão liderando o crescimento na produção. A agência reitera que a desaceleração na demanda global reflete a normalização pós-pandemia e antecipa que a demanda por petróleo estabilize antes do final da década, à medida que os países buscam reduzir sua dependência de combustíveis fósseis para mitigar os impactos das mudanças climáticas. (Valor Econômico - 11.07.2024)
Link ExternoIRENA: Renováveis terão que crescer 16,4% ao ano para cumprir meta da COP 28
O relatório "Estatísticas de Energias Renováveis 2024" da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA, na sigla em inglês) destaca que o mundo precisa aumentar a capacidade de energias renováveis em 16,4% ao ano até 2030 para cumprir a meta de triplicar essas energias prometida na COP28. Em 2023, a capacidade aumentou 14%, estabelecendo um crescimento anual de 10% entre 2017 e 2023. No entanto, manter essa taxa resultará em 11,2 TW até 2030, 1,5 TW abaixo da meta. Se o crescimento histórico de 10% continuar, a capacidade será de apenas 7,5 TW, falhando em quase um terço. Francesco La Camera, Diretor Geral da IRENA, enfatiza que sem ações políticas concretas e mobilização de financiamento, os objetivos do Acordo de Paris e da Agenda 2030 estarão em risco. Em 2022, a Ásia liderou a geração de energia renovável com 3.749 TWh, seguida pela América do Norte e América do Sul, que teve um aumento de 12% devido à energia hidrelétrica e solar. A África, apesar de seu potencial, teve um crescimento modesto de 3,5%, atingindo 205 TWh. (Agência CanalEnergia - 11.07.2024)
Link ExternoIRENA: Necessidade de aumento nos investimentos em energias renováveis
O relatório da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA, na sigla em inglês) destaca que, apesar de um crescimento recorde de 14% na capacidade das energias renováveis em 2023, as taxas atuais não são suficientes para cumprir o compromisso global de triplicar essa capacidade até 2030, conforme acordado na COP 28. Para atingir essa meta, seria necessário um crescimento anual mínimo de 16,4% até 2030. Francesco La Camera, diretor geral da IRENA, enfatizou que o mundo precisa aumentar significativamente o ritmo e a escala de investimentos em energia renovável para evitar falhas nos objetivos do Acordo de Paris e limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C. O relatório também destaca desafios como a desigualdade na distribuição de investimentos em renováveis e a necessidade urgente de colaboração entre governos, setor privado e sociedade civil para acelerar a transição energética global. (Valor Econômico - 11.07.2024)
Link ExternoBrasil: Câmara dos Deputados aprova projeto que prevê incentivos ao hidrogênio com baixa emissão de carbono
A Câmara dos Deputados aprovou emendas do Senado ao Projeto de Lei 2308/23, que regulamenta a produção de hidrogênio considerado de baixa emissão de carbono (hidrogênio verde), instituindo uma certificação voluntária e incentivos federais tributários. O texto segue para sanção presidencial. Uma das principais mudanças propostas é o aumento da quantidade de dióxido de carbono por quilograma de hidrogênio produzido a partir da fonte de energia utilizada para obter o hidrogênio. Enquanto o texto da Câmara previa um índice igual ou menor a 4 Kg de CO2, o Senado aprovou 7 Kg. Outra mudança retira a previsão de diminuição gradativa desse limite a partir de 2030. Também foram aprovados o fim de percentual máximo de exportação do hidrogênio para a empresa obter benefícios fiscais; e a fixação em lei de limites máximos de subvenção fiscal para obtenção e comercialização do hidrogênio. (Agência Câmara de Notícias – 11.07.2024)
Link ExternoGeração Distribuída
Brasil: Mapeamento para atrair indústria de energia solar
O Governo Federal do Brasil está realizando um mapeamento da cadeia produtiva do setor de energia solar para atrair fabricantes de equipamentos fotovoltaicos e baterias para o país, como parte do programa Nova Indústria Brasil, coordenado pela ApexBrasil. Em uma coletiva em São Paulo, Carlos Padilha, diretor de investimentos da ApexBrasil, destacou a colaboração com a Absolar para identificar lacunas na produção e aumentar a fabricação local, enfatizando o potencial de cooperação com a China e outros países. Ele ressaltou a necessidade de produção local de insumos e formação de mão-de-obra qualificada. O evento contou com debates sobre oportunidades de negócios e cooperação tecnológica entre Brasil e China, visando fortalecer a indústria solar e criar um ambiente favorável ao desenvolvimento sustentável e econômico. (Portal Solar - 16.07.2024)
Link ExternoDescarbonize: Lançamento de FIDC com R$ 300 milhões para projetos solares
O Grupo Descarbonize Soluções está inovando o financiamento de usinas fotovoltaicas para residências e pequenos e médios negócios através de sua fintech, a Sol Agora. Com seu 2º FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) captando inicialmente R$ 300 milhões, o Grupo está no caminho para atingir a marca de R$ 1 bilhão em financiamento somente em 2024. Em menos de dois anos de operação, a Sol Agora já financiou mais de R$ 525 milhões para mais de 16 mil projetos em todo o Brasil. Seu primeiro FIDC, lançado em 2023 com patrimônio líquido de R$ 500 milhões, atendeu à forte demanda do mercado, oferecendo financiamento com prazo médio de cinco anos para usinas solares com vida útil de aproximadamente 20 anos. NDesde a sua criação, a Sol Agora permitiu o financiamento de projetos que geraram mais de 30.700 MWh de energia e evitaram a emissão de mais de 7 mil toneladas de CO2. (Canal Solar - 16,07,2024)
Link ExternoPatria Investimentos: Investimento de R$ 120 mi em debêntures para geração distribuída solar
O Patria Investimentos realizou um desembolso de R$ 120 milhões na primeira emissão de debêntures incentivadas voltadas exclusivamente para o setor de geração distribuída no Brasil. Os recursos serão destinados à construção de nove usinas solares da AXS Energia nos estados do Paraná, Mato Grosso, Goiás e São Paulo, totalizando aproximadamente 32 megawatts-pico (MWp) de capacidade, com previsão de operação até janeiro de 2025. Esta operação se beneficia das regras estabelecidas pela Lei 12.431/2011, que ampliou as opções de financiamento para projetos de pequeno porte, incentivando o mercado de capitais como fonte de recursos de longo prazo para energia renovável, especificamente na geração distribuída solar. (Valor Econômico - 12.07.2024)
Link ExternoChile: Inauguração de usina solar com capacidade instalada de 480 MW
O Chile inaugurou a Ceme 1, complexo situado na região de Antofagasta com capacidade instalada de 480 MW. De acordo com a empresa de geração de energia elétrica, Generadora Metropolitana, o empreendimento é o maior do país. A usina é privada e possui 882.720 módulos fotovoltaicos com inclinação fixa no sentido leste-oeste, instalados em uma área equivalente a 370 campos de futebol, além de ocupar uma superfície de 435 hectares. O complexo que gera energia suficiente para atender meio milhão de residências pertence à Generadora Metropolitana, uma propriedade do grupo francês EDF e da empresa chilena Andes Mining & Energy. No total, a usina terá linha de transmissão de 9,6 km que será conectada ao SEN (Sistema Elétrico Nacional) do Chile. (Canal Solar - 12.07.2024)
Link ExternoIrlanda: Recorde de capacidade instalada da geração solar distribuída
A Irlanda agora possui mais de 100.000 projetos residenciais de energia solar, somando mais de 400 MW à rede nacional, conforme dados da ESB Networks. Nicholas Tarrant, da ESB Networks, destaca o rápido crescimento da energia solar no país, complementando outros 800 MW de maior escala conectados recentemente. Cerca de 20% da capacidade total foi instalada nos últimos seis meses, com 750 novas aplicações de microgeração por semana. A remoção de restrições e incentivos financeiros ajudaram na adoção. No entanto, Conall Bolger, da ISEA, e outros especialistas enfatizam a necessidade urgente de melhorias na infraestrutura de rede para integrar eficazmente essas fontes renováveis, com o governo já alocando fundos significativos para atualizações e esquemas de subsídios. (PV Magazine - 15.07.2024)
Link ExternoArmazenamento de Energia
CTG Brasil: Armazenamento de geração solar em baterias
A CTG Brasil está desenvolvendo junto ao Instituto Senai de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação (ISI-TICs), braço de inovação do Senai Pernambuco, Thymos Energia e Wisebyte um projeto PDI Aneel de sistema de armazenamento de energia em baterias e geração distribuída. O projeto contará com a construção de um laboratório de armazenamento eletroquímico de energia (baterias) conectado a uma pequena usina solar fotovoltaica de aproximadamente 900 módulos solares nas instalações da Usina Hidrelétrica Ilha Solteira, localizada no rio Paraná, entre os municípios de Ilha Solteira (SP) e Selvíria (MS). “Este projeto da CTG Brasil é um passo importante para impulsionar a geração limpa e reduzir o custo da eletricidade, pois desenvolverá soluções com baterias para aumentar a flexibilidade de geração e estabilidade do sistema”, afirma Sergio Fonseca, Diretor de Desenvolvimento de Negócios e PDI da CTG Brasil. (Ilha News - 11.07.2024)
Link ExternoVertiv e ZincFive: Construção de sistema de armazenamento para data center
A Vertiv e a ZincFive anunciaram que a Vertiv adicionará os gabinetes de bateria da série ZincFive BC ao seu portfólio de sistemas de baterias UPS que fornecem energia de backup para Data Centers. As baterias de níquel-zinco seguras e recicláveis são compatíveis com uma variedade de no-breaks Vertiv de grande e médio porte, incluindo o recém-lançado Vertiv Trinergy, para atuar como uma fonte de armazenamento de backup, complementando o compromisso da empresa em tornar mais fácil para os clientes minimizar o impacto ambiental de suas instalações de Data Center. Os gabinetes de bateria UPS da série BC da ZincFive representam a primeira solução de armazenamento de energia de bateria de níquel-zinco que oferece compatibilidade com sistemas legados e futuros com UPS de magnitude de megawatt. Os gabinetes da série BC também ocupam o menor espaço do setor em comparação com as soluções VRLA e íons de lítio e têm requisitos mínimos de manutenção. (Data Center Dynamics - 17.07.2024)
Link ExternoVeículos Elétricos
ABVE: Venda de VEs dão salto de 288% no Brasil
A evolução do mercado brasileiro de eletromobilidade está consolidada. Entre janeiro e junho deste ano, foram registrados 79.304 veículos leves eletrificados no Brasil. Esse total representa um aumento expressivo de 146% sobre os 32.239 do primeiro semestre de 2023 e de 288% sobre os 20.427 do primeiro semestre de 2022, de acordo com dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). O volume corresponde a 14,2% do total de automóveis novos comprados no Brasil. Bahia e Pernambuco lideram entre os estados com o maior número de emplacamentos, com 2,9% e 2,7% do total de emplacamentos respectivamente. (Folha PE - 16.07.2024)
Link ExternoBNEF: Queda no preço das baterias irá impactar o preço dos VEs
De acordo com um estudo da BloombergNEF (BNEF), o custo das baterias despencou recentemente e isso deve causar um impacto significativo no mercado global de VEs. Em um ano, segundo os dados, o preço das células de fosfato-ferro-lítio (LFP) desabou 51% - para uma média de US$ 53 cada kWh na China. Desde outubro do ano passado o valor é menor que US$ 100/kWh. A queda é diretamente relacionada ao custo das matérias-primas, que vem caindo (20% de redução); e ao movimento das fabricantes, que se viram obrigadas a reduzir preços para manterem a participação no mercado. Além disso, as empresas que fabricam baterias têm investido muito em pesquisa e desenvolvimento a fim de reduzir ainda mais os custos de fabricação, com serviços de automação cada vez mais aprimorados. (Terra - 15.07.2024)
Link ExternoChina: Ação na OMC para resolver impasse com EUA sobre VEs
A China solicitou à Organização Mundial do Comércio (OMC) a criação de um painel de especialistas para ajudar a resolver o imbróglio da taxação de seus veículos elétricos nos Estados Unidos (EUA). A potência asiática não conseguiu chegar a uma solução com os norte-americanos por meio de negociações, o que a levou a recorrer à OMC. O Ministério do Comércio da China argumenta que o IRA, a lei que envolve subsídios locais para consumidores nos Estados Unidos, cria barreiras comerciais "artificiais" e aumenta os custos da transição para a energia verde. "Pedimos aos EUA que cumpram as regras da OMC e parem de abusar de suas políticas industriais para minar a cooperação internacional sobre mudanças climáticas", completou comunicado dos representantes do país asiático. (Automotive Business - 16.07.2024)
Link ExternoCanadá: Restrições comerciais a veículos chineses
A ministra das Finanças do Canadá, Chrystia Freeland, anunciou planos de discutir medidas para impor barreiras comerciais contra veículos fabricados na China, além dos elétricos, em resposta às práticas comerciais consideradas injustas. O governo canadense está realizando uma consulta pública sobre o tema e considera ampliá-la para além dos veículos elétricos, refletindo uma preocupação crescente com as relações comerciais sob a ótica da segurança nacional e alinhamento estratégico com os aliados do G7. Freeland enfatizou a importância de garantir cadeias de abastecimento seguras e citou preocupações geopolíticas, incluindo a recente declaração da OTAN sobre a China. (Valor Econômico - 13.07.2024)
Link ExternoAesc: Construção de fábrica de baterias na Espanha
A Automotive Energy Supply Corporation (Aesc), sediada no Japão, anunciou planos para abrir uma nova fábrica na Espanha em 2026, com um investimento superior a 1 bilhão de euros (US$ 1,09 bilhão). A instalação produzirá baterias de fosfato de ferro-lítio (LFP), uma alternativa mais econômica às baterias de íon de lítio tradicionais usadas em veículos elétricos e sistemas de armazenamento de energia. As baterias LFP não incluem materiais caros como níquel e cobalto, embora tenham uma densidade de energia menor, resultando em uma redução de 20% a 30% na autonomia de condução. A nova fábrica será o primeiro centro de produção de LFP da Aesc na Europa, com planos de criar até 900 empregos. A empresa já produz baterias LFP na China e planeja iniciar a produção nos Estados Unidos em breve, além de considerar a produção no Japão. (Valor Econômico - 15.07.2024)
Link ExternoGestão e Resposta da Demanda
Brasil: Indústrias do RJ ajustam consumo de energia para reduzir custos
Indústrias do Rio de Janeiro, como Gerdau, CSN, CBA e Braskem, estão aproveitando o alto Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) para reduzir voluntariamente o consumo em horários de pico. Essa estratégia, parte do programa de resposta da demanda da Aneel, visa diminuir o uso de energia em momentos de alta demanda, oferecendo compensação financeira por MWh não utilizado. Carlos Augusto Alves esclarece: “Essa medida não apenas reduz custos operacionais das empresas, mas também colabora para a estabilidade do sistema elétrico, beneficiando toda a sociedade”. A distribuidora de energia Light também é impactada pelo programa. Quando as indústrias reduzem seu consumo durante horários de pico, a Light experimenta uma diminuição na demanda instantânea, aliviando a pressão sobre a rede elétrica e contribuindo para uma maior estabilidade do fornecimento de energia. (Monitor Mercantil - 17.07.2024)
Link ExternoEficiência Energética
Dcelt: Lançamento de programa de eficiência energética
A Distribuidora Catarinense de Energia Elétrica (Dcelt) lançará o Programa de Eficiência Energética (PEE), em sua sede em Xanxerê. Regulada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a iniciativa visa transformar a vida de muitas famílias de baixa renda ao oferecer gratuitamente 30 geladeiras, 1050 lâmpadas LED e 420 trocadores de calor para chuveiros. O programa busca reduzir significativamente os custos de energia das famílias, promovendo economia na conta de luz e incentivando o uso consciente de recursos. Além disso, seis painéis solares serão instalados em postos de saúde da região, contribuindo para um fornecimento de energia mais limpa e eficiente. (Tudo Sobre Xanxere - 16.07.2024)
Link ExternoPrograma PotencializEE: Eficiência energética pode levar a economia de R$ 10 bilhões para setor industrial
A eficiência energética pode gerar uma economia de R$ 10 bilhões para o setor industrial até 2050, segundo estudos do Programa PotencializEE. Implementar práticas sustentáveis na indústria exige planejamento cuidadoso para alcançar resultados a longo prazo, reduzindo o impacto ambiental e os custos fixos. Soluções tecnológicas, como portas rápidas e estruturas automatizadas, ajudam a otimizar operações, manter a temperatura estável e diminuir a necessidade de refrigeração adicional, contribuindo para a redução da pegada de carbono. O compromisso com a sustentabilidade também aumenta a competitividade, refletindo a crescente conscientização dos consumidores sobre práticas ambientais responsáveis. (Diario do Comercio - 16.07.2024)
Link ExternoMicrorredes e VPP
Denodo: VPPs precisam de um ambiente regulatório adequado no Brasil
O processo de modernização necessário para a implantação das VPPs (usinas virtuais) no Brasil está em andamento, porém engloba a abertura do mercado de energia, aprimoramentos na relação do comercializador varejista, melhorias no programa de resposta da demanda, digitalização do setor elétrico, dentre outros aspectos. Tais usinas ainda precisam de um ambiente regulatório mais adequado, visando uma mudança significativa na sustentabilidade do setor. A análise é de Marco Cavallo, diretor de Vendas para o Setor Público e Canais da Denodo. “A partir deste ano, consumidores do Grupo A, especialmente indústrias e comércios de alta tensão, já têm a oportunidade de participar do mercado livre de energia sem a exigência prévia de uma demanda contratada muito alta. A redução do limite de demanda para 250 kW amplia a participação nesse mercado”, disse Cavallo. A Denodo acredita que as VPPs são as usinas do futuro porque elas podem operar energia na nuvem e fornecer energia renovável sob demanda, por meio de interfaces inovadoras baseadas na Web, conectando e gerenciando remotamente residências com armazenamento solar e de bateria. Além disso, as VPPs podem fornecer energia de volta à rede durante os horários de pico para aliviar a carga e manter a rede estável. (Canal Solar - 16.07.2024)
Link ExternoSchneider Electric: Lançamento de solução para microrredes isoladas
A Schneider Electric anunciou o lançamento da Villaya Flex, uma solução de microrrede projetada para comunidades sem acesso à rede elétrica. Esta solução maximiza o uso de energia limpa e reduz a poluição dos geradores, facilitando a transição para uma eletricidade independente e descarbonizada. A Villaya Flex inclui uma unidade de conversão de energia híbrida bidirecional, armazenamento de baterias, um centro de controle de energia e uma plataforma de monitoramento digital avançada. Destinada a vilarejos remotos, a Villaya Flex visa proporcionar acesso sustentável à eletricidade, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. (Infor Channel - 12.07.2024)
Link ExternoEUA: Microrrede do campus da UC-Irvine recarrega novos ônibus elétricos
O campus da Universidade da Califórnia em Irvine (UCI) lançou uma microrrede de 20 MW para fornecer energia de reserva a diversos edifícios dentro e fora do campus, e está utilizando essa infraestrutura para acelerar seu programa de eletrificação da frota. Recentemente, a fabricante de ônibus elétricos PhoenixEV entregou cinco novos modelos elétricos para a UCI, que já possui uma frota elétrica desde janeiro de 2018, com 25 ônibus elétricos a bateria que registraram mais de 1,1 milhão de milhas e quase 1,5 milhão de passageiros no último ano acadêmico. A microrrede do campus carrega esses ônibus e atende a aproximadamente 50.000 pessoas, operando através de um loop de túnel de utilidade conectado à subestação local. (Microgrid Knowledge - 16.07.2024)
Link ExternoEUA: Microrredes da Califórnia testam armazenamento de energia de longa duração
O armazenamento de energia de longa duração (LDES) está emergindo como uma opção prática para microrredes na Califórnia, especialmente após uma série de testes em aplicações militares e em terras indígenas. Segundo Jana Gerber, presidente da Microgrid North America na Schneider Electric, o exército dos EUA está particularmente interessado em implantar LDES em instalações de missão crítica para suportar ataques cibernéticos e condições climáticas extremas. A California Energy Commission (CEC) está colaborando com a Indian Energy, uma desenvolvedora de microrredes de propriedade de nativos americanos, para explorar ao máximo as tecnologias LDES, que são definidas pela capacidade de armazenar eletricidade por mais de 10 horas. Em um estado que enfrenta quedas de energia e problemas de segurança pública devido a incêndios florestais, o LDES pode desempenhar um papel crucial em aumentar a resiliência energética de comunidades tribais propensas a interrupções. (The Energy Mix - 15.07.2024)
Link ExternoFilipinas: 2º leilão de microrredes para áreas carentes
O Departamento de Energia (DOE) das Filipinas anunciou um segundo processo de seleção competitiva (CSP) para desenvolver sistemas de microrrede em áreas com pouco ou nenhum acesso à eletricidade. Serão licitadas 41 lotes, abrangendo 75 áreas carentes e com um total de 12.212 domicílios. O leilão começará na primeira semana de agosto, com abertura das propostas em setembro e concessão dos contratos esperada para dezembro de 2024. Na primeira rodada do CSP, realizada em novembro de 2023, o consórcio Maharlika ganhou contratos para desenvolver sistemas de microrrede híbridos em oito áreas das províncias de Cebu, Quezon e Palawan. O governo filipino tem como meta fornecer eletricidade a todas as residências do país até 2030. (PV Magazine - 15.07.2024)
Link ExternoTecnologias e Soluções Digitais
WEG: Implementação da 1ª subestação móvel digital do Brasil
As subestações móveis WEG são soluções utilizadas tanto em situações preventivas, quanto emergenciais, e/ou para manutenção, pois essa solução permite, por exemplo, o reestabelecimento de energia com maior agilidade ao consumidor final, no caso de falha de transformadores de potência, energização de obras prioritárias, atendimento de cargas sazonais em eventos entre outros projetos. Neste fornecimento, a WEG ofereceu o que há de mais inovador e tecnológico no mercado, implantou o conceito de subestações digitais através de duas unidades conversoras (Merging Units), o que garante segurança na disponibilização dos dados digitalizados e compartilhamento com outros equipamentos do sistema de proteção e controle. (Diário de Jaguará - 16.07.2024)
Link ExternoIberdrola: Projeto WinDTwin promove otimização da energia eólica offshore
À medida que cresce a demanda global por energia renovável, é importante expandir os parques eólicos, sejam eles onshore ou offshore. Os parques eólicos existentes destacam a importância do microposicionamento estratégico das turbinas e de sua interconexão ideal. Para enfrentar esses desafios, o WinDTwin desenvolverá uma sofisticada plataforma de gêmeos digitais. A plataforma servirá como uma central para os responsáveis de projetos, fornecendo acesso a um conjunto de recursos, modelos, cenários e visualizações de alta qualidade que possibilitam decisões de gestão de energia eólica offshore mais informadas e estratégicas. (Iberdrola - 15.07.2024)
Link ExternoSegurança Cibernética
FIEMG: Inteligência Artificial exige uma agência reguladora de segurança cibernética
A Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) defende a criação de uma agência reguladora de segurança cibernética, destacando que a inteligência artificial, embora benéfica para a produção, aumenta a necessidade de segurança da informação. Rodrigo Costa, CISO da FIEMG, ressaltou durante o Inova 2024 que, enquanto grandes empresas possuem maior proteção, pequenas e médias empresas (PMEs) necessitam de um ecossistema mais preparado, e uma agência pode fomentar essa capacitação. Costa também se posicionou contra o pagamento de resgate em casos de roubo de dados, defendendo investimentos em medidas prontas para restaurar sistemas após ataques, em entrevista à CDTV do Convergência Digital. (Convergencia Digital - 12.07.2024)
Link ExternoEUA: Ataque cibernético a concessionárias causa US$ 1 bilhão de prejuízo
O varejo automotivo nos Estados Unidos ainda cata os cacos do ataque cibernético a concessionárias do país ocorrido em junho. A estimativa é que o prejuízo chegue perto de US$ 1 bilhão. Segundo cálculos do Anderson Economic Group, a ação de hackers contra a CDK Global - a fornecedora de softwares para as lojas - fez as concessionárias perderem 56.200 vendas de veículos novos entre 19 de junho e 15 de julho. Já o prejuízo até 6 de julho foi estimado em US$ 944 milhões. Ao mesmo tempo, a AutoNation reviu suas projeções de lucro para o segundo trimestre do ano devido ao ataque cibernético contra concessionárias. De capital aberto, o segundo maior grupo de concessionárias dos EUA diz que deve perder cerca de US$ 1,50 por ação. (Automotive Business - 17.07.2024)
Link ExternoGoogle: Negociação para compra de startup de segurança cibernética
A Alphabet, dona do Google, está em negociações para adquirir a startup de segurança cibernética Wiz por US$ 23 bilhões (mais de R$ 124 bilhões), o que seria a maior aquisição da história da empresa. A aquisição, ainda em fase de discussões e com possibilidade de não se concretizar, representaria um grande avanço na segurança cibernética para a Alphabet, sucedendo a compra da Mandiant por US$ 5,4 bilhões há dois anos. Fundada há quatro anos e sediada em Nova York, a Wiz arrecadou cerca de US$ 2 bilhões de investidores e foi avaliada em US$ 12 bilhões. As negociações, primeiramente relatadas pelo Wall Street Journal, não foram comentadas pela Wiz, e o Google não respondeu aos pedidos de comentário, segundo a Folha de São Paulo. (Jornal do Estado - 15.07.2024)
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