Ver índice
IFE Diário 5.943
Regulação
MME: Portaria destina recursos não usados com P&D para modicidade tarifária
O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou uma portaria que amplia a destinação de recursos não executados nos programas de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) do setor elétrico para modicidade tarifária. A alteração permite que os valores possam ser revertidos em benefício da modicidade tarifária “nos processos tarifários das concessionárias de distribuição conduzidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica”. Anteriormente, a rubrica era utilizada apenas por meio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo setorial que financia políticas públicas como a tarifa social e subsídios. Com a iniciativa, o governo espera direcionar o repasse para a própria distribuidora que o arrecadou, diminuindo a necessidade do uso de fundos alimentados com recursos devidos pela Eletrobras. A publicação não é a portaria conjunta que o MME e o Ministério da Fazenda editarão com as diretrizes para negociação da antecipação de recebíveis da CDE, prevista na MP. (Broadcast Energia – 02.05.2024)
Link ExternoRui Costa reforça pressa do governo na revisão do Anexo C de Itaipu
Durante uma audiência pública no Senado, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, destacou que o foco do governo é negociar rapidamente o Anexo C do Tratado de Itaipu, reforçando a importância dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo presidente paraguaio, Santigo Peña, ao assunto. O governo está discutindo alterações no documento para evitar aumentos tarifários, enquanto busca soluções para a controvérsia em torno da tarifa da usina. Costa ressaltou que a responsabilidade das negociações é do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, assessorado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. (Agência CanalEnergia - 30.04.2024)
Link ExternoItaipu tem a energia mais cara das grandes hidrelétricas, aponta estudo
Um levantamento da Frente Nacional de Consumidores de Energia revelou que a tarifa da usina hidrelétrica binacional de Itaipu é a mais cara entre as grandes hidrelétricas do Brasil. No ano passado, a tarifa da usina para as 31 distribuidoras que são obrigadas a comprar sua energia ficou em R$ 294 por MWh (megawatt-hora), superando o valor praticado por oito outras grandes hidrelétricas comparáveis à Itaipu. As outras hidrelétricas já pagaram os custos de construção e instalação, têm ganhos de escala, produziram acima de 5 milhões de MWh e, portanto, podem oferecer valores menores. A alta tarifa da usina binacional de Itaipu é um dos principais fatores que contribuem para a conta de luz cara dos brasileiros. (Broadcast Energia – 02.05.2024)
Link ExternoDiscussão sobre a gestão de custos na usina hidrelétrica de Itaipu
Em 2023, a usina hidrelétrica de Itaipu Binacional aumentou seus gastos socioambientais para US$ 921,7 milhões, um aumento de 82,45% em relação a 2022. Esses custos, que afetam mais de 100 milhões de brasileiros, têm sido cada vez mais direcionados para áreas não relacionadas à geração de energia, causando preocupação entre parlamentares e associações de consumidores. A diretora técnica da consultoria PSR, Angela Gomes, e o ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica, Jerson Kelman, discutem a legalidade e a gestão desses custos. André Pepitone, diretor financeiro de Itaipu, esclarece que do orçamento binacional de US$ 493 milhões, US$ 157 milhões foram para a modicidade tarifária e o restante para convênios. (Valor Econômico - 30.04.2024)
Link ExternoNovo PL proíbe distribuidoras de energia de possuírem unidades de GD
Está em análise na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 671/24, que proíbe as distribuidoras de energia elétrica e suas subsidiárias de possuírem unidades de microgeração ou de minigeração distribuída. A proposta altera o marco legal da atividade, previsto na Lei 14.300/22, dando um prazo de seis meses para as distribuidoras se desfazerem de suas unidades de geração distribuída (GD). O autor do projeto, deputado Delegado Marcelo Freitas (União-MG), afirma que o objetivo do PL é evitar que as distribuidoras privilegiem as suas próprias empresas de GD em detrimento dos consumidores que investem nesse tipo de sistema. Alternativamente, a proposta sublinha aspectos que devem ser considerados para a regulação da GD a fim de garantir a livre competição e evitar conflitos, que incluem: acessibilidade, transparência e equidade, e o combate às reservas de mercado. (Agência Câmara de Notícias – 29.04.2024)
Link ExternoEditorial Estadão: "Mais barulho no setor elétrico"
Em editorial, o Estadão trata da crise no setor elétrico brasileiro, que se aproxima de 30 anos de privatização e enfrenta um período de cobranças e indefinições. O governo, sob a liderança do presidente Lula, é acusado de gerar crises, atrasar negociações para renovar concessões e buscar reduzir as tarifas de energia para ganhos eleitorais. Além disso, há acusações de aparelhamento político no comando do Operador Nacional do Sistema (ONS) e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A situação é agravada pelas crises recentes de desabastecimento e mudanças climáticas. As negociações para renovar as concessões, que atendem a 64% do mercado nacional, estão emperradas, colocando em risco mais de 55 milhões de consumidores. A solução passa pela redução dos penduricalhos legislativos, mas o governo prefere a centralização e o aparelhamento. (GESEL-IE-UFRJ – 02.05.2024)
Ver PDFTransição Energética
Silveira: Não podemos colocar custo da transição energética na conta do consumidor
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o custo da transição energética não deve ser repassado para a conta dos consumidores. Durante o evento de abertura da safra mineira de açúcar e etanol em Uberaba (MG), Silveira destacou que o Brasil já é líder global na transição energética, com 88% de fontes de energia renovável. Ele defendeu que a Frente Parlamentar da Agropecuária é fundamental para fortalecer a vocação do país e que a economia verde e a transição energética devem ser vistas não apenas pela ótica ambiental, mas também pela ótica econômica e de oportunidade de gerar divisas, emprego e renda. Silveira afirmou que é necessário buscar outras fontes de financiamento para a transição energética e que não se deve enfiar o custo dessa transição na conta do consumidor brasileiro, principalmente do regulado. Segundo ele, as energias mais limpas vão permitir reindustrializar o Brasil por meio da economia verde e gerar oportunidades econômicas. O ministro destacou ainda que a transição energética deve ser justa e inclusiva e que é preciso garantir que todos possam participar desse processo. Ele ressaltou que a transição energética é uma oportunidade para o Brasil se destacar no cenário internacional e que é fundamental que a vocação do país como celeiro de alimentos seja combinada com a vocação de melhor matriz energética. (Broadcast Energia – 02.05.2024)
Link ExternoBrasil lidera na produção de hidrogênio verde para transporte marítimo
Mauricio Tolmasquim, diretor de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, ressalta o crescimento futuro de combustíveis alternativos como amônia, metanol e hidrogênio no transporte marítimo, com o Brasil sendo apontado como o país com menor custo de produção de hidrogênio verde. No curto prazo, o gás natural liquefeito e biocombustíveis tradicionais serão mais relevantes na descarbonização. A Petrobras está em conversas sobre a adoção de metanol sintético, produzido a partir de hidrogênio verde. A empresa busca a inclusão do "diesel R" no Projeto de Lei do Combustível do Futuro, propondo que o diesel coprocessado seja incluído no mandato do projeto de lei, competindo com a produção de HVO, um biodiesel 100% verde, e não com o biodiesel. (Valor Econômico - 30.04.2024)
Link ExternoEPE: Lançamento de caderno que aborda a captura de carbono no Brasil
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) lançou o caderno “Captura, armazenamento e utilização de carbono (CCUS) no Brasil: Contribuições para a seleção de áreas de interesse”, que carrega dados, projeções e oportunidades para a captura de carbono no Brasil. O trabalho almeja, entre outros objetivos, mapear o potencial qualitativo de cada área do território nacional para desenvolvimento dos projetos de armazenamento geológico, alternativa tecnológica que parece mais promissora. Segundo a entidade, o Brasil já larga com vantagem no processo diante da renovabilidade da matriz energética nacional, o que oferece melhores possibilidades de acoplamento das atividades de captura de carbono com as de produção de hidrogênio e bioenergia, podendo ser alcançadas, assim, emissões negativas. “Diante da urgência em reduzir as emissões de gases de efeito estufa e mitigar os impactos das mudanças climáticas, explorar novas abordagens e tecnologias se torna essencial”, destaca o documento. (Agência CanalEnergia - 29.04.2024)
Link ExternoEmpresas
Redução nas tarifas de energia beneficia milhões em Alagoas
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou uma redução média de 3,49% nas tarifas da Equatorial Alagoas Distribuidora de Energia, beneficiando 1,3 milhão de clientes em 102 municípios. A partir da próxima sexta-feira (3), consumidores residenciais e pequenos comércios terão uma redução de 0,26%, enquanto a indústria e o comércio de grande porte terão um corte maior de 11,80%. A redução foi atribuída ao fim da "flexibilização contratual", que protegia a concessionária de índices ruins de qualidade após a privatização. A empresa apresentou um conjunto de investimentos realizados nos últimos anos, refletindo na melhora dos indicadores. (Valor Econômico - 30.04.2024)
Link ExternoPortaria permite abater R$ 50 mi da tarifa no Amapá
O Ministério de Minas e Energia anunciou uma portaria que destina cerca de R$ 50 milhões dos programas de Pesquisa e Desenvolvimento e de Eficiência Energética para reduzir o aumento das tarifas da Equatorial Amapá, como parte das medidas de atenuação previstas na MP 1212. Esses recursos poderão ser utilizados nos processos tarifários de todas as concessionárias de distribuição, proporcionando um alívio no aumento tarifário de mais de 34% no Amapá, adiado pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Além disso, a MP autoriza a antecipação de recebíveis da privatização da Eletrobras para quitar empréstimos das contas Covid e Escassez Hídrica, beneficiando os consumidores do Amapá, e prevê o uso de recursos do fundo de revitalização de bacias da região Norte para reduzir as tarifas naquele estado. (Agência CanalEnergia - 29.04.2024)
Link ExternoCemig: Pagamento de R$ 3,1 bi a acionistas e aumento do capital social
Os acionistas da Cemig deliberaram pela declaração de dividendos e pelo aumento de capital da empresa em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária. O valor que será pago soma R$ 3,1 bilhões na rubrica de remuneração obrigatória, sendo R$ 2,6 bilhões de juros sobre capital próprio (JCP) e R$ 533,1 milhões como dividendos, a serem pagos em duas parcelas iguais em junho e dezembro. Já com aumento do capital social, o valor passará dos atuais R$ 11 bilhões para R$ 14,3 bilhões, incorrendo a emissão de 660.411.207 novas ações; diante disso, a capitalização será de R$ 1,8 bilhão provenientes da reserva de capital e R$ 1,4 bilhão da reserva de retenção de lucros, por meio de bonificação em ações. (Agência CanalEnergia - 30.04.2024)
Link ExternoCemig: Aplicação de R$ 58 mi em manutenções preventivas na região de BH
A Cemig comunicou que pretende investir, somente em 2024, R$ 58 milhões para aprimorar a confiabilidade e resiliência da rede elétrica na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais. O aporte visa diminuir as ocorrências na rede elétrica e reduzir o tempo de interrupção do serviço. Entre as ações da iniciativa, a companhia planeja realizar 250 mil podas de árvores, atuar em vistorias da rede com o uso de drones e equipamentos de termovisão, substituir equipamentos e fazer a limpeza de faixas da rede de distribuição. Em todo o estado, a Cemig planeja aplicar R$ 311 milhões em manutenções preventivas na rede elétrica para beneficiar os 774 municípios da sua área de concessão. (Agência CanalEnergia - 30.04.2024)
Link ExternoIsa Cteep: Demonstrações financeiras referentes ao 1° trimestre de 2024
A Isa Cteep divulgou suas demonstrações financeiras para o primeiro trimestre de 2024. A companhia registrou um lucro líquido de R$ 409,2 milhões, sendo um incremento de 33,7% em relação ao em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o resultado IFRS vislumbrou lucro líquido de R$ 643,1 milhões (-14,1%), o ebtida totalizou R$ 896,9 milhões (+21%), a receita líquida ficou em R$ 1,1 bilhão (+24,5%) e dívida bruta chegou a R$ 10 bilhões (+11,9%). Segundo a empresa, contribuíram para o resultado a entrada em operação de projetos greenfield e de reforços e melhorias nos últimos 12 meses, além do reajuste inflacionário do ciclo tarifário 2023/2024. Por fim, foi divulgado que a Isa Cteep e suas empresas controladas investiram, em conjunto, R$ 835 milhões no período. (Agência CanalEnergia - 30.04.2024)
Link ExternoIsa Cteep: Foco nos pilares de investimento, estabilidade e rentabilidade
A Isa Cteep, representada pela CFO Carisa Cristal, anunciou que pretende gerar de R$ 1,6 bilhão a R$ 1,8 bilhão em receitas anuais permitidas (RAP) até o final do ciclo de investimentos da empresa. “Temos R$ 10 bilhões para performar de capex de greenfield e isso vai gerar uma RAP adicionada de aproximadamente R$ 1 bilhão. Além disso temos também para os próximos 5 anos de reforços e melhorias que devem gerar uma receita entre R$ 600 milhões a R$ 850 milhões”, explicou a executiva. Segundo Carisa, ainda, a companhia busca o equilíbrio em três pilares: investimentos crescentes, estabilidade para manter a atual prática de proventos e a rentabilidade. O plano de investimentos até 2028 contempla cerca de R$ 15 bilhões no segmento da transmissão, sendo R$ 10,6 bilhões em projetos de licitação e R$ 5 bilhões em melhorias. Além disso, a CFO argumenta que, ante a entrada em operação dos novos projetos, a companhia tem uma expectativa de crescimento do ebtida. “Dessa forma conseguiremos manter a nossa própria prática de dividendos, que é de pagar no mínimo 75% de lucro líquido regulatório”, concluiu. (Agência CanalEnergia - 30.04.2024)
Link ExternoIsa Cteep solicita análise regulatória antes da decisão sobre linha de transmissão
A transmissora colombiana Isa Cteep solicita que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realize uma Análise de Impacto Regulatório antes da decisão sobre a relicitação ou renovação de uma linha de transmissão cuja concessão de 30 anos está prestes a expirar. O presidente da Cteep, Rui Chammas, enfatiza a necessidade de sustentabilidade do ativo e prevê investimentos para os próximos 30 anos. A empresa aponta fragilidades no edital do leilão e falta de informações que podem comprometer o processo. A Aneel informou que o assunto está em análise e será deliberado em breve. (Valor Econômico - 30.04.2024)
Link ExternoCPFL Piratininga: Anúncio de investimentos de R$ 2,6 bi na área de concessão até 2028
A CPFL Piratininga anunciou que pretende investir mais de R$ 2,6 bilhões na sua área de concessão até 2028. Em 2023, os aportes da distribuidora chegaram a R$ 400 milhões, sendo destinados – sobretudo – à introdução de novos equipamentos e à modernização de estruturas. Na região da Baixada Santista – onde a companhia atua -, ainda, foram estimulados negócios e a permanência de indústrias, visto que abriga o maior porto da América Latina, bem como o Polo Industrial Petroquímico. Segundo o diretor-presidente da empresa, Carlos Zamboni Neto, os investimentos contínuos e consistentes realizados pela distribuidora tem sido fundamentais ante o cenário de mudanças climáticas que vem se agravando nos últimos anos. (Agência CanalEnergia - 29.04.2024)
Link ExternoCPFL Energia: Acionistas aprovaram cisão parcial da CPFL Geração
Os acionistas da CPFL Energia aprovaram, em Assembleia Geral Extraordinária, a cisão parcial da CPFL Geração. A medida tem como meta permitir o aumento de eficiência na estrutura societária e operacional, bem como a redução de custos e despesas administrativas. Ainda, o procedimento, segundo a companhia, não resultará em incremento patrimonial - visto que o valor patrimonial do acervo cindido já está integralmente refletido no patrimônio líquido da empresa -, constituindo mera substituição contábil. A operação já foi anuída pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e as administrações das companhias estimam que os custos totais para execução representam o montante de pouco mais de R$ 210 mil. (Agência CanalEnergia - 30.04.2024)
Link ExternoAuren Energia: Lançamento do Projeto Viva Caatinga para a restauração do bioma
A Auren Energia dará início a um projeto de restauração e preservação da Caatinga nos estados do Piauí e Pernambuco. A iniciativa inclui a chamada pública para o Projeto Viva Caatinga, que tem como objetivo promover a recuperação em áreas particulares degradadas do bioma nas imediações da Serra do Inácio, Serra do Azulão e Chapada do Araripe. No âmbito do projeto, a Auren será responsável pelos custos e a execução da recuperação florestal, além da manutenção da área durante o período de trabalho. Para participação, as áreas a serem recuperadas devem ter no mínimo 10 hectares, obedecer a critérios de localidade e estar com a documentação em dia. A adesão é gratuita e pode ser feita até 31 de maio. (Agência CanalEnergia - 30.04.2024)
Link ExternoHelexia e Globo: Parceria para eficiência energética na iluminação
A Globo e Helexia Brasil firmaram uma parceria para a realização de um projeto de retrofit de iluminação. O contrato consiste na substituição das atuais luminárias existentes por um sistema de LED em três endereços da empresa no Rio de Janeiro. De acordo com a Helexia, com esse projeto, a Globo passará a ter 100% da iluminação em LED nos endereços contemplados, o que poderá representar uma economia de 60% para esse consumo de energia. Os trabalhos para instalação do novo sistema já começaram e, além de fazer a troca das luminárias, o descarte do material substituído – sob gerenciamento da Helexia - seguirá os protocolos de proteção ao meio ambiente, sendo orientados para a reciclagem os insumos que ainda possam ser reaproveitados. (Agência CanalEnergia - 30.04.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Situação das usinas no Rio Grande do Sul
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informa nesta quarta-feira (1°/5) que segue monitorando a situação da barragem da UHE Dona Francisca que teve o Plano de Ação de Emergência (PAE) acionado após intensas chuvas nos municípios adjacentes ao rio Jacuí, no Rio Grande do Sul. A Agência está em contato com a defesa civil municipal e estadual para adoção de medidas preventivas. Importante informar que a afluência na hidrelétrica D. Francisca foi reduzida para 5.000m³/s e também foram adotadas as seguintes medidas operativas: unidades geradoras da usina em operação para reduzir o rito de elevação do reservatório, defluência na hidrelétrica Passo Real, permanece reduzida, usina Jacuí operando no mínimo, hidrelétrica Itaúba operando a fio d´água e a subestação D. Francisca com serviços auxiliares atendidos por gerador e bateria. (Aneel – 01.05.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Apoio governamental chinês impulsiona superprodução de VEs
A Zhido, montadora chinesa que faliu em 2019 após o corte de subsídios para carros elétricos, ressurgiu com o lançamento do "Caihong", recebendo novos investimentos em 2023. A indústria automotiva chinesa, apesar do excesso de capacidade de produção, continua sendo apoiada pelo governo, que vê os veículos elétricos como uma indústria estratégica. A China, que tem capacidade para produzir 40 milhões de veículos por ano, mas vende apenas 22 milhões internamente, tem incentivado o desenvolvimento de novas montadoras e concedido subsídios, como os US$ 3,5 bilhões recebidos pela BYD entre 2018 e 2022. A Zhido, após reestruturação e com o apoio da China Three Gorges e da Geely, planeja dobrar as vendas anuais até 2026, lançar 16 novos modelos até 2028 e expandir a produção para 300 mil veículos por ano. (Valor Econômico - 30.04.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
Preço médio da energia solar cai 5% no 1º trimestre, aponta Solfácil
No primeiro trimestre de 2024, o preço da energia solar no Brasil registrou uma queda de 5% em comparação com o trimestre anterior, alcançando o valor médio de R$ 2,76/Wp, o menor já registrado pelo indicador Radar da Solfácil. A redução foi impulsionada pela diminuição do preço do polissilício, principal material na produção de painéis solares, embora os efeitos das quedas significativas de 2023 ainda sejam perceptíveis nos preços dos projetos. A redução foi observada em todas as regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, que apresentou o menor preço médio de R$ 2,67/Wp, seguido pelo Sudeste e Nordeste, ambos empatados com R$ 2,74/Wp. O estudo também revelou os estados com menores custos para instalação de energia solar residencial, destacando Amapá e Rondônia como os mais econômicos. Por fim, a análise das marcas de inversores mostra a liderança da Growatt, embora Deye esteja ganhando influência, enquanto Goodwe e Solplanet também ganham espaço em diferentes segmentos. (Agência CanalEnergia - 29.04.2024)
Link ExternoAscensão da energia solar e eólica impulsiona empregabilidade no Brasil
A produção de energia eólica e solar no Brasil está em ascensão, com a energia solar fotovoltaica atingindo 40 gigawatts de potência instalada em março deste ano, impulsionando a empregabilidade no setor. A transição global para fontes de energia renováveis está gerando demanda por profissionais qualificados em todos os aspectos da cadeia de valor solar. A diversidade é incentivada nos "empregos verdes", com a participação de mulheres no setor de energia solar sendo maior do que na energia em geral. A ABEEólica destaca a eólica offshore como um setor em destaque, com a aceleração de investimentos gerando uma série de cargos relacionados ao mar. O setor eólico gerou pelo menos 168 mil empregos de 2019 a 2023, com a expectativa de criar 45,2 mil novos postos de trabalho em 2024. (Valor Econômico - 02.05.2024)
Link ExternoCrescimento projetado do mercado solar e a demanda por executivos experientes
O mercado de energia solar está projetado para crescer nas próximas três décadas, aumentando a demanda por executivos experientes para gerenciar negócios cada vez mais complexos. A busca por executivos em áreas como diretoria, vendas e operações tem crescido, apesar de uma desaceleração em 2023 devido a alterações regulatórias e estabilização do preço da energia. O perfil desejado para esses executivos inclui inovação, visão de tendências, capacidade de gerenciar processos complexos, resiliência, gestão emocional e liderança. Além disso, eles devem estar preparados para mudanças tecnológicas e regulatórias, desenvolver novos negócios e criar sustentabilidade empresarial. O setor oferece a chance de atuar em um ambiente inovador, com crescimento profissional, remunerações agressivas e alinhamento com as pautas de ESG. Muitos profissionais estão fazendo a transição para este setor, deixando tecnologias mais maduras como o setor de óleo e gás. (Valor Econômico - 02.05.2024)
Link ExternoStatkraft investirá R$ 926 mi em solar e baterias na Bahia
A Statkraft anunciou um investimento de R$ 926 milhões para a transformação dos empreendimentos eólicos Ventos de Santa Eugênia e Morro do Cruzeiro, localizados na Bahia, em complexos híbridos. Combinando energia eólica e solar, os complexos terão uma capacidade total de 275 MW. O projeto inclui o uso de baterias de armazenamento de energia (tecnologia BESS) e está previsto para começar em maio e julho de 2024, respectivamente, com conclusão estimada para agosto e novembro de 2025. O investimento visa gerar cerca de 1,5 mil empregos durante a fase de construção. (Agência CanalEnergia - 29.04.2024)
Link ExternoGreenYellow: Parceria com a Enerzee para avanço de projetos fotovoltaicos
A GreenYellow estabeleceu uma parceria estratégica com a Enerzee visando impulsionar sua presença no mercado de telhados solares voltados aos setores comerciais e industriais. Segundo o acordo firmado entre as empresas, a GreenYellow ficará encarregada de realizar o investimento para a viabilização dos projetos e fazer a operação e manutenção das usinas, enquanto a Enerzee fará a instalação e o fornecimento de equipamentos. Já na prospecção de potenciais clientes, as companhias atuarão conjuntamente. Para o presidente da GreenYellow no Brasil, Marcelo Xavier, essa união potencializa os negócios e reforça a posição da companhia enquanto player de infraestrutura de geração descentralizada. Para a CSO da Enerzee, Etiara Sperafico, por outro lado, a negócio impulsiona o mercado livre de energia brasileiro. (Agência CanalEnergia - 30.04.2024)
Link ExternoPetrobras e Governo do RN assinam MoU para piloto de eólica offshore
A Petrobras assinou um memorando de intenções com o Governo do Estado do Rio Grande do Norte para estudar a viabilidade de um projeto piloto de energia eólica offshore na região. O investimento e a capacidade de geração serão determinados durante o desenvolvimento do projeto. O acordo prevê que a Petrobras conduza estudos sobre os impactos ambientais e sociais, enquanto o governo estadual se compromete a alinhar o projeto com políticas locais e promover medidas de apoio para sua implementação. O diretor de Transição Energética da Petrobras mencionou que os aerogeradores serão instalados até 2029, com um projeto similar também planejado para o Sudeste. (Agência CanalEnergia - 29.04.2024)
Link ExternoAneel autoriza 8,4 MW para operação comercial
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou, a partir de 27 de abril, a operação comercial da Unidade Geradora 1 (UG1) da Usina Termelétrica Safra Bioenergia, com capacidade instalada de 2 MW, e das Unidades Geradoras 1 a 8 (UG1 a UG8) da Usina Fotovoltaica APE MASTER 6, com capacidade total de 6,4 MW. Somando as autorizações, a Aneel liberou um total de 8,4 MW de capacidade instalada para operação comercial. (Agência CanalEnergia - 29.04.2024)
Link ExternoRZK e FIT: Parceria promete 40 MW em usinas de GD até 2025
A RZK Energia e a FIT Energia firmaram uma parceria estratégica que mira o lançamento de 13 novas usinas voltadas para a geração distribuída (GD) que somam 40 MW em potência instalada. O contrato de alocação de energia tem vigência de 22 anos e contempla uma usina de biogás e instalações fotovoltaicas em diversos estados do país. Na aliança, a RZK Energia será responsável pela instalação e operação dos ativos, enquanto a FIT fará a gestão da energia que será produzida de forma limpa e renovável. É estimado que a operação movimente mais de R$ 800 milhões até 2045 por meio da GD compartilhada, atendendo cerca de 20 mil unidades consumidoras e evitando a emissão de cerca de 75 mil toneladas de CO2. Segundo o CEO da RZK, Luiz Serrano, a maior parte das novas usinas têm inauguração prevista entre maio de 2024 e junho de 2025. (Agência CanalEnergia - 29.04.2024)
Link ExternoPontal Energy busca aquisições no setor de energias renováveis
A Pontal Energy, controlada pela gestora americana de private equity Denham Capital, está buscando aquisições no setor de energias renováveis, com mais de R$ 1 bilhão disponível para investimentos. A empresa está envolvida em três processos de aquisição, focando em ativos ligados à transição energética. Apesar do cenário complexo de baixos preços de energia no Brasil, o CEO Gustavo Ribeiro vê oportunidades de aquisição de ativos com ganhos além do custo de capital. A empresa também está desenvolvendo novos projetos, incluindo um parque eólico na Bahia, e tem como objetivo alcançar 2 GW de capacidade, o que exigirá mais recursos do que a empresa tem em caixa atualmente. (Valor Econômico - 02.05.2024)
Link ExternoEngie e RD Saúde: Parceria ultrapassa 2 mil filiais abastecidas por energia limpa
A Engie Soluções, em parceria com o grupo RD Saúde, está abastecendo 2.240 filiais de farmácias - em 16 estados - com energia limpa gerada por 54 usinas de geração distribuída (GD). O modelo de produção, devido à proximidade da unidade de consumo, permite a redução de custos e de perdas técnicas na distribuição e transmissão. Das usinas utilizadas para o abastecimento, 77% são de fonte solar, 16% de biogás e 8% de fontes hídricas. Segundo a Engie, o processo que contribui para o desenvolvimento sustentável e torna a conta final mais barata; e, a esse respeito, as farmácias da RD Saúde registraram uma economia em torno de R$ 17 milhões na fatura de energia em 2023. O projeto, ainda, será ampliado com mais 17 usinas, que já estão em construção. (Agência CanalEnergia - 30.04.2024)
Link ExternoRenováveis, bioenergia e eletrificação podem contribuir com a inclusão produtiva
Um estudo sobre a transição sustentável no Brasil enfatiza a importância da inclusão produtiva digna, especialmente para grupos vulneráveis, e destaca a necessidade de governos, empresas e terceiro setor atuarem juntos para garantir atenção a essa questão. O estudo, realizado por várias entidades, concentrou-se em analisar 19 áreas prioritárias em quatro setores econômicos, identificando desafios e oportunidades para uma transição sustentável inclusiva. No setor de energia, por exemplo, foram elencadas áreas como empreendimentos hidrelétricos e energias renováveis como potenciais geradoras de empregos, mas também foram apontados desafios, como a exclusão produtiva de grupos vulneráveis e a baixa qualidade de empregos. (Agência CanalEnergia - 30.04.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
PetroReconcavo assina com Enerflex para estudar processamento de gás natural no RN
A PetroReconcavo e a Enerflex assinaram um memorando de entendimentos (MoU) na sexta-feira, 26, para realizar estudos de viabilidade técnico-econômica para a construção de uma unidade de processamento de gás natural no estado do Rio Grande do Norte. A Enerflex é uma empresa global, sediada no Canadá, que fornece equipamentos e soluções de processamento e compressão de gás natural, entre outros serviços, em mais de 20 países. A empresa também é responsável pela construção da primeira unidade de tratamento de gás da PetroReconcavo, a UTG São Roque. O objetivo da parceria é avaliar a viabilidade de construir uma nova unidade de processamento de gás natural no estado do Rio Grande do Norte, que será uma importante fonte de matéria-prima para a indústria petroquímica e para a geração de energia elétrica. A expectativa é que a nova unidade de processamento possa trazer benefícios econômicos e sociais para a região, incluindo a criação de empregos e o desenvolvimento da cadeia produtiva do setor de gás natural. (Broadcast Energia – 02.05.2024)
Link ExternoComissão aprova mudança de nome de estatal responsável pelo monopólio nuclear
A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que propõe retomar o nome Nuclebrás/Indústrias Nucleares do Brasil S.A., substituindo o atual INB/Indústrias Nucleares do Brasil S.A. A empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, mantém o monopólio da produção e comercialização de materiais nucleares, conforme previsto na Constituição. O retorno ao nome Nuclebrás visa criar uma marca mais identificável no mercado global, segundo o relator do projeto, deputado Rodrigo de Castro (União-MG), que deu parecer favorável ao Projeto de Lei 5563/23. A proposta, apresentada pelo deputado Julio Lopes (PP-RJ), destaca a importância de uma marca forte para promover o papel da energia nuclear na transição energética e no combate às emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para o desenvolvimento econômico e tecnológico do Brasil. (Agência Câmara de Notícias – 25.04.2024)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
BBCE lança programa para que clientes se tornem acionistas
A BBCE anunciou que permitirá que seus clientes fiéis se tornem acionistas da empresa por meio de um programa de bônus de subscrição de ações preferenciais. Segundo a diretora-executiva Jurídica, de Compliance e de Riscos da BBCE, Camila Batich, a iniciativa responde a um interesse crescente dos clientes na participação societária da BBCE. Para ser elegível ao programa de subscrição, é necessário que a empresa cliente tenha contratado, até 23 de junho, os planos com fidelização Intermediário, Avançado ou Profissional+. Após a contratação, a empresa deve permanecer 36 meses subsequentes no plano para subscrever as ações preferenciais. O valor a ser desembolsado pelas ações em 2027 será diferenciado e terá como base o preço de emissão de ação fixado no último aumento de capital social da BBCE, realizado em 2022, com desconto de 19%. Atualmente, a BBCE conta com cerca de 200 clientes e mais de 40 acionistas, incluindo grandes elétricas do setor e comercializadoras de grande porte. A BBCE está diversificando ainda mais sua distribuição acionária com a iniciativa. (Broadcast Energia – 02.05.2024)
Link Externo