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IFE
26/06/2024

IFE Transição Energética 57

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Pedro Ludovico
Pesquisador: Gustavo Esteves e Pedro Ludovico
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
26/06/2024

IFE nº 57

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Pedro Ludovico
Pesquisador: Gustavo Esteves e Pedro Ludovico
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Transição Energética 57

Dinâmica Internacional

IEA: Oferta leva a recuo de preços para minerais da transição

A pressão de preços diminuiu em 2023 no mercado de minerais utilizados em veículos elétricos, turbinas eólicas, painéis solares e outras tecnologias de energia limpa. Esse comportamento vem da oferta que ultrapassou a procura. Mas um novo relatório da Agência Internacional de Energia conclui que ainda são necessários grandes investimentos adicionais para cumprir os objetivos energéticos e climáticos mundiais. O tamanho atual do mercado combinado dos principais minerais de transição energética deverá mais do que duplicar, para US$ 770 bilhões, até 2040, num caminho para emissões líquidas zero até meados do século. Intitulado Global Critical Minerals Outlook 2024, publicado nesta sexta-feira, 17 de maio, e disponível para download (em inglês), traz atualizações da análise inicialmente feita desse mercado pela agência no ano passado. Ao mesmo tempo, oferece novas perspectivas de médio e longo prazo para a oferta e demanda de importantes minerais de transição energética, como lítio, cobre, níquel, elementos de cobalto, grafite e terras raras. (Agência CanalEnergia - 17.05.2024)  
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Bain & Co: Investimentos globais em transição desaceleram em 2023

O processo de transição energética em termos globais desacelerou. Essa é uma constatação de uma pesquisa da consultoria Bain & Co que notou a redução de atividade das empresas. A elevação de taxa de juros, escala de custos na cadeia de suprimento e questões geopolíticas são os três principais elementos que levaram a essa conclusão. Após três anos de crescimento constante, o volume de negócios com este foco estagnou enquanto as empresas reajustam suas prioridades. Segundo a consultoria, quando houve a retomada da atividade as elétricas puras terão mais ritmo de investimentos do que as petroleiras que vêm investindo nas duas frentes. De acordo com António Farinha, sócio e líder da prática de Utilities da Bain na América do Sul, esse fator deve-se pelo fato de que o core business dessas corporações é diferente. As petroleiras precisam dividir seus recursos para realizar aportes em óleo e gás e também em projetos de energia limpa, enquanto as elétricas só realizam esses investimentos nos projetos de renováveis diretamente. (Canal Energia - 22.05.2024)  
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G20: Brasil lidera esforços para financiar transição de baixo carbono

O governo brasileiro, durante sua presidência rotativa do G20, pretende direcionar mais recursos externos para financiar a transição para uma economia de baixo carbono em países emergentes. A estratégia envolve a utilização de bancos de desenvolvimento, como o Banco Mundial e o BNDES, para liberar cerca de US$ 10 bilhões dos US$ 30 bilhões disponíveis nos próximos cinco anos. O plano também inclui a criação de "plataformas de países" para reformar os bancos multilaterais de desenvolvimento. No Brasil, o BNDES tem avançado na captação de recursos de bancos multilaterais e tem utilizado o Fundo Clima para ampliar seu financiamento. Além disso, o país está implementando um mecanismo para reduzir o custo do hedge cambial para alguns projetos selecionados. (Valor Econômico - 24.05.2024)  
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O desafio da transição energética e a crítica às soluções rápidas

No livro "Como entender o mundo", o cientista Vaclav Smil discute a onipresença da energia em nossas vidas e como nossa dependência de eletricidade transformou pequenas ações em grandes problemas. Ele explora a história da produção de energia, desde a Revolução Industrial até os tempos modernos, e como a queima de carvão e o uso de combustíveis fósseis alteraram os métodos de produção. Smil é cético em relação às "soluções rápidas" para mudar nosso comportamento energético e critica discursos baseados em uma "energia verde". Ele argumenta que a sociedade se solidificou com base em energias não renováveis e que será difícil mudar um sistema tão enraizado. Smil também questiona a eficiência da energia eólica e defende uma redução constante de nossa dependência das energias que criaram o mundo moderno, como o petróleo. Ele alerta sobre a duplicação do CO2 atmosférico desde meados dos anos 50 e questiona se a humanidade é capaz de realizar suas aspirações dentro dos limites seguros de nossa biosfera. Smil conclui que não há respostas fáceis e que precisamos repensar toda a cadeia de produção e nossa dependência de matérias-primas que eventualmente se esgotarão. (Valor Econômico - 19.05.2024) 
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A complexidade da transição energética e a importância da segurança

Daniel Yergin, especialista em energia, alerta que a transição energética será complexa e multidimensional, com a segurança energética sendo uma parte crucial, especialmente após conflitos na Ucrânia e no Oriente. Ele vê o Brasil e os EUA como atores importantes com grandes oportunidades de parceria, especialmente na partilha de progressos tecnológicos em áreas como hidrogênio e captura de carbono. Yergin destaca o crescimento na produção de petróleo, particularmente nos EUA, Guiana, Canadá e Brasil, e enfatiza a necessidade de países como o Brasil manterem-se competitivos e estáveis fiscal e regulamentarmente para atrair investimentos internacionais. (Valor Econômico - 22.05.2024) 
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Brasil lidera esforços do G20 para financiar transição de baixo carbono

O governo brasileiro, durante sua presidência rotativa do G20, pretende direcionar mais recursos externos para financiar a transição para uma economia de baixo carbono em países emergentes. A estratégia envolve a utilização de bancos de desenvolvimento, como o Banco Mundial e o BNDES, para liberar cerca de US$ 10 bilhões dos US$ 30 bilhões disponíveis nos próximos cinco anos. O plano também inclui a criação de "plataformas de países" para reformar os bancos multilaterais de desenvolvimento. No Brasil, o BNDES tem avançado na captação de recursos de bancos multilaterais e tem utilizado o Fundo Clima para ampliar seu financiamento. Além disso, o país está implementando um mecanismo para reduzir o custo do hedge cambial para alguns projetos selecionados. (Valor Econômico - 24.05.2024) 
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Busca por reformas em organismos de fomento para a transição climática

O Urban 20 (U20), grupo que reúne 38 cidades dos países do G20, está buscando reformas em organismos de fomento multilaterais para garantir mais crédito para municípios e estados lidarem com a transição climática. Apesar da urbanização crescente, o financiamento para cidades não tem acompanhado esse ritmo. No Brasil, o cenário é mais promissor com o BNDES, gestor do Fundo Clima, que tem uma carteira de R$ 32 bilhões em desembolsos previstos até 2026 para combater as mudanças climáticas. A criação de um fundo de perdas e danos também está em discussão, visando responder a desastres naturais. (Valor Econômico - 24.05.2024) 
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Regra da UE tira aço brasileiro da lista de mais sustentáveis

Um estudo realizado pelo Banco Mundial afirmou que o aço não europeu mais sustentável do mundo é exportado pelo Brasil para a União Europeia, com emissões correspondentes a 0,14 quilo de CO2 equivalente por dólar. No entanto, o país poderá não ter vantagens na venda do produto quando os europeus começarem a implementar o Cbam, uma taxação de importados baseada nas emissões de CO2. Isso se deve ao fato de que o cálculo do Banco Mundial considera a matriz elétrica utilizada pela indústria (escopo 2), enquanto o Cbam leva em conta apenas as emissões de CO2 oriundas de operações dentro da fábrica, desconsiderando a origem da eletricidade usada na indústria. Nesse caso, o aço brasileiro emite 0,37 kg CO2/US$, o que o coloca atrás de outros dez países. Essa nova taxação pode prejudicar as exportações de aço do Brasil para a União Europeia, já que a produção de aço é responsável por uma grande quantidade de emissões de CO2. Por isso, o país precisa investir em formas mais sustentáveis de produção de aço, como a utilização de energia renovável, para se manter competitivo no mercado internacional. Além disso, essa taxação também pode incentivar outros países a adotar medidas semelhantes, o que pode ter um impacto significativo nas exportações brasileiras de aço. Portanto, é importante que o Brasil continue trabalhando para reduzir suas emissões de CO2 e investir em tecnologias mais limpas e sustentáveis para manter sua posição no mercado global de aço. (Broadcast energia - 27.05.2024) 
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Nacional

Brazil Week: Estrangeiro quer agenda verde, mas teme mão pesada do governo e piora da dívida

A Brazil Week, evento que ocorreu em Nova York, nos Estados Unidos, nos últimos dias, atraiu o interesse de investidores estrangeiros pelo potencial da transição climática e da agenda verde no Brasil. No entanto, a percepção de banqueiros e CEOs é que os sinais frequentes de uma tentativa de voltar ao 'capitalismo de Estado' e os desafios fiscais mantêm esses investidores céticos em relação ao país. A tragédia no Rio Grande do Sul tomou conta da agenda, alavancando ações de apoio ao Estado e preocupação com a situação das contas públicas. A troca de comando na Petrobras também foi um assunto que roubou a cena. A reforma tributária é outro tema que intriga os investidores estrangeiros, que veem o ambiente de negócios no Brasil como desafiador. No que diz respeito aos investimentos, a expectativa é que a pauta seja conduzida por meio de emissões de dívida local, já que o mercado para aberturas de capitais (IPO) no Brasil está fechado e só deve ser retomado em 2025, segundo a percepção geral de banqueiros de investimento. O Brasil tem histórias corporativas boas, o que atrai investidores, mesmo sem um macro "exuberante". O otimismo é mantido por alguns empresários, como o dono da Cosan, mas há preocupações em relação à briga entre os poderes, a elevada criminalidade no país e os riscos de ingerência política. (Broadcast Energia – 20.05.2024) 
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MME assina acordo para investimento de R$ 1,9 bi em linhão de Itaipu

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinou um convênio para a revitalização da linha de transmissão em corrente contínua de Furnas, responsável por transmitir energia da hidrelétrica de Itaipu para o Brasil. Com um investimento total de R$ 1,9 bilhão e prazo de conclusão até 2026, com operação assistida de 2027 a 2029, o documento formaliza o repasse de recursos de Itaipu Binacional para a subsidiária da Eletrobras. Essa modernização é destacada como crucial para a segurança energética do país e a integração regional no Mercosul. Além disso, Silveira ressaltou que a revitalização trará modicidade tarifária, reduzindo custos para os consumidores brasileiros, e que novos termos comerciais do acordo com o Paraguai buscarão uma solução estrutural para o custo da energia do empreendimento. (Agência CanalEnergia - 16.05.2024) 
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Artigo de Marcelo Faria: "Boom dos investimentos em energia solar alcançam os R$ 200 bilhões no Brasil"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Marcelo Faria, co-CEO da ForGreen, aborda o crescimento exponencial dos investimentos em energia solar no Brasil. Segundo o autor, o marco de R$ 200 bilhões reflete não apenas a demanda crescente por energia limpa, mas também o potencial econômico e ambiental do setor. Faria conclui que, com políticas adequadas e colaboração entre setores público e privado, a energia solar está bem posicionada para transformar a paisagem energética do país. (GESEL-IE-UFRJ – 22.05.2024) 
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Impulsionando a transição energética no Brasil através de subsídios

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, defendeu a adoção de taxas de juros reduzidas para a reconstrução do Rio Grande do Sul, afetado por enchentes, e indicou que o governo federal lançará iniciativas nesse sentido. Ele também defendeu subsídios para impulsionar a transição energética e destacou a vantagem competitiva do Brasil na atração de indústrias devido à sua matriz energética limpa. O BNDES já anunciou medidas de apoio financeiro para a região e o seminário "Brasil 2050: Rotas de Descarbonização da Economia" discutiu essas e outras questões relacionadas. (Valor Econômico - 22.05.2024) 
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Brasil tem potencial para se tornar carbono-positivo nos próximos 30 anos

O Brasil tem potencial para atrair até US$ 3 trilhões em investimentos e se tornar carbono-positivo nos próximos 30 anos, segundo um estudo do Boston Consulting Group (BCG). A descarbonização poderia impulsionar o desenvolvimento e a economia nacional, com setores como transportes, indústria, energia, agricultura e florestas mobilizando mais recursos. No entanto, o financiamento climático global tem se concentrado nos países ricos, criando um desafio para os emergentes. O relatório destaca oportunidades brasileiras, como soluções baseadas na natureza e a recuperação de áreas degradadas. A agricultura sustentável e a energia renovável são áreas de força, mas a aprovação da lei do mercado de carbono é um gargalo identificado. (Valor Econômico - 27.05.2024)  
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Eficiência Energética e Eletrificação de Usos Finais

Brasil: Stellantis anuncia investimento bilionário para a produção de carros híbridos

A Stellantis anunciou um novo ciclo de investimentos de R$ 30 bilhões, com a maior parte indo para a fábrica de Betim (MG), que receberá R$ 14 bilhões. A fábrica de Goiana (PE) receberá R$ 13 bilhões e o complexo industrial de Porto Real (RJ) ficará com R$ 3 bilhões. A empresa também investirá US$ 270 milhões na Argentina, principalmente para renovar as linhas de modelos na fábrica de El Palomar. O foco do plano de investimentos, que vai até 2030, é a concepção e produção de carros híbridos. A empresa planeja lançar seu primeiro carro híbrido no segundo semestre e ampliar a linha de motores em Betim. A Stellantis também está tentando replicar em Goiana o processo de atração de fabricantes de autopeças que foi bem-sucedido em Betim. (Valor Econômico - 20.05.2024) 
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Retaliação chinesa às tarifas ocidentais sobre veículos elétricos

Em meio a crescentes tensões comerciais entre a China e o Ocidente, um grupo empresarial chinês alertou sobre possíveis aumentos de tarifas na importação de carros como retaliação às medidas dos EUA e da UE sobre veículos elétricos chineses. A Câmara de Comércio da China para a UE informou que Pequim está considerando tarifas adicionais temporárias sobre carros importados com motores de grande cilindrada. A medida, que pode afetar fabricantes de automóveis europeus e americanos, surge em resposta ao aumento das tarifas dos EUA sobre veículos elétricos chineses e à investigação da UE sobre subsídios a esses veículos. A China importou 250.000 carros com motores maiores que 2,5 litros em 2023, representando 32% do total de suas importações de carros. (Valor Econômico - 22.05.2024) 
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Artigo de Pinelopi Koujianou Goldberg: "Guerra contra os carros elétricos chineses"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Pinelopi Koujianou Goldberg (ex-economista-chefe do Banco Mundial) trata das recentes tarifas impostas pelos EUA sobre a importação de veículos elétricos da China, marcando o fim da cooperação comercial entre os dois países e iniciando uma guerra econômica total. Essas tarifas, que surgem em meio a um fervor anti-China e anticomércio, indicam uma derrota para os EUA, revelando ansiedades profundas sobre sua competitividade internacional. Além disso, essas tarifas prejudicam seriamente os esforços de combate às mudanças climáticas, atrasando a adoção de veículos elétricos e possivelmente colocando em risco todo o mercado. Goldberg argumenta que os EUA deveriam se concentrar em promover pesquisa e desenvolvimento, estimular a criação e troca de novas ideias, encorajar a inovação e aproveitar os talentos internacionais, em vez de tentar superar rivais de baixo custo. (GESEL-IE-UFRJ – 24.05.2024) 
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Regulação

Reforma do setor elétrico planejada pelo MME

Após a renovação do contrato das distribuidoras, o Ministério de Minas e Energia planeja reformar as regras do setor elétrico, com a possibilidade de enviar a proposta ao Congresso Nacional até agosto. A intenção é preparar o mercado de energia para a abertura do mercado livre, beneficiando o consumidor com a portabilidade da conta de luz. O decreto de renovação das concessões visa a digitalização das redes até 2030, permitindo a troca do medidor de consumo analógico por um digital e a separação das cobranças pelo uso das redes e pelo consumo de energia. Com essas mudanças, o ministro Alexandre Silveira espera melhorar a qualidade do serviço de fornecimento de energia no país. (Valor Econômico - 24.05.2024) 
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TUSD e TUST: Aneel abre consulta sobre a aplicação do desconto em novas outorgas

Os diretores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiram, em reunião pública realizada nesta terça-feira (21/5), abrir uma consulta pública para receber contribuições da sociedade sobre a aplicação do desconto nas Tarifas de Uso dos Sistemas de Transmissão (TUST) e Distribuição (TUSD) para usinas solares, eólicas e térmicas a biomassa com até 300 megawatts (MW) de potência injetada. A ação da Agência está relacionada à determinação contida nos Acórdãos nº 2.353/2023 e nº 129/2024 do Tribunal de Contas da União (TCU), os quais estabelecem que a Aneel aprimore sua regulamentação para impedir que empreendimentos de geração renovável com potência superior a 300 MW fracionem essa potência em dois ou mais projetos menores de modo a receberem a redução de no mínimo 50% da TUSD e da TUST, conforme previsto na Lei 9.427/1996. (Aneel – 21.05.2024) 
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Grandes leilões impulsionam a capacidade de escoamento de energia renovável

Geraldo Pontelo, diretor técnico da Abrate, destaca o sucesso dos leilões de transmissão no Brasil, atraindo grandes investidores e gerando forte concorrência. No entanto, ele aponta desafios como licenciamento ambiental, escassez de mão de obra e financiamento. A alta demanda levou a uma redução no ritmo das licitações e a extensão do prazo de entrega das obras. O país está em um ciclo de grandes leilões para aumentar a capacidade de escoamento de energia renovável, com mais de R$ 37 bilhões licitados em 2023 e R$ 18,2 bilhões em março de 2024. A paralisação das atividades do Ibama e a falta de concessão de licenças são preocupações do setor. Ludimila Silva, da Aneel, ressalta que todos os lotes oferecidos desde 2017 foram arrematados com deságio médio de 46,5% e que os leilões até 2027 servirão para escoar a produção de energia solar e eólica do Nordeste. (Valor Econômico - 21.05.2024)  
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MME facilita a emissão de debêntures incentivadas

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou um guia para empresas de energia renovável e minigeração distribuída enquadrarem seus projetos para a emissão de debêntures incentivadas. A iniciativa é vista como um passo para facilitar as emissões de debêntures de infraestrutura. Com a nova lei 14.801/24 e um decreto subsequente, as empresas agora podem protocolar informações para supervisão ministerial das operações e uso dos recursos. A divulgação do procedimento pelo MME é um sinal de que o ministério está próximo de apresentar o texto final da portaria. Esse procedimento é especialmente benéfico para empresas de minigeração distribuída, que agora são consideradas prioritárias e podem emitir títulos isentos de imposto de renda. A expectativa é que em breve haja ofertas de debêntures por empresas do setor. (Valor Econômico - 23.05.2024)  
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Aprovada regulação da sobrecontratação involuntária e venda de excedentes da GD

Após intensas discussões, a diretoria colegiada da Aneel aprovou os artigos 21 e 24 da Lei nº 14.300, que abordam a sobrecontratação involuntária das distribuidoras de energia e a venda de excedentes de micro e minigeração distribuída (MMGD). Baseado na Consulta Pública nº 031/2022, que recebeu 124 contribuições, ficou definido que o marco inicial para calcular a sobrecontratação é 2022, considerando toda geração de MMGD. A Aneel reconheceu a complexidade do tema e a necessidade de análise adicional, especialmente sobre a energia gerada e consumida simultaneamente, que não é medida nem contemplada por políticas públicas. Novas hipóteses de sobrecontratação involuntária foram incluídas, como a escolha dos consumidores pelo regime de MMGD. (Agência CanalEnergia - 22.05.2024) 
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Artigo de Armando Ribeiro de Araujo: "O dilema do modelo de mercado do setor elétrico no Brasil"

Em artigo publicado pelo Diário do Poder, Armando Ribeiro de Araujo (Doutor em Engenharia Elétrica) trata da complexidade do setor elétrico brasileiro, destacando as características e desafios dos mercados desregulados e regulados. Ele aponta que os mercados desregulados incentivam a concorrência e a inovação, mas podem levar à manipulação de mercado e falta de investimento em infraestrutura de longo prazo. Já os mercados regulados promovem estabilidade e confiabilidade de suprimento, mas podem sufocar a inovação. Araujo menciona que o Brasil, que passou de um modelo regulado para um desregulado, enfrenta desafios únicos devido a particularidades sociais e econômicas. Ele conclui que o país está em um limbo, não se alinhando totalmente com nenhum dos modelos, e questiona como será o futuro do setor elétrico brasileiro. (GESEL-IE-UFRJ – 27.05.2024) 
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Consumidores que migraram para o mercado livre economizaram mais de 40%

Nos primeiros cinco meses de 2024, consumidores do Distrito Federal, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Mato Grosso que migraram para o mercado livre de energia economizaram mais de 40% em suas contas, segundo o ranking Migratio de Economia. A economia foi maior para os consumidores conectados à rede da Neoenergia Brasília e Energisa MR, com economias de 42% e 41%, respectivamente. No entanto, consumidores ligados às distribuidoras Equatorial Amapá e Sulgipe tiveram as menores economias, com 18% e 13%, respectivamente. A Migratio, que elaborou o ranking, tem como meta fechar dezembro com 600 consumidores e geradores de energia no mercado livre. (Valor Econômico - 25.05.2024)  
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Condomínios aderem à GD através de contratos de locação

A geração distribuída está ganhando espaço nos condomínios da zona sul do Rio de Janeiro, graças a parcerias como a da Estasa Administradora com a Hum Energia Renovável, que permite aos condomínios adotarem energia renovável através de contratos de locação com fazendas solares. Essa modalidade dispensa investimentos em instalações próprias, enquanto os condomínios podem usufruir da energia autoproduzida em fazendas solares distantes do ponto de consumo, gerando abatimentos na tarifa. Com diversos edifícios já aderindo a esse modelo, o presidente da Estasa, Luiz Barreto, pretende estendê-lo para a maioria dos 700 condomínios administrados pela empresa. Além disso, a Estasa também está introduzindo estações de recarga para carros elétricos nos condomínios, acompanhando a crescente demanda por essa tecnologia. (Agência CanalEnergia - 27.05.2024) 
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Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis

Brasil tem grande potencial para produzir combustível sustentável de aviação

Os aeroportos, responsáveis por 15% das emissões de gases de efeito estufa da aviação, enfrentam desafios ambientais significativos. A sustentabilidade é uma prioridade crescente no setor, com muitos aeroportos já implementando planos de redução de emissões. No entanto, as emissões da cadeia de valor continuam sendo um problema. Soluções incluem aumento de eficiência, eletrificação, substituição de materiais e o uso de Combustível Sustentável de Aviação (SAF). No Brasil, a descarbonização dos aeroportos está em estágios iniciais, embora alguns, como o Aeroporto de BH, estejam mais avançados. A regulação, como o CORSIA e o uso de SAF, pode impulsionar a sustentabilidade. O Brasil, com sua rica agricultura, tem grande potencial para produzir SAF. (Valor Econômico - 21.05.2024) 
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Brasil visto como líder potencial na produção de hidrogênio verde

O hidrogênio verde (H2V), essencial para atingir a meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5º C, gerou mais de 1.418 projetos globais, com investimentos previstos de US$ 570 bilhões até 2030. A América Latina, sem projeções específicas para o Brasil, deve receber o segundo maior volume de recursos. No Brasil, há cerca de 20 projetos de H2V, principalmente no Nordeste, com o país sendo visto como um potencial líder na produção global de H2V. O projeto mais avançado é da Unigel, que planeja produzir H2V e amônia. A falta de legislação específica é vista como um obstáculo para mais projetos. (Valor Econômico - 22.05.2024) 
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Agroforum Cuiabá/Caramuru/Thieme: Política de biocombustíveis deve ter previsibilidade

O CFO da Caramuru, Marcus Thieme, defendeu, há pouco, previsibilidade na política nacional de biocombustíveis, embora tenha reconhecido que, 'neste momento", o País esteja 'caminhando bem'. Thieme falou durante painel no AgroForum Cuiabá, promovido pelo BTG Pactual. 'No caso do etanol, não houve mudanças recentes (no porcentual de mistura à gasolina), o que é muito bom", citou. 'Mas no biodiesel houve; hoje era para estarmos em 15% na mistura (do biodiesel ao diesel), e estamos nos 14%. O executivo reforçou que a previsibilidade nesse segmento é essencial, 'para que o empresário venha junto". "É preciso amadurecer essas política públicas." Quanto ao projeto Combustível do Futuro, atualmente no Senado Federal, Thieme disse esperar que ele seja aprovado e não volte pro Congresso". (Broadcast Energia – 23.05.2024) 
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Para liderar mercado de hidrogênio verde, Brasil tem de acelerar marco regulatório

A produção e o uso do hidrogênio verde estão se tornando cada vez mais importantes na transição energética global e brasileira. A Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (ABIHV) afirma que o hidrogênio verde é mais do que uma commodity, pois é uma molécula que resulta em um produto sofisticado, com processos complexos que podem gerar empregos e renda. O Congresso Nacional está discutindo a criação do Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixo Carbono, que promoverá a inserção do hidrogênio de baixa emissão de carbono na matriz energética brasileira e estimulará a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico do hidrogênio verde. O marco regulatório inclui incentivos fiscais, como a criação de um regime especial e descontos tarifários em energia elétrica, e a regulação e fiscalização do processo de produção pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A ABIHV afirma que o mercado nacional será tão importante quanto o internacional e que o hidrogênio verde pode beneficiar vários setores, desde a produção de fertilizantes e aço até o setor químico. Especialistas apontam a necessidade de articulação política para alinhar as intenções dos principais programas com as fontes de recursos disponíveis. O Brasil tem um grande potencial para se tornar um dos maiores produtores de hidrogênio do mundo, com um potencial de US$ 200 bilhões de investimentos nos próximos 20 anos, mas é necessário reduzir o custo de produção para que o hidrogênio verde seja competitivo em relação ao hidrogênio cinza, extraído do gás natural. (Broadcast energia - 27.05.2024) 
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Brasil: Reforma tributária favorece biocombustíveis e hidrogênio de baixa emissão

A regulamentação da reforma tributária prevê alíquotas específicas para o IBS e a CBS, onde biocombustíveis e hidrogênio de baixa emissão terão tributação inferior aos combustíveis fósseis. O texto lista 11 tipos de combustíveis e permite a inclusão de outros pela ANP. O IBS e a CBS incidirão uma única vez sobre as operações com combustíveis, mesmo que iniciadas no exterior, com alíquotas uniformes em todo o país, reajustadas anualmente e diferenciadas por produto. As alíquotas do IBS serão divulgadas pelos estados, DF e municípios, e a da CBS pela União. As alíquotas da CBS em 2027 e do IBS em 2029 serão fixadas para não excederem a carga tributária anterior à reforma. (Valor Econômico — 24.04.2024)  
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Brasil: Projetos de hidrogênio se espalham pelo país

O Brasil, com seu potencial para produzir até 1,8 gigatonelada de hidrogênio verde (H2V) por ano, está emergindo como um líder na transição global para tecnologias energéticas renováveis. Com cerca de 15 plantas-piloto de H2V em operação ou em processo de implantação, principalmente no Nordeste, e projetos em outras regiões, como a usina de biometano em Toledo, Paraná, o país está explorando diferentes processos de produção. A primeira fase do programa da companhia, sob a administração de Neudi Mosconi, visa produzir 55 mil metros cúbicos de biometano por hora. Além disso, a Eletrobras e a Paul Wurth assinaram um memorando de entendimento para colaborar na produção e utilização de hidrogênio renovável em processos industriais, e a Engie planeja desenvolver 4 GW de capacidade instalada até 2030, sendo 1 GW no Brasil. (Valor Econômico - 22.04.2024)  
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Países Baixos: 250 milhões de euros foram atribuídos e divididos por 7 projetos de hidrogênio verde

O governo dos Países Baixos concluiu o regime de subsídios para aumentar a produção de hidrogênio totalmente renovável, atribuindo quase 250 milhões de euros a sete projetos. Esses projetos, que juntos fornecem 101 megawatts de capacidade de eletrólise, atingiram a meta de 100 megawatts estabelecida. O subsídio visa empresas que construam e operem instalações de eletrólise para produzir hidrogênio renovável. Os projetos selecionados incluem iniciativas em várias regiões, como Groningen, com destaque para a entrega de hidrogênio à indústria química e postos de abastecimento. A competição entre os projetos foi baseada no custo do subsídio por megawatt de capacidade de eletrólise, incentivando a eficiência e resultando em uma média de 2,5 milhões de euros por megawatt. As empresas têm até 2028 para concluir os projetos. (Hydrogen Central – 30.04.2024)  
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Recursos Energéticos Distribuídos e Digitalização

Artigo GESEL: “Os Recursos Energéticos Distribuídos na Modernização do Setor Elétrico Brasileiro”

Em artigo publicado na revista “O Setor Elétrico”, Nivalde de Castro (Professor do Instituto de Economia da UFRJ e Coordenador do GESEL) e Leonardo Gonçalves (Pesquisador Associado do GESEL-UFRJ) analisam a importância dos Recursos Energéticos Distribuídos (REDs) para a modernização do setor elétrico e o seu papel na promoção de inovações tecnológicas intra e intersetoriais. Segundo os autores, “os REDs têm surgido como uma resposta à necessidade de diversificação e descentralização das fontes de energia e, para além do empoderamento dos usuários, cumprem uma importante função quando integrados à rede elétrica, fornecendo serviços ancilares e de flexibilidade”. (GESEL-IE-UFRJ – 27.05.2024) 
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Hitachi Energy: Investimento de US$ 1,5 bi na produção global de transformadores

A Hitachi Energy comunicou que irá investir mais de US$ 1,5 bilhão para aumentar sua capacidade global de fabricação de transformadores. O aporte mira a expansão gradual da capacidade da empresa até 2027. Segundo o managing director dessa unidade de negócios da companhia, Bruno Melles, a demanda por transformadores e equipamentos elétricos cresceu e, diante disso, a Hitachi está investindo para atender às necessidades de médio e longo prazo dos clientes. As expansões das instalações fabris para esse dispositivo incluem projetos no Estados Unidos, Colômbia, China, Vietnã e Finlândia. Ainda, é destacado que esses investimentos se somam aos US$ 3 bilhões já anunciados para avançar na eletrificação do sistema energético, impulsionado pela transição energética. (Agência CanalEnergia - 22.05.2024) 
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Digitalização das redes de energia brasileiras até 2030

O governo brasileiro está trabalhando em um decreto para renovar as concessões de 20 distribuidoras de energia, visando digitalizar as redes até 2030. A digitalização envolve a substituição de medidores analógicos por digitais, permitindo melhorias no modelo de comercialização e a migração dos consumidores para o mercado livre. O decreto também prevê a separação das cobranças pelo uso das redes e pelo consumo de energia. Após a finalização do decreto, o Ministério de Minas e Energia planeja reformar as regras do setor elétrico, sem substituir o projeto de modernização atualmente em discussão no Congresso. A intenção é preparar o mercado de energia para a abertura do mercado livre, beneficiando os consumidores com a portabilidade da conta de luz. (Valor Econômico - 23.05.2024) 
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Demanda global por eletricidade impulsionada por data centers, criptomoedas e IA

A demanda global por eletricidade deve aumentar 3,4% anualmente até 2026, com o consumo de data centers, criptomoedas e IA dobrando. Empresas de data centers estão buscando eficiência energética e impacto ambiental mínimo, adotando fontes renováveis de energia e técnicas de refrigeração eficientes. A Equinix e a Scala Data Centers estão utilizando energia renovável, com a Equinix se comprometendo a ser neutra em carbono até 2030. A AWS também está investindo em energia renovável e planeja ser "net zero" até 2040. O Brasil, com sua matriz de energia renovável e condições favoráveis, é visto como um local atrativo para data centers, especialmente para IA. A Scala Data Centers está investindo US$ 1,6 bilhão em um campus que terá 450 MW de capacidade de TI. (Valor Econômico - 28.05.2024) 
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Impactos Socioeconômicos

Restrições à geração de energia causam prejuízos milionários às empresas

As restrições impostas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) à geração de energia eólica e solar estão causando prejuízos às empresas, que reivindicam compensações. Essas restrições, intensificadas após o apagão de agosto de 2023, resultaram em perdas de quase R$ 620 milhões para as empresas entre 2022 e 2023. As empresas defendem a compensação por meio de um encargo na conta de luz dos consumidores, o Encargo de Serviços do Sistema (ESS). No entanto, há impasses regulatórios que impedem o pagamento, levando a uma possível judicialização. A situação é agravada pela irregularidade do regime de chuvas e pelas mudanças climáticas, que aumentam o desafio de gerir o sistema. (Valor Econômico - 21.05.2024) 
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Mecanismos econômicos para enfrentar as mudanças climáticas no Brasil

O Ministério do Meio Ambiente do Brasil está trabalhando para criar mecanismos econômicos que incentivem os municípios a investir na prevenção e adaptação aos efeitos das mudanças climáticas. A secretária nacional de mudança do clima, Ana Toni, destacou a necessidade de políticas que incentivem a prevenção e a busca por mais recursos para adaptação. Ela também mencionou a importância da desburocratização do acesso a verbas federais e financiamentos para enfrentar as mudanças climáticas. Apesar dos desafios fiscais, Toni enfatizou que a adaptação não é mais uma escolha e que a falta de projetos é um grande gargalo. Ela está liderando um processo de atualização do Plano Clima e da Estratégia Nacional de Adaptação, com a expectativa de conclusão até o fim do ano. (Valor Econômico - 22.05.2024) 
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Acesso a financiamento de alta qualidade para infraestrutura urbana sustentável

O economista Jeffrey Sachs, em conjunto com líderes globais, propõe a criação de um fundo garantidor para financiamentos entre instituições multilaterais e municípios, visando fortalecer o financiamento internacional às cidades e contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. A ideia é permitir que governos subnacionais acessem financiamento de alta qualidade para investir em infraestrutura urbana sustentável, transição energética e resiliência climática. A proposta inclui a criação de fundos de garantia especializados em créditos para entidades subnacionais, com foco em investimentos verdes. As recomendações serão apresentadas em julho, a tempo de serem entregues ao G20 e à COP30. (Valor Econômico - 24.05.2024)  
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‘Fazendas de carbono’ começam a mudar paisagem na Amazônia

A empresa re.green, que atua no mercado de crédito de carbono, tem como meta restaurar 1 milhão de hectares de Mata Atlântica e Floresta Amazônica em 15 anos. Para isso, a empresa está trabalhando em um projeto de restauração de uma área degradada de pouco mais de 8,3 mil hectares em Maracaçumé, divisa do Maranhão com o Pará. A fazenda Entre Rios, que antes era voltada para a pecuária, agora é uma das unidades da re.green. A empresa opera no mercado voluntário de carbono, no qual vende créditos para empresas cumprirem compromissos climáticos que não estão sujeitos a obrigações legais de redução de emissões. Cada crédito vendido pela re.green corresponde a uma tonelada de gás carbônico capturado da atmosfera por meio de árvores. A companhia aposta em um segmento em que o crédito custa mais caro: o da restauração ecológica. O Brasil pode abocanhar até US$ 15 bilhões desse total. O mercado voluntário de carbono em que a re.green atua avança no Brasil, mas não sem passar por dificuldades decorrentes de uma crise global de credibilidade. O mercado regulado, por sua vez, depende do avanço de discussões no Congresso. (Broadcast energia - 27.05.2024) 
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EDP: Combate à pobreza energética nas comunidades vulneráveis nas áreas de concessão

A EDP está desenvolvendo um conjunto de ações que tem como objetivo combater os efeitos da pobreza energética nas comunidades vulneráveis nas áreas de concessão das distribuidoras em São Paulo e no Espírito Santo. A iniciativa, segundo a companhia, é voltada ao fortalecimento da cidadania, à educação socioambiental e ao acesso democrático a esse bem de consumo essencial. Entre os exemplos de ações desenvolvidas na área de concessão estão: a instalação da primeira micro usina solar social da EDP em Ferraz de Vasconcelos (SP), visando a reduções na conta de luz; a instalação de painéis solares e promoção de capacitação profissional para a comunidade de Jabaeté, em Vila Velha, no Espírito Santo, como parte do projeto Comunidade Solar; e a destinação de até R$ 500 mil a iniciativas que endereçam o acesso à energia, a eficiência energética e o combate à pobreza energética nas comunidades vulneráveis – cujo edital tem as inscrições encerradas em 31 de maio. Além disso, a EDP enfatiza buscar de forma contínua e ativa famílias para o cadastro da Tarifa Social de Energia. (Agência CanalEnergia - 28.05.2024) 
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Eventos

Seminário Aneel: “Sistemas de Armazenamento de Energia - Encerramento da Chamada Estratégica nº 21/2016”

A Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel promoverá o Seminário: “Sistemas de Armazenamento de Energia - Encerramento da Chamada Estratégica nº 21/2016”, no dia 27/06/2024, das 9h às 18h, no Auditório 1 da Aneel (Cepat) – na sede da Aneel. O evento tem como objetivo compartilhar os resultados dos projetos participantes da Chamada Estratégica nº 21/2016. (Aneel - 28.05.2024)
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Disponíveis apresentações e gravações de webinar sobre hidrogênio no setor elétrico

Foram disponibilizados os arquivos das apresentações e gravações do webinar que teve o objetivo de esclarecer dúvidas sobre a Chamada Estratégia de PDI nº 23/2024: Hidrogênio no Contexto do Setor Elétrico Brasileiro. O evento foi realizado pela Aneel em 18 de abril, 2 e 9 de maio e contou com a participação de diferentes públicos, entre eles, representantes de instituições financeiras, agentes regulados, associações, universidades e empresas executoras. (Aneel – 21.05.2024) 
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G20: 3ª Reunião do Grupo de Trabalho de Transição Energética acontece em BH

A 3ª Reunião do Grupo de Trabalho de Transição Energética do G20 acontece em Belo Horizonte de 27 a 29 de maio, reunindo representantes das maiores economias mundiais para discutir a dimensão social da transição energética, financiamento para iniciativas sustentáveis, acesso à energia limpa e inovação em biocombustíveis. O Brasil se destaca como líder na América Latina em investimentos em transição energética, com US$ 34,8 bilhões investidos em 2023, ficando em 6º lugar no ranking global. O país possui 88% de sua matriz energética proveniente de fontes limpas e renováveis. (Valor Econômico - 27.05.2024) 
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GESEL no Inovação e Sustentabilidade em Foco

Roberto Brandão, Pesquisador Sênior do GESEL, participou, no dia 04/06, do evento "Inovação e Sustentabilidade em Foco", promovido pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Rio). Brandão esteve no painel "Descarbonização e sustentabilidade para a infraestrutura nacional", junto representantes da Petrobrás, ENGIE, KPMG e da ABEEOLICA. (GESEL-IE-UFRJ – 28.05.2024) 
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