ESCONDER ÍNDICE
IFE
14/05/2024

IFE Diário 5.951

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
14/05/2024

IFE nº 5.951

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

Ver índice

IFE Diário 5.951

Regulação

Aneel discute flexibilização das regras de distribuição no Rio Grande do Sul

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) discute nesta terça-feira (14) a flexibilização das regras do serviço de distribuição de energia elétrica no Rio Grande do Sul, devido às chuvas e inundações que afetam o Estado e, consequentemente, o fornecimento de energia. A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) propôs a adoção de exceções, como as adotadas no período da pandemia de Covid-19, como não fazer o desligamento de alguém por falta de pagamento. Ainda segundo a associação, os recursos do programa de eficiência energética de todas as distribuidoras do país devem ser direcionados para a reposição de equipamentos no território gaúcho, e não apenas nas concessões locais. Além disso, a ideia é que esses recursos possam ser direcionados não só para a renovação de itens da população atendida, como geladeiras de menor gasto elétrico, mas também para as concessionárias de pequeno porte que não teriam o montante para ser aplicado em suas áreas de atuação. A proposta ainda será avaliada pela Aneel. (Broadcast Energia – 13.05.2024)
Link Externo

CMA debate compensação financeira pela exploração de hidroeletricidade

A Comissão de Meio Ambiente (CMA) realizará nesta quinta-feira (16), às 9h, audiência pública interativa sobre o projeto de lei que trata da compensação financeira à União, estados e municípios pela exploração de energia elétrica de origem hídrica. O PL 2.918/2021 prevê uma compensação com um novo método de cálculo, baseado na receita bruta total em vez da energia gerada no mês. Dessa forma, 6,25% seriam distribuídos entre órgãos administrativos da União, além de estados e municípios com instalações produtoras de eletricidade ou áreas inundadas por barragens. E mais 0,75% para o gerenciamento de recursos hídricos no Ministério do Meio Ambiente. As geradoras continuariam a excluir tributos e empréstimos da compensação, de acordo com o projeto apresentado pelo senador Luis Carlos Heinze (PP-RS). (Agência Senado – 13.05.2024)
Link Externo

PPPs de iluminação avançam com 116 contratos e R$ 27 bi

Atualmente 138 municípios brasileiros estão modernizando seus parques de iluminação por meio da concessão dos serviços para empresas privadas, beneficiando 52 milhões de habitantes. Segundo os números que constam no último estudo da Associação das Concessionárias de Iluminação Pública (ABCIP), os 116 contratos no valor de R$ 27 bilhões permitirão a implantação de 4,2 milhões de pontos de luz da tecnologia LED, reduzindo o consumo de energia e melhorando a luminosidade. O relatório aponta que as PPPs de Iluminação Pública cresceram 45% em relação ao ano passado, quando 95 municípios haviam concedido dos serviços para melhorar a qualidade de vida da população em termos de conforto, além da ocupação dos espaços públicos no período da noite, segurança pública e mobilidade. (Agência CanalEnergia - 10.05.2024) 
Link Externo

Transição Energética

Rafael Dubeux e a transição ecológica na Petrobras

Rafael Dubeux, novo membro do conselho da Petrobras e secretário-executivo-adjunto do Ministério da Fazenda, apoia a transição ecológica, mas reconhece a necessidade de manter as reservas de petróleo e gás do Brasil. Ele prevê que a Petrobras será uma das últimas a abandonar os combustíveis fósseis e destaca a importância de reduzir a demanda em vez de parar de investir em petróleo. Dubeux menciona a criação de um fundo para a conservação das florestas, em parceria com o Banco Mundial, e a criação de um mercado regulado de carbono. Ele também fala sobre o "Tropical Forest Forever Fund", um fundo internacional para a preservação das florestas tropicais. (Valor Econômico - 14.05.2024)
Link Externo

EPE: Estudo traz ‘roadmap’ sobre resiliência do setor e mudanças climáticas

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgou nota técnica com um ‘roadmap’ sobre resiliência do setor elétrico, em resposta às mudanças climáticas. O documento tem a finalidade de compreender melhor as relações entre a mudança do clima e o setor, para que sejam trabalhadas iniciativas de resposta e adaptação a eventos extremos. O trabalho, assim, é uma sistematização de levantamentos e estudos de dezessete instituições sobre resiliência climática, contendo informações sobre clima e o sistema elétrico brasileiro (SEB). Entre as apurações, destaca-se a constatação de que as mudanças climáticas vão afetar principalmente fontes de geração renováveis - como hidrelétrica, eólica, solar e bioenergia -, que são diretamente dependentes das condições do clima. Isso incorre em condição de alerta para o Brasil, visto que 92% da oferta de energia ao Sistema Interligado Nacional (SIN), em 2022, veio dessas fontes limpas. Todavia, o trabalho sublinha que a interligação, a diversificação da matriz elétrica, o gerenciamento do despacho de energia, um sistema de transmissão robusto, e a reserva de geração possibilitam a atenuação dos impactos climáticos, proporcionando ao sistema elétrico uma capacidade intrínseca de adaptação. (Agência CanalEnergia - 13.05.2024)
Link Externo

Tributação em mercado de carbono merece atenção

O Projeto de Lei do Mercado de Carbono, aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado e aguardando nova votação no Senado, busca incentivar a redução de emissões de gases do efeito estufa. Porém, sua viabilidade depende de uma abordagem tributária cuidadosa. O advogado especialista em Direito Tributário, João Nóbrega, elogiou certos aspectos do projeto, como a não tributação de PIS/PASEP e Cofins na venda de créditos de carbono. No entanto, ressalta que uma tributação equivocada pode tornar o mercado pouco atrativo, destacando a importância de ajustes, como a natureza da receita de venda dos créditos e a tributação pelos novos impostos da reforma tributária. Nóbrega enfatiza que, embora a tributação seja uma prática global para incentivar comportamentos ambientalmente responsáveis, é essencial encontrar um equilíbrio para não desestimular o desenvolvimento de projetos verdes. (Agência CanalEnergia - 10.05.2024) 
Link Externo

Artigo de Gabriel Brasil: "Três falácias da agenda verde"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Gabriel Brasil (Mestre em Economia Política Internacional pela Universidade de São Paulo) trata da necessidade de o Brasil superar a narrativa de seu "potencial verde" e celebrar avanços concretos na economia sustentável. Ele aponta três falácias que impedem o progresso: a percepção de que o Brasil já é uma economia de baixo carbono, a ideia de que a agenda verde é estritamente uma agenda energética e a visão de que, como o Brasil não é um dos maiores responsáveis históricos pelas emissões de CO2, não deve ser um dos maiores proponentes das soluções. Brasil argumenta que a agenda verde é uma oportunidade gigantesca e que o Brasil deve abraçar uma visão mais ambiciosa, investindo na descarbonização e aproveitando os investimentos de baixo carbono que devem atingir US$ 5 trilhões até 2030. Ele conclui que a implementação de agendas verdes bem embasadas pode ajudar a resolver não apenas a crise climática, mas também outros desafios, como a desigualdade e o crescimento. No entanto, ele enfatiza que isso requer um debate qualificado e a superação das falácias que atualmente atrapalham o progresso. (GESEL-IE-UFRJ – 14.05.2024)
Ver PDF

Empresas

Aumento de 22,6% nos investimentos da Petrobras no 1º tri de 2024

A Petrobras aumentou seus investimentos no primeiro trimestre de 2024 para US$ 3,04 bilhões, um aumento de 22,6% em relação ao mesmo período de 2023. A maior parte desses investimentos foi direcionada para exploração e produção, totalizando US$ 2,5 bilhões, com foco nos campos de Búzios e Mero no Pré-Sal da Bacia de Santos e nos campos de Jubarte, Marlim e Raia Manta e Pintada na Bacia de Campos. Além disso, a empresa investiu US$ 362 milhões em refino, transporte e comercialização, e US$ 101 milhões em gás e energias de baixo carbono. Em termos de endividamento, a dívida líquida da empresa caiu para US$ 43,65 bilhões no final de março, uma queda de 2,4% em relação ao final de dezembro. A alavancagem financeira atingiu 31%, e a dívida líquida sobre o Ebitda ajustado foi de 0,86 vez. Em reais, a dívida líquida atingiu R$ 218,06 bilhões. (Valor Econômico - 13.05.2024) 
Link Externo

Eletrobras: Aporte de R$ 40 mi em subestações de Goiás

A Eletrobras comunicou que está investindo cerca de R$ 40 milhões na modernização de suas subestações Bandeirantes e Itumbiara, em Goiás. O objetivo das modernizações é garantir o abastecimento de energia de forma segura e eficaz para a região e para o Sistema Interligado Nacional (SIN). As instalações são operadas e mantidas pela subsidiária Eletrobras Furnas. Foram aportados R$ 10,1 milhões para a SE Bandeirantes, que ganhou um autotransformador monofásico de 75 MVA e um barramento de transferência para conexão ao Banco AT05. Já o projeto de modernização de SE Itumbiara tem investimentos de R$ 29,2 milhões, com quatro das cinco etapas já concluídas. Na quarta etapa foram instalados um transformador trifásico e um monofásico, e para a quinta e última etapa está prevista a entrega do Banco de Autotransformadores Monofásicos AT50, programada para junho. (Agência CanalEnergia - 13.05.2024)
Link Externo

Cemig: Demonstrações financeiras referentes ao 1º tri de 2024

A Cemig apresentou seus resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2024. A companhia registrou um lucro líquido consolidado de R$ 1,2 bilhão no período, uma queda de 17,5% na comparação anual. Na mesma tendência, o ebtida consolidado teve uma retração de 7%, ficando em R$ 2 bilhões. Já no lucro líquido, por segmento, a geração apresentou o maior volume, com R$ 371,8 milhões, seguido pela distribuição com R$ 322,3 milhões, depois a comercialização com R$ 192 milhões. A receita líquida, por sua vez, muda a configuração desse ranking, sendo a distribuição com quase R$ 6 bilhões, depois a comercialização com R$ 1,7 bilhão, geração com R$ 714,9 milhões e transmissão com R$ 285,8 milhões. Além disso, o fornecimento total de energia ficou em 12,03 mil GWh (+4,4%) no trimestre, o consumo do mercado livre e do cativo cresceram 5,1% e 3,6%, respectivamente, e o investimento total ficou em mais de R$ 1 bilhão (+36%). (Agência CanalEnergia - 13.05.2024)
Link Externo

Grupo Enel: Demonstrações financeiras referentes ao 1º tri de 2024

O Grupo Enel divulgou seus resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2024. No período, a companhia registrou lucro líquido de € 1,93 bilhão, valor 86,8% maior do que o resultado do primeiro trimestre de 2023. Ainda o Ebtida chegou a € 5,89 bilhões (+23,7%). Já as receitas da empresa ficaram em € 19,4 bilhões, tendo queda de 26,4%, associada à baixa progressiva dos preços da geração térmica na comparação anual, mas que teve seus efeitos mitigados pelo bom desempenho das receitas no Brasil, Colômbia e Peru. De acordo com o CFO da Enel, Stefano de Angelis, os resultados confirmam a eficácia das ações assumidas com o Plano Estratégico 2024-2026, além da resiliência do modelo de negócio em todos os países em que o grupo opera. (Agência CanalEnergia - 10.05.2024)
Link Externo

EMAE: Demonstrações financeiras referentes ao 1º tri de 2024

A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE) divulgou suas demonstrações financeiras referentes ao primeiro trimestre de 2024. A companhia registrou um lucro líquido antes dos impostos de R$ 22,5 milhões no período, um crescimento de 19,1% na comparação anual. Já o ebtida ajustado chegou a R$ 27,1 milhões (+115,7%) e receita líquida ficou em R$ 153 milhões (+11,2%), influenciada pela operação das usinas São Paulo e Termoelétrica Piratininga. Além disso, o resultado financeiro da EMAE teve uma queda de 33%, ficando em R$ 16,2 milhões, reflexo da baixa da rentabilidade das aplicações financeiras pela queda da taxa SELIC. Ainda, os custos de energia elétrica atingiram R$ 112,6 milhões (+4,6%), enquanto as despesas gerais e administrativas foram de R$ 28,1 milhões (-4,5%) no período. Por fim, a companhia não registrou endividamento no trimestre. (Agência CanalEnergia - 13.05.2024)
Link Externo

Light/Tostes: Esperamos aprovação relevante do plano de recuperação

A administração da Light, empresa de energia elétrica, acredita que terá uma aprovação expressiva de seu plano de recuperação judicial, que pode chegar a 100% dos presentes da assembleia de credores (AGC) marcada para o próximo dia 29, após ter fechado acordos com seus principais grupos de credores. A empresa anunciou ter acertado um acordo preliminar com um grupo detentores de títulos emitidos no mercado internacional (bondholders), além de acordos similares com bancos credores e com debenturistas. No entanto, ainda há trabalho a ser feito para avançar sobre os credores que não estavam presentes nas conversas. O plano prevê um período de carência para início de pagamento das dívidas, mas um compromisso de pagamento integral para credores detentores de créditos de até R$ 30 mil dentro de 90 dias após a homologação do plano, limitado a R$ 300 milhões. A capitalização de parte dos créditos, por meio da formalização de instrumentos de dívida conversíveis e não conversíveis, está prevista, com a expectativa de conversão de no mínimo 35% dos créditos de debêntures conversíveis em ações da companhia, com limite de R$ 2,2 bilhões. O aporte de capital, bem como a conversão estarão condicionados à renovação da concessão da distribuidora Light Sesa, uma operação que ainda depende de negociações com o Ministério de Minas e Energia. (Broadcast Energia – 13.05.2024)
Link Externo

Matrix adquire participação majoritária na empresa de energia 2W

A 2W, uma empresa de energia, fechou um contrato exclusivo para vender o negócio para a Matrix, controlada pelo fundo de investimentos Prisma e pelo grupo Duferco. A proposta é que a Matrix detenha 60% da 2W, com um aporte de R$ 300 milhões. A empresa, que estava alavancada, precisava de capital para continuar atuando no mercado varejista de energia. Com a injeção de capital da Matrix e a conversão das debêntures, a empresa terá um aumento patrimonial de R$ 850 milhões. A Matrix e a 2W trabalharão juntas para avaliar as condições para a implementação efetiva da operação. Os atuais acionistas ficarão com 10% da empresa. A 2W, fundada por Ricardo Delneri, também fundador da Renova Energia, possui dois principais projetos de energia renovável, o parque eólico de Kairós e o parque eólico Anemus. (Valor Econômico - 13.05.2024) 
Link Externo

CGN Brasil: Drones reduzem custos e aumenta a eficiência das usinas

A inspeção termográfica vem se consolidando cada vez mais como uma solução para evitar danos aos ativos, acidentes com colaboradores e aumentar a eficiência operacional em usinas e demais ativos no setor elétrico. Na CGN Brasil, o trabalho de inspeção nas linhas de transmissão dos empreendimentos está sendo realizado por uma equipe interna com utilização de dois drones para visualização aérea com imagens em alta definição. “A descrição de cada item em falha aparece com o relatório fotográfico de resolução em 4K, o que dá um nível de percepção até melhor que o olho humano em alguns casos”, destaca o supervisor de Operação e Manutenção da empresa, Diego Estercio. Ainda, ele aponta como um dos principais trunfos da solução a não interferência na produtividade dos equipamentos, visto que, graças ao nível de detalhamento da proximidade com o zoom, não se faz necessária a parada do sistema. Além disso, explica que a análise de dados é feita com outro software que trata as imagens e verifica a necessidade de executar alguma manutenção corretiva ou preventiva e que essa modalidade de inspeção promove a redução de custos com maquinários, uma vez que a identificação precoce de problemas pode evitar falhas que seriam custosas no momento de reparação. (Agência CanalEnergia - 13.05.2024)
Link Externo

Neonergia PE: Parceria com a Rede Muda Mundo para ajudar RS

A Neoenergia Pernambuco estabeleceu uma parceria com a Rede Muda Mundo, por meio do Transforma Brasil e do Porto Social, para auxiliar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul com o projeto “Conta do Bem”. A partir da adesão a uma doação voluntária por meio da conta de luz, a iniciativa visa fortalecer os laços de solidariedade e oferecer uma maneira prática e acessível para que os pernambucanos possam contribuir com o ampara da população atingida pela tragédia climática. Ao unir forças, a Rede Muda Mundo facilita a canalização dessas doações para a destinação ao estado afetado. A adesão, por fim, é simples: os clientes podem optar por doações no valor de R$ 2,33 ou outro valor, durante um período de três meses, no site www.portosocial.org/contadobem. (Agência CanalEnergia - 13.05.2024)
Link Externo

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Boletim de atualização das inundações no Rio Grande do Sul

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou um boletim atualizando sobre as inundações no estado do Rio Grande do Sul, destacando mudanças na situação das barragens desde o boletim anterior. A UHE Dona Francisca saiu do estado de atenção para normal, porém cerca de 326 mil consumidores estão com os serviços interrompidos no Estado. Algumas barragens estão em estado de atenção, emergência ou alerta, enquanto a subestação Nova Santa Rita permanece desligada, afetando a operação de 16 linhas de transmissão. Isso pode sobrecarregar os sistemas remanescentes e levar a cortes de cargas. Várias distribuidoras de energia têm clientes interrompidos, com destaque para RGE e CEEE Equatorial. (Aneel – 11.05.2024)
Link Externo

Mobilidade Elétrica

Desenvolvimento de voadeira elétrica mirando a descarbonização do Xingu

Aconteceu em 09 de maio a viagem inaugural da primeira voadeira elétrica da região Amazônica, em Altamira, no Pará. Essas embarcações são movidas por um conjunto de dois motores de 20HP cada e possuem entre três e quatro baterias. O transporte de passageiros por meio de embarcação movida a energia elétrica é um projeto iniciado em 2022 pela Norte Energia em conjunto com a Universidade Federal do Pará (UFPA). O objetivo é contribuir para a descarbonização do Xingu, a partir do desenvolvimento de baterias nacionais para propulsão elétrica, e substituir combustíveis fósseis por fontes de energia limpa. A concessionária investiu R$ 550.000,00 nos protótipos, incluindo: estudos especializados em conjunto com a UFPA, a aquisição dos equipamentos chineses, um conjunto de baterias de fornecedor nacional e o desenvolvimento de projeto e construção dos cascos das embarcações. Com o protótipo construído pela companhia, a intenção é deixar a tecnologia como legado para que, num futuro não tão distante, as voadeiras elétricas sejam uma realidade acessível para a população do Xingu. (Agência CanalEnergia - 13.05.2024)
Link Externo

Janet Yellen e a estratégia dos EUA para combater a concorrência chinesa em VEs

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, expressou esperança de que a China não retaliará significativamente contra as medidas dos EUA para proteger investimentos em indústrias emergentes críticas. O governo Biden planeja anunciar novas tarifas sobre bens chineses, incluindo veículos elétricos, baterias e placas solares. Yellen enfatizou que os EUA não podem permitir que setores emergentes sejam "aniquilados" pela concorrência chinesa e que qualquer medida tomada deve ser direcionada e não generalizada. Ela também mencionou que o presidente Biden planeja quadruplicar as tarifas sobre veículos elétricos chineses e aumentar significativamente as tarifas para outras indústrias-chave, a fim de proteger os investimentos americanos. Yellen e Biden acreditam que é inaceitável depender completamente da China nessas áreas, especialmente considerando que a China se envolve em subsídios maciços e não está jogando de acordo com as regras. (Valor Econômico - 13.05.2024)
Link Externo

Tesla reduz taxa de financiamento para impulsionar vendas do Modelo Y

A Tesla, liderada por Elon Musk, está oferecendo uma taxa de financiamento de 0,99% para a compra de novos veículos elétricos Modelo Y, uma redução significativa em relação à taxa anterior de 6,49%. Embora essa taxa mais baixa possa aumentar o volume de vendas, também representa um corte de preços para a Tesla em um momento de desaceleração do crescimento da demanda por veículos elétricos. Apesar dos incentivos e cortes de preços, as vendas da Tesla caíram quase 9% no primeiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. O Modelo Y continua sendo o veículo mais vendido da Tesla, representando 35% de todas as vendas de veículos elétricos. No entanto, as ações da Tesla caíram cerca de 32% este ano, devido à queda nas estimativas de lucros devido a volumes e preços mais baixos. (Valor Econômico - 13.05.2024)
Link Externo

Energias Renováveis

GD solar atinge 29 GW no Brasil

A geração distribuída solar no Brasil atingiu a marca de mais de 29 GW de potência instalada operacional, abastecendo residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica revelou que mais de 3,7 milhões de unidades consumidoras estão utilizando essa tecnologia, com mais de 2,6 milhões de sistemas fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Desde 2012, foram investidos cerca de R$ 142,5 bilhões na área, gerando 870 mil empregos e contribuindo com mais de R$ 42,3 bilhões em arrecadação para os cofres públicos. Os benefícios líquidos na conta de luz podem chegar a mais de R$ 84,9 bilhões até 2031, segundo um estudo da consultoria Volt Robotics encomendado pela Absolar, representando uma economia significativa para os consumidores e o sistema elétrico nacional. (Agência CanalEnergia - 13.05.2024) 
Link Externo

ABEEólica: Nova diretoria de Novos Negócios

A ABEEólica passou a contar com Marcello Cabral como novo diretor de Novos Negócios. Ele se junta ao Diretor Técnico Regulatório, Francisco Silva, e trabalhará para fomentar o desenvolvimento da indústria de energia eólica no Brasil. Segundo comunicado do grupo, Cabral tem 22 anos de experiência no Setor Elétrico, fez carreira na Eletronorte e teve passagem pelo Ministério de Minas e Energia (MME) como Secretário Adjunto da Planejamento e Desenvolvimento Energético. Já nos últimos 2 anos, exerceu a função de CFO na Eletronuclear. (Agência CanalEnergia - 13.05.2024)
Link Externo

Aneel autoriza EOL Ventos de São Vitor 3 com 18,6 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica concedeu autorização para operação comercial, a partir de 10 de maio, às unidades geradoras UG1, UG3 e UG4 da EOL Ventos de São Vitor 3, com capacidade instalada de 18,6 MW. O parque eólico está situado em Xique-Xique, Bahia. (Agência CanalEnergia - 10.05.2024) 
Link Externo

Mercado Livre de Energia Elétrica

Volatilidade impulsionada por eventos climáticos aumenta a demanda no mercado

O mercado livre de energia no Brasil está vivenciando uma retomada de operações devido à volatilidade impulsionada por eventos climáticos e aumento da demanda. Nos primeiros quatro meses de 2024, houve uma negociação de 240 mil GWh, representando 72% do total de 2023. A volatilidade é atribuída à transição dos fenômenos climáticos de El Niño para La Niña, causando oscilações de preços. O modelo de contratação é sensível a questões climáticas, levando grandes consumidores a buscar maior segurança no fornecimento de energia. A tendência para 2024 é de preços mais altos, com a entrada do período seco aumentando a busca por contratações de energia para proteção contra oscilações de preços. Essa situação tem proporcionado mais oportunidades para as mesas de trading. (Valor Econômico - 13.05.2024)
Link Externo

Participação da solar FV na expansão do ACL deverá crescer ano após ano

O ambiente de contratação livre (ACL) já representa mais de 37,2% do consumo de energia elétrica no Brasil, com expectativas de crescimento para 40% ou 45%, segundo o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia. Ele destaca que o mercado livre lidera a expansão da matriz elétrica brasileira, com Minas Gerais e Pará se destacando na participação. Sauaia defende uma abertura mais ampla do mercado a partir de 2026 e destaca o papel crescente da energia solar fotovoltaica, impulsionando a competitividade e o desenvolvimento de novos projetos. Além disso, ele enfatiza o potencial do armazenamento de energia elétrica e o surgimento de projetos de hidrogênio verde como oportunidades significativas no mercado livre. (Agência CanalEnergia - 10.05.2024)
Link Externo

Biblioteca Virtual

BRASIL, Gabriel. "Três falácias da agenda verde".

Ver PDF