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IFE
10/07/2024

IFE Hidrogênio 172

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Kalyne Brito e Sayonara Andrade Elizário
Pesquisadores: Bruno Elizeu e Ana Eduarda Rodrigues
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
10/07/2024

IFE nº 172

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Kalyne Brito e Sayonara Andrade Elizário
Pesquisadores: Bruno Elizeu e Ana Eduarda Rodrigues
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Hidrogênio 172

Políticas Públicas e Financiamentos

Para liderar mercado de hidrogênio verde, Brasil tem de acelerar marco regulatório

A produção e o uso do hidrogênio verde estão se tornando cada vez mais importantes na transição energética global e brasileira. A Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (ABIHV) afirma que o hidrogênio verde é mais do que uma commodity, por ser uma molécula que resulta em um produto sofisticado, com processos complexos que podem gerar empregos e renda. O Congresso Nacional está discutindo a criação do Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixo Carbono, que promoverá a inserção do hidrogênio de baixa emissão de carbono na matriz energética brasileira e estimulará a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico do hidrogênio verde. O marco regulatório inclui incentivos fiscais, como a criação de um regime especial e descontos tarifários em energia elétrica, e a regulação e fiscalização do processo de produção pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A ABIHV afirma que o mercado nacional será tão importante quanto o internacional e que o hidrogênio verde pode beneficiar vários setores, desde a produção de fertilizantes e aço até o setor químico. Especialistas apontam a necessidade de articulação política para alinhar as intenções dos principais programas com as fontes de recursos disponíveis. (Broadcast energia - 27.05.2024) 
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Os legisladores franco-alemães querem reavivar a cooperação energética

Os legisladores franco-alemães propõem reavivar a cooperação energética entre França e Alemanha, focando-se no hidrogênio e na geotérmica. Apesar das diferenças, com a França favorecendo a energia nuclear e a Alemanha as renováveis, ambos concordam na necessidade de uma estratégia europeia compartilhada para o hidrogênio até 2025, incluindo hidrogênio verde e de baixas emissões. Um documento conjunto, a ser adotado em junho, propõe desenvolver uma infraestrutura europeia para o hidrogênio e uma estratégia de apoio à energia geotérmica. Esta cooperação visa também fortalecer a amizade franco-alemã e expandir as redes energéticas europeias transfronteiriçamente, com uma possível inclusão da Polônia em um fórum energético trilateral. (Hydrogen Central – 28.05.2024) 
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Coreia lança primeiro mercado de licitação de energia de hidrogênio limpo do mundo

A Coreia do Sul lançou o primeiro mercado mundial de licitação de energia de hidrogênio limpo, conforme anunciado pelo Ministério do Comércio, Indústria e Energia. Este mercado visa reduzir os gases de efeito estufa e fornecer hidrogênio limpo a preços competitivos. Permitindo apenas geradores que utilizem hidrogênio com certificação de baixas emissões, o mercado tem um volume de licitação anual de 6.500 GWh com contratos de 15 anos, iniciando operações comerciais até 2028. Além disso, a Coreia também lançará um mercado de licitação de energia para hidrogênio geral, com contratos de 20 anos e operações comerciais previstas para 2026, incentivando a instalação de recursos energéticos distribuídos. (Hydrogen Central – 24.05.2024) 
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Definição de hidrogênio de “baixo carbono” será “difícil”, diz legislador da UE

Jens Geier, um importante legislador da UE, destacou que definir hidrogênio "de baixo carbono" será um desafio e que Bruxelas precisará desenvolver programas específicos de apoio à indústria. O hidrogênio é crucial para descarbonizar setores como aço e produtos químicos, e para garantir investimentos, é necessário um quadro jurídico claro. Geier, envolvido na negociação da diretiva de mercado de gás e hidrogênio da UE, enfatiza que embora o hidrogênio “verde” já tenha sido definido, a nova legislação abordará a definição de hidrogênio "de baixo carbono", considerando fatores nucleares e de captura de carbono. Ele ressalta que alcançar uma definição satisfatória para todas as partes interessadas será difícil e sublinha a necessidade de programas de apoio para a indústria implementar as mudanças acordadas no Acordo Verde. (Hydrogen Central – 24.05.2024) 
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Lições do leilão inaugural do Banco de hidrogênio da União Europeia

O Banco Europeu de Hidrogênio (EHB) realizou seu primeiro leilão para subsidiar a produção de hidrogênio renovável, visando reduzir a disparidade de custos em relação ao hidrogênio fóssil, sendo significativamente mais poluente. O leilão, encerrado em abril de 2024, alocou 720 milhões de euros a sete projetos, todos situados na Península Ibérica ou países nórdicos, áreas com abundantes recursos renováveis. Os lances vencedores foram surpreendentemente baixos, indicando que os compradores estão dispostos a pagar a maioria do "prêmio verde" necessário para cobrir os custos adicionais do hidrogênio renovável. Isso sugere que a UE está obtendo um bom retorno de seus fundos limitados, embora os volumes de produção ainda sejam modestos frente às metas ambiciosas para 2030. A introdução de leilões como serviço permite que países contribuam com fundos nacionais, aumentando potencialmente a capacidade de produção de hidrogênio renovável. (Hydrogen Central – 23.05.2024) 
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BoH2nia – Perguntas e Respostas sobre o pacote Gases Descarbonizados e hidrogênio

A UE implementou reformas significativas nos mercados de eletricidade e gás para promover o uso de hidrogênio e outros gases de baixo carbono, facilitando o comércio transfronteiriço e acesso ao mercado. As novas normas asseguram a ligação à rede de gás existente e permitem descontos em tarifas para gases limpos. A legislação define padrões de qualidade do gás, estabelece mecanismos de resolução de disputas e promove a monitorização rigorosa da qualidade do gás. O pacote inclui um processo para eliminar gradualmente os gases fósseis, alinhando-se aos objetivos climáticos da UE para 2030 e 2050, e melhora a proteção dos consumidores com medidas para garantir preços acessíveis e acesso a tecnologias inteligentes. Além disso, apoia o desenvolvimento de infraestrutura de hidrogênio e introduz um sistema de certificação para gases de baixo carbono, fortalecendo a segurança energética da Europa e facilitando a eliminação progressiva do gás russo e bielorrusso. (Hydrogen Central – 23.05.2024) 
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Produção

TE H2 faz parceria com VERBUND em um grande projeto na Tunísia

A TE H2 (joint venture entre TotalEnergies e EREN Groupe) e a VERBUND assinaram um Memorando de Entendimento com a Tunísia para estudar a implementação do projeto "H2 Notos" de hidrogênio verde. Este projeto visa produzir 200.000 toneladas de hidrogênio verde por ano inicialmente, utilizando energia eólica e solar, com a possibilidade de aumentar para um milhão de toneladas anuais. O hidrogênio será exportado para a Europa através do "Corredor SoutH2", um gasoduto previsto para ser comissionado por volta de 2030. A TE H2 e a VERBUND liderarão o desenvolvimento e operação do projeto, enquanto a VERBUND coordenará o transporte do hidrogênio para a Europa Central. (Total Energy - 28.05.2024) 
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Hytlantic e McPhy concordam em rescindir acordo de cooperação

A McPhy Energy, especializada em equipamentos de produção e distribuição de hidrogênio de baixo carbono, anunciou que a Hytlantic e a McPhy decidiram encerrar sua cooperação no projeto GreenH2Atlantic. A decisão foi tomada após uma avaliação das atividades e resultados da parceria, bem como das perspectivas futuras. A Hytlantic continua comprometida com o desenvolvimento do projeto, enquanto o McPhy Group seguirá focado em sua estratégia de se tornar uma das principais empresas de eletrolisadores da Europa, contribuindo para o desenvolvimento do hidrogênio de baixo carbono. (Yahoo - 27.05.2024) 
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Modern Hydrogen lança tecnologia de pirólise de metano em projeto piloto em Oregon

Um projeto em Portland, Oregon, liderado pela Modern Hydrogen, começou a produzir hidrogênio e carbono sólido a partir da pirólise do metano. A tecnologia instalada no Centro de Recursos Central da NW Natural fornece hidrogênio para misturar com gás natural e carbono sólido para produtos asfálticos. O projeto piloto de três anos testará misturas de hidrogênio de 5 a 20% para avaliar segurança e desempenho. Embora a redução de emissões de CO2 seja limitada, a mistura facilita o financiamento e a execução do projeto. Tony Pan, CEO da Modern Hydrogen, destacou o avanço na produção de energia e administração ambiental. (Fuel Cell China - 27.05.2024) 
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Armazenamento e Transporte

Comissão Europeia aprova financiamento para transporte de hidrogênio

A Comissão Europeia aprovou o quarto Projeto Importante de Interesse Europeu Comum (IPCEI), denominado Hy2Move, que visa apoiar 13 projetos em sete países com um financiamento de até 1,4 bilhões de euros. Participarão França, Alemanha, Itália, Espanha, Estônia, Países Baixos e Eslováquia, e espera-se que o financiamento público seja complementado por 3,3 bilhões de euros em investimentos privados. Desenvolvido por 11 empresas, incluindo Air Products, Airbus e BMW, o Hy2Move conta com mais de 200 parceiros e se baseia em projetos anteriores para implementar a tecnologia de hidrogênio nos setores de mobilidade e transportes, como Hy2Tech, Hy2Use e Hy2Infra. (H2 View – 28.05.2024) 
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Uso Final

EUA: Navio movido a hidrogênio recebe aprovação da Guarda Costeira

A SWITCH Maritime recebeu o Certificado de Inspeção da Guarda Costeira dos EUA para sua balsa movida a hidrogênio, a Sea Change, marcando um avanço significativo na indústria marítima com zero emissões. A cerimônia de aprovação ocorreu em São Francisco e contou com a presença de membros da Guarda Costeira e parceiros do projeto. O CEO da SWITCH, Pace Ralli, destacou a importância deste marco e expressou gratidão pelo apoio recebido. Com este certificado, a Sea Change poderá operar comercialmente, usando células de combustível de hidrogênio para percorrer até 300 milhas náuticas a 15 nós. Após um lançamento formal, o navio será pilotado pela WETA por seis meses antes de ser colocado em uma rota permanente. A SWITCH continua desenvolvendo novas balsas e oferece um modelo de "hardware como serviço" para facilitar a transição para frotas neutras em carbono. (Hydrogen Central – 23.05.2024) 
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Hyundai está testando um caminhão autônomo movido a hidrogênio

A Hyundai Motor Company revelou um caminhão elétrico autônomo com célula de combustível de hidrogênio para serviços pesados, desenvolvido em colaboração com a Plus, e está atualmente passando por avaliações iniciais de direção nos EUA. Equipado com tecnologia de condução autônoma de nível 4, o caminhão XCIENT Fuel Cell Classe 8 poderia operar autonomamente em certas condições. A Plus afirma que sua tecnologia SuperDrive, que combina sensores como LiDAR, radar e câmeras, fornece percepção surround, planejamento, previsão e recursos de direção autônoma. O objetivo é tornar o transporte rodoviário mais seguro, eficiente e sustentável. Essa iniciativa representa uma tendência crescente de combinar tecnologias de condução autônoma e células de combustível de hidrogênio em veículos comerciais. (H2 View – 22.05.2024) 
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Toyota planeja desenvolver motores que utilizem combustíveis neutros em carbono

A Toyota Motor planeja desenvolver novos motores que utilizem combustíveis neutros em carbono e sejam adequados para eletrificação, como parte de esforços para reduzir emissões de carbono e salvar empregos em empresas fornecedoras de peças. A montadora japonesa disse nesta terça-feira que, visando ajudar a descarbonizar motores de combustão interna, produzirá motores menores compatíveis com vários combustíveis que gerem zero emissões líquidas de dióxido de carbono. Maior fabricante de carros do mundo, a Toyota vem adotando o que chama de postura de múltiplos caminhos, oferecendo aos consumidores uma ampla gama de veículos, incluindo carros híbridos, elétricos e movidos a hidrogênio, além de versões elétricas. Os modelos a ser equipados com os novos motores complementarão essa abordagem. 'Essa é uma declaração de vamos fazer motores de combustão interna juntos", disse hoje o CEO da Toyota, Koji Sato, acrescentando que os atuais motores precisam mudar. O anúncio da Toyota vem em um momento em que cortes de empregos por fornecedores que fabricam peças de motores se tornaram uma questão espinhosa, à medida que as montadoras aceleram a transição para veículos elétricos. A Toyota disse que os novos motores serão neutros em carbono com o abandono de combustíveis fósseis e migrando para alternativas como os chamados e-combustíveis, biocombustíveis e hidrogênio líquido. Segundo a empresa japonesa, os motores menores aumentarão as possibilidades de design e o desempenho aerodinâmico, ajudando-os a cumprir normas de emissões cada vez mais rigorosas sem perder eficiência e potência. A ação da Toyota acumula ganhos de 33% deste o começo do ano, superando de longe o índice acionário da Bolsa de Tóquio, o Nikkei, que subiu 16% no período. (Broadcast Energia – 28.05.2024) 
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Tecnologia e Inovação

Pesquisa da UFPB identifica material com potencial de facilitar produção de hidrogênio verde

Pesquisadores da UFPB desenvolveram um novo material combinando óxido de cobalto (Co3O4) com carvão ativado, que pode melhorar a produção de hidrogênio verde a partir da água. Este material, desenvolvido pelo estudante Andrei Fellipe Veríssimo de Lima e orientado pelo professor Fausthon da Silva, foi publicado na revista Dalton Transactions. O compósito mostrou desempenho igual ou superior a outros eletrocatalisadores existentes e destaca-se por ser barato e fácil de adquirir. Essas vantagens podem incentivar o uso de hidrogênio verde, promovendo a transição para uma energia limpa. (Universidade Federal da Paraíba - 28.05.2024) 
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Ceará: universidade desenvolve tecnologia para captar hidrogênio verde

O Laboratório de Mecânica da Fratura e Fadiga (LAMEFF) da UFC desenvolveu uma membrana de quitosana, feita de cascas de camarão ou caranguejo, para eletrolizadores que separam hidrogênio e oxigênio na água. Esta membrana é uma alternativa mais barata e sustentável à membrana sintética nafion. O processo usa energia solar, tornando-o ambientalmente sustentável. A membrana foi patenteada pela UFC e será apresentada na Conferência Internacional das Tecnologias das Energias Renováveis (Citer), que acontecerá de 3 a 5 de junho, atraindo participantes e empresários interessados em sua produção industrial. (Agência do Brasil - 26.05.2024) 
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Eventos

Demanda mundial de hidrogênio em 2030, 2040, 2050

Nos próximos 20 a 30 anos, haverá uma demanda crescente por hidrogênio, atualmente em cerca de 100 milhões de toneladas anuais. Embora parte dessa demanda diminua em alguns setores como refinarias, outros setores como amônia para fertilizantes crescerão. Todo o hidrogênio deverá ser produzido a partir de fontes renováveis, tornando este mercado muito grande. Setores como mobilidade, armazenamento sazonal, aço, combustíveis de aviação sustentáveis (SAFs) e transporte intercontinental também contribuirão para a demanda. A questão é quantas milhões de toneladas de hidrogênio verde serão necessárias anualmente e a quantidade de eletrolisadores, válvulas, sensores e horas de trabalho de EPC exigidas. Além disso, é crucial planejar quantas fábricas serão necessárias para atender a essa demanda futura. Carlos Bernuy-Lopez, consultor sênior da Ramboll, fornecerá uma visão sobre a demanda projetada de hidrogênio, a transição de combustíveis fósseis para fontes renováveis, as necessidades do mercado em vários setores e a infraestrutura necessária para alcançar o Net Zero com o papel crucial do hidrogênio verde. O evento ocorrerá no dia 10 de julho. Para se inscrever, acesse o link. (Mission Hydrogen - 28.05.2024) 
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Produção eficiente de H2 e eletricidade a partir do Biogás

A comunidade está convidada a participar de um Workshop presencial focado na "Produção Eficiente de Hidrogênio e Eletricidade a partir do Biogás" no dia 13 de setembro. O evento, organizado para discutir práticas avançadas e inovações tecnológicas neste campo, abordará as vantagens ambientais, econômicas e sociais do biogás como fonte renovável de energia. Este encontro exclusivamente presencial em Campinas (SP) visa conectar profissionais e entusiastas diretamente, promovendo um diálogo direto sobre as técnicas de refino, reforma e células de combustível de óxido sólido. O foco estará no projeto desenvolvido no âmbito do P&D ANEEL, destacando os desafios e oportunidades específicos do contexto brasileiro. Acesse o link para se inscrever. (Linkedln - 07.07.2024)
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Disponíveis apresentações e gravações de webinar sobre hidrogênio no setor elétrico

Foram disponibilizados os arquivos das apresentações e gravações do webinar que teve o objetivo de esclarecer dúvidas sobre a Chamada Estratégia de PDI nº 23/2024: Hidrogênio no Contexto do Setor Elétrico Brasileiro. Para consultá-los, acesse aqui a página da Chamada Estratégica no portal da Aneel. O evento foi realizado pela Aneel em 18 de abril, 2 e 9 de maio e contou com a participação de diferentes públicos, entre eles, representantes de instituições financeiras, agentes regulados, associações, universidades e empresas executoras. (Aneel – 21.05.2024) 
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Artigos e Estudos

Brasil visto como líder potencial na produção de hidrogênio verde

O hidrogênio verde (H2V), essencial para atingir a meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5º C, gerou mais de 1.418 projetos globais, com investimentos previstos de US$ 570 bilhões até 2030. A América Latina, sem projeções específicas para o Brasil, deve receber o segundo maior volume de recursos. No Brasil, há cerca de 20 projetos de H2V, principalmente no Nordeste, com o país sendo visto como um potencial líder na produção global de H2V. O projeto mais avançado é da Unigel, que planeja produzir H2V e amônia. A falta de legislação específica é vista como um obstáculo para mais projetos. (Valor Econômico - 22.05.2024) 
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Brasil entre os países mais alinhados com Net Zero, mas fica para trás no hidrogênio

Os atuais planos climáticos de Brasil, França, Reino Unido, EUA e Austrália estão entre os mais alinhados com o cenário de zero emissões líquidas da BloombergNEF, que visa manter o aquecimento global em 1,75 °C, apesar do ideal ser 1,5 °C. O relatório destaca a necessidade de rápida expansão das tecnologias de energia limpa, com a capacidade de energia renovável triplicando até 2030 e a adoção de veículos elétricos reduzindo a demanda por carros a gasolina e diesel até 2034. A descarbonização do setor elétrico contribuirá com quase metade das emissões evitadas até 2050, enquanto a eletrificação dos setores de uso final e tecnologias avançadas como biocombustíveis e hidrogênio enfrentam maiores desafios. Embora alguns países como Alemanha e Japão precisem aumentar a ambição, China, Indonésia e Vietnã estão ainda mais distantes. O Brasil, apesar de seu potencial, está atrasado na atração de projetos de hidrogênio de baixo carbono, enquanto EUA, China e Europa lideram o fornecimento global de hidrogênio limpo, com expectativas de um aumento significativo na produção até 2030. (epbr – 24.05.2024) 
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Aço e fertilizantes devem ser primeiros consumidores de hidrogênio verde no Brasil, mas precisam de incentivos

O Oxford Institute Energy Studies alerta que, apesar do Brasil ter potencial significativo para descarbonizar setores industriais como fertilizantes e siderurgia, a transição enfrenta desafios econômicos e falta de políticas de apoio. O estudo destaca que o alto custo do hidrogênio verde é um obstáculo, enquanto a maior parte do hidrogênio no Brasil é atualmente produzido a partir de gás natural. Embora a substituição de hidrogênio cinza por verde seja viável, ela é considerada improvável no curto prazo devido aos altos custos. A análise sugere que a adoção de mecanismos como o CBAM europeu poderia beneficiar o Brasil na exportação de aço descarbonizado. Incentivos fiscais, um marco regulatório para hidrogênio de baixo carbono e políticas de apoio são recomendados para estimular essa transição. Enquanto EUA, China e Europa lideram a produção de hidrogênio limpo com políticas robustas, a América Latina, incluindo o Brasil, pode desempenhar um papel menor devido ao fraco apoio político. (epbr – 24.05.2024) 
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EUA, Europa e China dominarão o fornecimento de hidrogênio, afirma BNEF

Segundo a BloombergNEF, os EUA, Europa e China dominarão o fornecimento global de hidrogênio de baixo carbono até o final da década, graças a um forte apoio regulamentar e metas de crescimento ambiciosas. Juntos, serão responsáveis por 80% da produção global, que deverá aumentar 30 vezes para 16,4 milhões de toneladas anuais até 2030. Os EUA liderarão com 37% da produção, seguidos pela Europa (24%) e China (19%). O hidrogênio verde e azul terão papéis cruciais, com uma previsão de 95 gigawatts de eletrolisadores em operação até 2030. A demanda por hidrogênio deverá quadruplicar até 2050, impulsionada por indústrias como ferro e aço, aviação e transporte marítimo, em um cenário de emissões líquidas zero. (Hydrogen Central – 24.05.2024) 
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A Escócia poderia satisfazer 100% das demandas de importação de hidrogênio da Alemanha, afirma o relatório

A Escócia está planejando publicar um plano de exportação de hidrogênio após um relatório encomendado pelo governo escocês sugerir que o país poderia satisfazer entre 22% e 100% dos volumes de importação de hidrogênio da Alemanha até 2045. O relatório, conduzido pelo Net Zero Technology Center (NZTC) e Cruh21, explorou os caminhos da oferta e da procura, destacando a produção de 25 GW de hidrogênio renovável até 2045 como um objetivo. Essa iniciativa visa identificar as tecnologias, infraestrutura e regulamentações necessárias para a distribuição de hidrogênio, demonstrando o potencial da Escócia como exportadora significativa desse recurso. (H2 View – 23.05.2024) 
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