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IFE
25/06/2024

IFE Diário 5.979

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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25/06/2024

IFE nº 5.979

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 5.979

Regulação

Governo modifica regras de governança na CCEE com novo decreto

O governo introduziu uma cláusula controversa no Decreto 12.068/2024, que regulamenta contratos de concessões de distribuição de energia elétrica, incluindo disposições sobre a governança da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica). O artigo 21 do decreto estabelece que o Conselho de Administração da CCEE será composto por oito membros com mandatos de dois anos, permitidas duas reconduções, revertendo uma decisão anterior da Aneel que estabelecia mandatos de um ano para metade dos membros. Essa mudança gerou descontentamento do governo com as regras anteriormente aprovadas pela Aneel, levando à necessidade de uma nova consulta pública pela agência para ajustar o estatuto da CCEE de acordo com as novas diretrizes do decreto. (Agência iNFRA - 24.06.2024)
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Aneel atualiza números sobre adesão à MP 1212

Após a publicação da notícia sobre o recebimento de pedidos de usinas para enquadramento na MP 1212/2024, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) atualiza seus números e faz mais esclarecimentos. A Agência recebeu pedidos de 1.983 usinas de energia de fontes renováveis outorgadas e em processo de análise interessadas no enquadramento na Medida Provisória 1212/2024, publicada em 10 de abril de 2024, que possibilitou a extensão em mais 36 meses o prazo para que esses empreendimentos iniciem a operação comercial de todas as suas unidades geradoras e façam jus aos descontos nas Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão ou Distribuição (TUST/TUSD). Usinas solares são maioria dos requerimentos com um total de 65,7 GW de potência (0,4 GW a mais que o último número divulgado). Houve também acréscimo de 0,2 GW na potência equivalente dos empreendimentos de fonte eólica, passando de 18,8GW para 19 GW. As 12 térmicas e 2 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), juntas, tem 654 MW (aumento de 98 MW). A potência total é de 85,4 GW. Dentre esses pedidos, 57 são usinas cuja outorga ainda está em instrução pela área técnica e o restante são usinas já outorgadas. (Aneel – 24.06.2024)
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Decreto reduz incertezas, mas alguns temas põem setor em alerta

O decreto que estabelece diretrizes para a prorrogação das concessões das distribuidoras de energia é considerado positivo, pois reduz as incertezas ao definir regras claras. No entanto, há preocupações com a especificação de metas e temas específicos a serem tratados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Segundo Alexei Vivan, presidente da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica, a definição das regras é benéfica para a tomada de decisões das empresas, mas ele destaca preocupações como a limitação de distribuição de dividendos e indenizações por ativos não depreciados. (Agência CanalEnergia - 21.06.2024)
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Abradee: Exame de critérios desafiadores do decreto das concessões

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) fez a avaliação de alguns aspectos do Decreto 12.068, que trata das diretrizes para a prorrogação dos contratos de concessão das distribuidoras. Segundo a entidade, a medida traz estabilidade jurídica e regulatória, mas também preocupações em relação a critérios desafiadores, que vão demandar mais investimentos e custos adicionais das empresas. A possibilidade de limitação do pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) em virtude do descumprimento de critérios de qualidade, que é objeto de crítica das companhias, pode, para a Abradee, “afrontar as bases legais que sustentam o fluxo de investimentos na economia”, afastando, assim, os aportes e impactando o serviço. Outra preocupação do segmento diz respeito à regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre temas que representam possíveis interferências na operação de distribuição, como eventos climático extremos. De acordo com a associação, é importante que a reguladora dê atenção especial a esses assuntos. A Abradee, por fim, se manifestou contrariamente à obrigatoriedade de compartilhamento da infraestrutura das distribuidoras com operadoras de telecomunicações. (Agência CanalEnergia - 21.06.2024)
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Aneel discute revisão da RAP de transmissoras e ONS faz reuniões do PMO

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é o foco de atenção do setor elétrico após a publicação do decreto com as diretrizes para renovação das concessões de distribuição. A pauta da semana traz a revisão da Receita Anual Permitida (RAP) dos nove contratos de concessão prorrogados nos termos da lei 12.783/2013, afetando Cemig, CPFL (ex-CEEE-T), Isa Cteep, Copel, Eletrobras e EDP Goiás. A estimativa preliminar apresentada pela área técnica é de uma redução de 17,45% na RAP das concessionárias. A diretoria também discute um pedido de cautelar da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). Além disso, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) realizará as reuniões da Programação Mensal da Operação (PMO) de julho, e a Aneel divulgará a bandeira tarifária que vigorará no próximo mês na sexta-feira. (Broadcast Energia – 24.06.2024)
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Aneel: Mudança na forma de login no sistema de Consulta Processual

O acesso ao Sistema de Consulta Processual da Aneel agora é feito exclusivamente através da plataforma gov.br, eliminando a necessidade de cadastro no site da Agência. Essa mudança visa oferecer maior facilidade e segurança aos usuários. Para acessar, basta selecionar "Acesse aqui o sistema da Aneel" na página do Consulta Processual, ser redirecionado para a página de login, escolher "Entrar com gov.br" e utilizar suas credenciais do gov.br. Em caso de dúvidas, a equipe da Aneel está disponível para suporte via telefone ou e-mail. (Aneel – 21.06.2024)
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Maranhão receberá R$ 482 mi em investimentos do Luz para Todos

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou em São Luís a expansão do Programa Luz Para Todos no Maranhão, beneficiando quase 10 mil unidades consumidoras com um investimento de R$ 482 milhões. Durante o evento, com a presença do Presidente Lula, também foi anunciada a construção do polo receptor de energias renováveis de Graça Aranha, com um investimento de R$ 9 bilhões. Silveira destacou que o PLPT, que já atendeu 3,4 milhões de famílias no Brasil desde 2004, é crucial para combater a pobreza energética, com 375 mil unidades beneficiadas no Maranhão. Lula enfatizou as transformações trazidas pelo programa, que agora se expandirá para 99% dos municípios maranhenses, promovendo inclusão social e melhorando a qualidade de vida. O novo polo de energias renováveis, que ligará o Nordeste ao Centro-Oeste, inclui a construção de 602 km de linhas de transmissão no Maranhão, gerando 3 mil empregos diretos e 9 mil indiretos. (Agência CanalEnergia - 24.06.2024)
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Transição Energética

Brasil disputa bilhões do H2 Verde com outros países do mundo

O Brasil está buscando acelerar seu desenvolvimento na indústria de hidrogênio verde, com a recente aprovação do marco regulatório no Senado sendo um passo significativo nesse sentido. Este avanço é crucial para equiparar o país com outras nações competindo por investimentos bilionários nesse setor emergente. Ansgar Pinkowski, da Agência Neue Wege, destaca a importância do apoio governamental nessa fase inicial da indústria, citando o exemplo da Alemanha e seus esforços desde 2020. Ele enfatiza a necessidade de demanda estabelecida para atrair investimentos, um desafio que poderia ser impulsionado por iniciativas governamentais. (Agência CanalEnergia - 21.06.2024)
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Brasil e Arábia Saudita impulsionam projetos de energia limpa

Em 2023, o diálogo entre Brasil e Arábia Saudita intensificou-se, levantando expectativas de um aumento nos investimentos diretos entre os países. Além do interesse saudita no setor de alimentos, destacou-se o investimento de US$ 2,5 bilhões da Manara Minerals na Vale Base Metals, visando adquirir uma participação minoritária para garantir acesso estratégico a cobre e níquel, essenciais para veículos elétricos. Ambos os países também exploram oportunidades na transição energética, com projetos de energia solar, eólica e hidrogênio, impulsionados pela visão compartilhada de se tornarem líderes em energia limpa, onde Mourad destaca o Brasil como ideal para produzir energia descarbonizada. (Valor Econômico - 25.06.2024)
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Empresas utilizam certificações sustentáveis para compensar emissões de carbono

Com a transição energética e a descarbonização acontecendo e para que seja possível atingir a meta estabelecida no Acordo de Paris, muitas empresas precisam se adaptar para diminuir suas emissões de gases de efeito estufa (GEE). No Painel: Títulos sustentáveis e Mercado de Baixo Carbono, que aconteceu no segundo dia do Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico, na última quinta-feira, 20 de junho, no Rio de Janeiro, foi apontado que para sobreviver nesse mundo proposto para a descarbonização, é preciso que as empresas tenham operações cada vez mais limpa, mesmo que elas ainda tenham pegada carbono. Segundo o debate, no Acordo de Paris foi determinado que os países precisam reduzir suas emissões, mas em nenhum momento foi estipulado como isso deve ser feito, afinal cada país tem um universo de ferramentas ao seu alcance. De acordo com Maria Izabel Magalhães, Gerente de Mercado de Carbono da Petrobras, o acordo não determina qual fonte ou meio cada país deve utilizar para que as emissões sejam diminuídas, o que é dado é um prazo e uma meta para que isso seja feito. (Agência CanalEnergia - 21.06.2024)
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Proenergia Summit 2024 reforça protagonismo do Ceará na transição energética mundial

O Ceará vem desempenhando um importante papel no processo de descarbonização e transição energética global. O Estado possui, até agora, 37 memorandos de entendimento (MoU’s) assinados para a produção de Hidrogênio Verde (H2V). São mais de US$ 35 bilhões em investimentos anunciados por empresas que desejam investir em território cearense. A expectativa é que sejam gerados cerca de 65 mil novos empregos, expandindo a indústria e a economia, local e nacional. Neste cenário, os maiores players do setor, com participações a nível nacional e internacional, discutirão, em Fortaleza, as oportunidades e desafios contemporâneos para a transição energética, incluindo eixos como geração, transmissão, armazenamento e comercialização de energia, mudanças climáticas, regulação, políticas públicas, mercado, investimentos, H2V, offshore, cidades inteligentes, entre outros temas correlatos, sob o macrotema “O Mundo da Energia acontece aqui!”. (Agência CanalEnergia - 24.06.2024)
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Projeto ARCH2 de H2V nos EUA enfrenta oposição local e críticas ambientais

O projeto ARCH2, um hub regional para produção de hidrogênio verde nos EUA, enfrenta crescente oposição local e críticas de grupos ambientais, destacando desafios significativos na implementação de tecnologias essenciais para a transição energética. Com um investimento de US$ 6 bilhões e o envolvimento de empresas como EQT, CNX e Marathon Petroleum, o projeto propõe usar gás com captura de carbono para produzir hidrogênio até meados de 2030. No entanto, enfrenta resistência de mais de 50 grupos ambientais locais, que pediram ao Departamento de Energia para suspender as negociações devido à falta de transparência e preocupações sobre o impacto ambiental e a viabilidade comercial. A controvérsia destaca a preferência de alguns grupos por investimentos em hidrogênio verde, produzido com energias renováveis, em vez de tecnologias baseadas em combustíveis fósseis e captura de carbono, que ainda não provaram ser economicamente eficientes em grande escala. (Folha de São Paulo - 24.06.2024)
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Artigo Valor Econômico: "Incerteza regulatória trava o avanço do mercado de carbono"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico é abordado o atraso na regulamentação do mercado de carbono pelo Congresso brasileiro, apesar da aprovação inicial do PL 412/2022 no Senado. Transferido para a Câmara dos Deputados, o projeto enfrentou atrasos e só foi aprovado após a COP28, retornando ao Senado este ano. Enquanto o debate continua, o Brasil pode se tornar importador de créditos de carbono, enfrentando denúncias de fraudes no mercado voluntário. Divergências sobre a inclusão da agropecuária nas obrigações de redução de emissões e a definição do mecanismo REDD+ persistem, comprometendo o potencial do país no mercado global de carbono, conforme exigências do Acordo de Paris e da União Europeia. (GESEL-IE-UFRJ – 25.06.2024)
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Empresas

Aneel formaliza incorporação de Furnas pela Eletrobras e transfere outorgas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) formalizou a incorporação de Furnas pela Eletrobras, conforme decidido em reunião de diretoria na última terça-feira, 18, e publicado no Diário Oficial da União. A agência reguladora também transferiu o controle societário direto das concessionárias Retiro Baixo Energética, Empresa de Energia São Manoel, Enerpeixe, Tijoa Participação e Investimentos e Serra do Facão Energia. Além disso, a Eletrobras passou a ser responsável pela concessão de hidrelétricas como Serra da Mesa, Batalha, Simplício, Corumbá I, Estreito, Funil, Furnas, Marimbondo, Porto Colômbia, Itumbiara, Jaguari e Marechal Mascarenhas de Moraes, bem como das termelétricas Campos e Santa Cruz e a cota-parte da usina hidrelétrica de Manso. As transmissoras controladas por Furnas também tiveram o controle societário transferido assim como suas respectivas concessões. A lista com as empresas contempladas no segmento está disponível no link. A Eletrobras informou que a incorporação ocorrerá em data a ser definida pelo conselho de administração e "representa um marco importante à reorganização societária e simplificação de sua estrutura conforme previsto em seu plano estratégico". (Broadcast Energia – 25.06.2024)
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Sem mencionar decreto, Enel reafirma plano de investimentos

A Enel reafirmou que está investindo para melhorar a qualidade dos serviços, alinhando-se às expectativas do governo e dos consumidores brasileiros. A empresa planeja investir US$ 3,7 bilhões no Brasil entre 2024 e 2026, concentrando aproximadamente 80% desse valor em suas três concessionárias de distribuição. Esses investimentos, confirmados pelo CEO Flavio Cattaneo ao presidente Lula, visam modernizar redes, automatizar sistemas, ampliar a comunicação com clientes e aumentar a equipe própria. Esses esforços atendem às diretrizes do novo decreto do governo, que exige planos anuais de investimento e maior rigor na avaliação das empresas em eventos climáticos extremos. O ministro de Minas e Energia destacou que, sob as novas regras, a Enel SP correria maior risco de intervenção devido a falhas durante tais eventos. (Agência CanalEnergia - 21.06.2024)
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Enel SP: Inscrições abertas para programa de qualificação de eletricistas

A Enel SP está com inscrições abertas para um programa de capacitação de eletricistas em parceria com o Senai. As aulas começam no segundo semestre e o curso terá duração de até seis meses. Foram abertas dez turmas para este programa: oito turmas mistas, com 160 vagas no total, e outras duas voltadas exclusivamente a mulheres, com 50 vagas. Para participar é necessário ter mais de 18 anos, ensino fundamental completo, apresentar documento pessoal e passar pelo processo seletivo de admissão, que não exige experiência profissional prévia. Os selecionados receberão formação teórica, prática e comportamental, e, durante o período de treinamento, terão direito a benefícios como auxílios para transporte e alimentação. Além disso, ao concluir a capacitação, todos estes profissionais poderão participar dos processos seletivos na Enel previstos no plano de contratação e em empresas parceiras. As inscrições devem ser feitas pelo site da Enel. (Agência CanalEnergia - 24.06.2024)
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EDP: Revisão de investimentos ante as novas diretrizes para renovação das concessões

A EDP fez uma manifestação oficial sobre o decreto nº 12.068, que trata da renovação das concessões de distribuição. A companhia, que detém a primeira concessionária na fila de encerramento de contratos, marcado para julho de 2025, já havia demonstrado interesse em renovar o contrato da EDP ES mesmo sem ainda conhecer as diretrizes que seriam colocadas pelo Ministério de Minas e Energia (MME). Conforme disposto no decreto, as concessões poderão ser prorrogadas por um período de 30 anos sem onerosidade, desde que assegurados os adequados níveis de investimento e os requisitos mínimos de qualidade de serviço e de sustentabilidade financeira. A esse respeito, a companhia revisou seu plano estratégico para o período 2024-2026, que prevê um investimento de cerca de R$4,5 bilhões na atividade de redes de distribuição de eletricidade no Brasil. “Este posicionamento reforça o compromisso, visão e presença do Grupo EDP nesta geografia”, aponta a empresa. (Agência CanalEnergia - 24.06.2024)
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CPFL Paulista: Inauguração da quinta SE em Araçatuba

A CPFL Paulista inaugurou a nova subestação de energia em Araçatuba, em São Paulo. O empreendimento teve investimentos de cerca de R$ 35 milhões e foi projetado para levar energia de qualidade a mais de 22 mil clientes no município, além de dar suporte ao seu crescimento socioeconômico. Ainda, a SE Araçatuba 5 – Pinheiros é a quinta da companhia na cidade, funcionando como um complemento às demais estruturas já em operação no local, bem como o oferecimento de mais flexibilidade ao centro de operações da companhia, que fica em Campinas. Por fim, além da unidade, o projeto envolveu a construção de 31km de redes de distribuição adicionais e novas linhas de transmissão. (Agência CanalEnergia - 24.06.2024)
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TSEA Energia: Aporte de R$ 30 mi em ações de inovação e capacitação

A TSEA Energia divulgou seu plano de investimentos para 2024 e 2025. A previsão é a aplicação de R$ 30 milhões em iniciativas diversas e ações serão direcionadas à inovação, pesquisa, desenvolvimento e capacitação profissional na fábrica de reguladores em Contagem, em Minas Gerais. No primeiro semestre deste, já foram aportados mais de R$20 milhões no escopo do plano, com destaque para a aquisição dos robôs Automated Guided Vehicles (AGV) e dos sistemas Supervisórios nas Estufas. Já no segundo semestre, o foco será a qualificação dos colaboradores. (Agência CanalEnergia - 24.06.2024)
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Roberto Rossi assume presidência da Schneider Electric no Brasil

Roberto Rossi assumiu a presidência da Schneider Electric no Brasil, sucedendo Marcos Matias. Com mais de 25 anos de experiência no setor e uma trajetória significativa na empresa, anteriormente na Indonésia e Timor Leste, Rossi tem como objetivo fortalecer o país no cenário global, focando em oportunidades de sustentabilidade, eficiência energética e Indústria 4.0. Ele enfatiza o momento estratégico para o Brasil, que preside o G20 e sediará a COP-30 em 2025, destacando o país como um ponto central para avanços nessas áreas. (O Globo - 25.06.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD inicia nova semana no piso regulatório em todos os submercados

O Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário no Sistema Interligado Nacional (SIN) permanece no patamar mínimo regulatório de R$ 61,07 por megawatt-hora (MWh), de acordo com dados divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) nesta segunda-feira, 24 de junho de 2024. Este valor tem se mantido inalterado há quase quatro meses, desde 1º de março, quando o indicador atingiu seu menor nível, depois de ter oscilado para R$ 64,77 por MWh no dia anterior. Não houve variações nos preços praticados ao longo do dia, e os valores médios, mínimos e máximos foram iguais em todos os submercados do SIN. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado, refletindo os modelos computacionais que levam em conta diversos fatores, como a carga de energia, a incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. A manutenção do PLD no patamar mínimo pode ser explicada pela maior disponibilidade de energia gerada pelas usinas hidrelétricas, que são as principais fontes de energia no Brasil. (Broadcast Energia – 24.06.2024)
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Consumo de eletricidade no Brasil sobe 7,3% no 1º trimestre de 2024

No primeiro trimestre de 2024, o consumo de eletricidade no Brasil registrou um aumento significativo de 7,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo o Boletim Trimestral de Consumo de Eletricidade da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A classe residencial liderou o crescimento, com um aumento de 12,3%, alcançando 46.242 GWh, o maior valor trimestral desde 2004. Esse aumento foi impulsionado pelo calor intenso e temperaturas elevadas no país, além do aumento na posse de equipamentos de refrigeração e melhorias nos indicadores econômicos como emprego e renda. As classes comercial e industrial também apresentaram expansão, com aumentos de 8,4% e 3,8%, respectivamente, refletindo o desempenho positivo do setor de comércio e serviços e condições econômicas favoráveis. (Valor Econômico - 25.06.2024)
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Chuvas no RS impactam geração da UHE 14 de Julho, mas usina volta a funcionar

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Companhia Energética Rio das Antas (CERAN) retomaram a operação da UHE 14 de Julho, localizada no Rio das Antas, que estava fora de serviço desde 1º de maio devido ao rompimento parcial da barragem causado por fortes chuvas no Rio Grande do Sul. A usina foi colocada de volta em operação com capacidade reduzida devido aos danos na estrutura, resultando em uma queda na geração máxima por unidade geradora de 51,8 MW para 17 MW. Essa medida contribui para aumentar a confiabilidade do Sistema Interligado Nacional (SIN) no atendimento às demandas de carga do estado, enquanto várias outras infraestruturas continuam afetadas pelas consequências das chuvas. (ONS - 24.06.2024) 
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Mobilidade Elétrica

Mdic propõe tributação de carros elétricos pelo Imposto Seletivo

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) propôs tributar carros elétricos pelo Imposto Seletivo (IS), argumentando que o governo federal não favorece tecnologias específicas, mas avalia as externalidades positivas e negativas. A diretora do departamento de Indústria de Média-Alta Complexidade, Margarete Gandini, defendeu essa posição durante uma audiência pública sobre o projeto de reforma tributária. A inclusão dos veículos elétricos no IS está prevista em texto enviado pelo Ministério da Fazenda, que já abrange automóveis a combustão e híbridos, enquanto a definição detalhada das categorias tributadas será delineada em um projeto futuro. (Valor Econômico - 24.06.2024)
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China busca apoio da Alemanha para eliminar tarifas de importação sobre VEs chineses

Pequim sugeriu que as montadoras de carros de luxo da Alemanha poderiam ser beneficiadas se a Alemanha persuadisse a União Europeia a abandonar as tarifas de importação sobre veículos elétricos chineses. A proposta inclui a redução das atuais tarifas sobre carros com motores grandes em troca da eliminação das tarifas planejadas sobre VEs importados da China. O ministro do Comércio chinês indicou essa possibilidade durante uma reunião com o vice-primeiro-ministro alemão em Pequim, destacando as pressões políticas divergentes entre a UE e a China sobre o assunto. Enquanto a UE fundamenta suas tarifas em subsídios chineses ao setor, Pequim busca influenciar individualmente os países europeus, como a Alemanha, visando evitar tarifas que afetariam suas exportações de VEs. (Valor Econômico - 24.06.2024)
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Hyundai e Kia consolidam posição nos EUA com foco em VEs e híbridos

Hyundai e Kia, fabricantes sul-coreanos, estão consolidando sua posição no mercado de veículos elétricos nos Estados Unidos, aproveitando seu sucesso com híbridos e uma estratégia de portfólio diversificado. Cerca de 8% dos carros da Hyundai vendidos nos EUA em 2023 eram elétricos, enquanto 10% eram híbridos convencionais. Espera-se que as vendas globais de híbridos cresçam rapidamente nos próximos anos, superando o crescimento dos elétricos puros, especialmente nos EUA, onde o mercado de híbridos pode expandir 34%. A inauguração da nova planta da Hyundai na Geórgia, prevista para este ano, também deve melhorar sua elegibilidade para créditos fiscais americanos. (Valor Econômico - 25.06.2024)
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Energias Renováveis

RZK Energia capta R$ 150 mi para GD solar junto ao BNB

A RZK Energia captou R$ 150 milhões junto ao Banco do Nordeste do Brasil para construir sete usinas fotovoltaicas, sendo duas no Ceará e cinco no Piauí, com previsão de somar 45 MWp até o final de 2025. Destaca-se o projeto em Teresina, onde iniciaram as obras das plantas Junco I e II, em Chapadinha Sul, com área total de 15 hectares e potência de 6,33 MWp, usando trackers para aumentar eficiência. A empresa enfatizou sua forte presença em geração distribuída e mercado livre nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, avançando como o terceiro maior mercado de GD do Brasil, com parcerias estratégicas e gestão de mais de 250 mil faturas mensais em tecnologia e serviços, atendendo grandes empresas como TIM, Claro, Oi, Raia Drogasil, Santander, FIT e Smartfit, totalizando 220 MW de capacidade renovável. (Agência CanalEnergia - 24.06.2024)
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SIM, do Santander, reduz taxa de financiamento de sistemas solares

O Santander, através da empresa Sim, está promovendo iniciativas sustentáveis durante o mês da Sustentabilidade, oferecendo uma oportunidade especial para financiamento de painéis solares no Brasil. De 24 a 28 de junho, os clientes poderão adquirir financiamentos com juros a partir de 1,25% ao mês, com a possibilidade de desconto adicional de até 10% na taxa. Além disso, há condições especiais para financiamento através do Boleto Parcelado, disponível em mais de 2 mil lojas parceiras pelo país. A Sim registrou um crescimento significativo na procura por financiamentos de placas solares nos últimos meses, com simulações aumentando 143% e concessões de crédito avançando 309% de janeiro a maio de 2024 em comparação ao mesmo período de 2023. (Agência CanalEnergia - 24.06.2024)
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UFV Água Vermelha VII inicia teste de 33,2 MW de capacidade instalada

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou, a partir de 21 de junho, a operação em teste das unidades geradoras de 1 a 104 da Usina Fotovoltaica Água Vermelha VII, localizada em Ouroeste, São Paulo, totalizando 33,2 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia - 21.06.2024)
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Agentes acreditam que fonte solar deve continuar sendo protagonista

A energia solar fotovoltaica continua sendo a líder no mercado brasileiro, agora ocupando o segundo lugar na matriz elétrica nacional, superando a energia eólica. Marcio Trannin, vice-presidente do conselho da Absolar, enfatizou durante o Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico que a geração distribuída e a liberalização do mercado são os principais impulsionadores desse crescimento. Ele destacou a rapidez e a eficiência do desenvolvimento solar em comparação com a energia eólica, citando que um projeto solar pode estar operacional em apenas quatro anos, enquanto projetos eólicos exigem mais tempo de maturação. Trannin também apontou desafios como a politização do setor e a necessidade de uma revisão no marco regulatório para garantir uma expansão consistente e segura. (Agência CanalEnergia - 21.06.2024)
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Zeg Biogás investirá R$ 60 mi em projeto de biometano com Cooperativa Pindorama

A Zeg Biogás, em parceria com a Cooperativa Pindorama, firmou contrato para construir uma unidade de produção de biogás e biometano em Sergipe, com início das obras previsto ainda para este semestre e operação comercial iniciando no segundo semestre de 2025. A Zeg contribuirá com a tecnologia de geração e purificação do biogás, investindo R$ 60 milhões no projeto. A Pindorama disponibilizará a área para instalação e fornecerá matéria-prima como vinhaça de cana-de-açúcar e resíduos de destilaria. O biometano, derivado da purificação do biogás, poderá ser utilizado como combustível veicular, para descarbonizar frotas pesadas e na indústria, sendo parte consumida internamente pela cooperativa e o excedente vendido na região. (Valor Econômico - 25.06.2024) 
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Gás e Termelétricas

Brasil aumenta exportações de energia de termelétricas a biomassa em 2023

Em 2023, o Brasil aumentou suas exportações de energia elétrica proveniente de termelétricas a biomassa, alcançando 53,854 TWh, um aumento de 4% em relação ao ano anterior, conforme revelado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) no Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2024. A biomassa se posicionou como a terceira maior fonte de geração, após a hidrelétrica e a eólica, superando a solar. A Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen) destacou a importância da cogeração para a segurança energética do país, defendendo ajustes regulatórios para permitir a venda de excedentes de energia no mercado livre, visando incentivar ainda mais o crescimento da produção. A capacidade instalada de cogeração a partir de biomassas no Brasil atingiu 17,4 GW, sendo 12,6 GW de bagaço de cana e 4,8 GW de outras fontes como licor negro e resíduos de madeira. (Petronotícias - 25.06.2024)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Electra: Recebimento de autorização para comercializar energia com Argentina e Uruguai

A Electra Comercializadora de Energia recebeu autorização para importar e exportar energia elétrica interruptível com a República Argentina e com a República Oriental do Uruguai. A anuência foi concedida pela Secretaria de Planejamento e Transição Energética do Ministério de Minas e Energia (MME), conforme Portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 14 de junho. Segundo os critérios promovidos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o negócio não deverá afetar a segurança eletroenergética do Sistema Interligado Nacional (SIN) nem produzir majoração dos custos do Setor Elétrico Brasileiro (SEB). Além disso, a portaria dispõe que a responsabilidade em relação a encargos cabe somente à Autorizada e que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e o Operador deverão disponibilizar regras e celebrar acordos operacionais para as transações. (Agência CanalEnergia - 21.06.2024)
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Biblioteca Virtual

Artigo Valor Econômico: "Incerteza regulatória trava o avanço do mercado de carbono".

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