Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador geral do GESEL-UFRJ) e Rubens Rosental (Pesquisador Sênior do GESEL-UFRJ) enfocam o crescimento exponencial da micro e minigeração distribuída (MMGD) e a possibilidade de crescimento destas associadas ao conceito de "transição justa". Segundo os autores, "novos modelos de negócio alinhados aos projetos de GD com foco no interesse social podem e devem desempenhar um papel crucial na promoção do acesso à energia mais barata, com o empoderamento das comunidades e a mitigação das mudanças climáticas no Brasil". Acesse o texto aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 03.06.2024)

O Coordenador do GESEL, Professor Nivalde de Castro, participará do II Fórum Sergipano de Hidrogênio. Castro será palestrante da segunda exposição do dia, com o tema "Cenário Internacional do Hidrogênio na Transição Energética". O evento, realizado pela Sergipetec, acontece nos próximos dias 05 e 06 de junho. Mais informações e inscrições aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.06.2024)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconduziu nesta quarta-feira, 29 de maio, os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia), Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Esther Dweck (Gestão e Inovação), junto com Gleide Andrade, Secretária Nacional de Finanças do PT, para o conselho da Itaipu Binacional. (Agência CanalEnergia - 29.05.2024)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, através da portaria 143/2024 publicada em edição extra do Diário Oficial da União de 28 de maio, a designação da diretora Agnes da Costa para substituir o Diretor-Geral Sandoval Feitosa em suas ausências e impedimentos durante o período entre 28 de maio de 2024 e 27 de maio de 2025. Agnes da Costa, que ingressou na Aneel em dezembro de 2022, anteriormente ocupava o cargo de chefe da Assessoria Especial em assuntos regulatórios do Ministério de Minas e Energia. A portaria entra em vigor na data de sua publicação. (Agência CanalEnergia - 29.05.2024)

A 21ª edição do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico, organizado pelo Canalenergia by Informa Markets e programado para os dias 19 e 20 de junho de 2024, no Rio de Janeiro, terá como tema "Perspectivas para um mercado de energia em transformação" e apresentará uma nova estrutura de programação. Além da plenária principal, que abordará questões macrosetoriais, o evento contará com três trilhas de conteúdo: Modernização e Futuro do Setor, Energia Limpa e Mercado e Consumo, buscando estimular diálogos mais aprofundados e múltiplos pontos de vista sobre as transformações do setor. Os temas incluem desde estratégias e políticas rumo a um país descarbonizado até investimentos em energia, com participação de especialistas nacionais e internacionais. O evento ocorrerá no Hotel Windsor Oceânico, no Rio de Janeiro, e as inscrições estão abertas. (Agência CanalEnergia - 31.05.2024)

O hidrogênio verde está emergindo como uma principal fonte energética global, e no Brasil, destaca-se pelo domínio das fontes renováveis, embora seja crucial estabelecer regulamentações para impulsionar seu crescimento. De acordo com uma pesquisa da consultoria Roland Berger, o Brasil poderá lucrar cerca de R$ 150 bilhões anualmente com o mercado de H2V até 2050, sendo a maior parte proveniente de exportações. A Associação Brasileira de Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis (ABHIC) aponta um potencial significativo para o país se tornar um dos principais produtores globais, atendendo tanto à demanda interna quanto externa. (Agência CanalEnergia - 31.05.2024)

Cientistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) descobriram um material que pode contribuir na produção de hidrogênio verde, uma fonte de energia limpa e renovável. Trata-se de um polímero condutor chamado polianilina, que possui camadas de nanotubos de carbono de paredes múltiplas. O hidrogênio verde é uma das promessas para permitir a transição energética, mas enfrenta o desafio de superar os altos custos de produção. O estudo inova ao utilizar um material orgânico (a polianilina) e a nanotecnologia. Ao lançar luz ultravioleta sobre o material, uma corrente elétrica é gerada, promovendo reações químicas que resultam no hidrogênio verde. Os pesquisadores já sabiam que a polianilina conseguia conduzir eletricidade e, assim, gerar o combustível, mas se surpreenderam ao perceber que a presença dos nanotubos de carbono aumentava o desempenho da polianilina. Quanto maior a concentração de nanotubos, menos energia foi necessária para produzir o hidrogênio verde. Por ora, o estudo está em fase de laboratório. Ainda serão necessários testes para verificar se o material é viável em nível industrial e formas de otimizá-lo em termos econômicos. O hidrogênio verde tem potencial para substituir os combustíveis fósseis em diferentes áreas, como transporte, fábricas e na geração de energia elétrica. Segundo os pesquisadores, o produto também pode servir para fazer ureia, usada em fertilizantes. (Broadcast Energia – 03.06.2024)

Uma análise da Aurora Energy Research destaca que, apesar da expansão da matriz renovável, o Brasil enfrenta o aumento significativo das emissões de carbono devido à necessidade de termelétricas despachadas para suprir a demanda intermitente. Enquanto a Espanha e o Reino Unido projetam reduzir suas emissões entre 2024 e 2060, o Brasil prevê um aumento de 54%. A falta de regulamentação e incentivos para investimentos em armazenamento de energia torna financeiramente inviável importar as tecnologias necessárias. Essa lacuna regulatória prejudica o desenvolvimento de soluções de resiliência, como baterias e usinas hidrelétricas reversíveis, dificultando o avanço em direção às metas de emissões de carbono e a estabilidade da rede elétrica. Sem uma estrutura de mercado que promova soluções livres de carbono, como usinas hidrelétricas e sistemas de armazenamento, o Brasil corre o risco de ter emissões de carbono mais altas até 2047 do que a Grã-Bretanha, divergindo do caminho europeu rumo ao Net Zero. (Agência CanalEnergia - 31.05.2024)

O relatório especial ‘Estratégias para Transições de Energia Limpa Acessíveis e Justas’, produzido pela Agência Internacional de Energia mostra que acelerar a mudança para tecnologias de energia limpa melhora a acessibilidade da energia e pode aliviar as pressões sobre o custo de vida de forma mais ampla. O relatório mostra que o caminho para o net zero em 2050 pede investimento adicional, mas também faz com que os custos operacionais do sistema energético global caiam pela metade durante a próxima década, na comparação com as configurações atuais. O relatório diz que as tecnologias de energia limpa já são mais competitivas em termos de custos ao longo da sua vida útil do que as dependentes de carvão, gás natural e petróleo. Mesmo os veículos eléctricos, com custos iniciais mais elevados, normalmente resultam em economias devido a despesas operacionais mais baixas. Aparelhos energeticamente eficientes, como aparelhos de ar condicionado, também proporcionam benefícios de custos semelhantes ao longo da sua vida útil. (Agência CanalEnergia - 31.05.2024)

A indústria aérea está se transformando para aumentar o uso de combustível sustentável (SAF), visando reduzir as emissões de carbono. No entanto, essa mudança deve resultar em um aumento nos preços das passagens aéreas, especialmente em mercados com renda mais baixa, como o Brasil. O diretor geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), William Walsh, afirmou que a transição para uma aviação com emissão zero de carbono vai depender do cliente e que os custos vão subir. Além disso, o SAF é atualmente de duas a cinco vezes mais caro do que o querosene de aviação tradicional (QAV), e a produção de SAF ainda é um desafio, representando apenas 3% de toda a produção de combustível renovável no mundo. (Valor Econômico - 03.06.2024) 

A Eletrobras criou um comitê de sustentabilidade, de caráter permanente, que receberá todas as atribuições vinculadas ao tema sustentabilidade, atualmente previstas no âmbito de atuação do comitê de estratégia, governança e sustentabilidade. Segundo a companhia, a iniciativa reafirma a importância do tema e o compromisso da Eletrobras na promoção da sustentabilidade empresarial. O comitê terá como objetivo assegurar a perenidade dos negócios, além da contribuição para o desenvolvimento sustentável e a geração de valor para a sociedade e o meio ambiente. (Agência CanalEnergia - 03.06.2024)

A Eletrobras energizou a linha de transmissão Itá-Caxias, de 525 kV no Rio Grande do Sul. O circuito havia sido desligado em 25 de maio para implantação de duas novas torres, em substituição a uma estrutura danificada em razão das fortes chuvas que atingiram a Serra Gaúcha. Segundo a empresa, a chuva persistente e a erosão do terreno foram os principais desafios para a conclusão dos trabalhos. Além disso, a companhia informou que prossegue nas competências de preservação da infraestrutura que atende o estado, o que vem contando com apoio de colaboradores de Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. (Agência CanalEnergia - 31.05.2024)

A Portocem Geração de Energia comunicou, em 29 de maio, a oferta pública de distribuição de R$ 2,9 bilhões, destinada exclusivamente a investidores profissionais. A operação será em primeira e única série de Notas Comerciais Escriturais, com valor unitário de R$ 100, somando 29 milhões de notas. A primeira integralização dos títulos será no dia 3 de junho, e a data máxima para a divulgação do anúncio do encerramento é no dia 24 de novembro. (Agência CanalEnergia - 31.05.2024)

A Light comunicou que mais de 99% dos créditos e credores presentes em assembleia geral aprovaram o novo plano de recuperação judicial (PRJ) protocolado em 18 de maio. O movimento representa a conciliação, de forma equilibrada, dos interesses da empresa, seus credores e demais stakeholders, visando assegurar a sustentabilidade e continuidade das atividades da companhia. O novo plano, agora, segue para submissão à homologação da 3ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, nos termos da lei. (Agência CanalEnergia - 31.05.2024)

A CPFL Piratininga investiu mais de R$ 400 milhões no sistema elétrico da região da Baixada Santista nos últimos três anos. Parte dos recursos, segundo a companhia, foi aplicado em obras e iniciativas com foco na modernização e expansão da rede, como a construção de subestações e modernização de linhas de transmissão. A empresa, ainda, reforça que o plano é investir mais de R$ 2,6 bilhões em sua área de concessão até 2028. Os aportes são vistos como fundamentais, sobretudo frente ao cenário de mudanças climáticas que vem se agravando nos últimos anos. (Agência CanalEnergia - 03.06.2024)

A Neoenergia informou que recebeu a conclusão do novo laudo de avaliação sobre a Oferta Pública de Aquisição (OPA) de ações visando à conversão de registro da subsidiária Cosern de companhia aberta da categoria “A” para “B”. O documento foi enviado pela Grant Thornton Corporate Consultores de Negócios, nova avaliadora das ações de emissão. O novo laudo apurou o valor das ações como superior ao inicialmente proposto pela empresa no âmbito da OPA, sendo R$15,33 por ação ordinária, R$16,86 por preferencial classe A e R$16,86 por preferencial classe B. Com isso, a ofertante deverá informar ao mercado, dentro do prazo cinco dias, se mantém o processo ou se desiste. A avaliação está disponível para consulta em sistema da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da B3. (Agência CanalEnergia - 29.05.2024)

A Neoenergia finalizou a energização da linha de transmissão Morro do Chapéu II/Poções III, de 359 km de extensão e 500 kV de tensão, localizada na Bahia. O empreendimento é um dos cinco trechos do projeto Morro do Chapéu, adquirido em leilão em dezembro de 2020, que totaliza 1.091 km de extensão, atravessando os estados da Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo. Nesse trecho, serão instaladas 677 torres. Os objetivos do empreendimento como um todo são a expansão da rede básica no sul do Nordeste para possibilitar o pleno escoamento das usinas já contratadas na região e ampliar as margens para conexão de novos empreendimentos de geração. (Agência CanalEnergia - 31.05.2024)

A empresa de lubrificantes Iconic anunciou o desejo de ampliar em 10% a sua participação no mercado nacional de óleos isolantes para equipamentos elétricos. Para isso, a empresa investiu mais de R$2 milhões na expansão da sua unidade de São Cristóvão para a produção e distribuição da nova linha Ipivolt. O produto, segundo a companhia, é um óleo isolante mineral parafínico de elevada estabilidade para uso em transformadores, capacitores e painéis, com a finalidade de garantir o isolamento e a troca de calor gerado no interior do equipamento com o meio externo. Além disso, o selo atende todas as exigências e especificações da Resolução ANP nº 900 sobre óleos isolantes minerais do tipo A e B. (Agência CanalEnergia - 03.06.2024)

O Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) iniciou mais uma semana no valor regulatório mínimo de R$ 61,07 por megawatt-hora (MWh), em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), segundo dados divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O indicador está no patamar mínimo há três meses, desde 1º de março, após ter oscilado aos R$ 64,77 por MWh no dia anterior. Não houve oscilações ao longo do dia de hoje, fazendo com que os valores médios, mínimos e máximos fossem coincidentes em todos os submercados do SIN. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado, refletindo os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. A estabilidade do PLD pode ser explicada pelo aumento das chuvas nas regiões Sul e Sudeste do país, que abastecem grande parte dos reservatórios hidrelétricos. Além disso, a demanda por energia elétrica tem se mantido estável, sem grandes oscilações, o que contribui para a manutenção do preço mínimo. No entanto, apesar da estabilidade do PLD, o setor elétrico segue em alerta devido à crise hídrica que afeta o país. Os reservatórios das hidrelétricas ainda estão abaixo do ideal, o que pode levar a um aumento no preço da energia no futuro caso a situação não se normalize. Por isso, o governo tem adotado medidas para incentivar a geração de energia por fontes alternativas, como eólica e solar, a fim de diversificar a matriz energética do país e garantir um abastecimento mais seguro e sustentável. (Broadcast Energia – 03.06.2024)

O último boletim da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) revelou que o mês de abril de 2024 registrou o segundo maior consumo mensal de toda a série histórica, realizada desde 2004. Foram 47.338 GWh consumidos no mês, uma alta de 5,5% na comparação anual, com a expansão sendo liderada pela classe residencial (+9,1%), e então a comercial (5,9%) e a industrial (3,3%). Além disso, todas as regiões e estados tiveram taxas positivas de crescimento, sendo destaques as regiões Norte (+19,4%), Nordeste (+12,8%) e Centro-Oeste (12,6%), e os estados de Roraima (+34,2%), Amapá (+32,3%) e Acre (27,4%), com as maiores variações. Ainda, segundo a EPE, contribuíram para o aumento da demanda no mês a elevação do número de consumidores e a melhora dos indicadores de emprego e renda. Por fim, quanto ao mercado livre de energia, esse ambiente de contratação atingiu 19.542 GWh negociados, respondendo por 41,3% do consumo nacional no mês, com crescimento de 9,4% no consumo e de 27,3% no número de novas unidades. (Agência CanalEnergia - 31.05.2024)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) concedeu autorização para início de operação em teste, a partir de 29 de maio, para as unidades geradoras (UG) 96 a 223 da UFV Arinos 17, com capacidade instalada de 26,67 MW, e as UG1 a UG172 da UFV Advogado Eduardo Soares, com 49,88 MW. Além disso, a UG1 da UTE Porto das Águas II, com 35 MW, foi liberada para teste a partir de 1º de junho. Para operação comercial, a Aneel liberou a UG1 da UFV Canto Porto 02 – Pivô, com 0,51 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia - 29.05.2024)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), passado o pior momento das enchentes no Rio Grande do Sul disponibilizou, em 29 de maio, em suas mídias sociais dicas valiosas de segurança e aproveitamento na religação da energia elétrica e dos aparelhos em residências. As orientações foram apresentadas pelo engenheiro eletricista e especialista em regulação Gabriel Doyle. A principal instrução é o desligamento da chave geral e remoção dos aparelhos elétricos das tomadas para que seja feita a limpeza e secagem dos itens domésticos. (Aneel – 29.05.2024)

A Câmara dos Deputados aprovou, em 28 de maio, o substitutivo ao projeto de lei que institui o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que perdeu a vigência em 31 de maio. A emenda prevê R$ 19,3 bilhões em incentivos por um período de cinco anos e redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para estimular a pesquisa e o desenvolvimento de soluções tecnológicas e a produção de veículos com menor emissão de gases, o que inclui carros elétricos, híbridos e a hidrogênio. Além disso, um decreto presidencial e uma portaria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) já regulamentaram o tema em relação à redução do IPI e à habilitação dos projetos de indústrias e montadoras do setor. A habilitação vai vigorar até 31 de janeiro de 2029, e os créditos não serão cumulativos com os do Rota 2030, extintos a partir de abril deste ano. A matéria segue agora para o Senado. (Agência CanalEnergia - 29.05.2024)

O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco, disse em coletiva à imprensa que os senadores devem votar na próxima semana o projeto que cria o Programa Mobilidade Verde (Programa Mover). O PL 914/2024 foi aprovado na Câmara dos Deputados em 28 de maio e teve incluído no texto a previsão de taxa de importação de 20% para compras internacionais até US$ 50. Pacheco disse que consultará as lideranças partidárias para que se defina se o projeto tramitará no Senado com ou sem urgência, garantidas a análise e a apresentação de emendas pelos senadores. Ainda, prezou pela importância da harmonia e do respeito entre Legislativo, Executivo e Judiciário, de modo que a classe política seja exemplar para a boa convivência e combata a desinformação e fake news. (Agência CanalEnergia - 31.05.2024)

A Aliança pela Mobilidade Sustentável, celebrando dois anos de atividade, está revisando suas metas de alcance. A parceria entre diversas empresas, liderada pela 99, passou a mirar um volume de 10 mil carros integrados à plataforma de transporte de passageiros em São Paulo, uma participação de 10% de eletrificados nas vendas totais de veículos no país, e finalizar 2025 com 10 mil pontos de recarga instalados. De acordo com Thiago Hipolito, diretor sênior de inovação na 99, essa elevação das metas foi possível pelo avanço que o segmento vem passando. Ainda, outras ideias da Aliança são o avanço para cidades além de São Paulo e a ampliação do escopo das atividades para o mercado de motos elétricas. (Agência CanalEnergia - 31.05.2024)

Arata Ichinose, o novo presidente da Honda na América do Sul, anunciou um investimento de R$ 4,2 bilhões no Brasil até 2030 durante uma viagem a Brasília. A Honda, que ocupa o nono lugar no mercado brasileiro de carros e comerciais leves, está desenvolvendo carros híbridos que podem ser abastecidos com etanol, com os primeiros modelos flex (etanol ou gasolina) previstos para serem lançados no início de 2028. Ichinose acredita que o hidrogênio, juntamente com a eletricidade, contribuirá para a neutralidade do carbono. No entanto, ele reconhece que o Brasil ainda não está preparado para produzir modelos 100% elétricos e vê a necessidade de fortalecer a indústria nacional de autopeças para motores a combustão. (Valor Econômico - 04.06.2024) 

A Copel, no Paraná, iniciou a operação de uma nova usina solar fotovoltaica em Sarandi, com potência de 6,7 MWp. Prevê-se que a usina gere 13,7 GWh por ano, atendendo 200 clientes. Esse projeto faz parte da iniciativa Copel Solar, na qual os clientes adquirem créditos da energia solar gerada pela usina para abater em suas contas de luz, resultando em economia de até 15% em comparação com o serviço tradicional da distribuidora. O complexo solar possui 9.720 painéis e 90 rastreadores solares em uma área de 11 hectares e está disponível para adesão de clientes comerciais do grupo B com contas mensais acima de R$ 400,00 e que ainda não utilizam o sistema de compensação de energia. (Agência CanalEnergia - 03.06.2024)

A Equatorial Energia anunciou o início da operação comercial da Usina Fotovoltaica Ribeiro Gonçalves em 23 de maio de 2024. Com capacidade instalada de 283 MWp, a entrada em operação está de acordo com o cronograma previsto. Com este projeto, a Equatorial, por meio da Echoenergia, atinge uma capacidade instalada total de 1.427 MW. (Agência CanalEnergia - 29.05.2024)

O hospital Santa Casa de Arcos foi aprovado no projeto de eficiência energética da Cemig, implementado em 2022 através de edital de chamada pública, para modernização da iluminação e instalação de uma usina solar fotovoltaica. Com aproximadamente R$ 660 mil captados, a instituição inaugurou a usina na última quarta-feira, 29 de maio. Os recursos investidos permitiram a substituição de 700 lâmpadas por LED, proporcionando uma iluminação mais adequada. A usina, composta por 152 módulos fotovoltaicos, visa gerar energia pelos próximos 20 anos. A Cemig destaca que a chamada pública permite às instituições propor projetos alinhados às suas necessidades, promovendo redução do desperdício energético. Estima-se que a Santa Casa terá uma economia anual de R$ 107 mil em custos com eletricidade, possibilitando investimentos em melhorias para a população. A Chamada Pública é parte do Programa de Eficiência Energética da Cemig, regulado pela Aneel, e os projetos são aprovados seguindo critérios técnicos estabelecidos em edital. (Agência CanalEnergia - 31.05.2024)

A EDP inaugurou seu primeiro complexo eólico no Chile, o Parque Punta de Talca, composto por 14 turbinas eólicas com 83 MW de potência instalada, representando um investimento total de US$ 120 milhões. Durante a construção, mais de 350 empregos diretos foram gerados, e a geração anual estimada é equivalente ao consumo de 95 mil residências na região, evitando a emissão de 140 mil toneladas de CO² por ano. Além disso, a empresa gerencia um portfólio de projetos que totaliza cerca de 1 GW, incluindo empreendimentos eólicos, solares e de armazenamento, e conquistou licitações para desenvolver mais de 300 MW de energia renovável em Taltal. (Agência CanalEnergia - 03.06.2024)

A Baía de Tóquio está se tornando um local de teste para a geração de energia solar a partir da superfície do mar, com a Sumitomo Mitsui Construction (SMC) concluindo a instalação da primeira fazenda solar offshore do Japão para uso comercial. A SMC, que tem experiência com fazendas solares flutuantes, enfrenta desafios como mudanças no nível da água e danos por sal, mas está trabalhando para superá-los e reduzir os custos. A empresa planeja aumentar sua capacidade de energia renovável em dez vezes até 2030, com foco em energia solar flutuante. O governo japonês também tem planos de aumentar a capacidade instalada de geração solar, e a empresa de pesquisa japonesa RTS vê um grande potencial para fazendas solares flutuantes. (Valor Econômico - 04.06.2024)

A Âmbar Energia obteve a aprovação da Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para adquirir o controle de uma usina termoelétrica movida a gás localizada em Araucária, Paraná. A aquisição envolve a compra de 20,3% do capital da empresa que pertenciam à Copel e 60,9% que era detido pela Copel GET. Além disso, a Âmbar Energia também tem prevista a aquisição das ações remanescentes, que equivalem a 18,8% do capital social da empresa, pertencentes à Petrobras. A usina termoelétrica adquirida pela Âmbar Energia tem uma capacidade instalada de 484 MW e é capaz de gerar energia a partir de fontes renováveis, como a biomassa de resíduos agrícolas e florestais, além do gás natural. A transação representa um importante passo para a Âmbar Energia, que busca expandir sua presença no mercado brasileiro de energia. A Copel é uma empresa de energia elétrica controlada pelo governo do Paraná, enquanto a Copel GET é uma subsidiária da Copel que atua no setor de geração de energia. Já a Petrobras é uma das maiores empresas de petróleo e gás do mundo, com atividades em diversos países. A aprovação do Cade para a aquisição do controle da usina termoelétrica pela Âmbar Energia significa que a operação não levanta preocupações em relação à concorrência no mercado de energia elétrica. A decisão do Cade é importante para a Âmbar Energia, já que a empresa tem buscado expandir sua atuação no setor de energia renovável no Brasil e a aquisição da usina termoelétrica em Araucária é um passo importante nessa direção. (Broadcast Energia – 03.06.2024)

A plataforma BBCE encerrou o pregão de 28 de maio com recorde de operações fechadas em tela. Foram, ao todo, 697 contratos negociados, com movimentação de 1395 GWh e R$ 222 milhões. Em destaque, em 2024, as negociações cursadas têm registrado relevante crescimento. O volume fechado em tela até abril de 2024 - 240 mil GWh e R$ 29 bilhões - já atingiu recorde anual, superando a melhor marca até então, que era de 2018. Segundo a BBCE, o movimento é reflexo de fatores como: os fenômenos climáticos, o alongamento de prazos de contratos e a digitalização dos negócios. (Agência CanalEnergia - 29.05.2024)

O Paraguai abriu licitação para a venda de 100 MW médios interruptíveis de energia elétrica de Itaipu no Ambiente de Contratação Livre (ACL) brasileiro. A concorrência aberta pela Administração Nacional de Eletricidade (ANDE) prevê contratos de suprimento flat com duração de um a seis anos, proveniente dos excedentes de geração do lado paraguaio. Poderão participar da disputa: autoprodutores, produtores independentes de energia, comercializadores e concessionários de serviço público de geração que atendam as condições de credenciamento estabelecidas na licitação. Já o critério de escolha do vencedor será o de maior preço em dólar por megawatt/hora, ou a proposta que ofereça o maior benefício econômico para a instituição paraguaia. As ofertas devem ser apresentadas até 1 de julho. A possibilidade de venda imediata da energia no mercado livre do Brasil está prevista no acordo fechado em dia 7 de maio pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. (Agência CanalEnergia - 03.06.2024)