A Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica), a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a Associação Brasileira de Hidrogênio e Amônia Verdes (ABHAV) e a Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (ABHIV) divulgaram um manifesto em apoio às mudanças propostas no PL 2.308/2023, apresentadas na Comissão Especial para Debate de Políticas Públicas sobre Hidrogênio Verde do Senado. As associações elogiam o relatório, destacando a importância do marco legal para fornecer segurança jurídica e estimular investimentos no setor, além de ressaltar o potencial do Brasil como produtor competitivo de hidrogênio, impulsionado por fontes renováveis de energia. (Agência CanalEnergia - 10.05.2024). 

O diretor de Programa da Secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Gustavo Henrique Ferreira, enfatizou a necessidade de cautela na concessão de incentivos durante a leitura do novo relatório do senador Otto Alencar sobre o PL 2308/2023, conhecido como PL do Hidrogênio. Ferreira destacou que o desenvolvimento da indústria do hidrogênio é uma maratona, não uma corrida de curta distância, e que sua sustentabilidade se estenderá por décadas. O relatório, em grande parte, acata as propostas da equipe econômica, estabelecendo o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC), que prevê a concessão de até R$ 13,3 bilhões em créditos fiscais de 2027 a 2030, condicionados à realização de leilões de compra e venda de hidrogênio. No entanto, esse requisito é visto pelo mercado como uma possível barreira ao desenvolvimento rápido de projetos no Brasil, o que é evidenciado pelo movimento de empresas que estão optando por investir nos Estados Unidos devido a incentivos mais claros e objetivos. A urgência na definição de políticas para o setor foi ressaltada por líderes da indústria eólica e de novas tecnologias, que alertaram para a perda de investimentos e de competitividade internacional. O apoio ao relatório de Alencar foi reforçado por representantes do Nordeste, incluindo governadores e associações industriais, durante eventos internacionais que destacaram a importância estratégica da região na produção de hidrogênio verde. (epbr – 14.05.2024) 

As associações brasileiras dos setores eólico, solar e de hidrogênio verde expressaram apoio às mudanças propostas pelo senador Otto Alencar no PL do Hidrogênio, reintroduzindo incentivos e subsídios para a rota da eletrólise, especialmente para o hidrogênio verde. As emendas sugerem isenções fiscais para produtores de hidrogênio verde e a criação de leilões de energia excedente das usinas renováveis para a produção do combustível, impulsionando o mercado e favorecendo geradores de energia solar, eólica e hidrelétrica. O parecer de Alencar reacendeu negociações entre governo, parlamentares e agentes do mercado, embora algumas associações tenham mostrado preocupação com a ênfase exclusiva na eletrólise, defendendo uma abordagem mais ampla que inclua outras rotas de produção de hidrogênio de baixo carbono. (epbr – 09.05.2024) 

O projeto do Marco Legal do Hidrogênio Verde — destinado a regulamentar a produção de hidrogênio considerado de baixa emissão de carbono, instituindo certificação voluntária e incentivos tributários federais (PL 2.308/2023) — será tema de audiência pública da Comissão Especial para Debate de Políticas Públicas sobre Hidrogênio Verde (CEHV) na terça-feira (14), às 14h. Aprovado na Câmara dos Deputados em novembro do ano passado, o texto define como de baixa emissão de carbono o hidrogênio que, no ciclo de vida do processo produtivo, resulte em valor inicial menor ou igual a quatro quilogramas de dióxido de carbono equivalente por quilograma de hidrogênio produzido (4 kgCO2eq/kgH2). Esse número representa a intensidade de emissão de gases do efeito estufa, mas deverá ser adotado até 31 de dezembro de 2030, sendo regressivo a partir dessa data. Entre outros dispositivos, a proposição também conceitua o hidrogênio renovável como aquele obtido com o uso de fontes renováveis, incluindo solar, eólica, hidráulica, biomassa, biogás, biometano, gases de aterro, geotérmica, das marés e oceânica. Ao longo do tempo, os incentivos tratados no projeto deverão ser gradativamente destinados ao hidrogênio renovável. O relator do projeto na CEHV, senador Otto Alencar (PSD-BA), recomenda a aprovação do PL 2.308/2023, com emendas. (Agência Senado – 09.05.2024) 

A Fortescue anunciou sua primeira decisão final de investimento (FID) nos EUA para a Arizona Hydrogen, em Buckeye, Arizona, com um investimento de US$ 550 milhões na produção de hidrogênio verde por meio de eletrólise com energias renováveis. O projeto visa a descarbonização do transporte rodoviário pesado e visa construir um portfólio global de projetos de energias renováveis, incluindo hidrogênio e amônia verde. A empresa também planos para o Brasil, onde já obteve uma licença prévia para um hub de hidrogênio verde no Porto do Pecém, no Ceará, avaliado em US$ 5 bilhões. (epbr – 03.05.2024) 

O Departamento de Energia dos EUA, através do Escritório de Tecnologias de Hidrogênio e Células de Combustível (HFTO), divulgou seu Plano de Programa Plurianual (PPP), delineando estratégias para impulsionar a inovação e pesquisa de hidrogênio limpo nos próximos anos. O PPP, alinhado com a Estratégia e Roteiro Nacional de Hidrogênio Limpo dos EUA e os objetivos do DOE, estabelece metas técnicas e planos de atividades para superar desafios e promover a adoção em larga escala de tecnologias de hidrogênio limpo. Metas específicas incluem redução dos custos de produção de hidrogênio, custos de sistemas eletrolisadores e custos de sistemas de células de combustível para transporte pesado até 2026 e 2030, respectivamente. (Hydrogen Central – 07.05.2024) 

O Porto de Antuérpia Bruges planeja investir € 250 milhões em uma instalação de armazenamento e exportação de hidrogênio e amoníaco no porto de Walvis Bay, na Namíbia, em parceria com a empresa estatal de logística do país. Este projeto faz parte da estratégia da Namíbia para desenvolver uma indústria de hidrogênio verde, aproveitando sua abundante energia solar e eólica. A instalação, que será construída em três a cinco anos, será igualmente propriedade do Porto de Antuérpia e da Autoridade Portuária da Namíbia, e visa reabastecer navios e fornecer amoníaco para clusters industriais na Europa que buscam reduzir emissões de carbono. Este empreendimento marca um passo inicial na ecologização dos portos da Namíbia. (Hydrogen Central – 06.05.2024) 

O leilão piloto do Banco Europeu de Hidrogênio revelou resultados promissores, estimulando a competitividade do hidrogênio renovável na Europa. Sete projetos receberão um total de 720 milhões de euros, com a expectativa de produzir 1,58 milhão de toneladas de hidrogênio renovável ao longo de uma década, contribuindo para evitar mais de 10 milhões de toneladas de emissões de CO₂. Os vencedores receberão subsídios para cobrir a diferença de preço entre os custos de produção e o preço de mercado do hidrogênio. Apesar do sucesso do leilão, há desafios a serem enfrentados, como a necessidade de aumentar o orçamento para futuros leilões e a complexidade regulatória que alguns projetos enfrentam. O lançamento de um segundo leilão está previsto para o final deste ano, com lições aprendidas sendo consideradas para aprimorar os Termos e Condições futuros. Uma consulta está aberta para discutir esses termos até 6 de junho. (Hydrogen Central – 02.05.2024) 

A Energy Systems Network (ESN) lançou a Hydrogen Industry Alliance (HIA), uma rede sem fins lucrativos que visa acelerar o desenvolvimento do mercado de hidrogênio limpo no Centro-Oeste e em outras regiões. Com mais de 1.400 projetos anunciados, exigindo um investimento de 570 bilhões de dólares até 2030, a colaboração entre empresas e parcerias público-privadas é crucial para impulsionar o crescimento econômico e os empregos. A HIA promoverá essa colaboração, servindo como um catalisador para parcerias comerciais, educação pública e defesa governamental. Várias empresas líderes da indústria, incluindo BP, Doral Group H2, Duke Energy Indiana, The Heritage Group, Hoosier Energy, Itochu Corporation e MISO, já se comprometeram como membros inaugurais da HIA. A sede da aliança estará localizada em Indiana, uma região com mais de 10 bilhões de dólares em projetos de hidrogênio limpo em desenvolvimento. O lançamento oficial da HIA será acompanhado por um seminário em Indianápolis, IN., em 22 de maio de 2024. (Hydrogen Central – 01.05.2024) 

O Ministério do Ambiente da Coreia do Sul concedeu subsídios no valor de até 8,2 mil milhões de won (5,9 milhões de dólares) a 152 postos de abastecimento de hidrogênio, visando fomentar a participação privada na indústria e apoiar os custos de compra de combustível. Os subsídios, pagos em média de 54 milhões de won (US$ 38.947) por estação, foram atribuídos para promover a operação estável das estações e impulsionar a economia. Este financiamento faz parte dos esforços do governo para estabilizar o ecossistema de veículos a hidrogênio, conforme delineado nas políticas e metas de hidrogênio atualizadas do país, que visam produzir 30.000 veículos movidos a hidrogênio e garantir que o hidrogênio atenda 7,1% da matriz energética nacional até 2036. (H2 View – 01.05.2024) 

 Departamento de Energia dos EUA anunciou sete projetos relacionados ao hidrogênio que receberão mais de US$ 300 milhões em créditos fiscais 48C como parte do programa de investimento em energia limpa. Esses projetos abrangem cinco estados e visam a descarbonização industrial, fabricação de veículos limpos e produção de energia limpa. O crédito 48C, parte da agenda Investing in America da Casa Branca, acelerará a transição para energias mais limpas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa, com projetos que atendem a várias necessidades críticas na economia de energia limpa, incluindo componentes de rede, veículos elétricos e processamento de materiais críticos. Além disso, muitos desses projetos estão localizados em comunidades energéticas tradicionais, demonstrando o compromisso do governo em investir nessas regiões historicamente ligadas à indústria de energia. (Hydrogen Central – 11.05.2024) 

O Chile planeja introduzir a tecnologia de produção de hidrogênio nas escolas secundárias como parte do seu novo Plano de Ação para o Hidrogênio Verde, visando reduzir os custos de instalação e produção até 2030. Equipamentos eletrolisadores serão instalados para ensinar o processo de eletrólise e outros componentes da cadeia de valor do hidrogênio desde cedo. O presidente Gabriel Boric anunciou o plano após consulta com diversos setores, visando desenvolver a indústria do hidrogênio verde no Chile, destacando iniciativas piloto em várias regiões. Com 81 medidas distribuídas em duas etapas, o plano visa desenvolver instrumentos regulatórios, promover o desenvolvimento local e preparar o capital humano para impulsionar a indústria do hidrogênio verde, alinhando-se com a Estratégia Nacional de Hidrogênio Verde lançada em 2020. (H2 View – 08.05.2024) 

O orçamento federal australiano alocou 22,7 bilhões de dólares australianos ao longo de 10 anos para apoiar a produção nacional, com um esquema de crédito fiscal de 6,7 bilhões de dólares australianos para produtores de hidrogênio verde. Projetado em resposta à Lei de Redução da Inflação dos EUA, este incentivo fiscal concederá 2 dólares australianos por kg de hidrogênio produzido, com previsão de implementação entre 2027 e 2028. Além disso, foram reservados mais 1,3 bilhões de dólares australianos para outro ciclo do programa Hydrogen Headstart e 1,7 bilhões de dólares australianos para promover a inovação Net Zero, enquanto 32,2 milhões de dólares australianos serão direcionados para acelerar a fase inicial do regime de Garantia de Origem, com foco em hidrogênio renovável. (H2 View – 14.05.2024) 

O governador do Novo México, Michelle Lujan Grisham, planeja atrair novos investimentos no desenvolvimento de combustível de hidrogênio durante uma cúpula empresarial na Holanda. Em uma missão para vender o Novo México como um destino ideal para investimentos na indústria de hidrogênio, Lujan Grisham liderará uma delegação na exposição em Rotterdam, buscando impulsionar o estado como um local dinâmico para investimentos nesse setor. Apesar do entusiasmo pelo potencial do hidrogênio como combustível de transição mais limpo, algumas preocupações persistem, incluindo sua dependência do gás natural e questões ambientais associadas à sua produção. A viagem também destaca a concorrência entre os estados dos EUA para atrair investimentos e projetos de energia limpa, com a administração Biden focando em outros estados para impulsionar o desenvolvimento do hidrogênio. (Hydrogen Central – 13.05.2024) 

O projeto de hidrogênio da Fortescue no Arizona, renomeado como Arizona Hydrogen, entrou em fase de construção. Localizado em Buckeye, a instalação produzirá 11 mil toneladas de hidrogênio verde por ano, utilizando 80 MW de energia renovável. O investimento total é de US$ 550 milhões. O projeto visa descarbonizar o setor de transporte rodoviário pesado no sudoeste dos EUA, que consome cerca de 5 bilhões de galões de diesel anualmente. (The EIC - 07.05.2024) 

A empresa finlandesa Fortum planeja construir uma planta piloto de produção de hidrogênio em Loviisa, Finlândia, perto de sua central nuclear. A construção começará no verão de 2024 e a planta deve entrar em operação no final de 2025. Utilizando eletrolisadores com capacidade de cerca de 2 MW e água local, o hidrogênio será produzido para clientes industriais. O projeto, financiado com 17 milhões de euros dos fundos de P&D da Fortum, funcionará até 2028. Este projeto fornecerá dados valiosos para futuras usinas maiores e oportunidades de negócios com hidrogênio verde. A Fortum está comprometida com a produção de energia limpa e colabora com várias indústrias para descarbonizar operações nos países nórdicos. (PEi - 11.05.2024) 

A Eletrobras assinou dois novos Memorandos de Entendimento (MoUs) para explorar oportunidades na produção de hidrogênio renovável (H2R). Um MoU, em parceria com a Green Energy Park, visa combinar recursos de mais de 10 GW para produzir H2R na Zona de Processamento de Exportação do Piauí. Outro MoU, com o governo do Ceará, foca no fornecimento de energia renovável para projetos industriais e no desenvolvimento do hub de hidrogênio de baixo carbono no Porto do Pecém. A Eletrobras já tem projetos em andamento e vê o hidrogênio renovável como uma alternativa crucial na transição energética. (EPBr - 14.05.2024) 

A Fortescue e a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) firmam parceria. Por meio do Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), a parceria que visa estabelecer um grupo de trabalho dedicado a desenvolver iniciativas de apoio à geração de empregos e qualificação de trabalhadores nos setores ligados à energia renovável e economia verde. A Fortescue é uma empresa de matriz australiana que está construindo um portfólio global de projetos de hidrogênio e amônia verdes, energias renováveis, como eólicas e solar fotovoltaica, e soluções tecnológicas para a uma revolução verde que descarbonize o mundo. No Brasil, a Fortescue desenvolve o projeto para produção de hidrogênio verde (H2V) avaliado em US$ 5 bilhões no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), no Estado do Ceará. Somente na fase de construção, a expectativa é que sejam gerados 5 mil empregos no pico. (Agência CanalEnergia - 08.05.2024). 

A Eneva planeja impulsionar projetos de descarbonização em 2024. São 12 iniciativas na área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para soluções alinhadas aos princípios ESG da empresa. Entre esses projetos, destacam-se o Hidrogênio Azul, que visa aprimorar a reforma do gás natural para maximizar a produção de hidrogênio, contribuindo assim para a geração sustentável de energia; e a produção de Hidrogênio Verde, que será empregado em diversos processos, como na refrigeração da UTE Parnaíba II, no Maranhão. Nos projetos de P&D, serão investidos cerca de R$ 20 milhões, conforme as regulamentações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). (Agência CanalEnergia - 10.05.2024). 

A Eletrobras firmou dois acordos para a produção de hidrogênio renovável no Brasil. Um deles é um memorando de entendimento com a Green Energy Park, da Europa, para explorar oportunidades competitivas na produção de hidrogênio renovável, combinando mais de 10 gigawatts de recursos da Eletrobras com uma plataforma de produção de hidrogênio e derivados. O outro acordo é com o governo do Ceará, visando o fornecimento de energia renovável, a promoção da cadeia de hidrogênio de baixo carbono em futuros projetos industriais no estado e o fomento à descarbonização da economia. Essas parcerias estão alinhadas com a estratégia da Eletrobras de contribuir para a descarbonização da economia e a segurança energética. (Valor Econômico - 14.05.2024) 

Uma empresa de energia australiana está colaborando com a CSIRO para investigar o armazenamento seguro de hidrogênio no subsolo, especificamente em campos de gás esgotados em Victoria. O projeto H2RESTORE da Lochard Energy visa explorar a viabilidade de usar esses campos para armazenamento sazonal de energia de baixo carbono. Com financiamento da Agência Australiana de Energia Renovável, a pesquisa inclui análises técnicas do comportamento do hidrogênio em formações subterrâneas, lideradas pelo CSIRO. Se bem-sucedido, o projeto poderá estabelecer uma planta piloto para produção e armazenamento de hidrogênio, revolucionando potencialmente a indústria do hidrogênio com aplicações domésticas e de exportação em todo o mundo. (Cosmos – 07.05.2024) 

Um novo estudo de mercado sobre sistemas de armazenamento de energia de hidrogênio oferece uma análise detalhada do mercado global, abordando definição, tamanho, participação, tendências, impulsionadores, restrições e oportunidades. O relatório, disponível no banco de dados Xcellent Insights, visa auxiliar empresas a alcançar seus objetivos e manter-se atualizadas com as últimas informações. Ele examina o cenário competitivo, destacando empresas-chave como Air Liquide, Linde e Air Products and Chemicals, e suas estratégias, incluindo investimentos em P&D e alianças estratégicas para fortalecer suas posições no mercado. (Jornal de Condeixa – 08.05.2024) 

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Melbourne está colaborando com parceiros da indústria para desenvolver sistemas de armazenamento de hidrogênio líquido em grande escala e infraestrutura para terminais e navios de exportação de energia. O projeto visa superar obstáculos na absorção global do hidrogênio líquido, como a falta de infraestrutura de armazenamento e transporte. O líder do projeto, Shanaka Kristombu Baduge, destaca a importância de desenvolver tecnologias de ponta para liquefazer e armazenar hidrogênio em temperaturas extremamente baixas. O financiamento para o projeto foi concedido pela Agência Australiana de Energia Renovável, com conclusão prevista para 2029. (Offshore Energy – 09.05.2024) 

O relatório mais recente, "Mercado de armazenamento e transporte de hidrogênio 2024", disponível em OrbisResearch.com, oferece uma análise abrangente do mercado, abordando tendências, oportunidades, desafios e orientação estratégica para as partes interessadas. Ele examina a ampla gama de produtos e serviços neste mercado, incluindo o armazenamento de hidrogênio a gás, líquido e sólido, e segmenta por aplicação em residencial, comercial e industrial. A análise também destaca a crescente importância da integração do comércio eletrônico e iniciativas de sustentabilidade, além de explorar o uso crescente de análise de dados e inteligência artificial. Além disso, identifica os principais jogadores do mercado e discute estratégias de expansão transfronteiriça, tendências emergentes, desafios e questões regulatórias. Com insights detalhados sobre segmentação de mercado, comportamento do consumidor e políticas governamentais, o relatório visa auxiliar as partes interessadas a navegar efetivamente pelo mercado de armazenamento e transporte de hidrogênio e capitalizar suas oportunidades de crescimento e inovação. (Amoré – 13.05.2024) 

Um estudo conduzido pela empresa holandesa de hidrogênio verde H2SEA concluiu que os custos dos sistemas de armazenamento de energia (ESS) em plataformas offshore de hidrogênio podem ser reduzidos em 75%, tornando a produção de hidrogênio verde offshore uma opção economicamente viável como combustível renovável no futuro. A empresa investigou diferentes cenários de redução de custos, considerando a estabilidade da rede e implicações de custos, e uma configuração modelada resultou em uma drástica redução nos custos do ESS. Estratégias de redução de custos incluem integrar transformadores e a utilização de um ESS inteligente, além de uma configuração diferente do sistema de armazenamento de energia e eletrolisador para reduzir os requisitos de infraestrutura. Esses resultados corroboram esforços anteriores da H2SEA em parceria com a Universidade de Tecnologia de Delft para avaliar estruturas de suporte baseadas em monopilares para turbinas eólicas offshore produtoras de hidrogênio, buscando tornar a produção descentralizada de hidrogênio em plataformas de energia eólica offshore uma realidade viável. (Offshore Energy – 14.05.2024) 

A First Hydrogen concluiu com sucesso três testes de veículos movidos a célula a combustível de hidrogênio (FCEV) e iniciou testes com uma grande empresa multinacional de logística em Londres, Reino Unido, com duração prevista de um mês. Esses testes visam avaliar a viabilidade do uso de FCEVs para entregas de encomendas, uma vez que as empresas de entrega enfrentam desafios ambientais e comerciais. A eficiência e versatilidade dos FCEVs, aliadas à crescente demanda por entregas de encomendas impulsionada pelo comércio eletrônico, indicam um mercado em crescimento para veículos de entrega de emissão zero. Além disso, o uso de células de combustível de hidrogênio oferece benefícios significativos em termos de sustentabilidade, eficiência energética, autonomia, escalabilidade e redução da dependência de combustíveis fósseis, contribuindo para os objetivos de descarbonização e transição para fontes de energia mais limpas. (Hydrogen Central – 06.05.2024) 

A Cleanergy, em colaboração com o Porto de Antuérpia-Bruges e Namport, anunciou o lançamento do "primeiro" navio movido a hidrogênio em África. O Navio Utilitário Portuário Multifuncional (MPHUV), impulsionado por motores bicombustíveis a hidrogênio, permitirá operações portuárias eficientes e com baixas emissões de gases de efeito estufa. A Namport, localizada em Walvis Bay, Namíbia, será o parceiro operacional, refinando o conceito do navio com base na experiência. Além disso, uma instalação de exportação de amônia e hidrogênio de 250 milhões de euros será construída no Porto de Antuérpia-Bruges, com operação prevista em três a cinco anos. Este projeto visa oferecer uma cadeia de abastecimento logístico de baixo carbono na África, proporcionando oportunidades de investimento e fluxos logísticos adicionais. (H2 View – 06.05.2024) 

O governo do Reino Unido anunciou que um teste piloto de aquecimento urbano a hidrogênio só será realizado após uma decisão estratégica sobre o papel do hidrogênio na descarbonização do calor em 2026, revertendo planos anteriores. Em 2022, quatro redes de distribuição de gás foram convidadas a apresentar propostas para implementar o aquecimento a hidrogênio, visando informar políticas e desenvolver planos para uma cidade aquecida a hidrogênio até 2030. No entanto, após o encerramento do teste da vila de hidrogênio em Redcar em dezembro de 2023, devido à falta de hidrogênio de baixo carbono, o governo decidiu adiar o projeto-piloto. Embora o hidrogênio para aquecimento seja uma opção para a descarbonização, preocupações com custos, infraestrutura e segurança têm gerado oposição significativa. (H2 View – 09.05.2024) 

A United Therapeutics está avançando com seu projeto de helicóptero elétrico movido a célula de combustível de hidrogênio, após ter desenvolvido anteriormente um modelo alimentado por bateria elétrica. O protótipo R44, em fase de teste, integra células de combustível de hidrogênio para aumentar o alcance e a viabilidade comercial. A empresa, sediada em Quebec, está desenvolvendo tecnologias para armazenamento e fornecimento de hidrogênio, visando um alcance superior a 175 nm. Apesar dos desafios de armazenamento e regulamentações em evolução, a Unither Bioelectronics, subsidiária da United Therapeutics, está confiante no sucesso do projeto, buscando a certificação para sua solução integrada em fuselagens existentes. (Hydrogen Central – 11.05.2024) 

O Projeto 821, considerado o “primeiro super iate do mundo” a utilizar células de combustível de hidrogênio, é um empreendimento holandês criado pela Feadship e projetado pela RWD. Apesar de seu tamanho superior a 100 metros, o navio não transporta hidrogênio líquido suficiente para uma travessia completa, mas pode gerar eletricidade para atender às necessidades do hotel a bordo. Seu tanque de combustível criogênico contém quatro toneladas de hidrogênio, conectadas a 16 células de combustível compactas. Para viagens mais longas ou quando o hidrogênio puro não está disponível, a eletricidade é fornecida por geradores MTU que queimam HVO. Atualmente à venda pela Edmiston por 600 milhões de euros, o Projeto 821 está em construção no estaleiro da Feadship em Amsterdã. (H2 View – 13.05.2024) 

A Petrobras está investindo R$ 20 milhões em pesquisas sobre hidrogênio natural no Brasil, considerado um recurso energético renovável promissor por não gerar gases de efeito estufa. Essa iniciativa busca compreender os processos de geração e viabilidade de extração desse tipo de hidrogênio, inicialmente na Bahia e posteriormente em outros estados do país. A empresa tem promovido capacitação técnica desde 2022 e colaborações com instituições nacionais e internacionais, demonstrando seu compromisso com a pesquisa e desenvolvimento de soluções para a economia de baixo carbono, refletido em seus investimentos que devem chegar a US$ 0,7 bilhão até 2028. (T & B Petroleum – 06.05.2024) 

A New Mexico Tech, em parceria com o Laboratório Nacional de Los Alamos, recebeu US$ 1,3 milhão da ARPA-E para um projeto de hidrogênio geológico. Chamado de Geo HydRA, o projeto visa desenvolver métodos para estimular a produção de hidrogênio a partir de depósitos minerais subterrâneos, garantindo taxas de produção sustentáveis ao longo do tempo. Este financiamento marca o primeiro apoio competitivo do governo dos EUA para esse tipo de tecnologia. (Fuelcells Works - 17.05.2024) 

O Governo do Paraná, por meio da Fundação Araucária, formalizou o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação Hidrogênio. Serão investidos cerca de R$ 3,7 milhões para viabilizar as ações do novo arranjo, que já conta com vinte pesquisadores com atuação e destaque no tema do hidrogênio de quatro universidades estaduais e duas federais. Os Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação visam conduzir a produção de conhecimento colaborativamente pelos pesquisadores paranaenses. Atualmente já são 62 os Napis em operação. O Napi Hidrogênio planeja criar uma rede de pesquisa e inovação no Paraná, buscando articular ações que envolvam instituições públicas e privadas. A rede de inovação visa impulsionar, principalmente, o desenvolvimento de tecnologias, a oferta de serviços, e a formação de recursos humanos especializados na área do hidrogênio renovável de baixo carbono, tendo como ação inicial prioritária o desenvolvimento da rota que utiliza a biomassa residual. (Agência CanalEnergia - 09.05.2024) 

O evento virtual, organizado pela H2LAC e pela Women in Green Hydrogen, acontece no dia 4 de julho às 12h. O evento exporá uma visão integral dos últimos avanços e desafios no desenvolvimento de hidrogênio verde e derivados na América Latina e Caribe. A região conta com um grande potencial para a produção de hidrogênio verde e produtos power-to-x.  

O webinar acontece no dia 3 de julho às 10h. O evento irá aprofundar os fatores críricos que moldam a produção e utilização de hidrogênio no Chile, destacando a vantagem competitiva do país no mercado global de hidrogênio e suas perspectivas futuras.

Espera-se que o hidrogênio produzido com baixas emissões de carbono ajude a cumprir metas climáticas e descarbonizar economias dependentes de combustíveis fósseis. No entanto, ele não deve ser usado por todas as indústrias que precisam de descarbonização. Indústrias difíceis de reduzir, como petróleo e gás, petroquímicos, fertilizantes, aço, eletricidade e transporte pesado, devem ser as primeiras a adotar o hidrogênio, por serem os “frutos mais fáceis de alcançar”. Apesar da atenção dada à Europa, Japão, Coreia do Sul e EUA, o papel do hidrogênio na América do Sul, que tem grande potencial para produção competitiva de hidrogênio descarbonizado, não recebeu tanta atenção. Países como Brasil, Argentina, Colômbia e Chile, com planos ambiciosos para o hidrogênio, enfrentam desafios em setores difíceis de descarbonizar. O artigo foca nessas quatro economias, analisando oportunidades e desafios para descarbonização, e compara conclusões aplicáveis a indústrias globais. (Oxford Energy - 03.05.2024) 

O hidrogênio verde é visto como uma alternativa eficaz para a transição energética global, e o Brasil, com sua diversidade de fontes de energia renováveis, tem potencial para liderar a produção mundial. No entanto, a falta de uma política nacional e um arcabouço regulatório são obstáculos. Existem projetos de lei em tramitação, mas ainda não atendem às necessidades do setor. Vários estados brasileiros estão desenvolvendo projetos para a produção de hidrogênio verde, com destaque para o Nordeste, onde estão concentrados a maioria dos projetos. Especialistas enfatizam a necessidade de reduzir o custo de produção do hidrogênio verde para torná-lo competitivo com o hidrogênio cinza, extraído do gás natural. (Valor Econômico - 10.05.2024). 

O potencial do hidrogênio verde na América do Sul tem despertado interesse devido à capacidade da região de produzir grandes volumes de hidrogênio de baixo custo para exportação, aproveitando sua posição como uma das principais regiões na utilização de energias renováveis. Apesar das emissões per capita de dióxido de carbono (CO2) mais baixas em comparação com os países ocidentais, o hidrogênio de baixo carbono pode desempenhar um papel significativo na transição energética da América Latina, especialmente nos setores industrial e de refinação de petróleo, que necessitaram de mais de quatro milhões de toneladas de hidrogênio em 2019. A Agência Internacional de Energia (AIE) destaca o potencial do hidrogênio como um impulsionador das transições energéticas limpas na região, substituindo os combustíveis fósseis em usos finais não adequados para eletrificação direta. (H2 View – 13.05.2024) 

A região do noroeste da Europa está liderando o desenvolvimento de hidrogênio com baixas emissões, com cerca de metade da demanda total de hidrogênio na Europa. Há planos ambiciosos para desenvolver de 30 a 40 GW de capacidade de eletrolisador até 2030, mas a maioria dos projetos está em estágios iniciais. O sucesso dependerá do apoio político e regulatório, bem como de uma abordagem regional que maximize as sinergias entre os mercados nacionais. Este monitor fornece uma atualização anual do mercado de hidrogênio na região, resultado da colaboração entre os países envolvidos na iniciativa para o hidrogênio do noroeste europeu. (IEA - 17.05.2024)