O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, considera a possibilidade de excluir distribuidoras com processos de caducidade abertos da renovação dos contratos de concessão, considerando a prorrogação desses contratos como "praticamente inviável". A medida pode se estender a todo o grupo econômico, afetando outras distribuidoras coligadas. Silveira criticou os contratos atuais, considerados ultrapassados, e propôs critérios mais rigorosos para a renovação, incluindo exigências de qualidade mais estritas e investimentos em redes de média e baixa tensão. Ele também mencionou a necessidade de uma maior proximidade com os prefeitos. Além disso, Silveira planeja defender a manutenção do valor atual da tarifa da Usina Itaipu Binacional em uma reunião com o presidente do Paraguai. (Valor Econômico - 25.04.2024)

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (23), a abertura da Consulta Pública Nº 12/2024, que trata do cálculo da revisão da Receita Anual Permitida (RAP) dos contratos de transmissão de energia elétrica prorrogados nos termos da Lei Nº 12.783, de 2013. Os resultados preliminares, a serem aprimorados durante a consulta pública, apresentam a redução na RAP dessas concessionárias no montante de R$ 1.509.618.428,58 (-11,2%), a preços de junho de 2023. Já o resultado preliminar das Parcelas de Ajuste é da redução de R$ 843,95 milhões. Os contratos de concessão de transmissão de energia de nove concessionárias foram prorrogados nos termos da Lei nº 12.783/ 2013, devido às regras de revisão suficientes para manter o equilíbrio econômico-financeiro da concessão, com periodicidade quinquenal, considerando a primeira revisão periódica da Receita Anual Permitida (RAP) em 1º de julho de 2018. A segunda revisão estava prevista para ocorrer em 1º de julho de 2023, mas a Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (ABRATE) solicitou a prorrogação da revisão periódica da RAP das concessionárias para 1º de julho de 2024. Sendo assim, os efeitos financeiros decorrentes da revisão deverão retroagir a 1º de julho de 2023. (Aneel – 23.04.2024)

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (23/4) a abertura da segunda fase da Consulta Pública nº 28/2023, relacionada à regulamentação da comercialização varejista de energia elétrica nos termos da Lei n. 14.120/2021 e da Portaria MME n. 50/2022. Esse segundo momento da consulta, que receberá contribuições a partir desta quarta-feira (24/4) e até 7 de junho, será dedicado a ajustes nas Regras e dos Procedimentos de Comercialização de Energia Elétrica (PdCs) encaminhados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para aprovação da Agência. Essa entrega por parte da CCEE era prevista na Resolução Normativa Aneel n. 1.081/2023, que normatiza a comercialização varejista de energia. A Resolução n. 1.081/2023 estabeleceu procedimentos e critérios para a abertura de mercado para os consumidores conectados na Alta Tensão e que tenham carga individual inferior a 500 quilowatts (kW). Durante a reunião pública da diretoria da Aneel, o diretor Ricardo Tili, relator da consulta pública, ressaltou que a norma ofereceu as condições necessárias para o novo modelo de varejo de energia no Brasil, iniciado em 1º de janeiro. (Aneel – 23.04.2024)

Nesta terça-feira (23), a Diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a conclusão parcial da Consulta Pública nº 31/2023 sobre a alteração nos Submódulos 9.1 e 9.2 dos Procedimentos de Regulação Tarifária (PRORET) no que diz respeito a temas como faixa de tolerância de investimentos e melhorias de pequeno porte, dentre outros. A Consulta Pública nº 31/2023, que fundamentou a revisão do PRORET, foi realizada em três etapas. A 1ª etapa, com período de contribuições de 1º a 30 de setembro de 2023, tratou do aprimoramento dos procedimentos, metodologias de cálculo e resultados preliminares dos custos operacionais regulatórios das transmissoras prorrogadas. Já na 2ª etapa, entre os dias 1° e 16 de outubro de 2023, foram recebidas manifestações relativas às contribuições recepcionadas na 1ª etapa. A 3ª etapa, com período de contribuições de 1º de setembro a 16 de outubro de 2023, tratou de temas que não se referem aos custos operacionais regulatórios das transmissoras prorrogadas. (Aneel – 23.04.2024)

O Ministério de Minas e Energia (MME) iniciou a consulta pública nº. 162/2024 para discutir os aprimoramentos metodológicos para o Ciclo 2023/2024 referente à CPAMP, propondo a utilização do modelo NEWAVE Híbrido para planejamento da operação e formação de preço a partir de janeiro de 2025. O grupo técnico justifica essa escolha pela maior eficiência e menor custo de geração térmica, além da aderência aos critérios de segurança energética do CMSE. As contribuições serão aceitas até 17 de junho, com destaque para a individualização de usinas hidrelétricas no modelo Newave, visando garantir maior coerência entre os resultados dos modelos e a realidade sistêmica, e sugestões de atualização de valores e estudos para redução de tempo computacional. (Agência CanalEnergia - 23.04.2024)

São Tomé e Príncipe, um país africano nas ilhas do Golfo da Guiné, está desenvolvendo seu Marco Regulatório no setor elétrico com base na experiência do Brasil e de Portugal, visando sair de uma matriz energética dependente de óleo diesel e promover as energias renováveis. Com o apoio do Banco Mundial, um consórcio liderado pelo escritório brasileiro UMN Advogados está estruturando o modelo jurídico-regulatório, buscando criar segurança jurídica, tarifas acessíveis e incentivar a geração renovável, especialmente solar e eólica offshore. O projeto visa atender às obrigações do país no Acordo de Paris, garantindo um setor elétrico sustentável e atraindo investimentos, enquanto considera as especificidades de São Tomé e Príncipe, uma nação jovem e de dimensões modestas. (Agência CanalEnergia - 22.04.2024)

A regulamentação da reforma tributária prevê alíquotas específicas para o IBS e a CBS, onde biocombustíveis e hidrogênio de baixa emissão terão tributação inferior aos combustíveis fósseis. O texto lista 11 tipos de combustíveis e permite a inclusão de outros pela ANP. O IBS e a CBS incidirão uma única vez sobre as operações com combustíveis, mesmo que iniciadas no exterior, com alíquotas uniformes em todo o país, reajustadas anualmente e diferenciadas por produto. As alíquotas do IBS serão divulgadas pelos estados, DF e municípios, e a da CBS pela União. As alíquotas da CBS em 2027 e do IBS em 2029 serão fixadas para não excederem a carga tributária anterior à reforma. (Valor Econômico - 24.04.2024)

O Ministério de Minas e Energia (MME) está atuando para instituir um fórum nacional para discussão de temas relacionados à transição energética. O grupo, que tem sido chamado de Fórum Nacional de Transição Energética (Fonte), terá participação voluntária, será consultivo e visa à democratização dos debates sobre o tema, informou o coordenador geral de articulação de políticas para a transição energética da Pasta, Marco Juliatto. "O objetivo é fomentar, expandir e democratizar as discussões em torno da transição energética no Brasil. Ele vai buscar envolver os diversos setores da sociedade, incluindo os movimentos sociais, as organizações da sociedade civil, a academia, o setor produtivo, as associações e as próprias entidades governamentais municipais, estaduais e federais, em um diálogo aberto, contínuo, sobre transição energética", afirmou durante o evento ESG Day, realizado virtualmente pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). (Broadcast Energia – 24.04.2024)

O secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME), Thiago Barral, reforçou há pouco que o governo federal mantém o reconhecimento da importância do setor de óleo e gás no processo de transição energética. "Precisamos enxergar todos os atores para tomar decisões da melhor forma, democrática e transparente. Entendimento de escolhas que precisamos fazer como País. Não só para mitigar emissões, mas para desenvolvimento econômico e social", disse durante o seminário "Transição Energética Justa, Inclusiva e Equilibrada: caminhos para o setor de O&G viabilizar a nova economia verde", realizado em Brasília. O secretário afirmou que o governo ainda busca o desenho da proposta de arquitetura de um plano para a transição energética passando por duas dimensões: setorial e ambiental. "Temos escrito na nossa lei a necessidade de equilibrar segurança energética, equidade energética e sustentabilidade. Não é trivial o equilíbrio entre esses objetivos", disse. (Broadcast Energia – 24.04.2024)

O secretário de petróleo e gás do Ministério de Minas e Energia, Pietro Mendes, defendeu que o Brasil deve focar na redução da demanda por petróleo e seus derivados, ao invés de diminuir a produção, como parte do processo de transição energética. Ele destacou a necessidade de iniciativas que diminuam a demanda por derivados de petróleo, como o aumento da eletrificação, a utilização de biocombustíveis e combustíveis sintéticos, e o estímulo às energias eólica e solar. Mendes alertou que, sem essas medidas, o Brasil poderia se tornar um importador de petróleo no futuro, com o agravante de importar de países onde a produção tem maior emissão de gases poluentes. Como solução, Mendes sugere que o Brasil adote um modelo semelhante ao da Noruega, que usa os recursos da exportação de petróleo para financiar iniciativas de transição energética. (Valor Econômico - 24.04.2024)

As startups brasileiras veem a presidência do Brasil no G20 como uma oportunidade para destacar o ecossistema local de startups, apesar dos desafios de acesso a capital, burocracia e infraestrutura. As pautas do grupo Startup20, que representa a sociedade civil, focam em ESG, investimentos e regulação. Ingrid Barth, presidente da Associação Brasileira de Startups, e Gustavo Araújo, Chefe de Tecnologia da Informação da Distrito, defendem que o Brasil use o fórum para liderar em temas como regulação e transição energética, e para atrair investimentos estrangeiros. Apesar de uma queda nos aportes no Brasil no primeiro trimestre de 2024, o Startup20 propôs um objetivo de US$ 1 trilhão em investimento global em startups até 2030. O Brasil, que concentra cerca de 19 mil das 4,5 milhões de startups globais, pode se beneficiar de investimentos em tecnologia e soluções de sustentabilidade, especialmente em inovação, biotecnologia e bioeconomia. (Valor Econômico - 25.04.2024)

Apesar do acontecimento iminente no segundo semestre, o fenômeno climático La Niña, que resfria a temperatura da superfície da água no Oceano Pacífico Tropical Centro e Tropical Oriental, poderá não trazer uma característica histórica: o atraso do período úmido. Em apresentação a jornalistas nesta terça-feira, 23 de abril, a meteorologista da Nottus, Desirée Brandt, mostrou que os modelos de previsão climática vem sugerindo chuvas em outubro, em consonância com o período úmido. Segundo ela, isso ainda é uma perspectiva, que precisará ser monitorada nos próximos meses para que se confirme. A La Niña, esperada para o segundo semestre, deverá ser fraca, sem forte intensidade. “Por enquanto, os modelos estão dando algo dentro do normal, ou seja, sem atraso, e pelo contrário, mostrando até uma condição para um outubro molhado”, explica a meteorologista da Nottus, que faz parte do Grupo Thymos e completou um ano de criação. O modelo europeu tem se mostrado otimista. O comportamento do Oceano Atlântico pode ser preponderante nesse efeito do período úmido. (Agência CanalEnergia - 23.04.2024)

A trading japonesa Sumitomo planeja investir 200 bilhões de ienes (US$ 1,3 bilhão) para instalar baterias em todo o Japão com o objetivo de armazenar energia excedente de fontes renováveis. A empresa, que já instalou um sistema de armazenamento de 6 MWh em Kyushu, pretende expandir a capacidade para 40 MWh e desenvolver redes semelhantes em Hokkaido e Tohoku, visando uma capacidade total de 2 GWh até março de 2031. O projeto será gerenciado a partir da sede da Sumitomo em Tóquio, utilizando um sistema de inteligência artificial para o armazenamento e venda de energia. A Sumitomo também planeja reciclar baterias de veículos elétricos Nissan Leaf para seus sistemas de armazenamento de energia. O governo japonês, por sua vez, planeja investir entre 6 e 7 trilhões de ienes no desenvolvimento da rede de transmissão e encerrar ou desmantelar usinas térmicas mais antigas até 2030 como parte dos esforços de descarbonização.(Valor Econômico - 24.04.2024)

O vice-presidente do Grupo Suzlon, Girish Tanti, foi eleito vice-presidente do Global Wind Energy Council (GWEC). Com quase 30 anos de experiência global em negócios de energias renováveis, Tanti se mostrou entusiasmado por assumir o cargo. Segundo ele, o momento é extremamente crítico para o mundo, uma vez que o futuro coletivo depende de uma rápida transição para um mundo com emissões líquidas zero. Para o executivo, o mundo está à beira de uma catástrofe climática total e as energias renováveis são inegociáveis e a única arma viável para combatê-la, sendo preciso uma ação massiva, coletiva e decisiva. (Agência CanalEnergia - 23.04.2024)

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Daniela Poli Vlavianos, sócia do escritório Poli Advogados, aborda o tema da expansão dos investimentos em energia limpa no Brasil. Segundo a autora, a complexidade do licenciamento ambiental é uma controvérsia marcante nesse contexto. Ela conclui que uma reformulação cuidadosa das leis e procedimentos é essencial para equilibrar a proteção ambiental e o progresso econômico. (GESEL-IE-UFRJ – 25.04.2024)

A Eletrobras anunciou que foi feita a liquidação da oferta pública referente à sua 5ª emissão de debêntures simples, com valor nominal unitário de R$ 1 mil, alcançando o montante de R$ 3 bilhões. Do total, cerca de R$ 1,9 bilhão é referente às debêntures da primeira série e outro R$ 1 bilhão às da segunda. (Agência CanalEnergia - 23.04.2024)

André Pepitone, diretor financeiro da Itaipu Binacional, defendeu o preço da energia da usina em resposta a um relatório da Fiesp que a classificou como uma das mais caras. Ele argumentou que a energia de Itaipu é incorporada ao mix das distribuidoras a preços inferiores ao preço médio dos contratos das concessionárias. Apesar das críticas, Pepitone ressaltou a importância estratégica de Itaipu, que fornece 8,6% da energia consumida no Brasil e 75% da energia do Paraguai. A usina também bateu recordes de geração de energia em 2023, com um aumento de 20% em relação a 2022. Atualmente, Brasil e Paraguai estão discutindo o valor da tarifa da usina para 2024, sem consenso até o momento. (Valor Econômico - 24.04.2024)

A Chesf anunciou a emissão de R$ 1 bilhão em debêntures simples, referentes à liquidação da oferta pública de sua segunda operação, que acontece em série única. Foram lançados 1 milhão de títulos com valor nominal unitário de R$ 1.000 cada. (Agência CanalEnergia - 23.04.2024)

A Taesa concluiu a captação de R$ 1,3 bilhão por meio de sua 15ª emissão de debêntures simples. A operação, que acontece em duas séries, de R$ 1 bilhão e R$ 300 milhões, respectivamente, foi coordenada pela XP Investimentos. Os vencimentos são para 2029 e 2034, respectivamente. Segundo a companhia, os recursos da primeira série serão utilizados para o resgate antecipado total ou a amortização antecipada extraordinária da 13ª emissão de debêntures. Já os da segunda tranche irão para investimentos, pagamentos futuros ou reembolso de gastos, despesas ou dívidas relacionadas aos projetos da companhia. (Agência CanalEnergia - 24.04.2024)

As tarifas da Neoenergia Pernambuco terão uma redução média de 2,69%, com impactos de -2,85% para os consumidores de alta tensão e -2,63% para os de baixa tensão, conforme aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), entrando em vigor em 29 de abril. Esse ajuste anual é impulsionado pela queda dos custos de compra de energia em 3,95%, devido à diminuição do montante do contrato bilateral com a Termopernambuco, além da devolução de créditos de PIS e COFINS, resultando em uma redução tarifária de -3,71%. A sobrecontratação de energia, em 22%, impactou o processo tarifário em 7,31%, e a Aneel investigará as razões desse excesso. Além disso, foram aprovados reajustes para quatro cooperativas de distribuição, com destaque para a Cooperativa de Eletrificação Rural de Itaí-Paranapanema-Avaré (Ceripa), que terá uma redução média de -11,60%. (Agência CanalEnergia - 23.04.2024)

A Neoenergia divulgou suas demonstrações financeiras referentes ao primeiro trimestre de 2024. A companhia reportou um lucro líquido de R$ 1,1 bilhão nos três primeiros meses do ano, um recuo de 9% na comparação com o mesmo período de 2023. O resultado Ebitda, por outro lado, alcançou R$ 2,8 bilhões, uma alta de 8%. Já o volume total de energia injetada foi de 22.102 GWh no período, um aumento de 8,2%, influenciado por temperaturas elevados e o crescimento da base de clientes nos últimos doze meses. Em comunicado, a empresa aponta que os resultados refletem a disciplina financeira da companhia com em relação aos investimentos, e declara que ela segue superando desafios e priorizando a expansão e digitalização das redes a fim de acelerar as transformações requeridas pelo setor de energia brasileiro. (Agência CanalEnergia - 23.04.2024)

O CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui, ante o prospecto da publicação das diretrizes para a renovação das concessões de distribuição, disse não esperar mudanças substanciais, mas um foco em novas metas quanto a qualidade da energia e investimentos necessários, que são as grandes preocupações e prioridades no setor. Desde 2017, como parte da estratégia da companhia, foram contratos cerca de 7 mil eletricistas e técnicos com vista ao ajustamento da qualidade das empreiteiras aos parâmetros de segurança e produtividade. “Foi uma decisão corajosa no momento, de pouco a pouco ir primarizando os processos core”, destacou o executivo. Hoje, praticamente tudo na subsidiária da Iberdrola é realizado com pessoal próprio, e esse modelo, segundo o CEO, oferece um fator de flexibilidade consistente para fazer frente a situações emergenciais derivadas de eventos climáticos. (Agência CanalEnergia - 24.04.2024)

O Conselho de Administração da Light aprovou os termos e condições do novo plano de recuperação judicial, protocolado pela companhia. Segundo comunicado da empresa, essa nova versão reflete as modificações efetuadas para adequar termos e condições já propostos anteriormente a um maior alinhamento com os interesses dos credores e demais stakeholders, com vistas à recuperação da empresa e a superação da situação econômico-financeira em que se encontra. Dentre as medidas, o plano prevê o aporte de recursos na Light - mediante aumento de capital, com o compromisso formal do acionista âncora -, a capitalização de determinados créditos - mediante a formalização de instrumentos de dívida conversíveis e não conversíveis -, e o pagamento integral de credores titulares de créditos equivalentes, em 12 de maio de 2023, a até R$ 30 mil. (Agência CanalEnergia - 23.04.2024)

A Enel, empresa italiana de energia, foi penalizada por não atingir suas metas de emissões de gases de efeito estufa em 2023, resultando em um aumento nos juros pagos aos investidores em seus títulos de dívida vinculados à sustentabilidade. Isso significa que cerca de US$ 11 bilhões em títulos agora pagarão aproximadamente 83 milhões de euros (US$ 89 milhões) em juros adicionais. A crise energética desencadeada pela invasão da Rússia à Ucrânia afetou os compromissos climáticos das empresas, incluindo a Enel e a Public Power Corp. da Grécia. Apesar das circunstâncias, a Enel afirmou que a intensidade de suas emissões em 2023 permaneceu alinhada com a trajetória de 1,5ºC à qual se comprometeu. A situação destacou a natureza volátil dos "sustainability-linked bonds" (SLB) e a necessidade de as empresas intensificarem seus planos de expansão de energias renováveis. (Valor Econômico - 24.04.2024)

Os acionistas da Copel aprovaram a distribuição de dividendos adicionais e juros sobre o capital próprio (JCP) que somam R$ 632,2 milhões. Os juros somam o montante de R$ 501 milhões e foram declarados e aprovados na em reunião do Conselho de Administração em setembro de 2023. Já o dividendo adicional é de R$ 131,2 milhões. Ambos os créditos ocorrerão no dia 28 de junho. (Agência CanalEnergia - 22.04.2024)

As inscrições para o projeto Inova CemigLab estão abertas até 28 de abril. Por meio do programa, as empresas enquadradas como startups podem submeter propostas de desenvolvimento e validação de soluções inovadoras às situações reais apresentadas pela companhia. Neste ciclo, os desafios listados contemplam a digitalização das operações da Cemig e do setor elétrico. As startups que forem selecionadas receberão apoio financeiro de até R$ 1,6 milhão para o desenvolvimento da proposta. O objetivo é que, ao final do programa, as soluções aprovadas possam ser comercializadas. (Agência CanalEnergia - 24.04.2024)

A Eneva firmou uma parceria com a SoulCode Academy para levar educação tecnológica às mulheres de Itapiranga, no interior do Amazonas. Com o Projeto Elas Empreendedoras, a companhia visa capacitar mulheres em vulnerabilidade social – que, segundo dados do IBGE, respondem por 48,9% das mulheres em Itapiranga -, proporcionando-lhes oportunidades de crescimento econômico e social. A iniciativa, em um primeiro momento, visa capacitar 30 mulheres, com foco em competências digitais, a fim de ampliar seu acesso à informação, educação, recursos de saúde, serviços governamentais e financeiros e oportunidades de emprego e geração de renda. (Agência CanalEnergia - 24.04.2024)

A Manserv contratou uma equipe de mulheres eletricistas para atuar na instalação de postes e transformadores e na passagem de fios e cabeamento em diversas cidades do Amapá. O novo grupo de trabalho conta com sete eletricistas recém-formadas pelo Programa Escola de Eletricistas – Projeto do Grupo Equatorial em parceria com o Senai do município de Santana. O objetivo da empresa é ampliar cada vez mais a participação feminina em suas operações - especialmente no setor elétrico - e, consequentemente, atender com qualidade a demanda crescente na região Norte, vista como estratégica para a companhia. Segundo Renato Schieber, diretor de operações de energia na Manserv, com esse trabalho, em poucas semanas, já foi possível perceber um impacto positivo nas operações pelo Estado. (Agência CanalEnergia - 24.04.2024)

Danilo Barbosa é o novo diretor executivo da Way2 Technology. Além da formação em engenharia de controle e automação, o executivo é também acionista e um dos responsáveis pela construção e desenvolvimento da companhia. Nos últimos dois anos, Barbosa atuou como VP Executivo da empresa. Ele substituirá Ricardo Grassmann, que, após 18 anos com presidente, seguirá na administração como presidente do conselho. Segundo o novo CEO, a base de clientes da Way2 nunca foi tão grande quanto é agora e a capacidade de investimento também é elevada; e é desse cenário, na visão dele, que surgirão novos produtos e um novo ciclo de sucesso para a empresa e seus clientes. (Agência CanalEnergia - 23.04.2024)

O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou queda de 0,1 ponto percentual e a capacidade está em 72,9% na última terça-feira, 23 de abril, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada mostra 149.175 MW mês e a ENA é de 39.223 MW med, valor que corresponde a 86% da MLT. A Região Sul teve elevação de 0,6 p.p e está operando com 66,7% da capacidade. Os reservatórios do Norte tiveram queda de 0,1 p.p e estão com 95,2% da capacidade. A Região Nordeste subiu 0,1 p.p e operava com 78,3% da sua capacidade. A energia armazenada indica 40.473 MW mês e a energia natural afluente computa 8.420 MW med, correspondendo a 73% da MLT. (Agência CanalEnergia - 24.04.2024) 

O submercado Nordeste apresentou ganho de 0,3 ponto percentual no nível de armazenamento dos reservatórios e operava com 78,2% da capacidade na última segunda-feira, 22 de abril, se comparado ao dia anterior. As informações são do boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A região Sul apresentou um recuo de 1,4 p.p e operava com 64%. Os reservatórios do Norte apresentaram perdas de 0,1p.p. e operam com 95,3% da capacidade. Por fim, o submercado Sudeste/Centro-Oeste apresentou ganho de 0,1 p.p. no nível de armazenamento dos reservatórios, com 73% da capacidade. (Agência CanalEnergia - 23.04.2024) 

O Operador Nacional do Sistema Elétrico informou que às 15h43 da última terça-feira, 23 de abril, houve o desligamento automático da LT 500 kV Jaguara/Nova Ponte, no estado de Minas Gerais, devido à queda de torres. A previsão de normalização, de acordo com o Operador, é para o próximo dia 26 de abril. (Agência CanalEnergia - 24.04.2024) 

O Relatório Global anual da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) apontou que, em 2024, a expectativa é que mais de um em cada cinco carros vendidos em todo o mundo seja elétrico. Cerca de 17 milhões de automóveis elétricos serão comercializados até o final do ano, segundo a publicação, com o primeiro trimestre registrando um crescimento das vendas de 25% em relação ao mesmo período de 2023. Diante disso, a projeção é que o aumento da demanda pela próxima década irá refazer a indústria automóvel global e reduzir significativamente o consumo de petróleo para o transporte rodoviário. Segundo o relatório, todavia, é indispensável que a disponibilidade de carregamento público acompanhe a aceleração das vendas de elétricos. O trabalho, por fim, conclui que, caso os compromissos energéticos e climáticos anunciados pelos países sejam cumpridos na íntegra e no prazo, dois em cada três automóveis vendidos serão elétricos até 2035. (Agência CanalEnergia - 23.04.2024)

A Ford Motors registrou um lucro de US$ 1,33 bilhão no primeiro trimestre, uma queda de 24,4% em relação ao ano anterior, com o lucro líquido por ação caindo para US$ 0,33. A receita aumentou 3,2% para US$ 42,78 bilhões, mas ficou abaixo das expectativas do mercado. As vendas de veículos elétricos caíram 20%, enquanto a receita diminuiu 84%. A divisão Ford Blue viu sua receita cair 13%, enquanto a linha Ford Pro foi a única que apresentou crescimento, com receitas de US$ 18 bilhões, um aumento de 36%. As assinaturas de software da Ford Pro cresceram 43%, representando cerca de 13% do lucro operacional da divisão. (Valor Econômico - 24.04.2024)

A PSR lançou novas versões de três de seus principais modelos computacionais: a ferramenta de planejamento da operação de médio e longo prazo (SDDP), de planejamento da expansão (OptGen) e o Time Series Lab (TSL), de geração de cenários para fontes renováveis. Essas atualizações, incluindo as versões 17.3 do SDDP, 8.1 do OptGen e 2.1 do TSL, proporcionam avanços significativos em termos de flexibilidade do sistema, permitindo avaliação das operações em várias escalas de tempo e um despacho robusto diante das restrições de segurança da rede de transmissão. Além disso, as ferramentas incorporam o Dynamic Line Rating (DLR), considerando efeitos climáticos para calcular os limites térmicos de linhas de transmissão, o que aumenta a capacidade da linha e previne congestionamentos. As novas funcionalidades foram apresentadas durante o Encontro Latino-americano de Usuários da PSR (ELAU), realizado na Cidade do Panamá. (Agência CanalEnergia - 22.04.2024)

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) anunciou que a fonte solar atingiu uma marca histórica, ultrapassando os 42 GW de potência instalada, equivalente a três vezes a capacidade da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Com mais de R$ 199,3 bilhões em novos investimentos e mais de 1,2 milhão de empregos verdes gerados no país, o setor fotovoltaico demonstra um crescimento significativo. Apenas nos primeiros quatro meses deste ano, foram adicionados 5 GW à matriz elétrica nacional, elevando a participação da fonte solar para 18%. Na geração distribuída, são 28,6 GW de potência instalada, resultando em cerca de R$ 141,3 bilhões em investimentos e mais de 860 mil empregos verdes acumulados desde 2012. (Agência CanalEnergia - 23.04.2024)

As empresas Casa dos Ventos e Essentia Energia foram autorizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a operar comercialmente novas turbinas eólicas, segundo despachos publicados no Diário Oficial da União. A primeira recebeu aval para operação das unidades geradoras (UG) 5 e 7 da usina Ventos de Santa Luzia 04, UG 4 da usina Ventos de Santa Luzia 05 e UG 5 da usina Ventos de Santa Luzia 03, todas de 4,5 megawatts (MW) cada. Os empreendimentos ficam em Ibitiara e Novo Horizonte, na Bahia. Já a Essentia poderá operar comercialmente a UG 4, de 6,2 MW, da usina eólica Ventos de São Vitor 5, localizada em Xique-Xique, também na Bahia. (Broadcast Energia – 24.04.2024)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial da unidade geradora UG1, com capacidade de 440 KW, na UFV Unimarka, no Espírito Santo, a partir de 23 de abril. Além disso, unidades em fase de teste, incluindo UG13 a UG22 da EOL Coxilha Negra 2, com capacidade total de 37,8 MW, no Rio Grande do Sul, e UG2 a UG4 da EOL Ventos de São Vitor 10, totalizando 18,6 MW, na Bahia, também receberam autorização para operação, totalizando 56,4 MW de capacidade, conforme publicado no Diário Oficial da União em 23 de abril. (Agência CanalEnergia - 23.04.2024)

A Brink’s, empresa de gestão de dinheiro e valores, está implementando um projeto de Geração Distribuída em parceria com a Cemig SIM, a (Re)Energisa e a Studio Energy, com o objetivo de fornecer energia limpa e renovável, seja solar ou eólica, para todas as suas 77 filiais no Brasil até o final do ano. Iniciado em março de 2023, o projeto já beneficia 45 unidades em Minas Gerais, com previsão de conclusão em 2025, resultando em uma redução de mais de 470 mil kg de carbono por ano, equivalente a 6.700 árvores. Além disso, sete unidades, incluindo São Paulo e Campinas (SP), já possuem painéis solares para consumo interno. Outro aspecto do projeto é a oferta de descontos na conta de energia para aproximadamente 1.300 funcionários das filiais em Minas Gerais, que podem receber até 16% de desconto em suas residências, sem custo mensal ou fidelização, por meio da energia gerada em usinas solares parceiras da Cemig SIM. Essa iniciativa tem planos de expansão para colaboradores em outros estados. (Agência CanalEnergia - 23.04.2024)

Em reunião da diretoria colegiada, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (23/4) o aperfeiçoamento de Regras de Comercialização vinculadas à caracterização e à alocação de custos do deslocamento hidráulico motivado por geração termelétrica inflexível. O tema passou por Consulta Pública (CP028/2021) em que recebeu 65 sugestões de 11 empresas e associações do setor. Foi definida a álgebra para o cálculo do custo de oportunidade percebido pelos agentes hidrelétricos, que constatam redução de geração em face de alterações nas declarações de inflexibilidade realizadas pelos agentes termelétricos após o encerramento da programação operativa. Os ajustes, propostos pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), se aplicam aos módulos de Encargo e de Repactuação do Risco Hidrológico das Regras de Comercialização, sem alterações nos Procedimentos de Comercialização. A questão foi enquadrada no Decreto nº 3572/2019, estabelecendo a adequação das normas de comercialização. (Aneel – 23.04.2024)

Após negociações frustradas com outras empresas, Eneva e PetroReconcavo retomaram as discussões sobre uma possível fusão de negócios, com o interesse da Eneva voltado para o acesso ao gás. As conversas ocorrem em um momento de preparação para a consolidação do setor por empresas "junior oils". Ainda não há um formato definido para a transação, mas a troca de ações é a mais provável. A Eneva tem demonstrado interesse em crescer através de fusões e aquisições, embora seu alto endividamento seja um obstáculo. A empresa também está no processo de compra das usinas térmicas da Eletrobras, um negócio estimado em R$ 8 bilhões. Eneva e PetroReconcavo não comentaram sobre o assunto. (Valor Econômico - 24.04.2024)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou, em 22 de abril, a Resolução Normativa (REN) Nº 1.087, com a nova convenção da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Esse novo conjunto de regras trata da regulamentação decorrente do Decreto 11.835/23, que aprimora a governança da CCEE, com destaque para a criação de uma nova diretoria executiva da câmara e o Conselho de Administração. A nova estrutura organizacional prevista para a entidade considera as melhores prática de governança, segregando as atribuições estratégicas e tática-operacionais. Destarte, os órgãos que compõem a CCEE passam a ser: Assembleia Geral; Conselho de Administração; Conselho Fiscal e Diretoria – sendo, portanto, extinta sua Superintendência. Com a nova resolução normativa, o processo segue para a etapa de elaboração do novo Estatuto Social da CCEE para que, dentro de 50 dias após a publicação da REN, seja submetido à aprovação da Assembleia Geral de Agentes. (Agência CanalEnergia - 23.04.2024)