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IFE Tecnologia Exponencial 176
Transição Energética e ESG
IEA: Demanda global por petróleo deve desacelerar ainda mais em 2025
A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) revisou para baixo sua previsão de alta na demanda global por petróleo em 2024, e alertou que o ritmo de consumo deve desacelerar ainda mais em 2025. Segundo relatório publicado pela organização, a demanda mundial por petróleo deverá aumentar em 1,2 milhão de barris por dia (bpd) em 2024, uma queda em relação à previsão anterior de 1,3 milhão de bpd. Ainda assim, espera-se que o consumo total este ano fique em 103,2 milhões de bpd. A demanda perdeu força no início do ano, com alta de 1,6 milhão de bpd no primeiro trimestre, abaixo das expectativas da AIE, em função de entregas significativamente fracas em países integrantes da OCDE. Para 2025, a AIE projeta alta na demanda de 1,1 milhão de bpd, o que traria o total no ano a 104,3 milhões de bpd. O esperado arrefecimento é atribuído principalmente à normalização dos níveis de crescimento após a pandemia de covid-19 e à crise energética desencadeada pela invasão da Ucrânia pela Rússia. (Broadcast Energia – 12.04.2024)
Link ExternoBrasil: Comissão especial debate experiências internacionais na produção de H2
A Comissão Especial da Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde da Câmara dos Deputados promoveu audiência pública para discutir experiências internacionais na produção de hidrogênio. A pedido do deputado Arnaldo Jardim, foram convidados o presidente do Comitê Econômico e Social Europeu, Oliver Röpke; e a embaixadora da Delegação da União Europeia no Brasil, Marian Schuegraf. "A participação de representantes da Comunidade Europeia nesta audiência foi importante para a troca de informações sobre a produção de hidrogênio no continente europeu e nos ajudará a compreender como são formuladas e implementadas as políticas de investimento no setor", diz Arnaldo Jardim, que é presidente da comissão especial. (Agência Câmara de Notícias – 10.04.2024)
Link ExternoBrasil: Investimento em projetos ESG na indústria de alumínio
A indústria de alumínio do Brasil planeja investir R$ 30 bilhões até 2025 para expandir a capacidade, modernizar e implementar projetos ESG, incluindo a segurança de barragens e a migração para energia limpa. Isso inclui projetos da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) e do Consórcio de Alumínio do Maranhão (Alumar), bem como a implementação de tecnologia de disposição a seco na CBA para reaproveitar resíduos e prolongar a vida útil da barragem do Palmital. Apesar do crescimento da produção local e da demanda por produtos de alumínio, existem desafios, como melhorar a percepção da qualidade dos produtos e garantir que as importações atendam às mesmas exigências de descarbonização que os produtos nacionais. A indústria visa se tornar mais inovadora, digital, verde, exportadora e produtiva, com o alumínio sendo um setor estratégico. (Valor Econômico - 10.04.2024)
Link ExternoG20: Brasil pode liderar soluções de financiamento climático
A presidência do Brasil no G20 em 2024 é vista como uma oportunidade para acelerar os esforços globais de combate às mudanças climáticas. O país tem potencial para liderar o desenvolvimento de soluções de financiamento climático mais equitativas e eficazes, incluindo a reforma do Fundo Monetário Internacional e a integração dos custos dos riscos climáticos no sistema financeiro. A restauração florestal e as energias renováveis são vistas como diferenciais do Brasil, mas é necessário desenvolver instrumentos financeiros adequados para gerenciar riscos e financiar projetos de grande escala. Além disso, a América Latina precisará aumentar os investimentos em ativos verdes em US$ 20 trilhões para zerar as emissões líquidas de carbono até 2050, conforme previsto no Acordo de Paris. A diretora do ICS sugere uma discussão séria sobre o uso de recursos públicos para catalisar investimentos privados em mitigação e adaptação climática, além de considerar o risco crescente de perdas econômicas devido a eventos climáticos extremos na avaliação de risco e na reforma fiscal. (Valor Econômico - 12.04.2024)
Link ExternoBrookfield: Busca por projetos de transição energética no Brasil
A gestora canadense Brookfield, com dois fundos bilionários dedicados à transição energética, está buscando projetos no Brasil, um dos países mais estratégicos para a América Latina. Com R$ 190 bilhões em ativos no Brasil, dos quais R$ 30 bilhões são voltados para energia renovável, a Brookfield levantou US$ 17 bilhões para o Fundo Global de Transição e planeja captar mais US$ 5 bilhões para o Fundo para Catalisar a Transição. A empresa, que investe em cerca de 35 países, vê o Brasil como um destino importante para esses recursos, devido à sua democracia consolidada, respeito aos contratos e condições únicas para a geração de energia renovável. A Brookfield planeja usar esses fundos para catalisar a descarbonização, construindo novos projetos eólicos e investindo em uma variedade de outras soluções de descarbonização. (Valor Econômico - 10.04.2024)
Link ExternoGeração Distribuída
Aneel: Brasil atinge 2 milhões de sistemas de energia solar residenciais
Segundo dados da Aneel, o Brasil alcançou a marca de 2 milhões de sistemas residenciais de energia solar, totalizando 13,8 GW de capacidade instalada e beneficiando mais de 2,5 milhões de consumidores. A maior parte dessas instalações ocorre nas próprias unidades de consumo, representando 1,6 milhão de sistemas e 10,9 GW de capacidade. Além disso, outras modalidades de geração distribuída (GD) solar residencial foram identificadas, incluindo o autoconsumo remoto, geração compartilhada e múltiplas unidades de consumo, contribuindo para uma diversificação na adoção da energia solar no país. (Portal Solar - 15.04.2024)
Link ExternoAneel: Energia solar lidera a expansão da matriz elétrica brasileira no 1º trimestre de 2024
De acordo com um levantamento da Aneel, a energia solar liderou a expansão da matriz elétrica brasileira no primeiro trimestre de 2024, contribuindo com 1,3 GW dos 2,6 GW de capacidade adicionada, através da operação de 36 usinas fotovoltaicas de geração centralizada. Apenas em março, 13 centrais solares fotovoltaicas acrescentaram 544,22 MW à oferta de geração elétrica do país. Além da energia solar, a capacidade adicionada nesse período incluiu energia eólica (1,2 GW), biomassa (57 MW) e hídrica (21 MW), totalizando 105 novas usinas. A Aneel destacou que esse resultado está em consonância com a previsão de crescimento da geração de energia elétrica para 2024, estimada em 10,1 GW, representando o segundo maior avanço anual desde a criação da agência. No segmento de geração distribuída, que engloba sistemas de geração própria de energia, foram adicionados 1,9 GW no primeiro trimestre, elevando a capacidade instalada de energia solar fotovoltaica para 3,2 GW no período. (Portal Solar - 16.04.2024)
Link ExternoBrasil: Rio Grande do Sul lança ferramenta com dados sobre GD de energia solar
A Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), através do Departamento de Energia, lançou o Painel de Geração Distribuída de Energia Solar Fotovoltaica no Rio Grande do Sul. Este painel visa fornecer dados atualizados sobre a crescente capacidade instalada de energia solar no estado, que já atinge cerca de 3GW, tornando-se a segunda fonte em capacidade, atrás apenas da energia hidrelétrica. A iniciativa, apresentada pela titular da Sema, Marjorie Kauffmann, em um encontro virtual, disponibiliza uma ferramenta interativa desenvolvida pelo DE, utilizando a plataforma Microsoft Power BI, que permite o acesso público às informações detalhadas da potência instalada por município, bem como dados sobre instalações, unidades consumidoras atendidas e segmentação por categorias de consumo, abrangendo setores residenciais, industriais, comerciais, rurais, públicos e de iluminação. (Guaiba - 16.04.2024)
Link ExternoForGreen: Investimento de R$ 1 bilhão em GD
A ForGreen anunciou que pretende investir entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão na construção de novas plantas de geração distribuída (GD) solar até 2025. Com 30 usinas que somam 60 MW já em operação no Sudeste, a meta da companhia é atingir 90 MW com 55 empreendimentos até o final de 2024 e chegar a 250 MWp em 2025, expandindo os negócios para o Centro-Oeste e o Nordeste. Segundo o Co-CEO da empresa, Marcelo Faria, foi firmado um financiamento de R$ 120 milhões para a consolidação do portfólio ambicionado. Ainda, apesar do foco definido para a GD solar nos próximos anos, a geração centralizada também está entrando no radar para o futuro, a partir de 2025. (Agência CanalEnergia - 12.04.2024)
Link ExternoCela: Financiamento solar recua para R$ 18,3 bilhões
O financiamento para a geração de energia solar no Brasil via instituições financeiras e mercado de capitais diminuiu 48% no ano passado, totalizando R$ 18,3 bilhões, em comparação com os R$ 35,1 bilhões de 2022. A queda nos créditos para usinas de grande porte foi de 39%, enquanto os financiamentos para geração distribuída recuaram 61%. O aumento das taxas de juros levou consumidores e empreendedores a priorizarem o capital próprio nos projetos. A consultoria Clean Energy Latin America (Cela) também acompanhou o financiamento para energia eólica, que atingiu R$ 10,8 bilhões em 2023, somando um total de R$ 29,1 bilhões para as renováveis no ano passado. (Agência CanalEnergia - 10.04.2024)
Link ExternoArmazenamento de Energia
Artigo GESEL: “A transição energética e a necessidade crescente de armazenamento de energia elétrica”
Em artigo publicado na revista “O Setor Elétrico”, Nivalde de Castro (Professor do Instituto de Economia da UFRJ e Coordenador do GESEL) e Roberto Brandão (Diretor científico do GESEL) traçam um panorama da transição energética no mundo e no Brasil para tratar da importância do armazenamento de energia nesse cenário. Segundo os autores, “os sistemas de armazenamento de energia elétrica podem desempenhar um papel crucial neste processo [de transição energética], oferecendo a flexibilidade e a segurança necessárias para integrar fontes de energia renováveis variáveis à matriz elétrica, de modo a garantir um fornecimento contínuo e confiável de eletricidade”. (GESEL-IE-UFRJ – 18.04.2024)
Ver PDFVeículos Elétricos
Grupo HPE e BYD: Investimento em veículos híbridos no Brasil
A indústria automobilística brasileira tem visto um aumento nos investimentos, com o grupo HPE e a chinesa BYD anunciando investimentos significativos para a modernização e produção de veículos híbridos. Isso elevou o total de novos investimentos para R$ 110,85 bilhões. O setor de peças automotivas também espera um aumento na demanda. Apesar de uma queda na produção de veículos em março, houve um aumento nas vendas, refletindo um mercado interno aquecido. A Anfavea prevê um crescimento contínuo em 2024, impulsionado por um aumento nas vendas de carros importados e uma recuperação na produção de caminhões. (Valor Econômico - 09.04.2024)
Link ExternoNissan: Possível adiamento da produção de VEs nos EUA
A Nissan passa por uma fase de indefinições em relação aos planos de fabricar carros elétricos nos Estados Unidos (EUA). A empresa iniciaria a produção do primeiro de dois veículos movidos a eletricidade na fábrica de Canton, no Mississipi, em junho de 2026. No entanto, a Nissan já atrasou duas vezes o início da produção enquanto analisa a demanda em longo prazo por carros elétricos nos EUA. "Vamos seguir estimando as fases do processo de desenvolvimento e a demanda do mercado. Caso seja necessário realizar ajustes, eles serão anunciados oportunamente", disse David Johnson, diretor de manufatura e fornecedores da Nissan North America. De acordo com o executivo, o objetivo é "planejar a produção e utilização eficientes de recursos e aproveitar a qualificada força de trabalho de Canton". (Automotive Business - 18.04.2024)
Link ExternoNissan: Construção de baterias de estado sólido no Japão
A Nissan revelou detalhes sobre a construção de sua fábrica de baterias em estado sólido no Japão. As obras estão em andamento na sede da empresa, em Yokohama. A fabricante afirma que a linha de montagem começará a operar em um programa piloto com o intuito de promover o "desenvolvimento de tecnologias inovadoras de manufatura para as baterias". A montadora pretende lançar VEs equipados com baterias em estado sólido no ano fiscal de 2028. A medida faz parte do plano Nissan Ambition 2030, que prevê o lançamento de 23 novos modelos eletrificados, incluindo 15 novos veículos elétricos, até o ano fiscal de 2030. A promessa é que as marcas Nissan e Infiniti atinjam um mix global de eletrificação superior a 50%. (Automotive Business - 17.04.2024)
Link ExternoVolkswagen e Xpeng: Desenvolvimento de nova plataforma de VEs mais acessíveis
A Volkswagen disse nesta quarta-feira que desenvolveu uma nova plataforma para carros inteligentes e elétricos com seu parceiro chinês Xpeng e, com isso, poderá oferecer veículos elétricos mais baratos em seu maior mercado, a China. Segundo a montadora alemã, a nova Arquitetura Elétrica da China (CEA) será usada nos carros da marca VW a partir de 2026. As informações são de agências internacionais. “A CEA irá ajudá-la a atingir a meta de redução de custos de 40%, em comparação com a plataforma MEB desenvolvida na Alemanha, reduzindo o número de unidades de controle”, acrescentou a empresa. A parceria entre as companhias foi firmada no ano passado. A Volkswagen comprou 4,99% da Xpeng por cerca de US$ 700 milhões e, na época, já anunciou a estratégia de anunciar dois modelos elétricos com a marca alemã em 2026. Em fevereiro de 2024, as empresas afirmaram que o primeiro carro será um SUV. (Automotive Business - 17.04.2024)
Link ExternoJLR: Parceria com startup visando reuso de baterias de VEs
A JLR estabeleceu uma parceria com a start-up de armazenamento de energia Allye Energy. A ideia é criar um novo sistema BESS que utiliza as baterias de segunda vida. Segundo a companhia, um único sistema da Allye, o Allye MAX BESS, contém sete conjuntos de baterias Range Rover e Range Rover Sport PHEV de segunda vida que são simplesmente removidos dos veículos e encaixados em racks personalizados. Cada um pode armazenar 270 kWh de energia em plena capacidade, o suficiente para abastecer uma residência média no Reino Unido durante quase um mês. “Nossa estratégia Reimagine consiste em mudar nossa mentalidade para considerar modelos de negócios circulares em vez de lineares. Estamos criando um novo valor a partir de um produto usado que, de outra forma, iria diretamente para reciclagem, mantendo-o em uso durante mais tempo e fornecendo soluções inovadoras de armazenamento de energia renovável”, disse François Dossa, diretor executivo de estratégia e sustentabilidade da JLR. (Automotive Business - 17.04.2024)
Link ExternoEficiência Energética
Cemig: Ações de eficiência energética na UFOP
A Cemig concluiu a modernização e eficientização do sistema de iluminação da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). O projeto foi viabilizado por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE) e teve investimentos de cerca de R$ 1,5 milhão. Ao todo, foram substituídas 987 lâmpadas de vapor de sódio e vapor metálico por equipamentos de LED. Como resultado da iniciativa, está prevista uma economia de 728,14 MWh/ano em diversas unidades da UFOP. (Agência CanalEnergia - 11.04.2024)
Link ExternoCPFL: Ações de eficiência energética em SP
A CPFL Paulista, em colaboração com a Greenbrier Maxion, concluiu um significativo projeto de eficiência energética na região metropolitana de Campinas, resultando em economia de energia e benefícios ambientais. A distribuidora de energia instalou uma usina solar fotovoltaica no parque industrial da Greenbrier Maxion e substituiu parte da iluminação por refletores de LED, representando um investimento de R$ 1,5 milhão. Prevê-se que a nova usina solar gere uma economia anual estimada de 1511,12 MWh, equivalente ao consumo de energia de 637 residências por mês. Além disso, a modernização do sistema de iluminação trouxe melhorias na qualidade de iluminação e redução das emissões de CO2. Essas iniciativas demonstram o compromisso conjunto das empresas com a sustentabilidade, promovendo um futuro mais limpo e sustentável. (Portal Hortolandia - 16.04.2024)
Link ExternoInmetro: Atualização da tabela de eficiência energética do PBEV
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) atualizou a tabela de eficiência energética do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) de Veículos Automotivos. A etiqueta nacional de conservação de energia, fixada nos vidros dos veículos, apresenta a classificação de eficiência energética de A (mais eficiente) a E (menos eficiente), além da informação do consumo e autonomia dos modelos elétricos e as emissões de gases poluentes para os modelos híbridos e a combustão. A nova atualização, de 22 de março, passou a incluir dois novos modelos elétricos: um 100% (BYD Dolphin Mini GS EV Elétrico) e um híbrido (Honda CR-V Hybrid Touring 2.0 – 16V). Com isso, a tabela do PBEV 2024 passa a contemplar 865 modelos de 36 marcas, sendo 99 elétricos e 132 híbridos. (Agência CanalEnergia - 09.04.2024)
Link ExternoUnião Europeia: Edifícios eficientes proporcionam poupanças de energia e de custos
A revisão recentemente adotada da Diretiva Desempenho Energético dos Edifícios (EPBD) destaca o compromisso da União Europeia (UE) em alcançar uma economia neutra em carbono, promovendo uma qualidade de vida melhor, reduzindo os custos energéticos das famílias e empresas, fortalecendo o setor da construção e contribuindo para a independência energética da Europa, alinhando-se com o Plano REPowerEU. Focada nos edifícios e agregados familiares com pior desempenho, a EPBD busca abordar a pobreza energética e a vulnerabilidade aos preços da energia, destacando a importância da eficiência energética na legislação da UE e visando melhorias significativas nos edifícios existentes por meio de medidas como instalação de novas janelas, isolamento e substituição de caldeiras. (European Commission - 16.04.2024)
Link ExternoEUA: DOE atualiza padrões de lâmpadas para reforçar a eficiência energética
O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE/EUA) finalizou padrões para lâmpadas de serviço geral (GSLs), incluindo lâmpadas residenciais e comerciais, visando melhorar a eficiência energética e reduzir o impacto ambiental. Com previsão de entrar em vigor em julho de 2028, essas normas devem resultar em uma economia anual de cerca de 1,6 bilhão de dólares em custos de energia doméstica para as famílias americanas, além de reduzir o desperdício de energia e as emissões de gases de efeito estufa. A Secretária de Energia dos EUA, Jennifer M. Granholm, destaca a importância desses padrões para reduzir custos de energia e combater as mudanças climáticas, alinhando-se com os esforços da Administração Biden-Harris para promover eficiência energética e sustentabilidade. Estas normas, centradas na tecnologia LED mais eficiente, refletem a transição do mercado para soluções de iluminação mais eficientes e duradouras. (Environment Energy Leader - 16.04.2024)
Link ExternoMicrorredes e VPP
EUA: VPPs poderiam cobrir 15% do pico de demanda da Califórnia até 2035
Uma análise conduzida pela consultoria Brattle Group revela que as usinas de energia virtual (VPPs) na Califórnia, utilizando tecnologias como baterias domésticas e resposta à demanda (DR), têm o potencial de fornecer até 7,5 GW de capacidade em uma década, o que equivale a 15% do pico de demanda. Encomendado pela Gridlab, o relatório examinou cinco tecnologias disponíveis comercialmente e sugere que sua implantação pode resultar em economias anuais de US$ 550 milhões para os consumidores californianos. Essas tecnologias, incluindo controle de ar condicionado baseado em termostato inteligente, baterias atrás do medidor e carregamento de veículos elétricos residenciais, poderiam reduzir significativamente os custos do sistema, evitar a necessidade de novas centrais elétricas e modernizações nas linhas de transmissão, e minimizar os riscos associados aos atrasos na interligação. Com o potencial de economizar até US$ 35 bilhões para as concessionárias dos EUA na próxima década, os VPPs são considerados cruciais para garantir a confiabilidade da rede elétrica e fornecer capacidade de geração limpa e acessível. (Energy Storage - 10.04.2024)
Link ExternoEUA: VPPs na Califórnia fornecerão mais de 7,5 GW de capacidade até 2035
Um relatório da GridLab, uma consultoria sem fins lucrativos, em parceria com o Brattle Group, destaca o potencial significativo das usinas de energia virtuais (VPPs) na Califórnia, EUA, projetando uma capacidade de mais de 7,5 GW até 2035, representando cerca de 15% do pico de demanda. Estas VPPs poderiam economizar aos consumidores do estado aproximadamente US$ 550 milhões anualmente, além de reduzir custos de sistema em cerca de US$ 750 milhões por ano, evitando a necessidade de novas centrais elétricas e modernizações nas linhas de transmissão. O relatório destaca que políticas estaduais favoráveis poderiam facilitar ainda mais essa implantação. O crescimento da adoção de baterias entre proprietários de sistemas de energia solar fotovoltaica em telhados é mencionado como uma tendência impulsionada pelas reformas na medição de energia líquida (NEM3.0) na Califórnia, embora a implantação de energia solar fotovoltaica tenha diminuído, o que pode resultar na perda de empregos no setor. Para ter acesso ao relatório completo, clique aqui. (PV Tech - 11.04.2024)
Link ExternoEUA: CPower e EnergyHub firmam parceria visando VPPs residenciais
A CPower Energy e EnergyHub lançaram uma nova parceria para fornecer um programa de Usinas Virtuais de Energia (VPPs) residencial disponível para 1,2 milhão de clientes da Ameren Illinois em mais de 1.200 comunidades na região atendida pela MISO. A colaboração visa ajudar a MISO a gerenciar a crescente demanda por eletricidade de maneira econômica, aproveitando os recursos energéticos distribuídos. Por meio do programa, os clientes da Ameren Illinois com termostatos inteligentes domésticos podem se inscrever no programa Traga seu próprio termostato® da EnergyHub, com a CPower atuando como participante de mercado do VPP para MISO. Isso oferece aos participantes incentivos financeiros e contribui para a confiabilidade da rede durante os picos de demanda. A parceria visa aprimorar a confiabilidade da rede e acelerar a descarbonização, enquanto recompensa os clientes por sua contribuição à rede elétrica. (PRN - 16.04.2024)
Link ExternoTecnologias e Soluções Digitais
Aneel: 7º Seminário do Sistema de Gestão Geoespacializada da Transmissão
O 7º Seminário do Sistema de Gestão Geoespacializada da Transmissão (GGT), promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), será realizado em formato híbrido, das 9h às 17h30 desta sexta-feira, 12 de abril. O evento será transmitido pelo canal da Agência no YouTube. Com o objetivo de divulgar as principais constatações realizadas pela Aneel a partir das informações extraídas do sistema, o Seminário busca analisar evoluções recentes e novas possibilidades para a expansão da fiscalização remota da transmissão com o uso de ferramentas geoespaciais. O Sistema GGT é uma ferramenta de acompanhamento do desempenho das linhas de transmissão, que subsidia o trabalho da fiscalização ao realizar o cruzamento de informações obtidas a partir do processamento digital de imagens de satélites com as informações fornecidas pelos agentes de transmissão. Ele fornece informações gerenciais acerca da situação de limpeza das faixas de segurança das linhas de transmissão com mais riscos de desligamentos por queimadas e permite constatar, preventivamente, irregularidades que possam resultar em desligamentos forçados das linhas de transmissão provocados por queimadas e incêndios florestais. (Aneel – 09.04.2024)
Link ExternoNeoenergia: Avanço na expansão de redes inteligentes no DF
A Neoenergia está avançando na expansão das redes elétricas inteligentes no Distrito Federal por meio da implementação de uma rede de telecomunicações Long Term Evolution (LTE) privativa. A iniciativa integra o projeto Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) Godel Multilink, em parceria com o Programa de P&D regulado pela Aneel. A ambição é de que tecnologia LTE - com a liberação da faixa de frequência em 450MHz - alcance novos patamares de conectividade e produtividade na área de distribuição elétrica, melhorando o monitoramento de toda cadeia. O projeto prevê a instalação prevê a instalação de duas estações rádio-base na região de Taguatinga e tem conclusão prevista para este ano. (Agência CanalEnergia - 12.04.2024)
Link ExternoSegurança Cibernética
UTCAL Summit 2024: Especialistas avaliam o tema da segurança cibernética no setor elétrico
A temática da segurança cibernética tem articulado um amplo debate entre especialistas do setor elétrico, tendo recebido, inclusive, um painel dedicado no UTCAL Summit 2024. Ante o avanço gradativo da automação no setor, o aspecto da maturidade cibernética ganha importância enquanto capacidade de proteção e recomposição de perdas decorrentes de ataques cibernéticos, que crescem em conformidade. A postura da Aneel, representada pela superintendente de gestão técnica da informação, Adriana Vivan, aponta para a composição da maturidade cibernética enquanto um equilíbrio entre tecnologia, pessoas e cultura organizacional, mas enfatiza que os diferentes perfis das empresas impõem diferentes necessidades para a funcionalidade de segurança. A Copel, por sua vez, avalia que o nível de maturidade cibernética é baixo porque as exigências são elevadas e, portanto, as empresas lançam mão de padrões mais básicos. Já a EDP, representada por Frankllim Bonfim, recomenda que a cibersegurança seja encarada como investimento e não como custo. Ferramentas são facilitadores, mas é sua utilização prudente e combinada a investimentos e capacitação que desenha a defensiva para futuros ataques. (Agência CanalEnergia - 11.04.2024)
Link ExternoPNCiber: Possíveis impactos da exclusão da ABIN, da ANPD e da PF
A implementação da Política Nacional de Cibersegurança (PNCiber) no Brasil, estabelecida pelo decreto 11.856/23, visa orientar a atividade de segurança cibernética no país. O decreto também instituiu o Comitê Nacional de Cibersegurança (CNCiber) para acompanhar a implementação da política. No entanto, a exclusão de órgãos como a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), a Polícia Federal (PF) e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) do CNCiber pode comprometer a eficácia da PNCiber. A ABIN possui competências essenciais para a segurança cibernética, incluindo inteligência cibernética e desenvolvimento de tecnologias de segurança. Da mesma forma, a ANPD desempenha um papel crucial na proteção de dados pessoais, um aspecto fundamental da cibersegurança. A exclusão desses órgãos pode resultar em lacunas de conhecimento e na falta de contribuições essenciais para a implementação da política. Portanto, é necessário revisar a composição do CNCiber para garantir uma abordagem abrangente e eficaz para enfrentar os desafios da segurança cibernética no Brasil. (MIG - 11.04.2024)
Link ExternoMPF: Treinamento de cibersegurança em SP
Um grupo de 19 procuradores do Ministério Público Federal (MPF) e promotores de Ministérios Públicos estaduais concluiu um curso sobre combate à criminalidade cibernética e tratamento de provas eletrônicas, promovido pelo Conselho da Europa com apoio da Secretaria de Cooperação Internacional do MPF. Realizada na sede da Procuradoria da República em São Paulo, a etapa presencial do curso teve como objetivo aprofundar a capacitação em técnicas de investigação digital e no combate a crimes praticados pela internet, além de capacitar os participantes para o aproveitamento de provas eletrônicas em qualquer tipo de apuração. A secretária de Cooperação Internacional do MPF, Anamara Osorio, destacou a necessidade de capacitação contínua, enfatizando que o combate ao cibercrime é uma tendência global que requer aprimoramento constante das autoridades de Justiça. (Convergencia Digital - 16.04.2024)
Link ExternoUnião Europeia: Votação do rótulo de segurança cibernética é adiada para maio
Especialistas nacionais em segurança cibernética adiaram a votação de um projeto de rótulo de segurança cibernética da UE que permite à Amazon, Google e Microsoft licitar contratos de computação em nuvem altamente sensíveis da UE até maio. A União Europeia busca introduzir um esquema de certificação de cibersegurança (EUCS) para garantir a segurança dos serviços em nuvem e facilitar a escolha de fornecedores confiáveis. No entanto, as discordâncias sobre os requisitos impostos às grandes empresas tecnológicas para se qualificarem para o nível mais alto do rótulo têm dificultado os esforços. A última versão do projeto eliminou os requisitos de soberania, anteriormente propostos, que exigiam que gigantes da tecnologia dos EUA cooperassem com empresas da UE para armazenar dados de clientes no bloco. (Reuters - 16.04.2024)
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