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IFE Diário 5.926
Regulação
Gesel: Professor Nivalde de Castro defende abordagem evolutiva na avaliação da Enel
O governo federal tem adotado uma postura mais dura em relação à Enel em São Paulo, levando a uma investigação sobre o cumprimento das obrigações da concessionária. Apesar das penalidades severas impostas à Enel, incluindo multas e compensações que somam 700 milhões de reais, especialistas argumentam que a cassação do contrato seria precipitada. O professor Nivalde de Castro, coordenador geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, enfatiza que a qualidade dos serviços de energia deve ser avaliada de forma evolutiva e não pontual, considerando a duração de trinta anos do contrato de concessão da Enel. Ele também alerta para a necessidade de evitar abordagens de viés político, afirmando que as concessionárias não devem ser tratadas como adversários políticos pelo poder público. (Veja - 04.04.2024)
Link ExternoGoverno espera redução de 4% nas contas de luz com Medida Provisória
O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, acredita que a Medida Provisória enviada à Casa Civil pode reduzir as tarifas de energia do país em 4%, com efeito praticamente imediato. A proposta prevê o uso dos fundos previstos na lei que autorizou a privatização da Eletrobras e a securitização de até R$26 bilhões devidos pela empresa à União. A Aneel negou um recurso apresentado pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) que pedia mudanças na metodologia para cálculo de energia não fornecida decorrente de constrained-off. A geração própria de energia solar ultrapassou a marca de 28 GW de potência instalada no Brasil. O Consórcio Foz Iluminada venceu a licitação para gerir o sistema de iluminação pública de Foz do Iguaçu no modelo de Parceria Público-Privada. O petróleo opera em alta na expectativa do resultado da reunião ministerial da Opep+. Às 8h27, o barril do petróleo WTI para maio subia 0,69% na Nymex, a US$ 85,74, enquanto o do Brent para junho avançava 0,70% na ICE, a US$ 89,54. Ontem, os contratos de petróleo renovaram as máximas intraday desde 27 de outubro. (Broadcast Energia – 04.04.2024)
Link ExternoGoverno aposta em dividendos da Petrobras para alcançar déficit zero em 2024
Para alcançar o déficit zero em 2024, o governo tem se apoiado nos dividendos da Petrobras, que em 2023 pagou R$ 177,5 bilhões à União. No entanto, a distribuição de dividendos tem sido criticada, com argumentos de que menos dividendos poderiam permitir mais investimentos. A situação é agravada pela pressão sobre os preços dos combustíveis e a necessidade de reajustes. Apesar do bom desempenho da Petrobras em 2023, 2024 foi marcado por tensões relacionadas aos dividendos, após o veto à distribuição de R$ 43,9 bilhões em dividendos extraordinários em 2023, resultando em uma perda de R$ 55,8 bilhões em valor de mercado. A projeção é que a União arrecade R$ 43,6 bilhões com dividendos de estatais em 2024. Especialistas destacam a importância da Petrobras para as contas públicas e a economia brasileira, mas ressaltam que parte dos resultados foi influenciada por choques nos preços internacionais do petróleo, de natureza não recorrente. (Valor Econômico - 05.04.2024)
Link ExternoLula considera substituir Jean Paul Prates na presidência da Petrobras
O presidente Lula está considerando substituir o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, devido a divergências sobre o plano de investimentos da empresa. Aloizio Mercadante, atual presidente do BNDES, é o principal candidato para o cargo, apesar de estar satisfeito com sua posição atual. A decisão ainda não foi tomada, mas fontes internas confirmam a intenção de mudança. Se Mercadante assumir a Petrobras, Nelson Barbosa é o mais cotado para liderar o BNDES. Outros possíveis candidatos para a Petrobras são Magda Chambriard, Rafael Dubeux e Ricardo Savini. (Valor Econômico - 04.04.2024)
Link ExternoFUP defende Jean Paul Prates contra pressões para saída da Petrobras
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) defende Jean Paul Prates, atual presidente da Petrobras, contra pressões para sua saída e possíveis substituições. A FUP, que apoia Prates, afirma que ele restabeleceu o diálogo com a categoria e encerrou a política de preço de paridade de importação (PPI), considerada "nociva". Prates teria solicitado uma audiência com o presidente Lula para discutir sua situação na empresa. Vários nomes têm circulado como possíveis sucessores de Prates, incluindo Magda Chambriard, ex-diretora-geral da Petrobras, e Aloisio Mercadante, presidente do BNDES. (Valor Econômico - 04.04.2024)
Link ExternoSTF prorroga conciliação sobre participação da União na Eletrobras
O ministro Nunes Marques do STF prorrogou por mais 90 dias os trabalhos de conciliação sobre a participação da União no capital social da Eletrobras, processo iniciado pela AGU em maio de 2023. A AGU busca garantir o direito de voto proporcional da União como acionista. Com o prazo inicial de três meses para uma solução consensual se esgotando, a AGU solicitou a prorrogação, com a qual a Eletrobras concordou. Marques destacou a complexidade do tema e a necessidade de equilibrar os interesses dos grupos controladores e controlados, bem como o interesse público e a rentabilidade da empresa. Se não houver acordo, o caso será julgado na Corte. O parecer mais recente da PGR é contrário à redução do poder de voto da União, estabelecida na lei de desestatização da Eletrobras. (Valor Econômico - 05.04.2024)
Link ExternoSobras de recebíveis da Eletrobras podem ampliar redução de tarifas
O Ministério de Minas e Energia planeja utilizar eventuais sobras dos R$ 26 bilhões destinados à quitação dos empréstimos das contas Covid e Escassez Hídrica para reduzir as tarifas de energia elétrica em até 5%. O ministro Alexandre Silveira explicou que a antecipação do pagamento das contas envolve negociação com os bancos financiadores, mas a proposta é utilizar os recebíveis da privatização da Eletrobras para captação de recursos no mercado. A medida provisória proposta pelo MME também contempla o uso de recursos dos fundos de revitalização de bacias para amenizar aumentos tarifários em estados com situações mais críticas, além de prorrogar por 30 meses o prazo para conclusão de empreendimentos renováveis no Nordeste. (Agência CanalEnergia - 03.04.2024)
Link ExternoConta Bandeiras irá repassar R$ 92 mi para distribuidoras
A Superintendência de Gestão Tarifária da Agência Nacional de Energia Elétrica estabeleceu os valores da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias (Conta Bandeiras) para a liquidação das operações do mercado de curto prazo referente a fevereiro de 2024. Conforme o Despacho Nº 1.032 publicado no Diário Oficial da União, as concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica devedoras devem repassar um total de R$ 1.241,57 até 4 de abril de 2024, enquanto as concessionárias credoras receberão R$ 92.122.205,24 até 8 de abril de 2024. (Agência CanalEnergia - 03.04.2024)
Link ExternoComitê aprova novo reembolso do Linhão de Tucuruí
O comitê gestor do programa de Redução Estrutural de Custos de Geração de Energia na Amazônia Legal e de Navegabilidade do rio Madeira e Tocantins revisou e auditou em R$ 2,1 milhões a quinta parcela de reembolso à Transnorte Energia pela compensação de impactos socioambientais irreversíveis das obras de interligação de Roraima na terra indígena Waimiri-Atroari. Esses recursos serão provenientes da Conta de Desenvolvimento da Amazônia Legal (CDAL). (Agência CanalEnergia - 04.04.2024)
Link ExternoGoverno gaúcho quer apuração do MME sobre a CEEE Equatorial
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ordenou a realização de um estudo para examinar as medidas solicitadas pelo Ministério de Minas e Energia à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em relação à Enel São Paulo, com o intuito de avaliar a possibilidade de procedimentos semelhantes em relação à CEEE Equatorial, que enfrenta desafios semelhantes desde o ano passado. O estudo será conduzido pela Secretaria de Parcerias e Concessões e pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura, visando garantir um serviço adequado à população. (Agência CanalEnergia - 03.04.2024)
Link ExternoTransição Energética
Chamada de Hidrogênio da Aneel atrai interesse de 95 empresas de energia elétrica
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) recebeu, até a última quinta-feira (28/3), manifestação de interesse em financiar projetos com foco em hidrogênio no setor elétrico de 93 empresas de energia elétrica e dois grupos econômicos. As manifestações foram provenientes de distribuidoras, transmissoras e geradoras de energia elétrica. Até o momento, essa foi a maior adesão às chamadas públicas da Agência e demonstra o compromisso do setor com a inovação e a sustentabilidade energética. A Chamada Estratégica de Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) n.º 23/2024 da Aneel visa fomentar projetos que estudem a aplicação do hidrogênio, desde a produção até o uso no setor elétrico, com ênfase em fontes de baixo carbono. A participação expressiva das empresas sinaliza o interesse do mercado em viabilizar uma matriz energética mais limpa e diversificada, alinhada com os objetivos de sustentabilidade do Brasil. As empresas interessadas seguirão um cronograma estabelecido pela Aneel, que inclui a apresentação de propostas e a execução dos projetos selecionados. Esse processo transparente e estruturado assegura que as melhores ideias sejam exploradas e implementadas, contribuindo para o avanço tecnológico e a eficiência energética no país. (Aneel – 03.04.2024)
Link ExternoComissão especial debate experiências internacionais na produção de hidrogênio
A Comissão Especial da Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde da Câmara dos Deputados promove audiência pública na próxima quarta-feira (10) para discutir experiências internacionais na produção de hidrogênio. A pedido do deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), foram convidados o presidente do Comitê Econômico e Social Europeu, Oliver Röpke; e a embaixadora da Delegação da União Europeia no Brasil, Marian Schuegraf. "A participação de representantes da Comunidade Europeia nesta audiência será importante para a troca de informações sobre a produção de hidrogênio no continente europeu e nos ajudará a compreender como são formuladas e implementadas as políticas de investimento no setor", diz Arnaldo Jardim, que é presidente da comissão especial. (Agência Câmara de Notícias – 04.04.2024)
Link ExternoEUA e Japão se unem para impulsionar a energia do hidrogênio
Os Estados Unidos e o Japão estão colaborando para promover a energia do hidrogênio e fortalecer as cadeias de abastecimento relacionadas, visando reduzir os custos para os produtores. A energia limpa será discutida em uma reunião entre o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, e o presidente dos EUA, Joe Biden. Os EUA estão oferecendo um crédito fiscal para produtores de hidrogênio, enquanto o Japão planeja um subsídio para produtores e distribuidores de hidrogênio. A colaboração entre os países pode ajudar a reduzir ainda mais os custos. Ambos os países têm metas ambiciosas para a produção de hidrogênio até 2050. O hidrogênio é visto como um combustível alternativo promissor para aplicações difíceis de descarbonizar, e a demanda global por hidrogênio deve aumentar significativamente até 2050. (Valor Econômico - 05.04.2024)
Link ExternoArmazenamento e H2V vão potencializar crescimento das energias renováveis no Brasil
O desenvolvimento do armazenamento em conjunto com o hidrogênio verde está projetado para impactar significativamente o setor produtivo e impulsionar o crescimento das energias renováveis no Brasil, com previsão de movimentar até R$ 1 trilhão em investimentos nos próximos 15 anos. O CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, alerta para a necessidade de mais incentivos para o avanço do hidrogênio verde no país, enfatizando que o Brasil está atrasado nesse aspecto em relação ao resto do mundo. Por outro lado, a vice-presidente da Absolar de H2V e CEO da Cela, Camila Ramos, expressa confiança no potencial do Brasil como produtor de hidrogênio verde, apontando para o iminente anúncio do primeiro grande projeto comercial do país nesse sentido. (Agência CanalEnergia - 03.04.2024)
Link ExternoArmazenamento de energia é a chave para a transição energética
O armazenamento de energia hoje é a chave para a transição energética global e do Brasil. Segundo a vice-coordenadora do grupo de trabalho de armazenamento da Absolar, Mariana Galhardo, a projeção mundial de armazenamento para 2024 é de 287 GW e para 2030 é de cerca de 1.432 GW. A executiva destacou durante evento organizado pela Absolar nesta quarta-feira, 03 de abril, que as principais aplicações são na redução no uso de fontes fósseis nos sistemas isolados da Amazônia, reserva de capacidade e flexibilidade para o sistema elétrico nacional e a expansão otimizada das redes de distribuição e transmissão. Entre os benefícios, Mariana citou durante a sua apresentação o mercado de trabalho, pois cada MW instalado gera cerca de 16 empregos. “A capacidade industrial dos sistemas de armazenamento contribui para a redução do preço de energia. Uma redução de 10% elevaria o PIB brasileiro em 0,45%”, explicou. Ela ainda afirmou que seria possível contribuir com a descarbonização da Amazônia. (Agência CanalEnergia - 03.04.2024)
Link ExternoEmpresas
CGT Eletrosul e Eletronorte buscam registro na CVM para categoria B
A Eletrobras solicitou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o registro de emissor de valores mobiliários na categoria B para as subsidiárias CGT Eletrosul e Eletronorte. Se aprovado, permitirá que ambas as empresas distribuam publicamente seus valores mobiliários, exceto ações, para um público mais amplo e negociem com maior liquidez. Este processo de registro é independente e não está vinculado às ofertas públicas de debêntures da CGT Eletrosul e da Eletronorte, que são destinadas apenas a investidores profissionais. (Valor Econômico - 05.04.2024)
Link ExternoActis reafirma compromisso com Serena após não participar de oferta de ações
Na oferta de ações onde a Tarpon vendeu 13,87% do capital da Serena, a Actis, apesar de ser apontada como potencial compradora, não participou devido a limitações legais. A Actis, que detém 26,83% da Serena e se tornou a maior acionista após a oferta, reafirma seu compromisso com a empresa. Nicolas Escallon, sócio da Actis, destaca que a alavancagem da Serena, que aumentou devido a um alto volume de investimentos, será reduzida à medida que os projetos forem concluídos. A empresa teve um aumento de 46% no Ebitda no quarto trimestre, e sua dívida líquida é de R$ 9,7 bilhões. Escallon não descarta interesse em futuros leilões de energia no Brasil, mas afirma que a estratégia atual é atuar por meio da Serena. (Valor Econômico - 05.04.2024)
Link ExternoAcionistas da Cosern se reúnem para reavaliar termos da OPA
O conselho de administração da Neoenergia Cosern convocou uma assembleia especial de acionistas para 29 de abril, com o objetivo de discutir uma nova avaliação no contexto da oferta pública de aquisição (OPA) da Cosern. Devido a essa convocação, o processo de registro da OPA na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está suspenso desde 28 de março. (Valor Econômico - 04.04.2024)
Link ExternoDelta Energia: John Sato assume cargo de CRO
O Grupo Delta Energia anunciou que a posição de Chief Risk Officer (CRO) da companhia será assumida pelo engenheiro John Sato. O executivo, que acumula anos de experiência nos setores financeiro e de telecomunicações, vai liderar as operações de gerenciamento de riscos, dando suporte a todos os negócios da companhia. Ele tem passagens por empresas como Itaú, Citi, Sicredi e Serasa Experian e, ao longo da carreira, liderou processos de inovações em crédito, gestão de riscos, prevenção de fraudes, análises, segurança, controle interno, produtos de crédito, garantia de receita, planejamento de vendas e TI. (Agência CanalEnergia - 04.04.2024)
Link ExternoGE Vernova: Separação da GE e começo da negociação como empresa independente
A GE Vernova anunciou que seu processo de separação da GE foi concluído e, com isso, a companhia começou a ser negociada como uma empresa independente na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), sob o símbolo “GEV”. Muitas das principais concessionárias, desenvolvedores, governos e grandes usuários de eletricidade industrial do mundo dependem da base instalada da companhia para gerar, transferir, orquestrar, converter e armazenar eletricidade de forma confiável e eficiente. Com mais de 80.000 funcionários em mais de 100 países e tecnologia de eletrificação de ponta, a GEV ajuda a gerar cerca de 30% da eletricidade mundial. (Agência CanalEnergia - 04.04.2024)
Link ExternoLeilões
Aneel prorroga consulta pública sobre leilão de transmissão a ser realizado em setembro
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prorrogou a consulta pública a respeito do segundo leilão de transmissão do ano, que será realizado em 27 de setembro na B3, em São Paulo. Agora, os agentes podem enviar suas opiniões sobre a proposta de edital até 18 de abril. O certame ofertará cinco lotes que contemplam 848 quilômetros de novas linhas de transmissão, 1.750 megavolt-ampere em nova capacidade de transformação, além da continuidade do serviço de 163 km de linhas e 300 MVA por conta do encerramento do contrato de concessão na região do lote 04. São esperados investimentos totais da ordem de R$ 4,06 bilhões em obras a serem realizadas entre 42 e 60 meses, gerando 10,8 mil empregos diretos e indiretos. Os empreendimentos passam por sete estados: Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul. (Broadcast Energia – 04.04.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Região Nordeste opera com 73,4% da capacidade
Os reservatórios do Nordeste apresentaram crescimento de 0,2 ponto percentual e estão operando com 73,4% de sua capacidade de armazenamento, na última quarta-feira, 03 de abril, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada marca 37.963 MW mês e ENA de 6.324 MW med, equivalente a 54% da MLT. A região Norte contou com redução de 0,1 p.p e os reservatórios trabalham com 94,4% da capacidade. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve elevação de 0,2 p.p e a capacidade está em 70,3%. Os reservatórios da Região Sul tiveram queda 1,3 p.p. e operam com 63,8%. A energia armazenada é de 13.052 MW mês e a energia natural afluente marca 4.702 MW med, correspondendo a 73% da MLT. (Agência CanalEnergia - 04.04.2024)
Link ExternoCBIE: Perspectiva de preço para incentivadas no longo prazo é de R$ 232,06/MWh
De acordo com o Centro Brasileiro de Infraestrutura, o Outlook 2024 divulgado nesta quarta-feira prevê uma média de preço de R$ 232,06/MWh para fontes incentivadas no longo prazo, representando uma queda de 5% em relação ao Outlook de 2023. Para fontes convencionais, o preço esperado é de R$ 194,06/MWh, 6% abaixo do valor do ano anterior. Apesar da previsão de aumento do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) a longo prazo, alcançando R$ 201,35/MWh em 2032, devido à pressão do despacho térmico horário e chuvas abaixo da média, os preços das renováveis tendem a cair este ano devido à estabilização dos custos dos minerais e à redução dos custos dos equipamentos solares. (Agência CanalEnergia - 03.04.2024)
Link ExternoEólicas e UTE somam 203 MW em operação em teste
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para operação em teste, a partir de 3 de abril, as UG5 e UG6, da UTE Barra Grande 2, com 80 MW de capacidade instalada; a UG7, da UTE São José, com 15 MW; as UG1, UG2, UG6, UG7 e UG9, da EOL Pedra Pintada II, com 22,5 MW; e por fim, as UG1 a UG10, das EOL Ventos de Santa Luzia 08 e 10, que somam 85,5 MW. Juntos, os empreendimentos somam 203 MW em operação em teste. (Agência CanalEnergia - 03.04.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Fabricantes de autopeças brasileiros se preparam para a era dos híbridos e elétricos
Fabricantes de autopeças brasileiros estão se preparando para a transição para veículos híbridos e elétricos, mas também veem uma oportunidade de tornar o Brasil um polo exportador de carros e motores a combustão para mercados que ainda usarão esse tipo de veículo. O programa de incentivos do governo federal, Mover, que permite a importação de linhas de montagem com impostos reduzidos, reforça essa possibilidade. Apesar da competição global, o setor acredita que o Brasil pode se destacar se melhorar sua competitividade em custos de produção, incentivos fiscais e acordos comerciais. Atingir a média de competitividade dos concorrentes poderia aumentar as vendas anuais do setor para o mercado externo para US$ 56 bilhões em pouco mais de dez anos. (Valor Econômico - 05.04.2024)
Link ExternoFord adia lançamento de veículo elétrico para 2027
A Ford Motor adiou o lançamento de um novo veículo elétrico de 2025 para 2027, permitindo que o mercado de consumo se desenvolva. O veículo será produzido em uma fábrica convertida em Oakville, Canadá. A empresa continua a investir na produção de veículos elétricos e híbridos, com vendas de ambos aumentando no primeiro trimestre do ano. A mudança de planos reflete uma reavaliação da transição para veículos elétricos, já que os consumidores ainda mostram preferência por carros a gasolina ou híbridos. Fabricantes de veículos elétricos dos EUA, incluindo a Tesla, enfrentam crescente concorrência de fabricantes chineses, como a BYD. (Valor Econômico - 04.04.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
MME concede benefício fiscal a 27 novas usinas eólicas e fotovoltaicas
O Ministério de Minas e Energia (MME) concedeu benefício fiscal a 27 projetos de usinas eólicas e fotovoltaicas ao enquadrá-los no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), conforme portaria publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 03. Com isso, as empresas responsáveis pelos empreendimentos poderão realizar as compras de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, prestação de serviços e materiais de construção para utilização ou incorporação nas obras sem a incidência de PIS/Cofins. As empresas contempladas com o benefício são Interalli, Voltalia, AES, Acciona, Copel, Elecnor e Fortlev, responsáveis pelos projetos de usinas fotovoltaicas Carnaúba I a IX, eólicas Juramento 1 a 8, fotovoltaicas Flor do Sertão 1 a 3 e 10, eólicas Ventos de São Carlos 04, 06 e 10, fotovoltaica Aventura Solar, fotovoltaica São Fernando 1 e fotovoltaica Oasis Solar Boninal. O Reidi tem como objetivo incentivar investimentos em infraestrutura no país, oferecendo benefícios fiscais para empresas que atuam nesse setor. Com essa medida, espera-se que haja um aumento na geração de energia limpa e renovável no país, contribuindo para a redução da emissão de gases poluentes e para a preservação do meio ambiente. (Broadcast Energia – 04.04.2024)
Link ExternoPL determina isenção tributária na importação de peças de sistemas de energia solar
O Projeto de Lei 764/24, em análise na Câmara dos Deputados, propõe a isenção do Imposto de Importação sobre materiais e produtos destinados a sistemas de energia fotovoltaica adquiridos pela administração pública, com financiamento proveniente das dotações orçamentárias do Ministério de Minas e Energia, podendo ser complementado por fontes de financiamento externas e parcerias público-privadas. O autor da proposta, deputado Marco Brasil (PP-PR), argumenta que essa medida estimulará a aquisição desses sistemas para uso em diversos órgãos públicos, como escolas, hospitais e repartições. O projeto seguirá para análise pelas comissões de Minas e Energia, de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania, em caráter conclusivo. (Agência Câmara de Notícias – 02.04.2024)
Link ExternoSenador Esperidião Amin manifesta preocupação com a gestão da usina de Itaipu
O senador Esperidião Amin (PP-SC) expressou preocupação com a gestão da usina Itaipu Binacional, destacando a incerteza em torno da definição da tarifa de energia devido à renegociação do acordo entre Brasil e Paraguai, cujo prazo expirou em agosto do ano anterior. Em virtude disso, a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar) está depositando o valor da compra de energia em juízo, gerando insegurança jurídica e afetando a disponibilidade de recursos para Itaipu. Amin salientou a importância de uma resolução rápida dessa questão, ressaltando a necessidade de ação por parte dos líderes governamentais no Senado e no Congresso para tratar do assunto com o presidente Lula. (Agência Senado – 03.04.2024)
Link ExternoNovo Nordisk investe em parque solar para fábrica em Minas Gerais
A farmacêutica Novo Nordisk fechou um contrato de 15 anos com a Elétron Energy para a construção de um parque solar em Minas Gerais, com o objetivo de abastecer sua fábrica de medicamentos em Montes Claros. A usina, que terá capacidade de 75 MWp e poderá ser ampliada para 100 MWp, começará a operar em 2025. O investimento de R$ 245 milhões será pago ao longo do tempo através de um acordo de arrendamento. A iniciativa faz parte da estratégia global da Novo Nordisk de reduzir suas emissões de CO2 e tornar suas operações mais sustentáveis. Além dos benefícios ambientais, a empresa espera reduzir seus gastos com energia em 8% ao ano durante o período do contrato. (Valor Econômico - 05.04.2024)
Link ExternoBTG Pactual busca comprador para Aeris, fabricante de pás eólicas
O BTG Pactual, banco de investimentos brasileiro, está em busca de um comprador para a Aeris, fabricante de pás eólicas. A família Negrão, controladora da companhia, já foi abordada pelo banco sobre dois potenciais interessados na aquisição da empresa. Um deles é uma companhia que atualmente é cliente da Aeris, enquanto o outro é um estratégico estrangeiro que é concorrente da fabricante de pás eólicas. A Aeris é uma das principais fabricantes de pás eólicas do Brasil e fornece para diversos projetos de energia eólica no país. A busca por um comprador pode estar relacionada a uma estratégia de reorganização do BTG Pactual, que tem buscado vender ativos não essenciais nos últimos anos. Ainda não há informações sobre o valor da possível negociação ou sobre a decisão da família Negrão em aceitar a oferta do banco. (Broadcast Energia – 04.04.2024)
Link ExternoCemig: Processo para transferência de 4 PCH/UHEs é iniciado
A Cemig publicou o edital do leilão público para a transferência do direito de exploração dos serviços de geração de energia de quatro unidades de geração hídrica, sendo uma pequena central hidrelétrica (PCH) da Cemig GT e três usinas hidrelétricas das subsidiárias: Cemig Geração Leste, Cemig Geração Oeste e Cemig Geração Sul. Segundo comunicado da companhia, o valor mínimo para o lote único das usinas é de R$ 29,1 milhões, com previsão para realização do leilão em 03 de julho. Ainda, de acordo com a Cemig, a alienação visa atender às diretrizes do planejamento estratégico, que preconiza a otimização do portfólio de ativos, buscando melhorar a eficiência operacional e a melhor alocação de capital. (Agência CanalEnergia - 03.04.2024)
Link ExternoMinerva Foods: Conquista de Selo de Energia Renovável pelo quarto ano consecutivo
A Minerva Foods conquistou, pelo quarto ano consecutivo, o Selo de Energia Renovável, emitido pelo Instituto Totum, em parceria com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) e a Associação Brasileira de Energia Limpa (Abragel). O reconhecimento atesta que todo o consumo de energia das unidades Minerva no Brasil foi atendido por usinas de geração com elevados padrões de sustentabilidade. A aquisição das certificações foi realizada junto à empresa Atiaia Renováveis, que zero emissões de carbono na matriz energética da Minerva no Brasil por meio da geração das pequenas centrais hidrelétricas (PCH) Paranatinga II e Garganta da Jararaca, cujas operações atendem aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Além do Brasil, a Minerva Foods também adquiriu certificados de energia renovável em todos os países de sua operação. (Agência CanalEnergia - 04.04.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
TCU arquiva proposta de acordo sobre usinas da Âmbar
O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu por unanimidade arquivar o processo de Solicitação de Solução Consensual para os contratos emergenciais de térmicas da Âmbar Energia, negociados durante a crise hídrica de 2021. A proposta, que tinha aval do Ministério de Minas e Energia e da Agência Nacional de Energia Elétrica, foi rejeitada devido à incerteza sobre a capacidade das usinas de fornecerem a energia contratada. A Frente Nacional dos Consumidores de Energia alerta para um prejuízo potencial de aproximadamente R$ 10 bilhões para os consumidores de energia ao longo de sete anos. O caso envolve o descumprimento dos prazos previstos nos contratos e a proposta de substituição de usinas, gerando debates sobre a capacidade operacional das instalações e as competências regulatórias da Aneel. (Agência CanalEnergia - 04.04.2024)
Link ExternoEletronuclear: Novo diretoria financeira
Alexandre Caporal foi nomeado diretor financeiro da Eletronuclear. O executivo tem uma ampla experiência no setor, com passagens pela Enel, Abengoa, Eneva, Neoenergia e Elera nos últimos 17 anos. Entre os desafios no comando da diretoria financeira, Caporal poderá contribuir para a realização de projetos importantes para a empresa, como a extensão da vida útil de Angra 1 e a conclusão das obras de Angra 3. Segundo ele, o presente momento exige maior esforço de toda empresa e de seus acionistas para atingir a conclusão desses projetos significativos para o país. (Agência CanalEnergia - 04.04.2024)
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