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IFE Diário 5.983
Regulação
Aneel adota bandeira amarela em julho com acréscimo de R$ 1,885 a cada 100 kW/h
Para julho, a bandeira tarifária será amarela devido a condições desfavoráveis para geração de energia no Brasil, o que acrescentará R$ 1,885 a cada 100 kW/h consumidos. Essa decisão foi tomada pela Aneel em março, reduzindo o custo da bandeira amarela em 37% em relação ao ano anterior. A previsão de chuvas abaixo da média e o aumento da carga energética levaram ao acionamento dessa bandeira, incentivando o uso consciente de energia para evitar desperdícios e mitigar os impactos ambientais. Este é o primeiro ajuste desde abril de 2022, após 26 meses com bandeira verde, permitindo aos consumidores uma escolha informada sobre seu consumo de energia e seu impacto nos custos operacionais do sistema elétrico. (Aneel - 28.06.2024)
Link ExternoMME publica diretrizes para destinação de recursos às distribuidoras da MP 1212
A Portaria Normativa nº 82 do Ministério de Minas e Energia estabelece diretrizes para destinar recursos da Conta de Desenvolvimento da Amazônia Legal (CDAL) visando a modicidade tarifária, conforme publicado no Diário Oficial da União em 28 de junho. Baseada na Medida Provisória nº 1.212 e no Decreto nº 11.059, a portaria visa apoiar concessionárias do Norte do Brasil e estender descontos a projetos renováveis. A Secretaria Nacional de Energia Elétrica coordenará a instrução, utilizando informações do CGPAL e da Agência Nacional de Energia Elétrica sobre cenários tarifários. Será elaborada uma nota técnica analisando a destinação de recursos, seu impacto tarifário, e uma proposta de deliberação. O Ministério de Minas e Energia definirá o montante e as distribuidoras que receberão os recursos. (Agência CanalEnergia - 28.06.2024)
Link ExternoSetor elétrico critica impacto de medidas provisórias em projetos renováveis
A corrida pela manutenção de benefícios em projetos de energias renováveis, impulsionada pela medida provisória 1.212, superou as expectativas do governo, com 1.983 usinas manifestando interesse e uma capacidade instalada de 85,4 GW. Esse cenário pode resultar em um custo adicional de até R$ 113 bilhões para os consumidores nos próximos 20 anos, segundo estimativas. O setor critica a prorrogação dos subsídios, inicialmente encerrados em 2022, argumentando que muitos projetos não são competitivos e que a medida pode desorganizar o setor elétrico brasileiro, já afetado por excedentes de energia e aumento de subsídios na conta de luz. (Folha de São Paulo - 30.06.2024)
Link ExternoAbraceel: Submissão de proposta de simplificação de processos e transparência na CP28
A Associação Brasileira de Comercialização de Energia Elétrica (Abraceel) entregou contribuição para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no âmbito da segunda fase da Consulta Pública 28/2023, que colheu mais propostas para operacionalizar as regras que regem a comercialização varejista. As propostas da Abraceel se concentraram em duas áreas. Na primeira está a melhoria, padronização e simplificação da regulação que rege a jornada dos consumidores que optam por comprar no mercado livre, tema central da consulta pública. Já a segunda contempla o combate a práticas que enfraquecem a concorrência no mercado, com sugestões que compreendem a ampliação da transparência da informação, o fortalecimento da fiscalização, e a garantia de competição isonômica entre os agentes. As sugestões foram baseadas em debates com as empresas comercializadoras associadas e em casos detalhados recebidos pelo canal FaleAqui!. (Agência CanalEnergia - 27.06.2024)
Link ExternoTransição Energética
Ministro anuncia investimentos de R$ 58 bi em transição energética em Minas Gerais
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou investimentos significativos de R$ 58 bilhões em um programa de transição energética em Minas Gerais, durante evento no Minascentro, em Belo Horizonte. O programa abrange diversas áreas, incluindo R$ 31 bilhões para geração de energia elétrica renovável, R$ 23 bilhões em linhas de transmissão e R$ 4 bilhões para o setor de biocombustíveis. Além disso, foi lançado o programa Luz Para Todos Minha Casa Minha Vida, com um investimento de R$ 3 bilhões para instalar placas fotovoltaicas em 500 mil moradias, beneficiando 16 mil famílias em Minas Gerais. Durante o evento, também foram assinados contratos de R$ 18,2 bilhões para construção de 6.464 km de novas linhas de transmissão e subestações, parte de um leilão realizado em março. Silveira destacou que esses investimentos visam atrair mais recursos, gerar empregos e fortalecer a infraestrutura necessária para suportar a geração de energia limpa e renovável no estado. (Valor Econômico - 28.06.2024)
Link ExternoBNDES: Bioenergia têm potencial igual ou maior que o H2 no Brasil
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) considera que o biogás e o biometano têm potencial igual ou maior que o hidrogênio no Brasil, sendo cruciais para a transição energética. Segundo André Pompeo, gerente da área de Transição Energética do BNDES, o biometano é prioritário para o banco devido a suas oportunidades superiores e seu menor custo de infraestrutura em comparação com o hidrogênio e a mobilidade elétrica. Pompeo destacou que o biometano pode gerar emissões negativas e utilizar a malha de gás natural existente. Ele também mencionou a "vantagem geológica" do Brasil para captura, uso e armazenamento de carbono (CCUS), especialmente em reservatórios de petróleo e regiões como São Paulo, Minas Gerais e o Sul do país. Em 2023, o BNDES aprovou quatro projetos de biometano, totalizando R$ 485 milhões pelo Fundo Clima, e estima-se que o Brasil pode quadruplicar sua produção de biometano até 2027, tornando-se o quinto maior produtor mundial. (Agência CanalEnergia - 27.06.2024)
Link ExternoPetrobras foca em transição energética para reduzir dependência de combustíveis fósseis
Tolmasquim, diretor de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, enfatizou a necessidade da Petrobras em simultaneamente recuperar reservas de petróleo e gás e preparar-se para um futuro com menor demanda por combustíveis fósseis. Ele alertou para o declínio esperado nas reservas a partir de 2030 no Brasil e para cenários globais que preveem uma redução significativa na demanda por combustíveis derivados de petróleo até 2050, especialmente no setor de transportes. Tolmasquim destacou o potencial renovável do Brasil, mencionando que a energia solar poderia suprir dez vezes a atual carga de energia eólica terrestre com capacidade adicional de 700 GW. A Petrobras planeja focar em energia eólica e solar, gás natural, combustíveis renováveis como diesel e querosene de aviação verde, além de projetos de captura e armazenamento de carbono e estudos de hidrogênio verde, visando à descarbonização da economia por meio da eletrificação, com expectativa de triplicar a demanda nos próximos dez anos. (Valor Econômico - 28.06.2024)
Link ExternoPetrobras planeja produção de SAF em refinarias de São Paulo e Rio de Janeiro
Mauricio Tolmasquim, diretor de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, revelou que a empresa planeja produzir combustível sustentável de aviação (SAF) em duas de suas refinarias. No Fórum Ibef-Rio – Óleo e Gás para um Futuro Sustentável, Tolmasquim anunciou a instalação de módulos dedicados à produção de SAF nas refinarias RPBC (Cubatão), em São Paulo, e no Polo Gaslub (antigo Comperj), no Rio de Janeiro. O SAF será derivado de óleo vegetal ou gordura animal, com previsão de início de operação em 2028 e 2031, respectivamente. Tolmasquim enfatizou a importância de antecipar-se às futuras regulamentações mais rigorosas sobre emissões de carbono pelas companhias aéreas, o que abrirá um mercado promissor para o SAF brasileiro, aproveitando matérias-primas competitivas. (Valor Econômico - 28.06.2024)
Link ExternoPetrobras explora potencial de captura de CO₂ em aquíferos salinos
Mauricio Tolmasquim, diretor de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, destacou durante o evento Diálogos RJ que as formações geológicas ao longo da costa brasileira têm capacidade significativa para capturar grandes volumes de emissões de CO₂. Ele mencionou que os aquíferos salinos podem armazenar até 250 milhões de toneladas de CO₂ por ano durante 50 anos, o que equivale a descarbonizar as emissões anuais de cinco vezes a Petrobras. A Petrobras já está executando um projeto piloto de captura e armazenamento de carbono na região de Barra do Furado, no litoral norte do Rio de Janeiro, para avaliar a viabilidade de selagem do gás nos aquíferos. Além disso, Tolmasquim mencionou planos futuros de utilizar o CO₂ capturado para otimizar a extração de petróleo. A empresa também considera oferecer esse serviço para outras indústrias, mas ainda não estabeleceu prazos. (Valor Econômico - 28.06.2024)
Link ExternoSócios do Cascione Advogados enfatizam financiamento crucial para projetos ambientais
Fábio Cascione e Rafael Feldman, sócios do Cascione Advogados, discutem a necessidade crucial de financiamento para projetos de mudanças climáticas, enfatizando o interesse crescente da indústria de petróleo e gás em soluções como a captura e armazenamento de carbono. Eles organizam o livro "Direito e Meio Ambiente", que destaca a complexidade do direito ambiental e sua aplicação multidisciplinar em atividades empresariais. Apontam também para a transição iminente em direção a fontes de energia mais limpas, com um possível declínio gradual no financiamento para combustíveis fósseis e um crescimento esperado no mercado voluntário de carbono no Brasil, prevendo receitas significativas até 2030. (Valor Econômico - 28.06.2024)
Link ExternoSchneider Electric é a nomeada a empresa mais sustentável do mundo em 2024
A Schneider Electric conquistou a primeira posição na lista das “Empresas Mais Sustentáveis do Mundo em 2024”, realizada pela revista Time e Statista. Depois de uma rigorosa avaliação em múltiplas etapas, o ranking final excluiu indústrias insustentáveis e considerou fatores como avaliações e compromissos externos de sustentabilidade, práticas de relatórios corporativos e indicadores de desempenho socioambientais. Essa abordagem resultou em um ranking de 500 empresas de mais de 30 países. Foram destaques para mérito da Schneider Electric sua expertise tecnológica e o programa Schneider Sustainability Impact (SSI), que impulsiona e mede o progresso da empresa em relação às metas globais de sustentabilidade para 2021–2025, contribuindo para seis compromissos de longo prazo que abrangem todas as dimensões ambientais, sociais e de governança (ESG). (Agência CanalEnergia - 28.06.2024)
Link ExternoCasa dos Ventos: Obtenção da certificação mais alta do Global Carbon Council
A Casa dos Ventos conquistou, para a primeira etapa do complexo eólico Rio do Vento, a certificação ‘diamond’ para emissão de créditos de carbono do Global Carbon Council (GCC). A geradora é a primeira da América Latina a obter esse selo. A certificação do GCC é um processo que valida e verifica ativos e suas contribuições para a redução de emissões de gases de efeito estufa para que possam gerar créditos de carbono, assegurando, assim, que os projetos estão em conformidade com padrões internacionais rigorosos e contribuem para a mitigação das mudanças climáticas. Ainda, a categoria ‘diamond’ – a mais alta da certificadora – reconhece a contribuição do projeto com 6 dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). (Agência CanalEnergia - 28.06.2024)
Link ExternoEmpresas
Petrobras: Companhia tem três novas diretorias
O conselho de administração da Petrobras elegeu novos nomes para cargos de diretoria da companhia. Fernando Sabbi Melgarejo - conselheiro de administração e membro Comitê de Auditoria da Neoenergia, presidente do conselho de administração do Grupo Litel e conselheiro curador da Fundação Banco do Brasil - para a diretoria financeira e de relacionamento com investidores. Já a diretoria de engenharia, tecnologia e inovação ficou com Renata Faria Rodrigues Baruzzi Lopes, que está na petroleira há 38 anos, tendo atuado na Refinaria de Cubatão (RPBC), Refinaria de Paulínia (REPLAN). Por fim, a diretoria de exploração e produção ficou com Sylvia Maria Couto dos Anjos, geóloga aposentada da Petrobras, com mais de 42 anos de experiência na área de Exploração e Produção (E&P). (Agência CanalEnergia - 28.06.2024)
Link ExternoEletrobras: Assinatura de MoU com a Suzano para soluções sustentáveis
A Eletrobras assinou um Memorando de Entendimento (MoU) com a Suzano para o desenvolvimento de soluções sustentáveis a partir do aproveitamento do CO2 biogênico gerado em unidades da Suzano. A parceria, assim, prevê o desenvolvimento de estudos conjuntos de viabilidade técnica e econômica para a construção de uma unidade de produção de hidrogênio renovável e combustíveis sintéticos, visando a substituição de combustíveis fósseis em diversos modais logísticos. Este é mais um de uma série de MoUs assinados pela companhia visando ampliar seus estudos em hidrogênio renovável e seus derivados. (Agência CanalEnergia - 28.06.2024)
Link ExternoEquatorial oferece R$ 67 por ação para adquirir 15% da Sabesp
A Equatorial apresentou a única proposta para adquirir 15% da Sabesp na privatização, oferecendo R$ 67 por ação, totalizando um investimento de R$ 6,87 bilhões. Essa oferta foi superior ao preço mínimo estabelecido pelo Estado, embora 10,6% abaixo do valor atual das ações da Sabesp. Com a desistência de outros potenciais interessados como a Aegea e Nelson Tanure, a Equatorial emergiu como a provável sócia estratégica da companhia de saneamento paulista, destacando-se pelo compromisso de gestão ativa e permanência até 2029. O processo agora segue para o "bookbuilding", onde a Equatorial busca garantir a demanda mínima dos demais investidores para consolidar sua participação. (Valor Econômico - 01.07.2024)
Link ExternoEnel SP: Abertura de chamada pública para projetos de eficiência energética
A Enel São Paulo anunciou o investimento de R$ 50 milhões em projetos de eficiência energética em sua área de concessão no estado. Do montante disponível, R$ 15 milhões serão destinados a iniciativas de iluminação pública; R$ 15 milhões vão para comércio, serviços e indústria; R$ 10 milhões para poder público e serviços públicos; e R$ 10 milhões para projetos das categorias residencial e rural. A seleção de propostas está sendo feita por meio da Chamada Pública de Projetos (CPP 001/2023), financiada com recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O programa oferece a clientes públicos e privados da companhia a oportunidade de apresentarem iniciativas que promovam ganhos energéticos, com foco no consumo eficiente, melhorias de instalações elétricas e ações educacionais. (Agência CanalEnergia - 28.06.2024)
Link ExternoLight conclui acordo de apoio à reestruturação em processo de recuperação judicial
A Light, em processo de recuperação judicial, concluiu um acordo de apoio à reestruturação (RSA) com um grupo ad hoc de titulares e gestores de fundos representando títulos de dívida emitidos pela Light SESA e Light Energia no mercado internacional. Este acordo estabelece os termos para a renegociação da dívida financeira relacionada às notes, aprovados em assembleia geral de credores em 29 de maio de 2024. Titulares remanescentes das notes têm a oportunidade de aderir ao RSA antes da assembleia de credores, que será conduzida pela Light no Reino Unido para implementar o plano de recuperação judicial. (Valor Econômico - 28.06.2024)
Link ExternoTyr Energia: Busca por novas parcerias comerciais no Rio de Janeiro
A Tyr Energia pretende incluir mais 100 parceiros em seu programa de parcerias comerciais em 2024 no Rio de Janeiro. Desde 2021, a companhia já distribuiu mais de R$ 5 milhões a esse ecossistema. Segundo a diretora-executiva da Tyr, Joana Waldburger, o mercado livre de energia tem permitido que empreendedores construam novas fontes de renda. Ainda de acordo com a executivo, não existe um perfil definido para as parcerias, mas por ser um mercado mais segmentado, é comum que profissionais mais experientes optem por participar do programa. Todavia, a empresa tem também uma campanha que mira a diversificação dos públicos, como o incentivo ao ingresso de mulheres. (Agência CanalEnergia - 28.06.2024)
Link ExternoTaesa obtém licenças ambientais para obras de LT e subestações no Maranhão e Pará
A Taesa recebeu licenças ambientais tanto da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) quanto do Ibama para iniciar as obras do trecho da LT 230 kV Encruzo Novo – Santa Luzia III e das subestações SE Açailândia e SE Dom Eliseu II, pertencentes à concessão Tangará, localizada entre Maranhão e Pará. Essa concessão, adquirida no lote 3 do leilão de transmissão nº 02/2022, é totalmente controlada pela Taesa, e a previsão da Aneel é que seja energizada até março de 2028. (Valor Econômico - 28.06.2024)
Link ExternoHP e Danfoss: Parceria para data centers mais eficientes e sustentáveis
A Hewlett Packard (HP) e a Danfoss firmaram uma colaboração para o fornecimento do HPE IT Sustainability Services – Data Center Heat Recovery. O objeto é um módulo de recuperação de calor que ajuda as organizações a gerenciarem o excesso de calor à medida que fazem a transição para instalações de tecnologia da informação (TI) mais sustentáveis. Conforme acompanha a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), a rápida integração das tecnologias de inteligência artificial (IA) em organizações e empresas deve causar um aumento drástico na demanda por energia. Para atenuar esses desafios, líderes de TI e operadores de instalações de data centers estão tomando medidas para reduzir o uso de energia, como a implementação de recursos modernos de eficiência energética, sistemas de refrigeração aprimorados e mecanismos de reutilização de calor. De acordo com Jürgen Fischer, Presidente da Danfoss Climate Solutions, a parceria estratégica com a HP descarboniza o setor e está construindo o projeto para a próxima geração de data centers sustentáveis. (Agência CanalEnergia - 28.06.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
PMO indica crescimento da carga de energia no Brasil para julho
O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) da semana de 29 de junho a 05 de julho indica que a carga de energia no Brasil deve crescer no próximo mês, com aumentos projetados em todos os subsistemas. A taxa de crescimento esperada para o Sistema Interligado Nacional (SIN) é de 4,5%, sendo mais expressiva no Norte com 6,9% e no Nordeste com 5,2%. Apesar dos reservatórios estarem atualmente em níveis satisfatórios, há uma tendência de queda devido à estação seca, impactando principalmente as hidrelétricas devido às menores afluências. Os percentuais de Energia Armazenada variam entre 61,9% no Sudeste/Centro-Oeste e 90,3% no Norte. As estimativas para a Energia Natural Afluente estão abaixo da Média de Longo Termo em todo o país, com o Custo Marginal de Operação mantido em R$ 102,58 em todos os submercados. (ONS - 28.06.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Governo publica lei que cria o Programa Mover
A Lei nº 14.902, publicada pelo presidente da República no Diário Oficial da União, estabelece o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Programa Mover) como parte da Pauta Verde do governo federal para enfrentar as mudanças climáticas. O programa inclui requisitos para a comercialização e importação de veículos novos, além de incentivar atividades de pesquisa e desenvolvimento nas indústrias de mobilidade e logística. A lei promove eficiência energética, aumento de investimentos em pesquisa e inovação, produção de novas tecnologias, uso de biocombustíveis e outros combustíveis de baixo carbono, formas alternativas de propulsão, e sistemas produtivos eficientes, visando a neutralidade de emissões de carbono. (Agência CanalEnergia - 28.06.2024)
Link ExternoProjeto visa eletrificação da indústria automotiva com investimento de R$ 60 mi
O Instituto Senai de Inovação está estabelecendo uma fábrica-piloto de baterias de íon de lítio em Curitiba, fruto de uma colaboração entre academia e setor privado. Esta iniciativa, parte de um dos projetos do Senai, visa atender à indústria automotiva em um momento de transição significativa para a eletrificação dos veículos. Com investimento total de R$ 60 milhões, financiado pelo Senai e pela Embrapii, o projeto terá duração de três anos e envolve 27 empresas, incluindo grandes montadoras e fornecedores de componentes. A nova fábrica será crucial para reduzir a dependência brasileira das importações de baterias, principalmente da China, e promover a inovação no setor de armazenamento de energia. (Valor Econômico - 01.07.2024)
Link ExternoScania: Lançamento do primeiro ônibus elétrico da marca no Brasil
A Scania lançou o K 230E B4x2LB, o primeiro ônibus elétrico 100% da marca no país. O veículo tem autonomia entre 250 a 300km, potência contínua de 230kW e pico de 300kW. Além disso, o custo de manutenção do motor é mais baixo se comparado àqueles de combustão interna, emite menos ruído e a caixa de transmissão de duas marchas traz maior conforto e eficiência em aclives e estradas irregulares. Ainda, as baterias utilizadas são de NMC (lítio-níquel-manganês-cobalto), diferentes das mais comuns no mercado, as de LFP (lítio-ferro-fosfato). O tipo dispõe de uma maior densidade de carga, o que significa menos peso total do veículo e, consequentemente, mais capacidade para transportar passageiros, e, ademais, as baterias serão modulares. As vendas terão início na Lat.Bus 2024, que será realizada de 6 a 8 de agosto no Expo Imigrantes, em São Paulo. (Agência CanalEnergia - 28.06.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
Iniciativa promove energia renovável em unidades de baixa renda
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabeleceu o Programa Energia Limpa no âmbito do Minha Casa, Minha Vida para promover a geração de energia elétrica renovável nas unidades habitacionais das Faixas Urbano 1 e Rural 1. O programa visa reduzir os custos com energia elétrica das famílias de baixa renda, promover o uso eficiente de fontes renováveis e contribuir para a sustentabilidade financeira dos condomínios. Os beneficiários poderão adquirir sistemas de microgeração e minigeração distribuídas para autoconsumo ou compartilhamento, financiados por recursos como FNHIS, FGTS e emendas parlamentares. Metas anuais regionalizadas serão estabelecidas para equilibrar as modalidades de fornecimento de energia, minimizando impactos no setor elétrico brasileiro, e volumes excedentes poderão ser comercializados para órgãos públicos para subsidiar faturas de baixa renda. (Valor Econômico - 01.07.2024)
Link ExternoCanadian obtém liberação comercial para 40 MW solares em MG
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a operação comercial de 129 módulos solares de 310,07 kW na planta Jaíba S, totalizando 40 MW da Canadian Solar em Jaíba, MG. Para testes, foram aprovados 95,9 MW fotovoltaicos em Arinos, MG, distribuídos entre 446 módulos de 215 kW das plantas Arinos 15 e 16, e mais 33,4 MW em Montes Claros, MG, com 112 unidades de 298,24 kW da UFV Advogado Eduardo Soares, da Dma Distribuidora. Outras aprovações para testes incluem 30 MW entre Clevelândia e Honório Serpa, PR, referentes a três turbinas da PCH São Luís, da Tito Produtora de Energia Elétrica, e um aerogerador de 5,7 MW em um parque entre Araripina, PE, e Simões, PI, pertencente à Ventos De São Zacarias. (Agência CanalEnergia - 27.06.2024)
Link ExternoGrupo Mateus e Cobra fecham parceria em autoprodução
O Grupo Mateus, presente em nove estados com supermercados e outras operações, adotou a autoprodução de energia para 70 lojas, arrendando duas outorgas do complexo solar Belmonte (455 MW) do Grupo Cobra em São José de Belmonte (PE). Cada outorga tem 100 MW de potência instalada, gerando aproximadamente 15 MW médios cada. A CMU Energia intermediou o negócio entre o Grupo Mateus e o Grupo Cobra. As usinas solares irão fornecer mais da metade da eletricidade consumida pelas lojas, resultando em uma economia adicional de 30% em relação ao que a empresa já gastava no mercado livre. O Grupo Mateus é o terceiro maior do segmento no país, com 262 unidades. (Agência CanalEnergia - 27.06.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
Nova Participações investe R$ 70 mi em usina termelétrica de biomassa em Uruguaiana
A Nova Participações está investindo R$ 70 milhões para estabelecer uma usina termelétrica em Uruguaiana, RS, movida a casca de arroz, com capacidade para gerar 5 MW continuamente. O projeto aproveita resíduos do beneficiamento de arroz, antes considerados um passivo ambiental, agora transformados em fonte energética de baixo custo. A usina será conectada diretamente à subestação da RGE para geração distribuída, garantindo suprimento de biomassa por contratos de 15 anos com seis fornecedores locais. A instalação, autorizada pela Câmara Municipal, possui licença ambiental e começará a operar comercialmente em 18 meses, com planos de financiamento por um fundo de capital e posterior empréstimo de longo prazo. (Valor Econômico - 30.06.2024)
Link ExternoChina lidera tecnologia nuclear com plano para 150 novos reatores até 2036
O relatório do ITIF destaca a liderança tecnológica da China na energia nuclear, mencionando que o país está de 10 a 15 anos à frente dos EUA na capacidade de instalar reatores de quarta geração. Isso é atribuído ao compromisso estatal com a transição energética, refletido no plano quinquenal que visa construir 150 novos reatores até 2036. O documento também discute as parcerias estratégicas da China, como com a Westinghouse, desde 2008, e questiona a inovação tecnológica real da indústria nuclear chinesa. Recomendações incluem mais financiamento estatal para exportação de tecnologia nuclear americana e cooperação com aliados para competir globalmente com a China. (Folha de São Paulo - 30.06.2024)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
Mercado livre alcança recorde de transações no 1º semestre de 2024
No primeiro semestre de 2024, o mercado livre de energia elétrica registrou um volume recorde de transações, alcançando 330 terawatts-hora (TWh) e movimentando mais de R$ 40,8 bilhões em contratos futuros até 2034, superando o total negociado durante todo o ano de 2023. Esse aumento significativo é atribuído à forte volatilidade no setor, impulsionada por eventos climáticos adversos e uma crescente demanda por eletricidade. A BBCE (Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia) destaca que tanto as negociações de curto prazo quanto as de longo prazo estão em alta, influenciadas pela volatilidade dos preços, que agora são mais sensíveis às condições climáticas e à oferta de energia hidrelétrica, afetada pela baixa nos reservatórios. Esse cenário tem levado empresas e consumidores a buscar contratos futuros para gerenciar riscos, refletindo um mercado livre em crescimento e preparado para atrair mais consumidores em busca de energia renovável e economicamente vantajosa. (Valor Econômico - 29.06.2024)
Link ExternoGrupo Capitale: Lançamento de spin-off no Brasil
O Grupo Capitale lançou no Brasil a spin-off Neria, uma companhia orientada para o atendimento das necessidades energéticas de empresas. “E isso envolve a migração para o mercado livre de energia e atendimento de outras demandas relacionadas, entre elas a gestão de outras utilities, eletrificação de frotas e otimização energética”, disse o fundador e CEO do Grupo Capitale, Daniel Rossi. Ainda, segundo o executivo, a iniciativa já se prepara para atender os consumidores de baixa tensão no mercado livre no futuro. “O setor público aderiu de maneira tímida ao mercado livre e tem muitas oportunidades”, explica Rossi. A companhia já nasceu com uma carteira de 700 clientes, que, graças a uma gestão personalizada e focada nas necessidades dos consumidores, apuram anualmente uma economia superior R$ 100 milhões. (Agência CanalEnergia - 27.06.2024)
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