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IFE
12/03/2024

IFE Diário 5.909

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
12/03/2024

IFE nº 5.909

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 5.909

Regulação

Gesel: Aumento do consumo e diminuição da geração hidrelétrica e eólica contribuem para encargos

Roberto Brandão, pesquisador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), explicou que os encargos na conta de luz são para ressarcir geradores quando eles não estariam originalmente programados para gerar, mas acabam sendo programados pelo operador. Ele destacou que em 2023, o consumo de energia aumentou devido ao calor, enquanto a geração de energia hidrelétrica e eólica diminuiu. As hidrelétricas do Norte geralmente geram menos energia no final do ano, o que foi intensificado pela seca causada pelo El Niño. Além disso, a geração eólica, que é mais intensa entre agosto e outubro, tende a cair no final do ano. Esses fatores levaram a um cenário de maior consumo e menor geração do que o esperado. (G1 - 09.03.2024)
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Setor de energia no Brasil precisará de R$ 225 bi em investimentos até 2026

Depois de atrair cerca de R$ 175 bilhões em investimentos já contratados para a descarbonização em 2023, o setor de energia vai demandar cerca de R$ 225 bilhões em novos investimentos para viabilizar a expansão da geração de eletricidade e redes de transmissão. Parte desses valores faz parte da chamada transição energética para uma matriz mais limpa, mas ainda há aportes em térmicas a gás. (Broadcast Energia – 11.03.2024)
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Aneel estuda como regular em ambiente de bolsa de energia

A Agência Nacional de Energia Elétrica está discutindo qual é o nível de profundidade que a agência reguladora deve atuar em relação ao compliance em uma futura bolsa de energia no país. A CVM e o Banco Central são instituições que naturalmente tratam da parte financeira, mas qual seria o papel da autarquia no que se refere à energia elétrica. Segundo o responsável pelo monitoramento prudencial na agência, Alex Sandro Feil, os mercados existentes na Europa, por exemplo, são resultado do engajamento de décadas dos estados membros da UE. Em sua análise, a experiência daqueles países pode ser utilizada aqui no sentido de poder utilizar ações e modelos que possam adiantar o processo aqui analisando o que deu certo e o que não funcionou. (Agência CanalEnergia - 08.03.2024)
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Aneel discute reajustes tarifários do RJ e temporada de balanços ganha força

Nesta semana, os olhos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estarão voltados aos reajustes tarifários da Light e da Enel Rio, na reunião de terça-feira, 12. No mesmo dia, a temporada de balanços do quarto trimestre de 2023 ganha força, com a divulgação dos resulta- dos da Energisa. Nos dias que se seguem, Eletrobras, Eneva e Enauta também publicam suas informações financeiras referentes ao quarto trimestre de 2023, conforme o calendário abaixo. A semana é marcada também por uma série de eventos que discutem temas setoriais. Hoje, 11, um debate sobre os 'Rumos da Infraestrutura', em São Paulo, contará com a presença de representantes da Aneel, da Enel Brasil, do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Amanhã, 12, a FGV Energia, em conjunto com o governo de Sergipe, promove a 2a edição do Sergipe Day. No dia seguinte, é realizado também no Rio o tradicional evento Agenda Setorial, com presença de diversos agentes do setor elétrico, enquanto em São Paulo, a BloombergNEF (BNEF) realiza fórum anual com representantes da do BNDES, Eletrobras, Fortescue, entre outros. Na quinta-feira, a cidade maravilhosa recebe congresso sobre Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). (Broadcast Energia – 11.03.2024)
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Agnes da Costa/Aneel: Referências femininas são importantes no setor de energia

O crescimento das redes de mulheres no setor de energia tem sido fundamental para preencher lacunas de referência em um mercado de trabalho predominantemente masculino. Agnes da Costa, diretora da Agência Nacional de Energia Elétrica, destaca que essas redes proporcionam espaços de discussão e troca de experiências, suprindo a falta de modelos femininos de sucesso. Agnes, que também é uma das fundadoras do movimento "Sim, elas existem", ressalta a importância de dar visibilidade às mulheres competentes e destaca a necessidade de conscientização para reconhecer suas contribuições. (Agência CanalEnergia - 08.03.2024)
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Artigo de Marina Meyer Falcão e João Carlos Bacelar: “O futuro do serviço de distribuição de energia elétrica no Brasil”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Marina Meyer Falcão (Presidente da Comissão de Energia da OAB de Minas Gerais) e João Carlos Bacelar (Deputado Federal do PL-BA) tratam da modernização do setor de distribuição de energia elétrica no Brasil. Segundo os autores, o país avançou pouco no processo de modernização desse segmento, com a falta de segurança jurídica sendo um fator de contenção para o respaldo das diretrizes que balizarão um novo desenho para os futuros contratos de concessão. “Os novos contratos de concessão precisam estar preparados para recepcionar urgentemente as mudanças tão necessárias para a Distribuição de energia do país”, afirmam. Diante disso, argumentam que se faz necessária uma mudança por meio de um processo legislativo com ampla participação cidadã, e isso, segundo eles, poderia ser comandado pelo Congresso Nacional. Em conclusão, os autores apontam que a mudança desejada demanda uma reestruturação resiliente e atualizada, mas que a regulação deve ser dinâmica e sensível às mudanças. (GESEL-IE-UFRJ – 11.03.2024)
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Transição Energética

Governo prioriza segurança alimentar e energética com ações para reduzir inflação

Um estudo da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda identificou os produtos que mais pressionaram a inflação nos últimos anos e destacou a necessidade de trabalho para mitigar choques de preços e garantir a segurança alimentar e energética. O estudo focou em itens da cesta básica e do transporte de mercadorias que impactaram os preços durante a pandemia. Foram identificados gargalos nas cadeias produtivas, divididos em grupos tecnológicos e produtivos, macroeconômicos e financeiros, e de infraestrutura e comércio. As conclusões serão encaminhadas para o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial e ministérios setoriais para ações futuras. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que serão adotadas ações estruturantes para estimular a produção e evitar a inflação de produtos agrícolas. (Valor Econômico - 12.03.2024)
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Governo alemão doará € 25 mi para projetos de descarbonização no Brasil

O governo alemão anunciou uma doação de 25 milhões de euros para projetos de descarbonização da indústria no Brasil, com foco nos setores siderúrgico e cimenteiro. Empresas globais podem apresentar projetos, que serão selecionados e anunciados no final do ano. O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, vê a iniciativa como um reforço aos esforços de descarbonização e transição energética do Brasil, incluindo o programa Mover. A iniciativa é parte da Parceria para uma Transformação Ecológica Justa Brasil-Alemanha, assinada pelo presidente Lula e o chanceler alemão Olaf Scholz. Chamadas futuras incluirão combate ao desmatamento em biomas não amazônicos e cidades sustentáveis e resilientes. (Valor Econômico - 11.03.2024)
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Petrobras estuda comprar ativos de hidrogênio verde da Unigel

A direção da Petrobras está estudando a compra dos ativos na área de hidrogênio verde da Unigel, que recentemente pediu recuperação extrajudicial. O conselho de administração diz ter a informação de que o negócio está acertado. A estatal, no entanto, afirma que faz "diversas análises sobre projetos futuros, inclusive em hidrogênio verde", mas que "não há qualquer decisão" tomada. Em 2023, a Unigel anunciou que investia R$ 1,5 bilhão na produção do insumo na Bahia, mas tudo parou por causa das dificuldades financeiras da empresa. (Broadcast Energia – 11.03.2024)
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Autoridade Portuária de Santos usará H2V para alimentar terminais portuários

O governo federal aumentou o investimento previsto para o Porto de Santos para R$ 12,6 bilhões, incluindo três novas Parcerias Público-Privadas (PPPs). Uma dessas PPPs é para a usina hidrelétrica de Itatinga, visando diversificar a matriz energética e produzir hidrogênio verde. A Autoridade Portuária de Santos (APS) planeja usar o hidrogênio verde para alimentar os terminais portuários e navios, substituindo o combustível fóssil. Este projeto de hidrogênio verde é uma parte importante do plano de investimento do porto, que visa um total de mais de R$ 21 bilhões em investimentos até 2028. (Valor Econômico - 12.03.2024)
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Âmbar quer usar biogás para produzir H2V e biometano

A Âmbar Energia e o Centro de Estudos de Energia e Petróleo (Cepetro) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) uniram forças em um projeto de pesquisa e desenvolvimento regulado pela Aneel para impulsionar a produção eficiente de energia usando hidrogênio renovável derivado do biogás. Em colaboração com a JBS, a iniciativa visa escalar a geração de energia a partir de resíduos orgânicos, com um cronograma de três anos para produzir biometano, hidrogênio verde e eletricidade. O projeto utiliza células a combustível de alta eficiência para gerar eletricidade, com o objetivo de injetá-la na rede de distribuição para fortalecer a matriz energética nacional. As etapas incluem o transporte e purificação do biogás, a reformulação do metano em hidrogênio renovável e a produção de eletricidade com eficiência superior a 60%. (Agência CanalEnergia - 11.03.2024)
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EEA: Europa não está preparada para os riscos climáticos crescentes

A Europa não está preparada para os riscos climáticos que crescem rapidamente, alertou a Agência Europeia do Ambiente (EEA, na sigla em inglês) em análise publicada hoje. A instituição advertiu que muitos dos riscos associados às mudanças climáticas já chegaram a níveis cri- ticos e podem se tornar catastróficos se não houver ação urgente. Secas, incêndios florestais, enchentes e altas temperaturas deverão piorar na região mesmo nos cenários mais otimistas de aquecimento global, disse a agência. De acordo com sua primeira Avaliação Europeia dos Riscos Climáticos (EUCRA), as políticas europeias e ações de adaptação não estão acompanhando o ritmo dos riscos crescentes. (Broadcast Energia – 11.03.2024)
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Artigo de Edvaldo Santana: "Setor elétrico no modo “por fora”"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Edvaldo Santana (doutor em engenharia de produção e ex-diretor da Aneel) trata da crise energética no Brasil, que se intensificou devido a precipitações abaixo da média e a necessidade de preservar os reservatórios das hidrelétricas. Ele critica a gestão da energia no país, apontando falhas no modelo matemático usado para representar a oferta de energia, que não considera adequadamente as fontes renováveis variáveis. Isso pode levar ao acionamento de usinas termelétricas "por fora" do modelo, resultando em um aumento significativo na conta de luz. Santana também menciona a mobilização de marqueteiros e agências de lobby, sugerindo que os custos serão socializados enquanto os benefícios serão apropriados por interesses específicos. A situação é agravada pela probabilidade de escassez de oferta, apesar da capacidade instalada de geração ser quase duas vezes e meia maior que a carga. (GESEL-IE-UFRJ – 12.03.2024)
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Empresas

Belo Monte: Participação feminina na operação cresceu em 2023

A participação do trabalho realizado por mulheres no Complexo Hidrelétrico Belo Monte cresceu em 2023. O projeto voltado à qualificação profissional organizada pela concessionária Norte Energia aumentou o espaço para a mão de obra feminina na usina, que teve crescimento de 17% em relação a 2022, com destaque para as áreas de operação, manutenção e segurança do complexo. Segundo a companhia, por meio do curso de Trainee Técnico em operação e manutenção, nove mulheres passaram por uma criteriosa seleção e capacitação ao longo de 2023, e hoje integram o corpo técnico de operações na usina. (Agência CanalEnergia - 08.03.2024)
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Audiência pública em Manaus discutirá nova tarifa da Amazonas Energia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizará uma audiência pública em Manaus no dia 15 de março para discutir a nova tarifa de energia elétrica da Amazonas Energia S.A. A empresa atende mais de 1 milhão de unidades consumidoras em 63 municípios amazonenses. Os índices propostos incluem uma redução de 0,97% para os consumidores residenciais da classe B1. Os principais fatores que influenciaram na proposta de redução tarifária foram os custos relacionados à aquisição e distribuição de energia elétrica. Contribuições para a revisão tarifária podem ser enviadas até 15 de abril de 2024 por meio de consulta pública. Os temas abordados incluem Revisão Tarifária, Estrutura Tarifária, Perdas Técnicas e Indicadores de Continuidade, sendo os e-mails disponibilizados para cada assunto. (Aneel – 08.03.2024)
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Light: Convocação de Assembleia Geral de Credores

A Light comunicou que a 3ª Vara Empresarial da comarca do Rio de Janeiro determinou, nos autos da recuperação judicial, a convocação da Assembleia Geral de Credores. A primeira convocação ficou definida para 25 de abril e a segunda para 03 de maio, além da publicação do edital correspondentes e demais providências. (Agência CanalEnergia - 11.03.2024)
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Matrix e Huawei: Lançamento de sistema BESS mira na transformação energética

A Matrix Energia e Huawei lançaram um sistema de armazenamento de energia em baterias (BESS) que promete combinar fornecimento de energia, segurança e liberdade aos consumidores. A solução é adaptável às condições da demanda energética dos negócios e implementa estratégias de otimização de custos. Além disso, contribui para a redução de riscos de instabilidade e indisponibilidade, conferindo, assim, mais confiabilidade e flexibilidade no serviço de energia. “O nosso grande objetivo de fato é estar junto com os nossos clientes, identificando as suas dores e poder contribuir com o fornecimento de energia, agregando valor e conhecimento”, acrescentou Alexandre Gomes, diretor da Matrix. Hoje, o sistema BESS é oferecido para os clientes sem custos, com vista ao compromisso da companhia com a acessibilidade e qualidade das soluções energéticas. Assim, a parceria entre as empresas almeja a transformação do panorama de energia brasileiro. (Agência CanalEnergia - 11.03.2024)
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Leilões

Governo anuncia leilão de reserva de capacidade para termelétricas e hidrelétricas

O governo anunciou um leilão de reserva de capacidade para termelétricas e hidrelétricas em 30 de agosto de 2024, levando empresas como Spic Brasil, Auren, Copel e Petrobras a prepararem projetos de expansão. O leilão visa contratar usinas para fornecer uma quantidade específica de energia em um período específico, garantindo a reserva de energia para atender à demanda futura. A Abrage estima um potencial de 7 GW para ampliação de hidrelétricas. No entanto, houve descontentamento, pois esperava-se que o leilão incluísse a combinação de fontes renováveis e sistemas de armazenamento, mas o governo decidiu não incluir essa tecnologia. (Valor Econômico - 11.03.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Região Sul tem alta de 0,1 p.p e opera com 67%

O submercado do Sul apresentou alta de 0,1 ponto percentual e estava operando com 67% da capacidade, na última quinta-feira, 07 de março, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada marca 13.710 MW mês e ENA é de 10.212 MW med, equivalente a 130% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sudeste/Centro-Oeste teve aumento de 0,1 p.p e está em 64,7%. A energia armazenada mostra 132.485 MW mês e a ENA é de 42.975 MW med, valor que corresponde a 59% da MLT. Os reservatórios do Norte cresceram 1,2 p.p e operam com 86% da capacidade. A energia armazenada marca 13.155 MW mês e ENA é de 18.656 MW med, equivalente a 76% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste subiu 0,2 ponto percentual e opera com 67,8% da sua capacidade. (Agência CanalEnergia - 08.03.2024) 
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Região Norte cresce 0,8 p.p e opera com 88,9% da capacidade

A Região Norte apresentou crescimento de 0,8 ponto percentual, no último domingo, 10 de março, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema está operando com 88,9% da capacidade. O Nordeste aumentou 0,1 p.p e opera com 68,8% da sua capacidade. A energia armazenada indica 35.561 MW mês e a energia natural afluente computa 10.903 MW med, correspondendo a 71% da MLT. O subsistema Sudeste e Centro-Oeste teve elevação de 0,3 p.p e está com 65,3%. A Região Sul contou com alta de 1,4 p.p e está operando com 70,6% da capacidade. A energia armazenada marca 14.443 MW mês e ENA é de 18.139 MW med, equivalente a 155% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (Agência CanalEnergia - 11.03.2024) 
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Reservatórios devem encerrar março acima de 60%

Sudeste/Centro-Oeste aparece com armazenamento de 65,8% ao fim do período, enquanto os índices de Energia Natural Afluente (ENA) seguem inferiores à média histórica para o atual período tipicamente úmido. Os reservatórios hidroelétricos devem encerrar março com patamares superiores a 60% em todos submercados, aponta o último boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema Elétrico, referente à semana operativa entre os dias 9 e 15 de março. O indicador mais elevado pode ser registrado no Norte, com 96%; seguido pelo Nordeste, com 71,7%; Sudeste/Centro-Oeste aparece com 65,8%, e o Sul, com 64,3%. As projeções para Energia Natural Afluente (ENA) seguem inferiores à média histórica para o atual período tipicamente úmido. (Agência CanalEnergia - 08.03.2024) 
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Queda de LT causa desligamento de 203 MW em Fortaleza

O Operador Nacional do Sistema Elétrico informou em seu boletim diário, IPDO, que às 07h54min da última quinta-feira, 07 de março, houve o desligamento automático da Subestação Pici II, no estado do Ceará. Como consequência houve a interrupção de 203 MW de carga na região metropolitana de Fortaleza. O desligamento foi ocasionado pela queda da torre da linha de transmissão 230 kV Fortaleza II/Pici II C1 e C2. A normalização se iniciou às 07h58, e às 08h11 foram remanejados 110 MW de cargas para as SEs Fortaleza e Delmiro Gouveia. (Agência CanalEnergia - 08.03.2024) 
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Itaipu atinge recorde de 3 bilhões de MWh no último domingo

A usina de Itaipu alcançou a marca de 3 bilhões de megawatts-hora (MWh) acumulados desde o início de sua operação em maio de 1984, registrando o marco no último domingo, 10 de março. No início da manhã seguinte, o volume produzido já ultrapassava os 3.000.228.145 MWh. O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, atribuiu esse sucesso aos colaboradores da empresa e destacou que o feito é resultado do trabalho coletivo ao longo dos anos. De acordo com a Binacional, essa quantidade de energia seria suficiente para abastecer o mundo inteiro por 43 dias, o Brasil por 5 anos e 11 meses, o Paraguai por 221,5 anos e o estado de São Paulo por 21 anos e 9 meses. (Agência CanalEnergia - 11.03.2024)
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Eletronuclear realizará desligamento de Angra 2 para manutenção

A Eletronuclear informou que realizará um desligamento programado e controlado da Usina Angra 2 do Sistema Interligado Nacional (SIN), com duração de 24 horas, a partir das 23h de terça-feira, 12 de março. O procedimento foi solicitado ao ONS devido à identificação de pontos quentes em conexões do transformador do gerador elétrico principal durante uma inspeção termográfica de rotina. Para garantir reparos seguros, é necessário desenergizar o transformador, evitando riscos elétricos. Vale ressaltar que os trabalhos serão realizados em equipamentos não nucleares, sem impacto na segurança nuclear da operação, e o desligamento segue os mais altos padrões de segurança, priorizando a integridade dos funcionários e a excelência operacional. (Agência CanalEnergia - 11.03.2024)
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Aneel autoriza 83,04 MW entre operação comercial e em teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para operação comercial, a partir de 8 de março, a UG2, da UTE Inpasa Dourados, com 26 MW de capacidade instalada; as UG1, UG2 e UG3, da EOL Ventos de Santa Eugênia 08, 09 e 14, com 17,1 MW; a UG5, da EOL Ventos de São Roque 03, com 5,7 MW; as UG1 a UG176, da UFV Mendubim VI, com 29,92 MW. Ainda para operação comercial, foram liberadas também a UG2, da EOL Santo Agostinho 4, com 6,2 MW; UG1 da EOL Ventos de São Vitor 2, com 6,2 MW; a UG1, da UFV Asperbras Solar, com 0,23 MW; e por fim, as UG1 a UG4, da UFV De Toni, com 2 MW. No total, a Aneel liberou 67,35 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia - 08.03.2024) 
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Mobilidade Elétrica

Nova legislação do programa Mover vai encarecer VEs de importadoras independentes

A promoção de mudanças na regulamentação para veículos elétricos (VE) no Brasil pelo programa de mobilidade elétrica – Mover - terão impacto sobre o perfil de negócios das importadoras independentes desses produtos. A retomada do Imposto de Importação – com alíquota 35% -, a multa de 20% sobre os carros importados por representantes não oficiais das marcas e possibilidade de importação por pessoa física, segundo a Abradelc (Associação Brasileira de Defesa do Livre Comércio), podem impossibilitar o trabalho das importadoras de VEs sem representação no país, já que essas empresas não têm acesso às cotas de isenção previstas para os revendedores oficiais. A Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), todavia, saiu em defesa dessa formulação legislativa, argumentando que as importadoras oficiais enfrentam competição desigual se consideradas as obrigações e altos investimentos que essas incorrem. A Abradelc, por outro lado, afirma não ser contrária ao programa Mover, mas clama por um tratamento diferente. "A posição da associação é favorável ao novo regime automotivo, desde que tiradas as travas que impedem os importadores independentes de atuarem no mercado”, concluiu. (Folha de São Paulo – 11.03.2024)
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Indigo Energia: Investimentos na infraestrutura para a mobilidade elétrica

A Indigo Energia vê o mercado da eletromobilidade como promissor, mas ainda nascente, e reconhece que a infraestrutura de pontos de recarga é pouco acessível. Com isso em vista, a companhia vem realizando investimentos na instalação de carregadores elétricos em parcerias com empresas privadas. “É fundamental um investimento contínuo em infraestrutura e políticas de incentivo para impulsionar ainda mais o crescimento desse mercado”, afirmou o CEO Thiago Piovesan. Os aportes para a expansão do número de carregadores respondem à crescente demanda por soluções de mobilidade sustentável e, até o final de 2025, a previsão é que 700 equipamentos operados pela Indigo estejam disponíveis para os usuários. Além disso, para 2024, a companhia vem desenvolvendo um projeto que combina a mobilidade elétrica e o turismo, apostando em novas formas de integração para esse modal. (Agência CanalEnergia - 11.03.2024)
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BMW: Nova perspectiva para fabricantes tradicionais na corrida por carros elétricos

Na contramão das práticas consideradas mais eficientes para as linhas de montagem de veículos, a BMW teve uma performance surpreendente na corrida por veículos elétricos (VE). A fabricante, que utiliza o mesmo corpo básico para os vários tipos de carros, sejam elétricos, híbridos, a gasolina ou a diesel – estratégia vista como ‘desajeitada’ -, teve o segundo melhor resultado de vendas de carros elétricos em 2023, ficando atrás apenas da Tesla, com 376 mil unidades comercializadas, um aumento de 75% em relação a 2022. O crescimento da empresa se faz à medida que as vendas de VEs tiveram um crescimento global desacelerado. Ainda, ao passo que esses produtos se tornam mais conhecidos, a popularidade e oferta dos carros da BMW atrai compradores que valorizam a familiaridade e a qualidade dos fabricantes tradicionais. Assim, a experiência da BMW sugere há esperança para fabricantes já estabelecidos, mas que obtiveram pouco progresso na transição para os eletrificados. (Folha de São Paulo – 11.03.2024)
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Xiaomi lançará seu primeiro veículo elétrico, o SU7

A fabricante chinesa de smartphones, Xiaomi, lançará seu primeiro veículo elétrico, o modelo SU7, em 28 de março na China. O carro, revelado em dezembro, possui velocidades de aceleração mais rápidas do que os carros da Tesla e da Porsche, com uma versão capaz de atingir 100 km/h em 2,78 segundos e autonomia de até 800 km. A entrada da Xiaomi no mercado de veículos elétricos ocorre em um momento de intensa concorrência e redução de preços por marcas como BYD e Tesla. Apesar das vendas de veículos elétricos terem caído 12% em fevereiro, a Xiaomi está confiante e acredita que sua marca conhecida e canais de distribuição existentes podem ser vantajosos. No entanto, analistas preveem que o lançamento do SU7 pode reduzir o lucro da Xiaomi devido ao aumento dos gastos com marketing. (Valor Econômico - 12.03.2024)
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Energias Renováveis

Fonte solar alcança 40 GW de potência instalada operacional

O Brasil alcançou um marco histórico com 40 gigawatts (GW) de potência instalada operacional proveniente de energia solar fotovoltaica, incluindo grandes usinas e sistemas de geração própria em telhados e pequenos terrenos, conforme relatado pela Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar). A participação solar na matriz elétrica brasileira agora representa 17,4%, com um aumento de 3 GW somente em 2024. Essa expansão não apenas diversifica a matriz energética nacional, mas também atende à demanda nos horários de pico. Além disso, a energia solar já contribuiu para evitar a emissão de 48,9 milhões de toneladas de CO2, demonstrando seu impacto positivo na sustentabilidade. Desde 2012, a fonte solar atraiu mais de R$ 189,4 bilhões em investimentos, gerou mais de R$ 53 bilhões em arrecadação fiscal e aproximadamente 1,2 milhão de empregos verdes no país. Na geração distribuída, são 27,5 GW de potência instalada, com investimentos de cerca de R$ 137,4 bilhões e mais de 822 mil empregos verdes. (Agência CanalEnergia - 08.03.2024)
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Planta solar de Mendubim inicia operação

A planta solar de Mendubim, com 531 MW, começou a operar em 8 de março, no Rio Grande do Norte, representando um aumento de 30% na capacidade de produção de energia elétrica da Equinor no Brasil. Mendubim produzirá anualmente 1,2 TWh de energia, com 60% da produção vendida por meio de um acordo de compra de energia em dólares americanos com a Alunorte, e o restante será vendido no mercado brasileiro. O projeto é uma joint venture entre Scatec, Hydro Rein e Equinor, com cada empresa detendo uma participação de 30%, enquanto a Alunorte adquiriu os 10% restantes. (Agência CanalEnergia - 11.03.2024)
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Brookfield entra no mercado brasileiro de biogás e biometano

A Brookfield, empresa canadense, planeja entrar no mercado brasileiro de biogás e biometano em 2024, com um projeto que pode envolver investimentos de até US$ 300 milhões. O foco inicial será em aterros e, posteriormente, na indústria de cana-de-açúcar. A entrada da Brookfield e da Petrobras, que também anunciou planos para usar biometano, marca a chegada de grandes players ao setor. A Compass, do grupo Cosan, está investindo R$ 355 milhões em uma joint venture para produzir biometano em Paulínia (SP). Apesar do interesse de grandes empresas, o fornecimento regular de biometano é um desafio devido à limitada rede de gasodutos e ao custo ainda ligeiramente maior que o do gás natural. A presidente da Abiogás defende incentivos fiscais e a criação de um mercado de certificados de garantia de origem para aumentar a participação do biometano no mercado de gás natural e como uma alternativa ao diesel para ajudar a descarbonizar o setor de transportes. (Valor Econômico - 12.03.2024)
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Gás e Termelétricas

Tolmasquim celebra ano “muito bom” para setor de gás

Ainda que a receita líquida tenha caído no mercado de gás e energia da Petrobras, o Diretor Executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da companhia, Mauricio Tolmasquim, celebrou um ano “muito bom” para o setor de gás, citando o encerramento dos litígios, maior flexibilidade de prazos e novos indexadores bem aceitos pelo mercado, que teve um recorde na celebração de 34 novos contratos com 15 distribuidoras. No parque de geração termelétrica da empresa, o índice de confiabilidade ficou em 98,2%, com destaque para rampa de 2 GW em menos de 4 horas para acompanhamento da demanda, equivalente ao consumo da cidade do Rio de Janeiro. (Agência CanalEnergia - 08.03.2024) 
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INB reduz compras diretas sem licitação

A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) está implementando ações de governança para otimizar suas compras, alinhadas à atual gestão da empresa que visa economicidade e transparência. Uma das medidas adotadas foi a redução do valor máximo para aquisições sem licitação para R$ 20 mil, apesar da legislação permitir até R$ 50 mil, utilizando o Mapa de Preços. Além disso, a INB está adotando um procedimento de compras otimizadas, adquirindo produtos e serviços de acordo com a demanda a médio prazo. Essas aquisições incluem equipamentos de laboratório e informática, insumos industriais, manutenção de equipamentos e veículos, e serviços técnicos. Nos dois primeiros meses de 2024, houve uma redução de 50,21% nos recursos investidos em comparação com o mesmo período de 2023, e a quantidade de compras caiu de 265 para 153 processos, representando uma diminuição de 42,26%. (Agência CanalEnergia - 11.03.2024)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Contratos de Longo Prazo de Energia Renovável impulsionaram mercado livre em 2023

A consultoria Clean Energy Latin America (Cela) revelou que o mercado livre de energia no Brasil em 2023 foi impulsionado por contratos de longo prazo de energia renovável, especialmente nos segmentos de energia solar e eólica. A maioria desses contratos foi alocada no modelo de autoprodução de energia, onde o consumidor detém uma participação acionária em uma usina e produz energia para seu uso exclusivo. A CEO da Cela, Camila Ramos, destacou que esses contratos viabilizam projetos e permitem economia na conta de energia do consumidor. Em 2023, os contratos celebrados entre consumidores e geradores de energia renovável no mercado livre representaram 969 megawatts médios contratados, um aumento de 63% em relação ao ano anterior. No entanto, a quantidade de contratos teve uma leve queda, de 27 em 2022 para 23 em 2023. (Valor Econômico - 11.03.2024)
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Biblioteca Virtual

SANTANA, Edvaldo. "Setor elétrico no modo “por fora”".

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FALCÃO, Marina Meyer; BACELAR, João Carlos. “O futuro do serviço de distribuição de energia elétrica no Brasil”.

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