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IFE
17/05/2024

IFE Diário 5.954

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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17/05/2024

IFE nº 5.954

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 5.954

Regulação

Aneel: Nova regra altera cálculo de penalidade por insuficiência de lastro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou uma mudança significativa na metodologia de cálculo da penalidade por insuficiência de lastro para venda e cobertura contratual de consumo de energia elétrica. Agora, a penalidade será baseada no Valor de Referência divulgado anualmente pela Aneel, em vez de ser o maior valor entre o VR e o Preço de Liquidação das Diferenças, como previamente estabelecido. Essa alteração, aprovada em 14 de maio e aplicável a partir de 1º de janeiro de 2025, reflete uma discussão prolongada que começou em 2010, quando a Aneel abriu uma audiência pública sobre o assunto. A mudança foi motivada pela necessidade de atualização diante das transformações profundas que o setor elétrico enfrentou ao longo desses anos. (Agência CanalEnergia - 16.05.2024)
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Transição Energética

Paes propõe acesso facilitado ao crédito internacional para combate às mudanças climáticas

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, planeja apresentar ao G20 uma proposta para facilitar o acesso dos municípios ao crédito internacional para investimentos em combate às mudanças climáticas. A proposta é parte dos esforços da Comissão Global para Finanças Urbanas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, presidida por Paes, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, e o economista Jeffrey Sachs. Paes enfatizou a necessidade de combater o negacionismo climático e promover parcerias público-privadas para prevenir desastres ambientais. Ele também destacou o desafio do Brasil em obter recursos suficientes para investir na prevenção e mapeamento de possíveis desastres ambientais. (Valor Econômico - 16.05.2024)
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Calamidade climática no RS destaca urgência da descarbonização

A calamidade climática no Rio Grande do Sul ressalta a urgência da descarbonização, um tema que será discutido na segunda edição da Converge Capital Conference em São Paulo. O evento, organizado por Marina Cançado, visa aproximar o mercado financeiro das questões climáticas, discutindo como os riscos climáticos podem ser incorporados ao mercado financeiro para melhorar a tomada de decisões. Cançado destaca que o Brasil pode ser um grande hub de soluções climáticas, especialmente nos setores de agronegócio e energia. O desafio é mostrar como as análises da mudança do clima podem ser incorporadas no dia a dia das finanças, impactando o fluxo de caixa das empresas e as projeções de investimentos. O evento contará com a participação de especialistas internacionais e discutirá como atrair capital internacional para o Brasil. (Valor Econômico - 17.05.2024)
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Finep planeja ampliar investimentos em transição energética e cidades resilientes em 2024

A Finep, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), planeja ampliar os investimentos em 2024 em projetos que favoreçam a transição energética e a criação de cidades resilientes. Em 2023, a Finep teve um orçamento de R$ 9,8 bilhões, metade destinado à infraestrutura científica e metade a projetos de inovação em empresas. Para 2024, o orçamento é de R$ 12,6 bilhões, com a expectativa de superar os resultados do ano anterior. A Finep se tornou o "BNDES da ciência no Brasil", com a transformação do FNDCT em um fundo de natureza contábil e financeira. A empresa também destacou iniciativas para a construção de cidades resilientes, como um sistema de medição do nível da água desenvolvido pela startup TideSat. Em 2024, já foram aprovados R$ 2,47 bilhões para 203 projetos divididos em seis eixos, incluindo cadeias agroindustriais, saúde, infra-mobilidade, transformação digital, transição energética e defesa. (Valor Econômico - 17.05.2024)
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AWS lidera luta contra as mudanças climáticas com tecnologia digital no Brasil

A Amazon Web Services (AWS) tem intensificado o uso de tecnologias digitais para combater as mudanças climáticas, com foco em armazenamento em nuvem e inteligência artificial. No Brasil, essas tecnologias têm sido usadas para controlar as emissões de CO², fiscalizar crimes ambientais e lidar com tragédias naturais. A AWS implementou um sistema de rastreamento de produtos com "selo verde" em parceria com o governo do Pará, monitorando produtos certificados desde a origem até o mercado. A empresa também utiliza ferramentas semelhantes para analisar imagens de alta resolução capturadas por drones em áreas extensas, auxiliando no resgate de pessoas em áreas atingidas por inundações. Além disso, a AWS estabeleceu metas internas de sustentabilidade, incluindo a migração para fontes de energia renováveis até 2025 e a reposição de um volume de água potável maior do que o consumido em seus centros de dados até 2030. (Valor Econômico - 16.05.2024)
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Empresas

Petrobras: CA aceita renúncia de Prates e elege Clarice Coppetti como interina

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou o encerramento antecipado do mandato de Jean Paul Prates como presidente da companhia, com efeitos a partir de 15 de maio. Foi estopim para a crise envolvendo o presidente da estatal e o governo a questão do pagamento de dividendos aos acionistas. Em substituição a Prates, o presidente do CA nomeou a Diretora Executiva de Assuntos Corporativos, Clarice Coppetti, como presidente interina até a eleição e posse da nova presidente, que já tem a ex-diretora geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, como indicada. Ainda, além de Prates, Sérgio Leite é outro executivo que foi destituído de seu cargo de diretoria Financeira e de Relacionamento com Investidores, sendo substituído pelo atual gerente Executivo de Finanças, Carlos Alberto Rechelo Neto, também de forma interina. (Agência CanalEnergia - 15.05.2024)
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Eletrobras: Otimização de centros de operação para economia de custos

A Eletrobras inaugurou o novo Centro de Operação Rio de Furnas, que integra, na Subestação de Jacarepaguá, as atividades de teleassistência e telecomando de instalações de geração e transmissão situadas em São Paulo, Rio de Janeiro e regiões do Paraná, Minas Gerais e Espírito Santo. Até meados de 2023, a subsidiária contava com cinco centros do tipo, que foram consolidados, agora, em apenas dois: o CO Rio e o CO Minas. A expectativa é que a reconfiguração represente economia anual de até 40% nos custos gerais em comparação à antiga estrutura. As adequações tiveram como prioridade a manutenção da qualidade e da segurança das operações e, em destaque, contaram com a realocação, mas não o desligamento de funcionários. Em junho, o projeto completará a sua última fase ao direcionar as atividades do Centro de Operação do Sistema, localizado na SE Grajaú (RJ), também para os COs consolidados. (Agência CanalEnergia - 15.05.2024)
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Auren: Confirmação da compra da AES Brasil

A Auren confirmou, em Fato Relevante, em 15 de maio, a firmação de acordo para a aquisição da operação da AES Brasil. Após a conclusão da negociação, a empresa terá em seu portfólio 54% de geração hidrelétrica, 36% na fonte eólica e 10% na fonte solar. Serão 39 ativos operacionais e em construção e potencial de se beneficiar de significativas sinergias corporativas. Ainda, a otimização de processos corporativos trará um valor estimado em R$ 1,2 bilhão. “Desde a criação da Auren, em março de 2022, analisamos detalhadamente o mercado em busca de oportunidades de crescimento por meio de fusões e aquisições”, comunicou a companhia. “Das mais de duas dezenas de processos que a companhia avaliou neste período, nenhum apresentou tanta sinergia, alinhamento estratégico e potencial transformacional para a Auren quanto a AES Brasil”, completou. (Agência CanalEnergia - 15.05.2024)
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Auren: Aquisição da AES Brasil deve ser concluída em outubro

O CEO da Auren, Fabio Zanfelice, revelou em teleconferência, em 16 de maio, que a expectativa é que a aquisição da AES Brasil seja concluída em outubro deste ano. Segundo ele, os próximos passos são as aprovações regulatórias, que devem ocorrer em junho, o aval da Assembleia Geral Extraordinária, em agosto, e a escolha da opção de conversão pelos acionistas, em setembro. O executivo, ainda, classificou a operação como ‘histórica’ e um novo capítulo na história da companhia. Com a transação finalizada, a empresa passará a ser a terceira maior geradora do país, com 8,8 GW, e a maior comercializadora do Brasil, com mais de 1.500 clientes. (Agência CanalEnergia - 16.05.2024)
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Auren se torna terceira maior do setor de energia elétrica do país

A Auren adquiriu a AES Brasil, tornando-se a terceira maior empresa do setor de energia elétrica do país, atrás apenas da Eletrobras e da Engie. A aquisição foi bem recebida pelo mercado, com destaque para a possibilidade de sinergias bilionárias. No entanto, há preocupações sobre a alavancagem da Auren e a visão desfavorável dos ativos da AES. A operação será realizada por meio de uma reorganização societária, com a AES Brasil se tornando uma subsidiária integral da Auren. A alavancagem da Auren pode aumentar substancialmente, especialmente se os acionistas minoritários da AES Brasil optarem por receber integralmente em dinheiro. Além disso, o BTG Pactual alerta para um sentimento negativo devido ao cenário desafiador de energias renováveis. (Valor Econômico - 16.05.2024)
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Light: 1º tri de 2024 é marcado por prejuízo líquido e aumento das perdas

A Light apresentou os resultados de sua operação referente ao primeiro trimestre de 2024. A companhia registrou prejuízo líquido ajustado consolidado de R$ 304,3 milhões no período, uma reversão dos ganhos de R$ 107,1 milhões reportados no mesmo trimestre de 2023. Já o ebitda ajustado e a receita operacional líquida ficaram em R$ 294,4 milhões (-45,3%) e R$ 3,2 bilhões (-5,8%). Além disso, consumo no segmento cativo recuou em 154 GWh no trimestre, impactado pela aceleração do efeito da migração de clientes na classe comercial com a abertura do mercado de alta tensão. A esse respeito, o volume de energia comercializada foi de 503,6 MW médios, nível estável quando comparado ao mesmo intervalo do ano anterior. Apesar disso, o término da vigência de contratos de longo prazo com consumidores finais e agentes de mercado provocou redução no preço médio de venda na comparação anual. Por fim, a companhia reportou aumento de perdas de energia, principalmente, pelo aumento da temperatura, mas também pelo aumento de casos em áreas com dificuldade de acesso. (Agência CanalEnergia - 16.05.2024)
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Aumento de 41% no lucro líquido ajustado da Equatorial Energia no 1º tri de 2024

A Equatorial Energia registrou um aumento de 41% no lucro líquido ajustado no primeiro trimestre de 2024, atingindo R$ 384 milhões, em comparação com R$ 273 milhões no mesmo período de 2023. No entanto, a receita operacional líquida caiu 2,7%, de R$ 10,1 bilhões para R$ 9,9 bilhões. O Ebitda ajustado aumentou 25,4%, de R$ 8,3 bilhões para R$ 10,4 bilhões. Além disso, a empresa anunciou um novo programa de recompra de ações, com o objetivo de adquirir até 5% do total de ações em circulação, o que atualmente corresponde a 57.021.094 ações ordinárias. (Valor Econômico - 16.05.2024) 
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Celesc: Demonstrações financeiras relativas ao 1º tri de 2024

A Celesc divulgou suas demonstrações financeiras referentes ao primeiro trimestre de 2024. O lucro líquido da companhia foi de R$ 232 milhões no período, um crescimento de 6,4% em relação na comparação anual. O ebtida consolidado, por sua vez, registrou o valor de R$ 457,5 milhões (+7,4%), refletindo o desempenho das subsidiárias Celesc Distribuição e Celesc Geração, enquanto a receita operacional líquida da companhia atingiu R$ 2,6 bilhões (+1%). Além disso, a dívida financeira total do Grupo Celesc atingiu R$ 3,1 bilhões (+0,2%) e os investimentos executados no período somaram R$ 285 milhões (-7%). (Agência CanalEnergia - 16.05.2024)
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Renova Energia: Demonstrações financeiras relativas ao 1º tri de 2024

A Renova Energia publicou suas demonstrações financeiras referentes ao primeiro trimestre de 2024. A companhia registrou um prejuízo líquido de R$ 61,9 milhões no período, contra os R$ 44,4 milhões no mesmo trimestre do ano anterior. Já o lucro bruto foi negativo em R$ 15 milhões no trimestre, sendo uma reversão do resultado positivo de R$ 9,4 milhões no mesmo período de 2023. Segundo a companhia, contudo, o principal impacto foi a variação da receita líquida, com o menor custo operacional e compra de energia afetando compromissos futuros. Além disso, o ebtida da companhia foi negativo em R$ 7 milhões, as despesas totalizaram R$ 15,5 milhões e a comercialização de energia teve uma retração de 24%. (Agência CanalEnergia - 16.05.2024)
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Isa Cteep: Conclusão da modernização da LT Bauru - Bariri

A Isa Cteep concluiu a modernização da linha de transmissão de 138 kV entre Bauru e Bariri, em São Paulo. Com o investimento de R$ 42,5 milhões da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a obra de reforço teve sete torres de transmissão substituídas e mais 37,8 quilômetros de cabos condutores foram instalados. De acordo com a companhia, a renovação – que atendeu uma demanda por ampliação do escoamento das usinas hidrelétricas do médio Tietê e de biomassa – permitiu elevar a confiabilidade do sistema e aumentar o atendimento local de energia por parte da indústria, o que contribui para o desenvolvimento econômico da região. As obras foram realizadas entre julho de 2023 e março de 2024 e geraram cerca de 60 empregos com contratação de mão de obra local. (Agência CanalEnergia - 16.05.2024)
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Mobilidade Elétrica

Honda aposta em híbridos para financiar expansão de veículos elétricos

O CEO da Honda, Toshihiro Mibe, prevê um aumento contínuo nas vendas de carros híbridos até o final da década, o que ajudará a financiar seu plano de investimento de 10 trilhões de ienes para expandir a produção de veículos elétricos. A empresa planeja abandonar gradualmente os carros a gasolina e diesel até 2040 e lançará novos híbridos menores, mais eficientes em termos de energia e mais baratos de construir. A Honda espera que suas vendas de híbridos aumentem para 1,8 milhão de unidades por ano até o final da década e planeja lançar sete novos modelos elétricos e produzir mais de 2 milhões de veículos elétricos até 2030. A empresa dobrou seu plano de gastos até o final da década para 10 trilhões de ienes, parte dos quais será usada para construir novas fábricas e reduzir o custo de fabricação de baterias para veículos elétricos. Em abril, a Honda anunciou planos para investir US$ 11 bilhões na construção de fábricas de veículos elétricos e baterias em Ontário, seu maior investimento no Canadá. (Valor Econômico - 16.05.2024)
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Inovação e Tecnologia

MIT Reap: Expansão do programa para todo o Brasil

O Programa de Aceleração de Empreendedorismo MIT Reap (Regional Entrepreneurship Acceleration Program), após a conclusão do núcleo do Rio de Janeiro e seus bons resultados, mira na expansão a nível nacional do conhecimento adquirido. O programa é destinado à aceleração de regiões a partir de um ecossistema de empreendedorismo voltado para a inovação. Na área de energia, para o Brasil, o segmento de energia renováveis e hidrogênio verdes aparecem como oportunidades a serem atacadas. Nesse sentido, para contribuir para a ampliação da abrangência do programa a outros estados brasileiros, foi criado o MIT Reap Focus, que é direcionado para o país, com adaptações à cultura da localidade. A proposta é que cada região deverá trabalhar as suas ‘cinco pontas’ - universidades, governo, investidores de risco, empreendedores e grandes corporações - dentro das suas características, uma vez que o país tem uma grande variedade de setores. Além disso, parques tecnológicos estaduais, como o do Pecém, têm sido aliados das iniciativas regionais. (Agência CanalEnergia - 15.05.2024)
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Energias Renováveis

Canadian e Essentia se destacam com as UFVs mais eficientes do Brasil

A Canadian Solar lidera o ranking das plantas fotovoltaicas mais eficientes do Brasil, com destaque para a UFV Jaíba 4, seguida pela Jaíba SE 1 e Janaúba 15, todas em Minas Gerais. Os 20 principais parques totalizaram 877,1 MW, com um Fator de Capacidade médio de 30,59%. Dessas instalações, 16 estão conectadas à rede básica e quatro à rede de distribuição, destacando-se também ativos na Bahia e Pernambuco. A Essentia Energia lidera com sete ativos na pesquisa, seguida por Elera com cinco, Nebras/Canadian com quatro, Atlas Renewable com dois e Grupo Cobra com um. Em todo o país, 467 parques estavam em operação, totalizando 13.971 MW, com um FC médio de 20,6% desde março de 2023. O Maranhão teve a maior performance, com um FC médio de 35,4%, enquanto a tecnologia dos painéis cresceu 4,7 GW ou 50,5% nos últimos 12 meses. (Agência CanalEnergia - 16.05.2024) 
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EGP lidera ranking de parques eólicos mais eficientes do Brasil

A Enel Green Power lidera pelo segundo mês consecutivo o ranking de parques eólicos mais eficientes do Brasil, com destaque para a EOL Ventos de Santo Abraão, seguida por Umburanas 6, da Engie, e Boa Vista da Lagoinha, do Grupo Enel. Os 20 parques com melhor desempenho, todos na Bahia, registraram um Fator de Capacidade médio de 46,87%, totalizando 602 MW. Dentre esses parques, 14 são de propriedade da EGP, e quatro superaram 50% de FC, sendo três deles da mesma empresa. A pesquisa abrangeu 1.065 parques, totalizando 32.257 MW, com o estado do Maranhão liderando em eficiência com 48,1% de FC. Apesar disso, março de 2024 foi o mês de menor eficiência para a energia eólica, que cresceu 5,8 GW (21,64%) no período. A EGP recentemente iniciou a operação comercial do Complexo Eólico Aroeira, com capacidade de 348 MW, e está finalizando o Complexo Eólico Pedra Pintada, ambos na Bahia e com investimentos significativos. (Agência CanalEnergia - 16.05.2024)
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Fabricantes brasileiros de energia eólica miram o mercado dos EUA para retomar lucros

A persistente crise na indústria de energia eólica brasileira desde 2022 está levando fabricantes nacionais a considerar o mercado dos EUA para retomar os lucros. Com o Inflation Reduction Act (IRA) de Joe Biden incentivando a energia limpa, empresas como a WEG estão planejando produzir turbinas eólicas nos EUA. Enquanto isso, a fabricante de pás eólicas Aeris enfrenta dificuldades no Brasil, mas vê potencial de crescimento no setor eólico onshore e offshore, embora espere melhores resultados nos EUA no curto prazo. A competitividade das empresas brasileiras nos EUA, apesar dos subsídios locais, é vista como viável devido à escassez de mão de obra e aos custos mais altos nos EUA. A necessidade de reavaliar o financiamento, aprovar a legislação offshore, acelerar a legislação do hidrogênio verde e manter a indústria no Brasil é enfatizada. (Valor Econômico - 16.05.2024)
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Eólicas e solar somam 117 MW em capacidade instalada

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) concedeu autorização para operação em teste das unidades geradoras UG7 e UG8 das Eólicas São Zacarias 02 e 06, totalizando 22,8 MW de capacidade instalada, e das UG1 a UG44 das Usinas Fotovoltaicas Solatio Varzea 3 e 4, com capacidade total de 88 MW, a partir de 15 de maio. No total, 110,8 MW de capacidade instalada foram liberados para operação em teste. Além disso, a UG4 da Eólica Santo Agostinho 6, com capacidade de 6,2 MW, recebeu autorização para operação comercial. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União de 15 de maio. (Agência CanalEnergia - 15.05.2024) 
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UHE Sinop renova Licença de Operação pelos próximos 5 anos

A Sinop Energia obteve da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Mato Grosso (SEMA-MT) a renovação da licença de operação da Usina Hidrelétrica (UHE) Sinop por mais cinco anos. A solicitação foi respaldada por relatórios técnicos e programas ambientais, cumprindo todas as condicionantes legais, e incluiu um workshop com os técnicos da SEMA-MT. A empresa expressou contentamento com a renovação, destacando seu papel na geração de energia para o sistema interligado nacional e os benefícios para o país. A renovação da licença ambiental segue os critérios estabelecidos pela legislação, exigindo o pedido com 120 dias de antecedência e reforçando que para usinas hidrelétricas com potência igual ou superior a 300MW, a competência de renovação recai sobre o órgão ambiental federal ou, em casos de convênio, sobre o órgão estadual delegado. (Agência CanalEnergia - 15.05.2024)
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Empresas desenvolvem tecnologia para produzir biogás em aterros sanitários

O Grupo Ambiensys e a Hoffstetter Gastechnik estabeleceram uma parceria visando desenvolver tecnologia para reduzir emissões de gases poluentes em aterros sanitários de médio e pequeno porte. Através de desgaseificação em plantas modulares em contêineres, o sistema compacto pode atender esse mercado pouco explorado, gerando 95% de eficiência na produção de biogás e milhões de kWh por ano. A tecnologia converte gás metano em biometano, permitindo sua utilização em diversas formas, como combustível para caminhões movidos a gás. O investimento necessário varia conforme a viabilidade de cada projeto, mas mesmo em casos inviáveis, a empresa oferece soluções de captação e queima. A queima do gás pode ser contabilizada em créditos de carbono, devido ao seu potencial de redução do aquecimento global em comparação com o dióxido de carbono. (Agência CanalEnergia - 15.05.2024)
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Artigo de Alan Otoni de Souza: "Energias renováveis avançando para um futuro sustentável"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Alan Otoni de Souza, (strategy & business development manager da Corning na América Latina), aborda o crescente interesse em energias renováveis e o papel do Brasil nesse contexto. Segundo o autor, o país atraiu US$ 25 bilhões em investimentos nesse setor em 2023, ocupando o terceiro lugar globalmente. Ele destaca o Projeto de Lei 752/24, em análise na Câmara dos Deputados, como um avanço significativo para incentivar a energia renovável no país. O autor conclui que tais iniciativas marcam o início de uma nova era na matriz energética brasileira, rumo a um futuro mais sustentável. (GESEL-IE-UFRJ – 17.05.2024)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

BBCE: Ritmo em alta em 2024

O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) indicou bom desempenho até o momento em 2024. Um dos destaques é a comercialização em tela, cujo acumulado atingiu 63 mil GWh e supera em 5% todo 2018, que até então registrava a melhor marca anual. Ainda, até abril deste ano, já foi acumulado 72% do volume negociado em 2023, atingindo 240 mil GWh, sendo 59,6 mil GWh apenas no mês de abril. Segundo o diretor de Produtos, Comunicação e Marketing da BBCE, Eduardo Rossetti, foi observada uma ligeira redução de ritmo entre março e abril, tendo em vista que janeiro e fevereiro registraram fortes movimentos. Todos os meses do ano, entretanto, têm se mantido ao menos dois dígitos acima de 2023. (Agência CanalEnergia - 15.05.2024)
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Biblioteca Virtual

SOUZA, Alan Otoni de. "Energias renováveis avançando para um futuro sustentável".

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