O Senado Federal aprovou em votação simbólica o marco legal para a exploração do hidrogênio de baixo carbono no Brasil, que retorna à Câmara dos Deputados após alterações e votação de três destaques pendentes. O projeto define duas formas de produção: o hidrogênio verde, obtido via eletrólise da água com energia limpa, e uma categoria que inclui reduções significativas de emissões. Integrando a agenda verde, visa descarbonizar a matriz energética nacional através do Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixo Carbono (Rehidro) e do Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC). Entre os incentivos, empresas que investirem em hidrogênio verde serão isentas de contribuições por cinco anos, enquanto o PHBC oferece créditos fiscais progressivos até 2032. A ANP regulará a produção, e a Aneel contribuirá com diretrizes para a ANP. (Valor Econômico - 19.06.2024) 

O Governo Federal instituiu o Programa Selo Verde Brasil, no âmbito do MDIC. O Decreto Nº 12.063 foi publicado na edição desta terça-feira, 18 de junho, do Diário Oficial da União. O objetivo, aponta a publicação, é o de elaborar diretrizes nacionais para a normalização e a certificação de produtos e de serviços que comprovadamente atendam a requisitos de sustentabilidade pré-definidos. Esses requisitos serão definidos com a participação do setor privado. Entre as diretrizes apontadas está a promoção da qualidade e a competitividade de produtos e de serviços brasileiros no País e no exterior, e observação dos princípios das boas práticas regulatórias. A certificação de produtos e de serviços será voluntária e de terceira parte. O Selo Verde Brasil poderá ser obtido por quaisquer produtos e serviços oriundos dos setores primário, secundário ou terciário, desde que preencham os requisitos mínimos de sustentabilidade socioambiental definidos em norma técnica brasileira. (Agência CanalEnergia - 18.06.2024) 

Em 2023, o diálogo entre Brasil e Arábia Saudita intensificou-se, levantando expectativas de um aumento nos investimentos diretos entre os países. Além do interesse saudita no setor de alimentos, destacou-se o investimento de US$ 2,5 bilhões da Manara Minerals na Vale Base Metals, visando adquirir uma participação minoritária para garantir acesso estratégico a cobre e níquel, essenciais para veículos elétricos. Ambos os países também exploram oportunidades na transição energética, com projetos de energia solar, eólica e hidrogênio, impulsionados pela visão compartilhada de se tornarem líderes em energia limpa, onde Mourad destaca o Brasil como ideal para produzir energia descarbonizada. (Valor Econômico - 25.06.2024) 

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) está avançando com um projeto que visa apoiar os diferentes estados brasileiros com um manual de boas práticas para facilitar a implementação da nova infraestrutura para a transição energética. Segundo o presidente da EPE, Thiago Prado, a ideia é aproximar as unidades da federação com a União para a organização de diferentes temáticas que envolvem o futuro, como usinas de hidrogênio, eólica offshore, linhas de transmissão, portos, estradas, impostos, entre outros. “O objetivo do Energy Hubs é atuar tanto pelo lado da demanda quanto oferta, ajudando a desenhar o que esses locais devem ter para maior competitividade, repensando as novas infraestruturas ligadas à transição”, apontou o executivo durante o primeiro painel do Energy Summit. (Agência CanalEnergia - 18.06.2024) 

O estudo da Deloitte "Financing the Green Energy Transition" destaca que até US$ 50 trilhões podem ser economizados na transição para uma economia verde até 2050 com a implementação de estratégias financeiras inovadoras. A pesquisa aponta que muitos projetos de energia limpa enfrentam dificuldades para obter financiamento devido ao alto risco percebido e à falta de atratividade para investidores. A utilização de financiamento concessional, provido por instituições como bancos de desenvolvimento, poderia reduzir a necessidade global de investimentos em até US$ 2 trilhões por ano, ao diminuir o risco percebido dos projetos e torná-los mais atrativos para o mercado financeiro tradicional. (Valor Econômico - 21.06.2024) 

O Plano Decenal de Expansão de Energia 2034 (PDE 2034), elaborado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), projeta que a geração distribuída no Brasil poderá alcançar 70,5 GW de potência acumulada até 2034, beneficiando 8,6 milhões de consumidores. O estudo, destacando a importância crescente da micro e minigeração distribuída, simula três cenários de expansão, considerando os impactos da Lei 14.300: um cenário superior com 70,5 GW, um cenário de referência com 59 GW, e um cenário inferior com 47 GW. O segmento residencial deve liderar com mais de 20 GW de capacidade instalada, com a energia solar representando 98,3% da potência acumulada. A geração distribuída deve atender cerca de 8,5% do consumo cativo nacional, podendo chegar a quase 20% em algumas distribuidoras. (Portal Solar - 26.06.2024) 

O Brasil agora possui dez estados com mais de 1 GW de potência instalada em energia solar no segmento de micro e minigeração distribuída, conforme um mapeamento do Portal Solar. Esses investimentos, que totalizam mais de R$ 107 bilhões, são liderados por São Paulo, com 4 GW instalados e R$ 20 bilhões investidos, seguido por Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Esses dez estados representam 75% dos aportes nacionais em energia solar, que somam R$ 142,5 bilhões. De acordo com Rodolfo Meyer, CEO do Portal Solar, a energia solar é uma alternativa vantajosa para reduzir gastos com eletricidade e proteger contra a inflação energética, além de refletir uma tendência global de transição para fontes limpas e competitivas. (Canal Solar - 25.06.2024) 

A RZK Energia captou R$ 150 milhões junto ao Banco do Nordeste do Brasil para construir sete usinas fotovoltaicas, sendo duas no Ceará e cinco no Piauí, com previsão de somar 45 MWp até o final de 2025. Destaca-se o projeto em Teresina, onde iniciaram as obras das plantas Junco I e II, em Chapadinha Sul, com área total de 15 hectares e potência de 6,33 MWp, usando trackers para aumentar eficiência. A empresa enfatizou sua forte presença em geração distribuída e mercado livre nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, avançando como o terceiro maior mercado de GD do Brasil, com parcerias estratégicas e gestão de mais de 250 mil faturas mensais em tecnologia e serviços, atendendo grandes empresas como TIM, Claro, Oi, Raia Drogasil, Santander, FIT e Smartfit, totalizando 220 MW de capacidade renovável. (Agência CanalEnergia - 24.06.2024) 

A Sim, empresa digital do Grupo Santander, lançou uma oferta em São Paulo para financiar sistemas de energia solar com juros a partir de 1,25% ao mês e descontos de até 10% na taxa até sexta-feira (28). Pessoas físicas e jurídicas podem parcelar a compra de equipamentos fotovoltaicos por meio de boleto, disponível em mais de dois mil lojistas parceiros. Marcelo Aleixo, CEO da Sim, destacou que as condições especiais visam aumentar as vendas e promover a energia limpa. O interesse crescente dos brasileiros por energia solar impulsionou o crescimento da Sim, com um aumento de 168% nas simulações de financiamento e de 421% na concessão de crédito entre janeiro e maio de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023. (Canal Solar - 24.06.2024) 

A Athon Energia está apostando na aquisição de ativos para crescer na modalidade de geração distribuída (GD). Somente em 2024, a companhia já fez a compra de 13 usinas fotovoltaicas da RGD. Com isso, a companhia ampliou sua capacidade operacional para 162 MWp que devem estar totalmente funcionais ainda no primeiro semestre. Ainda, no pipeline são 100 MW em novos projetos que devem sair do papel até 2026. Para o encerramento de 2024, por outro lado, a previsão é ter pouco mais de 200 MW de capacidade instalada já em operação. Segundo o sócio-diretor da Athon, Breno Megale, o crescimento da companhia tem se dado de forma exponencial. “Com o passar do tempo, apresentar expansão nesse nível de grandeza é cada vez mais desafiador, pois a base de comparação fica cada vez maior”, completou. Sobre restrições ao ritmo de construção, todavia, a empresa aponta que o lado financeiro não é um problema, mas a questão da conexão junto às distribuidoras pode tornar o processo moroso. (Agência CanalEnergia - 17.06.2024) 

A Scania anuncia um novo ciclo de investimentos de R$ 2 bilhões para 2025-2028, marcando sua entrada na eletrificação com foco em ônibus elétricos. Este movimento faz parte de um panorama maior na indústria automobilística, que já acumula R$ 126,1 bilhões em investimentos para a próxima década. A empresa sueca, que já preparou sua fábrica em São Bernardo do Campo para caminhões movidos a gás e biometano, agora se prepara para produzir ônibus elétricos semelhantes aos europeus no Brasil, visando tornar a unidade brasileira um centro exportador significativo. (Valor Econômico - 21.06.2024) 

O MDIC propôs tributar carros elétricos pelo Imposto Seletivo (IS), argumentando que o governo federal não favorece tecnologias específicas, mas avalia as externalidades positivas e negativas. A diretora do departamento de Indústria de Média-Alta Complexidade, Margarete Gandini, defendeu essa posição durante uma audiência pública sobre o projeto de reforma tributária. A inclusão dos veículos elétricos no IS está prevista em texto enviado pelo Ministério da Fazenda, que já abrange automóveis a combustão e híbridos, enquanto a definição detalhada das categorias tributadas será delineada em um projeto futuro. (Valor Econômico - 24.06.2024) 

Rivian Automotive e Grupo Volkswagen vão formar uma joint venture (JV) para desenvolver sistemas para veículos elétricos. Por meio de comunicado, as empresas informaram que a parceria deverá acelerar o desenvolvimento de software a um custo menor. "Através da nossa cooperação, traremos as melhores soluções para os nossos veículos com mais rapidez e menor custo", disse Oliver Blume, CEO do Grupo VW. A montadora planeja fazer investimento de US$ 5 bilhões na Rivian. Inicialmente, o Grupo Volkswagen investirá US$ 1 bilhão na compra de ações da Rivian. (Automotive Business - 27.06.2024) 

De olho no mercado de carregamento de carros elétricos, a LG Eletronics vai estabelecer uma parceria com a ChargePoint. Com o acordo, a gigante sul-coreana de tecnologia visa expandir globalmente seus negócios na área de recarga de VEs. A ChargePoint é uma operadora de carregamento de VEs com mais de 300 mil acessos ativos de recarga na América do Norte e na Europa. Em uma primeira etapa da parceria, a empresa vai disponibilizar seu software de gerenciamento para a LG usar em seu hardware de carregamento de VEs até setembro. Em uma segunda fase da parceria, as duas companhias pretendem fazer uma sinergia entre seus sistemas de carregamento de carros elétricos. A ideia é que os softwares e hardwares integrem a plataforma LG ThinQ com o carregador residencial Home Flex, da ChargePoint. (Automotive Business - 24.06.2024) 

A Hyundai planeja remodelar uma fábrica de caminhões e ônibus instalada na Coreia do Sul para que ela se dedique apenas à produção de veículos comerciais movidos a hidrogênio. De acordo com a imprensa internacional, a montadora sul-coreana deseja aproveitar sua experiência em tecnologia de células de combustível de hidrogênio para obter vantagem. A Hyundai começou a vender seu caminhão pesado Xcient que utiliza célula de hidrogênio como fonte de energia em 2021, na Suíça. A Hyundai descreveu a futura fábrica para caminhões a hidrogênio em Jeonju como uma planta altamente automatizada. Hoje, a unidade opera ociosa, com apenas 40% da capacidade, devido à forte concorrência global. (Automotive Business - 26.06.2024) 

A diretoria da Aneel aprovou durante sua reunião pública ordinária, realizada em 18 de junho, a avaliação e autorização de três projetos submetidos à 2ª Chamada Pública de Sandboxes Tarifários. Os projetos aprovados são: o da Energisa, que visa implementar uma nova modalidade de faturamento fixo para consumidores residenciais de baixa tensão no Mato Grosso do Sul, com a participação de até 6,9 mil unidades consumidoras por um período de 36 meses; o da Copel Distribuição, que propõe testar tarifas multipartes e faturas digitais para consumidores em baixa tensão no Paraná, visando melhorar a eficiência do uso da rede e proporcionar maior controle aos consumidores sobre seus gastos; e outro projeto da Copel, que foca em tarifas diferenciadas para proprietários de veículos elétricos, utilizando cobranças monômias e binômias com componentes temporais, visando evitar sobrecargas na rede elétrica e incentivar o carregamento em horários de menor demanda. (Aneel – 19.06.2024) 

O MetrôRio concluiu um projeto de eficiência energética com a Comerc Energia. A parceria inédita com a empresa consistiu na troca de mais de 57 mil pontos de iluminação das 41 estações e túneis das linhas 1, 2 e 4, bem como dos centros administrativo e de manutenção e subestações do sistema metroviário. Com a troca das lâmpadas de vapor de mercúrio e fluorescentes por outras de LED, o MetrôRio reduziu 58% do consumo de iluminação. As novas lâmpadas de LED se destacam por serem mais eficientes e econômicas, já que produzem mais luminosidade por menos consumo de energia. Além disso, elas têm maior tempo de vida útil e baixo impacto ambiental. A Comerc Energia é responsável por todo seu processo de engenharia, implantação e gestão dos ativos durante o período contratual. (Agência CanalEnergia - 18.06.2024) 

O projeto Cemig nas Escolas está promovendo o Circuito de Eficiência Energética em escolas públicas de Presidente Olegário até 28 de junho. A iniciativa gratuita oferece uma série de atividades interativas e lúdicas para educar os estudantes sobre o uso consciente da energia elétrica e a importância de hábitos sustentáveis. O evento inclui uma tenda tecnológica e um caminhão com jogos como escape game, onde os participantes enfrentam desafios de eficiência energética, além de um quiz interativo e experiências em realidade virtual. Apresentações teatrais também são realizadas, abordando temas de energia e sustentabilidade para engajar os alunos e promover uma reflexão sobre o impacto do consumo energético no meio ambiente. (Po Noticias - 27.06.2024) 

A Diretoria da Aneel aprovou a edição 2024 da Olimpíada Nacional de Energia Elétrica (ONEE), agora aberta a todos os estados brasileiros. Estudantes do 8º e 9º ano das redes pública e privada podem se inscrever a partir de julho no site oficial. A ONEE, organizada pela EDP Espírito Santo e o Instituto Abradee, visa educar sobre o uso seguro e eficiente da energia elétrica, estimando a participação de 191 mil estudantes, 9,6 mil professores e 3,1 mil escolas. As provas ocorrerão em duas fases em setembro, e os melhores alunos de cada estado receberão notebooks. Medalhistas serão automaticamente classificados para a 2ª fase da Olimpíada Nacional de Ciências (ONC). O orçamento da ONEE 2024 é de R$ 5,4 milhões, incluindo R$ 718 mil para prêmios. A Celesc participará do Comitê Gestor, monitorando o projeto. Em 2022, a ONEE teve ampla adesão, com 188 mil estudantes inscritos e 22 mil premiados. (Clic RDC - 27.06.2024) 

O projeto de microrrede da TUGLIQ Energy foi desenvolvido para os campos temporários realocáveis (RTC) das Forças Armadas Canadenses, como parte do concurso Pop Up City do programa Defense Excellence and Security (IDEaS) do Departamento Canadense de Defesa Nacional (DND). Este concurso incentivou soluções eficientes, verdes e integradas para a gestão de água, energia e resíduos em RTCs. A microrrede, equipada com armazenamento de energia por bateria (BESS), painéis solares e turbinas eólicas, reduziu em 33% a dependência de diesel, melhorando a sustentabilidade e a segurança das missões. (Microgrid Knowledge - 26.04.2024) 

A RMI lançou um flipbook em 12 de junho que apresenta programas de usinas virtuais (VPPs) bem-sucedidos, baseando-se em 15 estudos de caso de estados e concessionárias dos EUA. Esses programas integram várias tecnologias e fornecedores de energia, simplificam a participação dos clientes e incentivam a adoção de recursos energéticos distribuídos. Exemplos incluem os programas de Resposta de Carga de Emergência e Resposta de Rede da Califórnia, o Wattsmart Battery focado em energia solar e bateria da Rocky Mountain Power, e o Cool Rewards de termostato inteligente da Arizona Public Service. Coletivamente, esses VPPs fornecem 1,5 GW de capacidade para 3,9 milhões de clientes. O flipbook recomenda incorporar VPPs no planejamento de geração e distribuição, envolver legisladores e reguladores, e transformar práticas de negócios para uma operação mais eficaz. (Utility Dive - 20.06.2024) 

A Eletrobras está realizando a contratação de duas soluções envolvendo inspeção de linhas e torres de transmissão por drones e aplicações de ‘digital twin’ (ou gêmeos digitais) derivadas de seu programa de inovação iniciado no começo de 2024. De acordo com o vice-presidente de Inovação da companhia, Juliano Dantas, sobre as soluções, a companhia dispõe de um centro de excelência de drones com uma diversidade de aplicações, enquanto o conceito de gêmeos digitais é uma novidade a ser aplicada em todos os ativos da empresa, com foco especial nas mais de 300 subestações, marcando um caminho longo até a digitalização completa de todo parque operacional. Segundo o executivo, a efetivação se dará com a assinatura de contratos entre dois a quatro anos com a Drone Power e a NetCom. (Agência CanalEnergia - 18.06.2024) 

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap), lançou quatro cursos sobre Segurança Cibernética baseados nos padrões do Center for Internet Security (CIS). Os cursos abrangem os 18 controles de segurança cibernética do CIS, oferecendo orientações especializadas para fortalecer a resiliência dos órgãos públicos, prevenir ataques, garantir a confiabilidade das operações e reforçar a infraestrutura digital. Esta iniciativa é parte do Programa de Privacidade de Segurança da Informação (PPSI), estabelecido para elevar a maturidade e a segurança dos sistemas governamentais no ambiente cibernético. Os cursos já estão disponíveis na Escola Virtual da Enap para capacitar os mais de 250 órgãos e entidades do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (SISP). (Agência Gov - 21.06.2024) 

No debate do Conselho de Segurança da ONU convocado pela República da Coreia sobre as ameaças no ciberespaço, o presidente do Conselho, Antonio Guterres, destacou os benefícios transformadores das tecnologias digitais, que estão revolucionando economias e sociedades ao proporcionar acesso a serviços governamentais e impulsionar a inclusão financeira. No entanto, ele alertou para os perigos crescentes associados à conectividade contínua e instantânea, que torna pessoas, instituições e países vulneráveis a atividades maliciosas. Guterres enfatizou que incidentes graves de segurança cibernética estão se tornando comuns, afetando serviços essenciais como saúde, bancos e telecomunicações, além de propagar divisões online por meio de mercenários cibernéticos e comerciantes de ódio. Ele mencionou a integração de tecnologias digitais em sistemas de armas como uma nova fonte de vulnerabilidade, destacando o ransomware como uma ameaça significativa que afeta tanto entidades públicas quanto privadas. (CISO Advisor - 26.06.2024) 

O software da CDK Global, amplamente utilizado por quase 15 mil concessionárias de automóveis na América do Norte, foi alvo de um ataque cibernético esta semana, perpetrado por um grupo de hackers do Leste Europeu. O ataque visava extorquir um resgate multimilionário da empresa sediada em Illinois, conforme reportado pela Bloomberg. A Sonic Automotive e a Penske Automotive Group, ambas clientes da CDK, revelaram o incidente em registros junto à Securities and Exchange Commission (SEC), destacando preocupações renovadas sobre a segurança cibernética no setor automotivo. (Valor Econômico - 22.06.2024)