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A crise no setor eólico brasileiro, marcada pela desindustrialização e a saída de empresas como a GE, está sendo enfrentada com medidas governamentais e novos investimentos. Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), avalia que o excesso de oferta no setor eólico e solar é um fenômeno econômico causado por subsídios desnecessários, criando um desequilíbrio entre oferta e demanda. Ele sugere a exportação como solução para a indústria eólica e prevê que o setor de hidrogênio gerará demanda no médio prazo, abrindo um cenário para novos investimentos. Além disso, ele vê as grandes empresas de tecnologia, que são eletrointensivas e atraídas por energia barata e renovável, como potenciais impulsionadoras da demanda no Brasil. (Valor Econômico – 05.06.2024)
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