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IFE
05/04/2024

IFE Transição Energética 52

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Pedro Ludovico
Pesquisadores: Gabriela Vasconcelos e Gustavo Esteves
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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05/04/2024

IFE nº 52

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Pedro Ludovico
Pesquisadores: Gabriela Vasconcelos e Gustavo Esteves
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Transição Energética 52

Dinâmica Internacional

BTED: Evento buscou estreitar o relacionamento internacional para o alcance das metas definidas na COP28

A décima edição do Diálogo da Transição Energética de Berlin (BTED, na sigla em inglês), que aconteceu nos dias 19 e 20 de março de 2024, tratou das profundas mudanças nos negócios mundiais deflagradas pelo movimento disruptor da transição para uma economia de baixo carbono. Com a COP28 marcando o fim da era dos combustíveis fósseis e assinalando que as energias renováveis são a solução para a tomada de ação e justiça climática, o BTED pretende ser um ambiente para o diálogo internacional e a troca de experiências acerca das melhores práticas e oportunidades com a transição energética. Foram objetos de discussão: o financiamento da transformação energética global, a desativação de centrais termelétricas, capacitação de trabalhadores, e sustentabilidade. Além disso, foram abordadas as novas tecnologias e soluções para a descarbonização, que, potencializadas pela cooperação global, podem pautar a modernização e o desenvolvimento das economias nacionais. (Ministério das Relações Exteriores da Alemanha – 19.03.2024) 
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Nuclear Energy Summit: Encontro defendeu a expansão da energia nuclear na transição energética

O Nuclear Energy Summit, organizado pela Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, na sigla em inglês), aconteceu, em 21 de março, na Bélgica. O evento reuniu executivos e líderes políticos e tratou – sobretudo – do papel da fonte nuclear na jornada mundial da transição energética. Foram destacadas a importância dos investimentos em centrais nucleares, caracterizadas como fundamentais para a descarbonização e a confiabilidade do fornecimento de energia, e a necessidade de tomada de ação concreta com envolvimento dos governos, agências e outras partes interessadas, que enfatiza a essencialidade da colaboração internacional e intersetorial para o avanço dessa energia. Ainda, o presidente da França, Emmanuel Macron, enfatizou que – junto com a eficiência energética e fontes renováveis – a energia nuclear é um dos três pilares da transição para uma economia de baixo carbono. Por fim, a Associação Nuclear Mundial (WNA, na sigla em inglês), emitiu uma Declaração da Indústria que estabelece o compromisso do setor em apoiar os objetivos governamentais de expansão da capacidade de energia nuclear para atingir as metas de segurança climática e energética. (Petronotícias – 21.03.2024) 
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Ember: As redes de transmissão da Europa colocam em risco a transição energética

Um novo estudo realizado pelo grupo de reflexão sobre energia do Reino Unido, Ember, descobriu que em vários países, os planos da rede de transmissão estão em descompasso com os planos nacionais. Isso levanta o risco de que os investimentos na rede possam ser inadequados para alcançar as metas de segurança energética e climáticas até 2030, e que isso precise ser abordado com urgência, considerando os prazos mais longos de desenvolvimento da rede em comparação com as tecnologias limpas. A análise foi baseada nos planos nacionais de desenvolvimento da rede de 35 países, incluindo a UE-27, a Noruega, a Suíça, o Reino Unido e os Balcãs Ocidentais. Entre as conclusões do estudo está que os planos de rede de sete países - Bulgária, Grécia, Irlanda, Lituânia, Noruega, Portugal, Roménia - estão baseados em implantações de energia eólica e solar inferiores às metas nacionais, enquanto os de outros seis países - Chéquia, Dinamarca, França, Hungria, Luxemburgo, Polónia - estão baseados na redução da energia eólica ou solar. Esses resultados destacam a necessidade de uma abordagem mais coordenada entre os planos de desenvolvimento da rede e os objetivos nacionais de energia limpa, para garantir que os investimentos na infraestrutura de rede estejam alinhados com as metas climáticas e energéticas de longo prazo. (Smart Energy – 19.03.2024)  
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Reino Unido: National Grid do propõe plano de atualização de rede de £ 58 bilhões

A National Grid ESO lançou um plano de atualização de rede que prevê um investimento direto adicional de 58 bilhões de libras (73,6 bilhões de dólares) em redes elétricas para facilitar a conexão de ativos limpos e fontes de energia renováveis. Esta proposta é derivada do relatório Beyond 2030 da National Grid, o plano nacional do ESO para um sistema elétrico descarbonizado na Grã-Bretanha. De acordo com a concessionária, o investimento na geração de energia renovável superou significativamente o investimento na capacidade de transmissão ao longo da última década, resultando em gargalos na rede elétrica. Prevê-se um aumento de 64% na demanda de energia até 2035, alinhado com a meta do Reino Unido de alcançar emissões líquidas zero. O plano de atualização da rede visa fornecer novas infraestruturas para conectar a energia eólica onshore e offshore, conforme necessário, além de soluções para otimizar a localização de ligações de demanda estratégica e flexível no futuro. (Smart Energy – 19.03.2024)  
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Itália: Terna anuncia plano de investimento de € 16,5 bilhões guiado pela dupla transição

A TSO italiana Terna anunciou planos de investimento de até 16,5 mil milhões de euros (17,9 mil milhões de dólares) para acelerar a descarbonização na Itália, marcando o maior investimento na história do Grupo. O Grupo cita o conceito de dupla transição - digital e energética - como seu princípio orientador. O plano de investimento abrange o período de 2024 a 2028, com 2,6 mil milhões de euros (2,8 mil milhões de dólares) destinados a serem investidos este ano. Terna destaca o conceito da dupla transição como a base de seu novo Plano Industrial, que reserva aproximadamente 2 mil milhões de euros (2,2 mil milhões de dólares) para digitalização e inovação, representando um aumento de 60% em comparação com o plano anterior. Esse investimento em tecnologias e ferramentas digitais, como inteligência artificial e robótica, permitirá que a rede seja cada vez mais conectada, inteligente e segura, afirma a TSO em comunicado. As iniciativas principais incluirão a engenharia de rede, a introdução de software para digitalizar o planejamento de canteiros de obras e a otimização da gestão de contratos, garantindo a entrega pontual dos projetos. Essas medidas visam impulsionar a modernização e a eficiência da infraestrutura elétrica italiana, contribuindo assim para a descarbonização e a transição energética do país. (Smart Energy – 20.03.2024) 
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CQNUMC e IEA lançam nova fase de cooperação no combate às mudanças climáticas

A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) anunciaram uma nova fase de colaboração para impulsionar o avanço nos compromissos energéticos assumidos durante a COP28, visando limitar o aquecimento global a 1,5 °C. O secretário executivo da UNFCCC, Simon Stiell, e o diretor executivo da IEA, Fatih Birol, revelaram essa iniciativa durante a Reunião Ministerial sobre o Clima de Copenhague, onde líderes climáticos de todo o mundo se reuniram para discutir a implementação dos resultados da COP28 e os próximos passos para a COP29 no Azerbaijão. Nessa nova fase de cooperação, as duas organizações se concentrarão em três áreas principais: acompanhamento e relatórios dos resultados relacionados à energia do primeiro Balanço Global na COP28; construção de consenso sobre ações para promover transições energéticas alinhadas com 1,5 °C; e apoio à próxima rodada de Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC) sob o Acordo de Paris. Além disso, fortalecerão a colaboração existente em dados e capacitação. Na COP28, também conhecida como Consenso dos Emirados Árabes Unidos, os quase 200 países acordaram a primeira decisão do Global Stocktake, que incluiu compromissos significativos em matéria de energia. Esses compromissos abrangem a triplicação da capacidade de energia renovável até 2030, a duplicação do progresso em eficiência energética e a redução substancial das emissões de metano. (IEA – 21.03.2024)  
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China: Adesão da CNPC ao acordo de descarbonização das petroleiras da COP

O presidente da COP28, Sultan Al Jaber, declarou que a Corporação Nacional de Petróleo da China (CNPC, na sigla em inglês) participará do juramento para que as companhias de petróleo e gás natural eliminem as emissões de metano até 2030 e alcancem a neutralidade em carbono até 2050. A chamada global foi feita durante a conferência em Dubai. A iniciativa já tem a adesão de 52 empresas do petróleo, representativas de 44% da produção global do combustível. A CNPC não respondeu à solicitação imediatamente, tendo projetado um pico nas emissões de carbono em 2025, mas sua eliminação por completo em 2050, uma década em adianto da meta de neutralidade em carbono da China, em 2060. “Esse é um grande avanço; mas não é suficiente”, clamou Al Jaber, que convida novas firmas a se tornarem signatárias do compromisso. (Reuters – 20.03.2024) 
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México: Transição energética pode precisar combinar gás natural e energias renováveis

O México precisa do gás natural enquanto conduz sua trajetória de transição energética para um patamar com grande presença das energias renováveis. Essa foi a declaração de Narcis de Carreras, CEO da Valia Energia, uma das maiores empresas privadas de energia do país, na conferência CERAWeek que aconteceu em Houston, nos Estados Unidos. “A transição não é renovável; transição energética é energia sustentável”, enfatizou. Em ano eleitoral, o debate acerca de políticas alinhadas a uma economia de baixo carbono tem sido aquecido. Segundo analistas, para que o México possa cumprir seus compromissos de descarbonização, é preciso que seja endereçado o déficit de gás natural no país, agravado pela paralisação de licenças dessas plantas. Ante o foco centralizado na expansão de energias renováveis, que é tema de diversas campanhas eleitorais, e queda da participação relativa do setor privado na indústria de energia – que caracterizou o governo López Obrador - Carreras afirma que uma agenda pragmática e uma estratégia voltada para a solução de problemas deveriam estar no centro do encabeçamento dos desafios de sustentabilidade nacionais, o que inclui o reconhecimento da importância do gás natural e a retomada de parcerias público-privadas. (Reuters – 21.03.2024) 
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Nacional

Governo envia ao Congresso projeto de lei para substituir MP do Mover

O presidente Lula (PT) enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei em regime de urgência para instituir o Programa de Mobilidade Verde e Inovação (Mover), elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O programa foi inicialmente criado por meio de uma medida provisória em 30 de dezembro do ano passado, cujo prazo de validade é de 60 dias, prorrogável por igual período. O MDIC esclarece que a medida provisória continua em vigor até que o projeto de lei seja analisado e aprovado. O vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin explicou que a MP foi enviada no final do ano passado para garantir a continuidade da política para o setor, anteriormente regida pelo antigo Rota 2030. Posteriormente, em diálogo com o Congresso, foi decidido enviar também um projeto de lei para que os parlamentares possam decidir a melhor forma de encaminhar a matéria. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) informou que o texto do Projeto de Lei enviado ao Congresso é idêntico ao da Medida Provisória (MP) anteriormente criada. O programa prevê créditos financeiros de R$ 3,5 bilhões em 2024, R$ 3,8 bilhões em 2025, R$ 3,9 bilhões em 2026, R$ 4 bilhões em 2027 e R$ 4,1 bilhões em 2028, totalizando R$ 19,3 bilhões. Em comparação, o incentivo médio anual do antigo Rota 2030, até 2022, foi de R$ 1,7 bilhão. (EpBr – 20.03.2024)  
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Artigo de Márcio Santilli: "Disputa no Congresso atrasa lei do mercado de carbono"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Márcio Santilli (sócio-fundador do Instituto Socioambiental) trata da regulamentação do mercado de carbono no Brasil, que enfrenta desafios no Congresso Nacional. O PL 412/22, que visa substituir energias fósseis por renováveis e estabelecer projetos de REDD+ (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal), foi aprovado no Senado, mas sofreu alterações na Câmara dos Deputados, favorecendo empresas privadas e limitando a participação dos Estados, o que autor descreveu como uma manobra institucional. Destarte, ele assinala que a aprovação do texto do relator Aliel Machado resultou em um impasse que adia a promulgação da lei e mantém a insegurança jurídica. “Agora uma nova proposta será alvo do escrutínio do Senado, mas a última palavra sobre eventuais alterações será da Câmara”, escreve. O autor explica, ainda, que o mercado de carbono – principalmente nos países em desenvolvimento – tem direitos e interesses assimétricos que devem ser equilibrados e preservados pela lei. Em conclusão, enfatiza que o Congresso – carente de mediação - precisa aprofundar o debate e amparar os interesses em jogo para a solidez do mercado. (Valor Econômico – 19.03.2024) 
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Regulação

Europa: Elia Group e Ørsted lançam documento para avançar em projetos híbridos offshore

O Grupo Elia e a Ørsted lançaram um documento conjunto para superar as barreiras que impedem o desenvolvimento de projetos híbridos que conectam dois ou mais países na Europa. O objetivo é aproveitar o potencial de energia renovável dos mares europeus e garantir uma distribuição equitativa de energia limpa entre os países. O lançamento contou com a presença de autoridades importantes, incluindo o ministro belga da Energia, o ministro dinamarquês do Clima, Energia e Serviços Públicos, e a diretora geral de energia da Comissão Europeia. Catherine Vandenborre, CEO interina do Grupo Elia, enfatizou a importância de promover novas formas de pensar e debates entre todas as partes interessadas para ajudar a Europa a maximizar seu potencial de energia renovável marinha e distribuir eficientemente a eletricidade verde produzida entre os países. De acordo com o Grupo Elia, embora os projetos híbridos offshore sejam fundamentais para impulsionar a transição verde na Europa, apenas um desses projetos foi concretizado até o momento: o Kriegers Flak - Combined Grid Solution, que conecta a Dinamarca à Alemanha. A principal razão para essa escassez de projetos é atribuída ao atual quadro regulamentar, que favorece o desenvolvimento de geradores ou interconexões individuais em vez de facilitar ativos que integrem ambos, como os projetos híbridos. (Smart Energy – 22.03.2024)  
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Artigo de Bryan Mariath Lopes e Ricardo Freitas Silveira: "Como evitar riscos no mercado de carbono"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Bryan Mariath Lopes e Ricardo Freitas Silveirar (sócios-head do Lee Brock) tratam da crescente demanda por créditos de carbono consoante a busca das empresas em atingir as metas de redução de emissões estabelecidas pelo Acordo de Paris. Os autores destacam a necessidade de créditos de alta integridade para evitar acusações de greenwashing e comentam a importância de metodologias rigorosas para garantir reduções reais das emissões. Ainda, apontam que a criação de um mercado de carbono regulado no Brasil poderia impulsionar a emissão de créditos, que está estimada atualmente em 5 milhões por ano. Além disso, o artigo aborda a exclusão do agronegócio do mercado regulado de carbono, conforme o PL 2.148/2015, explicado pela falta de métricas adequadas. Por fim, é enfatizada a importância de melhores práticas para diferenciar os créditos de carbono com integridade no mercado voluntário. (Valor Econômico – 21.03.2024) 
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Eficiência Energética e Eletrificação de Usos Finais

União Europeia: O Regulamento de Baterias da UE 'forçará a indústria de armazenamento de energia a pensar mais sobre o fim da vida útil'

Kevin Shang, analista sênior de armazenamento de energia da Wood Mackenzie, expressou a opinião de que o novo Regulamento sobre Baterias será um catalisador significativo na União Europeia, alterando a forma como a indústria de sistemas de armazenamento de energia aborda a aquisição e gestão de baterias no final de sua vida útil. Ele compartilhou essa visão durante o Energy Storage Summit EU, organizado em Londres pela Solar Media, no mês passado. Shang destacou que o Regulamento sobre Baterias, uma parte crucial da nova legislação adotada pelos Estados-Membros da UE após uma votação no verão passado, terá um impacto substancial na cadeia de abastecimento europeia. Este regulamento representa a primeira grande atualização das diretrizes da UE relacionadas à gestão de baterias, segurança e sustentabilidade desde o início dos anos 2000. Os requisitos do regulamento incluem a rotulagem da pegada de carbono, o aumento gradual da utilização de materiais reciclados e a transparência sobre a origem dos materiais. Esses requisitos serão implementados ao longo de vários anos e se tornarão mais rigorosos com o tempo. (Energy Storage – 20.03.2024)  
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EUA: O mercado de armazenamento de energia ‘quebrou’ recordes anteriores de implantação no quarto trimestre de 2023

De acordo com o relatório do quarto trimestre de 2023 da série US Energy Storage Monitor da Wood Mackenzie, os números de implantação de armazenamento de energia nos EUA atingiram recordes consecutivos durante três trimestres. No último trimestre do ano, foram instalados 4.235 MW nos segmentos comercial e industrial (CCI), residencial e comunitário. O destaque foi para o segmento de escala da rede, que teve um desempenho particularmente forte, com 3.983 MW de novas adições de capacidade. Isso representou um aumento de 358% em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. O estado líder em implantações foi a Califórnia, que contribuiu com 56% de todas as implantações do quarto trimestre, totalizando 6.593 MW. No segmento residencial, foram implantados 218,5 MW, quase batendo o recorde estabelecido no trimestre anterior. Isso representou um aumento de 68% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. No entanto, em termos de megawatts-hora, o aumento foi de apenas 14%. Arizona e Texas foram os estados que mais se aproximaram da liderança da Califórnia em termos de implantações de armazenamento de energia durante o trimestre. (Energy Storage – 21.03.2024)  
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DOE: O pipeline de armazenamento de energia dos EUA aumentou 300% desde a aprovação da Lei de Redução da Inflação

Antes da Lei de Redução da Inflação (IRA), o Departamento de Energia dos EUA (DOE) previa cerca de 50 GW de armazenamento de energia até 2040. No entanto, após a implementação da IRA, essa previsão aumentou para mais de 200 GW até o mesmo ano, uma diferença de quatro vezes. Carla Frisch, vice-diretora principal do Escritório de Política do DOE, mencionou essa mudança durante um discurso no Energy Storage Summit USA 2024, organizado pela Solar Media. Os Estados Unidos viram um aumento significativo em seu sistema de armazenamento de energia de bateria (BESS), atingindo 17 GW até o final de 2023, de acordo com os últimos números da American Clean Power Association (ACP). Em 2023, foram implantados 7,9 GW de nova capacidade, o dobro do ano anterior. Frisch afirmou que as implantações de armazenamento de energia quase dobrariam em 2024, atingindo 15 GW, embora ela tenha mencionado uma estimativa mais baixa para as implantações em 2023, de 6,5 GW. Ela também reconheceu que algumas previsões do DOE consideravam que alguns projetos na fila de interconexão poderiam ser rejeitados e não construídos. (Energy Storage – 21.03.2024)  
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Espanha: Projetos Enel Green Power e Mercedes-Benz impulsionam esforços europeus para baterias de fluxo

A Enel Green Power conectou o que é considerado a maior bateria de fluxo redox de vanádio (VRFB) em um parque solar na Europa, localizado em Maiorca, Espanha. Esta bateria tem uma capacidade de 1,1 MW/5,5 MWh e foi instalada na usina solar fotovoltaica Son Orlandis, com 3,34 MWp de capacidade, no município de Palma. O VRFB foi fornecido pela Largo Clean Energy, uma subsidiária do produtor primário de vanádio Largo Resources. A Enel Green Power compartilhou fotos do projeto em suas redes sociais, enfatizando o papel da usina no avanço em direção a um futuro sustentável sem combustíveis fósseis. A empresa-mãe da Enel Green Power, Endesa, também destacou o projeto em suas redes empresariais, descrevendo-o como inovador e pioneiro no mercado espanhol. Eles enfatizaram os benefícios técnicos da tecnologia VRFB, destacando-a como uma solução de alto desempenho e ambientalmente amigável, desenvolvida em parceria com a Largo Clean Energy. O projeto foi inicialmente relatado em 2021, quando estava em andamento, com a energia solar fotovoltaica sendo implantada na primeira fase e o sistema de bateria de fluxo na segunda fase, seguindo uma parceria entre Largo e Enel Green Power estabelecida em agosto daquele ano. (Energy Storage – 21.03.2024)  
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Austrália: Começa a construção do maior projeto de armazenamento de baterias até agora

A construção do maior projeto de bateria na Austrália até o momento foi iniciada, com capacidade de armazenamento equivalente à de toda a frota de projetos em construção do país no final de 2022. O governo da Austrália Ocidental (WA) anunciou na semana passada (15 de março) que começou a fase de construção em Collie, um projeto de sistema de armazenamento de energia de bateria (BESS) com saída de 500 MW para a rede e capacidade de armazenamento de energia de 2.000 MWh. Este projeto, financiado pelo governo do estado, faz parte do compromisso de aumentar a quantidade de armazenamento disponível para lidar com variações nas fontes de energia renovável variável (VRE), como a energia solar fotovoltaica e a eólica, e gerenciar picos de carga e congestionamentos na rede. O projeto está sendo desenvolvido pela Synergy, uma empresa estatal de geração e varejo de energia, que tem como objetivo implantar 3 GWh de armazenamento de energia a partir de baterias até 2025. O Collie BESS está programado para ser concluído até o final de 2025 e se junta a outros projetos em desenvolvimento pela Synergy, como o Kwinana 2, um projeto BESS de 200 MW/800 MWh, e o Kwinana 1, concluído em maio do ano passado com 100 MW/400 MWh. (Energy Storage – 18.03.2024)  
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Grã-Bretanha: Frota de baterias despacha 47% mais energia após as alterações introduzidas pelo ESO

A empresa de inteligência de mercado de armazenamento de baterias, Modo Energy, divulgou dados que confirmam um aumento significativo de 47% no volume semanal despachado do sistema de armazenamento de energia de bateria (BESS) na rede da Grã-Bretanha (GB), em comparação com o período de oito semanas anteriores. Este aumento foi impulsionado pelo relançamento, em janeiro de 2024, da funcionalidade de envio em massa de unidades de armazenamento de energia de baterias pelo operador do sistema elétrico, National Grid ESO, no Mecanismo de Equilíbrio (BM). Essa funcionalidade, que havia sido interrompida em dezembro de 2023 devido a problemas técnicos, permite a emissão de mais instruções de bateria simultaneamente em toda a rede de energia GB, composta por Inglaterra, Escócia e País de Gales. Aproximadamente metade do volume de envio de unidades de bateria agora está sendo instruído através da Open Balancing Platform (OBP), de acordo com os dados do ESO. Essa reintrodução teve um impacto significativo no mercado de armazenamento de baterias, refletido tanto no aumento dos envios semanais quanto na falta de correlação entre o tamanho da unidade e a taxa de envio, evidenciando uma mudança nas dinâmicas do mercado. (Energy Storage – 18.03.2024)  
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EUA: As instalações do BESS 'aumentaram' em 2023 com aumento de 96% na capacidade acumulada, diz ACP

No ano passado, a capacidade operacional de armazenamento em bateria nos EUA cresceu 7,9 GW, elevando a base instalada acumulada do país para 17 GW até o final de 2023. Esses números foram divulgados pelo grupo comercial American Clean Power Association (ACP) em seu relatório anual sobre estatísticas e tendências nas indústrias solar fotovoltaica, armazenamento de energia e eólica. O setor de armazenamento de energia conectou à rede 95% mais capacidade de energia em 2023 do que no ano anterior, com 7.881 MW de novas instalações e 20.609 MWh de nova capacidade de armazenamento implantadas no ano. A capacidade acumulada de armazenamento de baterias instaladas nos EUA atingiu 17.027 MW e 45.588 MWh, respectivamente. Isso representou um aumento de 86% na capacidade instalada acumulada em megawatts e um aumento de 83% na capacidade instalada acumulada em megawatts-hora. Apesar desse crescimento notável, o custo nivelado de uma instalação de armazenamento de energia com bateria com duração de 4 horas e que participa nos mercados de energia dos EUA está entre 126 e 177 dólares/MWh. Isso representa uma queda significativa em comparação com os custos de 2015, quando um sistema semelhante teria custado entre 347 e 739 dólares/MWh. Essa redução de custos mostra uma melhoria substancial na viabilidade econômica desses sistemas ao longo dos anos. (Energy Storage – 18.03.2024) 
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EUA: Flexibilização de regra para a eficiência de veículos elétricos

O governo Biden fez um recuo de metas agressivas para a eficiência de veículos elétricos (VEs) no estado de Michigan. O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE, na sigla em inglês) promulgou a decisão de desacelerar o fim das regras que dão crédito por economia de combustível aos fabricantes de automóveis eletrificados. O objetivo da regulação era estimular a indústria automobilística a atingir padrões federal de eficiência de combustíveis para a frota de VEs ao passo que é mantida a rentabilidade do negócio de venda de carros de motor a combustão. A resposta do setor, no entanto, foi que esse impulso ambicioso - que mirava na participação de 67% de VEs nas vendas totais de automóveis até 2032 – não poderia ser correspondido e, mais do que isso, poderia desincentivar a produção de veículos elétricos a bateria (BEV, na sigla em inglês). Destarte, a nova regra dá aos fabricantes mais tempo para o ajuste de metas de economia de combustível e tem impacto – sobretudo – na cidade de Detroit, sede das gigantes General Motors, Ford e Stellantis. A medida, ainda, é percebida como estratégica para a campanha de reeleição do presidente Biden, que acredita ser crucial a conquista do eleitorado de Michigan. (Reuters – 19.03.2024) 
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EUA: Eletrificação da indústria de caminhões pode custar US$ 1 tri

Um estudo realizado pela Roland Berger a pedido da Clean Freight Coalition reportou que a eletrificação da indústria de caminhões dos Estados Unidos pode custar cerca de US$ 1 trilhão. O trabalho foi anunciado em momento que a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês) prepara a promulgação de uma regra de padrões mais rigorosos para a redução das emissões de veículos de carga a partir de 2027. Segundo o estudo, para viabilizar e efetuar a eletrificação de caminhões, operadores de frotas e de carga deveriam investir US$ 620 bilhões em infraestrutura, ao passo que entidades de serviços públicos precisariam aplicar US$ 370 bilhões em aprimoramentos da rede elétrica para veículos comerciais. Ademais, apesar de não capturados na estimativa, a compra dos veículos pesados elétricos pode custar até três vezes mais do que a aquisição de caminhões a diesel. Sem esse esforço conjunto, o financiamento da conversão dessas frotas pode implicar em taxas de frete significativamente mais elevadas. (Utility Dive -20.03.2024) 
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Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis

Brasil: Políticas para mercado de carbono e hidrogênio são prioridades para indústria em 2024

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) entregou ao Congresso Nacional sua Pauta Mínima, que lista 17 itens prioritários na agenda legislativa de 2024. Entre esses itens, destaca-se a regulamentação do mercado de carbono (PL 182, de 2024), considerado um passo crucial para acelerar a transição energética. A proposta visa instituir um Sistema de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa com base no modelo cap and trade. A CNI destaca que a transição da indústria brasileira para uma economia de baixo carbono pode custar cerca de R$ 40 bilhões até 2050, e o mercado regulado de carbono é visto como um mecanismo essencial para viabilizar esses investimentos. Um levantamento da CNI mostra que a maioria dos setores estudados tem potencial para mitigar as emissões de gases de efeito estufa a médio e longo prazo, com destaque para cimento, siderurgia, alumínio e florestas plantadas. O projeto de lei que institui o mercado regulado de carbono no Brasil foi aprovado nos momentos finais dos trabalhos legislativos de 2023 e agora está sob análise no Senado após receber uma série de emendas na Câmara dos Deputados. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avalia que o texto aprovado na Câmara contempla os elementos essenciais para a estruturação de um sistema eficaz de comércio de emissões. (EpBr – 19.03.2024)  
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GlobalData: Inovação no hidrogênio verde impulsionando aumento no investimento

Um novo briefing destaca que as inovações no campo do hidrogênio verde estão despertando um interesse crescente na tecnologia, impulsionando um aumento nos investimentos de capital de risco (VC). Segundo o relatório da GlobalData, a Índia está experimentando uma atividade especialmente intensa, com projetos no valor de 2 mil milhões de dólares já aprovados e planos para investir até 12 mil milhões de dólares nos próximos anos na produção de hidrogénio verde. O analista da GlobalData, Sourabh Nyalkalkar, destaca a importância do ano de 2024 para o setor de energia limpa, especialmente com um enfoque significativo no hidrogénio verde. Ele observa um esforço coordenado das principais economias globais e um aumento nos investimentos de capital de risco em start-ups de hidrogênio verde, o que envia uma mensagem clara ao setor energético. Nyalkalkar incentiva as partes interessadas a acompanharem de perto esse desenvolvimento em busca de potenciais oportunidades de crescimento. A indústria automóvel mostra um interesse particular no potencial de crescimento das células de combustível de hidrogénio. Em 2022, o presidente da BMW, Oliver Zipse, destacou que "a próxima tendência será o hidrogénio. Quando for mais escalável, o hidrogénio será a coisa mais moderna a conduzir". (Energy Monitor – 27.03.2024)  
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Recursos Energéticos Distribuídos e Digitalização

Austrália: Plano para acelerar implantação de medidores inteligentes

O Mercado Australiano de Energia (AEMC) optou por avançar com uma proposta de mudança de regra destinada a acelerar a implantação de medidores inteligentes. Esta solicitação foi feita pela distribuidora SA Power Networks da Austrália do Sul, pelo fornecedor de energia Alinta Energy e pelo fornecedor de medição Intellihub. A proposta visa estabelecer uma estrutura para a implantação universal de medidores inteligentes para todos os clientes até 2030. Além disso, busca implementar uma série de medidas para apoiar melhor os clientes durante essa implantação acelerada, incluindo aprimoramento das informações fornecidas a eles e a aplicação de novas proteções ao consumidor quando recebem um medidor inteligente. Essa mudança de regra proposta foi apresentada em uma carta datada de 22 de setembro de 2023, após a conclusão da revisão da estrutura regulatória para serviços de medição pela AEMC. A proposta reflete as recomendações contidas nessa revisão. A única diferença substancial é que o pedido de alteração das regras não aborda as recomendações da AEMC para permitir o acesso dos clientes aos dados em tempo real. Isso se deve ao fato de que essas alterações seriam improváveis de serem implementadas até 1 de julho de 2025, que é a data de início para a aceleração da implementação. (Smart Energy – 19.03.2024)  
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Reino Unido: Novas tecnologias de controle de turbinas eólicas abertas para comercialização

Na Universidade de Birmingham, no Reino Unido, foram desenvolvidas novas tecnologias para oferecer suporte rápido de frequência e controle de oscilação forçada em turbinas eólicas. Essas tecnologias foram projetadas para integrar-se aos sistemas de controle existentes em turbinas eólicas, com o objetivo de resolver dois problemas principais associados ao rápido crescimento dos parques eólicos em todo o mundo: o controle da frequência do sistema de energia e as oscilações forçadas, que podem causar distúrbios significativos em redes elétricas inteiras. Embora os detalhes específicos sobre as tecnologias não tenham sido divulgados, foram feitos pedidos de patentes, e a Universidade está em busca de parceiros comerciais interessados em licenciamento, colaboração ou co-desenvolvimento. O professor Xiao-Ping Zhang, catedrático de Sistemas de Energia Elétrica da Universidade de Birmingham, liderou o desenvolvimento dessas tecnologias de controle de turbinas eólicas. Ele destacou a importância dessas inovações, afirmando que, com a crescente penetração da geração de energia renovável em direção a 100%, explorar o potencial futuro de controle das turbinas eólicas se torna inevitável. (Smart Energy – 20.03.2024)  
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Impactos Socioeconômicos

EUA: Crédito tributário de energia limpa do IRA deve ser melhor aproveitado

Em editorial, o Utility Dive trata das oportunidades que as companhias estão deixando escapar pelo não aproveitamento dos incentivos fiscais em projetos de energia limpa previstos no Ato de Redução da Inflação (IRA, na sigla em inglês). Segundo o editorial, a articulação no mercado de crédito tributário de energia limpa – que podem ser adquiridos dos desenvolvedores desses projetos por companhias de qualquer indústria – pode contribuir para a aceleração das metas de descarbonização das empresas à medida que apoiam também a transição para uma matriz energética mais ‘verde’. A transferência de créditos tributários, assim - enquanto alternativa do IRA para o financiamento por equidade tributária -, tem o potencial de expandir o leque de aportes para a energia limpa. O aproveitamento desse mecanismo, entretanto, ainda é baixo. Em 2023, essas transferências totalizaram cerca de US$ 4 bilhões, menos de um quinto do volume registrado pelo meio convencional. O texto conclui que as parcerias em equidade tributária não oferecem investimentos na escala necessária para o avanço da descarbonização e que, para que o IRA atinja seu potencial no incentivo a projetos verdes, é necessário o envolvimento de mais agentes de mais indústrias. (Utility Dive – 19.03.2024) 
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Eventos

Escócia: Como avançar seu projeto de hidrogênio

Apesar do crescente reconhecimento do hidrogênio como uma solução crucial para a neutralidade carbónica, persistem dúvidas sobre como impulsionar projetos e tomar decisões finais de investimento neste campo em desenvolvimento. Empresas e organizações buscam conhecimentos comerciais e técnicos para alcançar seus objetivos de energia limpa, e muitas estão buscando respostas na Escócia, que tornou o hidrogénio um pilar central de suas ambições de zero emissões líquidas. Vários projetos de demonstração na Escócia já estão produzindo hidrogénio verde em pequena escala por meio de eletrólise alimentada por energias renováveis. Agora, o desafio é aumentar a capacidade de produção, e a Escócia está bem posicionada para isso, com uma cadeia de abastecimento robusta, baseada na experiência da indústria de petróleo e gás e em energias renováveis. Neste webinar, você ouvirá os líderes de projetos na Escócia compartilhando suas experiências e aprenderá sobre os avanços na economia do hidrogénio e na cadeia de abastecimento. Também será discutido como superar as principais barreiras para esses projetos e receberá exemplos reais de iniciativas de hidrogénio em toda a Escócia. Além disso, terá a oportunidade de explorar inovações e oportunidades no setor escocês e além. (Energy Monitor – 27.03.2024)  
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