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IFE
26/02/2024

IFE Diário 5.898

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
26/02/2024

IFE nº 5.898

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 5.898

Regulação

Artigo GESEL: “A Resiliência das Redes de Distribuição de Energia Elétrica”

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL), Vitor Santos (professor catedrático do Instituto de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa – ISEG) e Alessandra Amaral (diretora executiva da Associação das Distribuidoras de Energia Elétrica da América latina – Adelat) abordam a crise climática causada pela exploração de combustíveis fósseis, resultando no aquecimento global. Os autores destacam os impactos crescentes de eventos climáticos extremos nas áreas urbanas e a inadequação das infraestruturas para lidar com essas mudanças. Foca na qualidade do fornecimento de energia elétrica, especialmente em situações climáticas extremas, e compara regulamentações brasileiras com práticas europeias, destacando a necessidade de adaptação do setor elétrico brasileiro diante do novo paradigma climático. Menciona a iniciativa da Aneel para aprimorar a resiliência das redes elétricas e destaca desafios futuros, como a medição da resiliência e a inclusão dos investimentos necessários nas tarifas. (GESEL-IE-UFRJ – 26.02.2024)  
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Artigo GESEL: “Tendências da micromobilidade na construção de cidades sustentáveis”

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor no Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL), João Pedro Gomes (pesquisador do GESEL) e Luiza Masseno Leal (pesquisadora plena do GESEL) abordam a transição energética global focada na eletrificação para descarbonização, com ênfase no setor de transportes e na micromobilidade elétrica. Segundo os autores, a micromobilidade refere-se a modos de transporte de pequena escala, como bicicletas e patinetes elétricos, adequados para deslocamentos curtos. A micromobilidade elétrica é vista como uma opção mais acessível e eficiente, contribuindo para cidades sustentáveis e inteligentes. O artigo destaca a importância da regulamentação, integração intermodal e colaboração público-privada para impulsionar esse setor, enfatizando a necessidade de normas e incentivos governamentais para criar um ambiente propício ao desenvolvimento econômico e sustentável da micromobilidade. (GESEL-IE-UFRJ – 26.02.2024)  
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Artigo GESEL: “O blend gás + hidrogênio verde como vetor da transição energética”

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor no Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL), Vitor Santos (professor catedrático do instituto de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa – ISEG) e Luiza Masseno Leal (pesquisadora plena do GESEL) abordam a transição energética global com ênfase na substituição de combustíveis fósseis por renováveis, destacando a complexidade do processo de conversão de cadeias de valor. Segundo os autores, foco analítico está na infraestrutura de transporte e distribuição de gás natural, uma atividade com alto investimento e maturação a longo prazo. Diante das metas de descarbonização, a indústria do hidrogênio verde (H2V) surge como uma alternativa sustentável para substituir gradualmente o gás natural. A mistura de hidrogênio na rede de gás natural é vista como uma estratégia para otimizar a infraestrutura existente, reduzir custos e diminuir as emissões de gases de efeito estufa. No entanto, desafios tecnológicos, econômicos e regulatórios, como adaptações em gasodutos e estabelecimento de padrões, precisam ser abordados. Experiências internacionais, como as da União Europeia e Portugal, são discutidas como referências importantes. O artigo enfatiza a necessidade de colaboração internacional, ambiente regulatório consistente e transparente, e políticas públicas para viabilizar economicamente a mistura de gás metano-hidrogênio, impulsionada pela transição energética. (GESEL-IE-UFRJ – 26.02.2024)  
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Governo propõe renovação de contratos de 19 distribuidoras de energia

O governo está desenvolvendo uma proposta para renovar os contratos de 19 distribuidoras de energia, visando incentivar a adesão antecipada dos sete grupos que as controlam. A estratégia inclui incentivos regulatórios e a possibilidade de explorar o serviço por mais 30 anos com regras atualizadas. A manutenção do IGP-M como indexador da tarifa é um desafio devido à incerteza sobre a renovação dos contratos. As concessões que terminam até 2031 representam cerca de 60% do mercado brasileiro. O governo reconhece que as distribuidoras não têm excedente econômico para grandes investimentos e que não há espaço para reduzir as tarifas. O foco agora é melhorar a eficiência e a qualidade das redes, incluindo a digitalização. A substituição de equipamentos analógicos custaria quase R$ 30 bilhões, mas poderia ser minimizada se feita ao longo do novo prazo de concessão. O governo também considera a separação contábil do serviço de fio e a comercialização. (Valor Econômico - 26.02.2024)
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Consulta Pública MME 159/24: enquadramento da minigeração distribuída no REIDI

A Consulta Pública nº 159/24, aberta pelo Ministério de Minas e Energia (MME) através da Portaria MME nº 765/2024 em 17 de janeiro, visa obter contribuições para regulamentar os procedimentos de requisição e enquadramento de projetos de minigeração distribuída no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI). Esta medida surge após a derrubada, pelo Congresso Nacional, do veto presidencial ao parágrafo único do art. 28 da Lei federal nº 14.300/2022, equiparando os projetos de minigeração a projetos de infraestrutura de geração de energia elétrica para fins de enquadramento no REIDI. A consulta, cujo prazo final é 26 de fevereiro de 2024, promete finalmente concretizar um direito já assegurado pela legislação. Contudo, a minuta da portaria apresenta pontos de atenção, como a transferência da análise técnica para as distribuidoras de energia elétrica, potencializando conflitos de interesse, e a proposta de indeferimento e arquivamento de pedidos anteriores, o que pode gerar insegurança jurídica e litigiosidade. É imperativo que o setor participe ativamente da consulta para garantir uma regulamentação que atenda às necessidades da minigeração distribuída no país e evite comprometer seu uso futuro do REIDI. (CanalEnergia - 23.02.2024)
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Negociações sobre preço da energia de Itaipu devem ganhar força nos próximos dias

As negociações sobre a revisão do Anexo C do Tratado de Itaipu devem ganhar impulso após as reuniões de chanceleres do G-20, que acontecem esta semana no Rio de Janeiro, de acordo com fontes familiarizadas com o assunto. As discussões, a serem conduzidas pelo Ministério das Relações Exteriores, receberão total atenção do governo brasileiro após o bloqueio dos pagamentos da usina pelos paraguaios em janeiro. A expectativa é fechar um acordo ainda em março sobre a tarifa vigente para 2024, abordando temas como a tarifa da energia produzida pela usina e sua comercialização, uma vez que toda a geração de Itaipu é dividida entre Brasil e Paraguai. O Brasil argumenta que, após o fim dos pagamentos da dívida da construção, seria possível reduzir a tarifa, enquanto o Paraguai busca aumentar o valor cobrado pelo excedente não consumido. O Paraguai propôs uma tarifa de US$ 22,60 por kWh, um aumento de 35%, enquanto o Brasil sinalizou disposição em manter o valor atual de US$ 16,71 para facilitar as negociações. (Broadcast Energia – 21.02.2024)
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STJ adia para 13 de março votação sobre incidência de ICMS sobre tarifas de energia

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) adiou a votação do Tema 986, que discute se o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) deve incidir sobre as tarifas de transmissão (Tust) e distribuição (Tusd) de energia elétrica. A discussão, inicialmente tratada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foi transferida para o STJ por ser considerada infraconstitucional. Na sessão, procuradorias de estados, empresas contribuintes e associações manifestaram-se como 'amicus curiae'. Em março passado, o STF referendou uma decisão liminar que mantinha a cobrança do ICMS sobre essas tarifas, apesar de uma alteração na lei. A controvérsia impacta o custo da energia e a inflação, com estimativas de perda de arrecadação para os estados e repasses de custos aos consumidores, o que é contestado pelas empresas. O julgamento deve ocorrer em março, com a leitura do voto do relator, ministro Herman Benjamin. (Broadcast Energia – 22.02.2024)
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Setor cobra articulação com estados e municípios em eventos extremos

Durante um debate promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 22 de fevereiro, participantes alertaram para a necessidade de uma articulação eficaz entre os órgãos do setor, concessionárias e governos estaduais e municipais para lidar com os desafios causados por eventos climáticos extremos nas redes de energia. Fenômenos como fortes chuvas, vendavais e ciclones extratropicais têm impactado as redes de distribuição, deixando milhões de consumidores sem energia. O diretor-geral da Aneel enfatizou a importância da colaboração dos entes federados, enquanto representantes do setor elétrico destacaram a necessidade de ações integradas entre as empresas e os órgãos reguladores para mitigar os impactos desses eventos. A adaptação das infraestruturas de transmissão e distribuição a essas condições climáticas extremas também foi discutida, com ênfase na necessidade de investimentos em tecnologia e logística para garantir a resiliência do sistema elétrico. (CanalEnergia - 22.02.2024)
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Transição Energética

Brasil quer expandir agenda de biocombustíveis no G20

O Brasil, durante sua presidência do G20, pretende expandir a agenda de biocombustíveis e ampliar mercados através da Aliança Global de Biocombustíveis, uma iniciativa lançada em Nova Delhi com o objetivo de estimular o uso e a produção de etanol globalmente. A Aliança, que está em um momento de definição interna, conta com 19 países e 15 organizações internacionais. Autoridades brasileiras destacam a necessidade de regras comuns para criar um mercado global e avaliar a intensidade de carbono desses combustíveis. A Petrobras planeja investir US$ 1,5 bilhão em negócios de biorrefino até 2028, visando atender à demanda futura dos setores marítimo e de aviação. No entanto, desafios como a resistência de alguns países às matérias-primas utilizadas na produção de biocombustíveis e a falta de financiamento são reconhecidos. (Valor Econômico - 26.02.2024)
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Seminário em Brasília debate hidrogênio verde

Agentes públicos e privados vão se reunir nos dias 27 e 28 de maio, em Brasília, para o I Seminário Nacional de Hidrogênio Verde – Senahidro. O evento vai mesclar a apresentação de trabalhos técnicos e palestras e debates sobre marcos regulatórios, cooperação internacional, expansão da infraestrutura, financiamento e novas tecnologias. De acordo com os organizadores, foram selecionados trabalhos inscritos nas categorias Tecnologias para Produção de Hidrogênio Verde; Armazenamento e Distribuição de H2V; Cadeia de Valor do Hidrogênio Verde; Aspectos da Regulação do Hidrogênio; Aplicações do Hidrogênio Verde; Aspectos Socioambientais do H2V e Integração de Fontes. Será montado também um espaço de exposição de empreendedores no Centro Internacional de Convenções do Brasil, onde acontece o seminário. Nesse espaço, startups, agentes públicos e privados, universidades, consultorias, fornecedores e prestadores de serviços apresentam o que há de novo no mercado, as tendências na cadeia de negócios do Hidrogênio Verde e os projetos que já estão fazendo a diferença na transição energética. (CanalEnergia - 23.02.2024)
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Vale enfatiza importância dos metais para transição energética nos próximos anos

Eduardo Bartolomeo, presidente da Vale, destacou a importância dos próximos anos para o negócio de metais de transição energética, lembrando que em 2023 foi constituída a Vale Base Metals (VBM). Ele informou que 68% do acordo de reparação de Brumadinho foi cumprido e que as negociações para um acordo global de reparação de Mariana continuam. Em Mariana, 85% das soluções de moradia foram entregues após o rompimento da barragem da Samarco em 2015, com um desembolso de R$ 35 bilhões. (Valor Econômico - 23.02.2024)
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Transição energética pode turbinar futuro IPO da UCB

A demanda por sistemas de armazenamento de energia em baterias no Brasil deve impulsionar os resultados da UCB, antiga Unicoba, este ano e pavimentar o caminho da empresa para uma abertura de capital na Bolsa (IPO, da sigla em inglês), com a expectativa de movimentar mais de R$ 1 bilhão. Após uma tentativa frustrada de IPO em 2021, e da entrada do fundo de investimentos Spectra entre seus principais acionistas, a empresa almeja para este ano um crescimento de 38,5% no Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda), em relação aos R$ 130 milhões obtidos no ano passado, alcançando R$ 180 milhões. Esse é considerado um passo importante na preparação da empresa para o IPO que é planejado para a pró xima janela do mercado de capitais. (Broadcast Energia – 23.02.2024)
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Artigo de Michael R. Bloomberg: "Brasil está pronto para liderar combate à mudança climática"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Michael R. Bloomberg (enviado especial do Secretário-Geral da ONU para Ambição e Soluções Climáticas) trata da posição única do Brasil para liderar a transição global para uma energia mais limpa e emissões mais baixas nos próximos anos. Ele destaca a riqueza natural do Brasil, a matriz energética limpa e a capacidade de produzir hidrogênio verde como pontos fortes. Bloomberg também menciona os esforços do Brasil para descarbonizar indústrias poluentes e proteger o meio ambiente, incluindo a meta de acabar com o desmatamento ilegal até 2030. Ele conclui incentivando outros países a seguir o exemplo do Brasil e apoiar a colaboração público-privada para transformar planos climáticos em realidade. (GESEL-IE-UFRJ – 26.02.2024)
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Empresas

Relatório do MME recomenda relicitar Amazonas Energia

O Grupo de Trabalho Concessões de Distribuição dos estados do Amazonas e do Rio de Janeiro (GT CDAR) divulgou um relatório detalhando a análise da situação da Amazonas Energia, recomendando a troca de concessionário em conformidade com a recomendação da Aneel para a caducidade da concessão. A avaliação destaca a insustentabilidade econômica e financeira da empresa, ressaltando elevados níveis de perdas não técnicas e receitas irrecuperáveis. Propõe-se a edição de medidas legislativas para viabilizar a transição para um novo concessionário e a realização de um processo de seleção que privilegie a eficiência regulatória. Além disso, são discutidas questões como o reembolso da CCC e a sobrecontratação de energia, com sugestões para mitigar esses problemas. O relatório aborda também a situação da Light, cuja análise será publicada posteriormente, enquanto o MME trabalha nas diretrizes para a renovação das concessões. (CanalEnergia - 22.02.2024)
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Light ajusta termos com credores em aditamento ao plano de recuperação judicial

A Light fez um aditamento ao seu plano de recuperação judicial, ajustando os termos discutidos com os credores. A principal mudança é a base para a conversão de dívidas em ações, que passou de uma média de 45 dias de negociação para 60 dias. O plano mantém a capitalização de R$ 1,5 bilhão, com R$ 1 bilhão vindo dos três principais acionistas. Credores que apoiam o plano e aceitam converter 40% dos créditos em ações recebem IPCA mais 4% ao ano por oito anos, limitado a R$ 2,2 bilhões. Credores não apoiadores são remunerados a IPCA mais 2%, com amortização em 12 anos. Detentores de crédito até R$ 30 mil receberão pagamento integral em 90 dias após a homologação do plano. (Valor Econômico - 24.02.2024)
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Light: melhorias no plano de recuperação judicial com R$ 1,5 bi em novos recursos

A Light apresentou um aditamento ao seu plano de recuperação judicial, com melhorias no preço de conversão das ações e um aporte de novos recursos de até R$ 1,5 bilhão. O plano propõe pagamento integral de créditos até R$ 30 mil, beneficiando cerca de 60% dos detentores de debêntures, e divide os credores em quatro grupos, com diferentes condições de remuneração e amortização. No entanto, o plano não atende aos anseios de uma parte significativa dos credores e não contempla os termos da proposta dos debenturistas. Se rejeitado, um plano alternativo pode ser apresentado. Especialistas veem o plano como equilibrado e acreditam na possibilidade de aprovação em assembleia, especialmente se a concessão da Light for renovada. (Valor Econômico - 24.02.2024)
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Alcoa propõe compra da Alumina por US$ 2,2 bi em ações

A Alcoa propôs a compra da empresa australiana de alumínio Alumina por US$ 2,2 bilhões, em um acordo totalmente em ações, fortalecendo sua posição nos mercados globais de alumina e bauxita. A Alumina, que já havia rejeitado ofertas anteriores da Alcoa, teve a recomendação de seu conselho para que seus acionistas apoiassem o acordo. Ambas as empresas operam juntas no Brasil e na Austrália através da joint venture Alcoa World Alumina and Chemicals (AWAC). A aquisição é vista como uma aposta no aumento da demanda por alumina, um ingrediente-chave na produção de alumínio, à medida que o mundo se afasta dos combustíveis fósseis. (Valor Econômico - 26.02.2024)
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WEG: Segmento de transmissão e distribuição revela oportunidades para o futuro

A WEG vem demonstrando uma postura otimista para o futuro do segmento de distribuição e transmissão (T&D). A companhia acredita que os negócios de ciclos mais curtos estão retomando seus cursos e isso é visto como oportunidade. “Temos espaço para realizar um possível aumento de capacidades no Brasil e temos uma enorme disponibilidade de área para continuar esses investimentos”, destacou o diretor administrativo e financeiro da empresa, André Luís Rodrigues. Além disso, o diretor de finanças e RI da WEG, André Salgueiro, afirmou que os investimentos e concorrência – tomando como base os EUA - não trazem risco para esse mercado, mas enfatizam suas oportunidades. “Os investimentos por parte do Governo norte-americano fizeram a demanda por transformadores aumentarem e isso deverá manter o mercado robusto por mais tempo”, completou. (CanalEnergia - 22.02.2024)
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EDP: Investimento de US$ 2 mi na startup Splight de soluções de IA

A EDP anunciou um aporte de US$ 2 milhões na startup chilena Splight, que desenvolve tecnologias de inteligência artificial e ciência de dados. Visto que uma parte significativa de energia verde produzida é perdida devido à falta de otimização de redes, o trabalho da Splight tem foco em promover máxima eficiência em sistemas relacionados à geração de energia renovável. A startup desenvolveu uma plataforma de gestão que incorpora soluções IA e Machine Learning para otimizar decisões operacionais. A decisão de investimento por parte da EDP, assim, tem como base principal o aperfeiçoamento do modelo de negócio e estratégia corporativo, visando oportunidades relacionadas à melhorias de processos, integração de dados, otimização de custos e transparência. (CanalEnergia - 22.02.2024)
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GWEC: Nova sede global em Lisboa

O Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) inaugurou sua nova sede global em Lisboa, Portugal. A escolha da nova localização leva em consideração ser uma porta de entrada para o mundo, estando em uma posição Central entre o Norte o Sul global. A esse respeito, é tomada como pilar a necessidade da inovação e da colaboração internacional para o avanço da meta de triplicar a capacidade instalada de energia eólica a nível mundial, definida na COP28. “A comunidade verde inovadora em Lisboa ajudará o GWEC a trabalhar com a nossa rede internacional para realizar essa ação”, destacou a associação. O novo centro da GWEC reúne escritórios no Sudeste Asiático, Reino Unido, Brasil, Médio Oriente e Quênia, e apoia a colaboração de mais de 1.500 empresas com governos nacionais, regionais e locais para o fornecimento de energia eólica enquanto solução climática essencial. (CanalEnergia - 22.02.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

ONS: Carga no SIN deve variar acima do previsto em março

O Sistema Interligado Nacional (SIN) deve ter um aumento de 3,8% de carga em março, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O valor, que está acima dos 3,6% previstos no Planejamento 2024-2028, pode ser atribuído à perduração dos efeitos do El Niño. Bacias da região Norte e do rio São Francisco registraram precipitações acima da média, mas as vazões ainda não capturaram essa variação. As regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste concordam com as expectativas do Programa Mensal da Operação (PMO) para aumento de carga – de 3,6%; 3,6% e 7,1%; respectivamente. A região Sul, por sua vez, é a única que deve experimentar uma queda de carga em março, com um recuo 0,2%. Já a região Norte é a que lidera o aumento na carga do SIN, registrando uma variação de 8,1%. (CanalEnergia - 22.02.2024)
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ONS reforça atenção ao sistema nos próximos meses

Durante a reunião do Programa Mensal de Operação de março, realizada nesta quinta-feira, 22 de fevereiro, a situação no período úmido voltou a ser lembrada. Apesar das condições de armazenamento do Sistema Interligado Nacional estarem favoráveis – com 66% até o dia 19 de fevereiro, é o nono maior da série para o mês – a Energia Natural Afluente do mês está em 67% da média de longo termo, a oitava menor da série. Na última reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, o ONS já havia sinalizado para o monitoramento nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste. Janeiro já havia sido a 11ª menor ENA da série. O operador prometeu despacho térmico ou mecanismo de resposta de demanda para o atendimento da ponta em caso de cargas altas ou redução da produção eólica. (CanalEnergia - 22.02.2024) 
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Região Nordeste opera com 62% da capacidade

Os reservatórios do Nordeste apresentaram crescimento de 0,5 ponto percentual e estão operando com 62% de sua capacidade de armazenamento, na última quarta-feira, 21 de fevereiro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada marca 32.065 MW mês e ENA de 9.533 MW med, equivalente a 59% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 65,25%. A região Norte contou com aumento de 1,1 p.p e os reservatórios trabalham com 67,3% da capacidade. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste subiu 0,4 p.p e a capacidade está em 63,1%. Os reservatórios da Região Sul tiveram queda de 0,5 p.p. e operam com 70,7%. A energia armazenada é de 14.463 MW mês e a energia natural afluente marca 8.983 MW med, correspondendo a 81% da MLT. (CanalEnergia - 22.02.2024) 
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Região Sul tem queda de 0,8 p.p e opera com 69,9%

O submercado do Sul apresentou queda de 0,8 ponto percentual e estava operando com 69,9% da capacidade, na última quinta-feira, 22 de fevereiro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A região Sudeste/Centro-Oeste contou com aumento de 0,3 p.p e está em 63,4%. Os reservatórios do Norte cresceram 1,2 p.p e operam com 68,5% da capacidade. A Região Nordeste teve aumento de 0,6 ponto percentual e opera com 62,6% da sua capacidade. A energia armazenada indica 32.379 MW mês e a energia natural afluente computa 10.596 MW med, correspondendo a 60% da MLT. (CanalEnergia - 23.02.2024) 
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Mobilidade Elétrica

Kinsol anuncia plano de abrir 1.000 eletropostos em São Paulo

A Kinsol, especializada em energia solar, planeja abrir 1.000 eletropostos em São Paulo até o final de 2025, com um investimento de R$ 150 milhões. As estações, que podem carregar veículos elétricos em 20 a 40 minutos, serão alimentadas pela Enel Distribuição São Paulo. A empresa está buscando investidores anjo para ajudar a atingir essa meta, oferecendo uma remuneração entre 1% e 6% do capital investido. Apesar dos desafios, como a falta de infraestrutura elétrica em algumas áreas e a nova tributação sobre veículos elétricos e híbridos importados, a Kinsol acredita no crescimento do mercado de carros elétricos. (Valor Econômico - 25.02.2024)
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Desaceleração no crescimento dos veículos elétricos impacta indústria

A Albemarle, a empresa de lítio mais valiosa do mundo, planejou construir uma fábrica de US$ 1,3 bilhão na Carolina do Sul para processar lítio de várias fontes, incluindo baterias recicladas. No entanto, a queda nos preços dos metais para baterias, devido à desaceleração no crescimento das vendas de veículos elétricos nos EUA e na China, prejudicou esses planos. A queda nos preços do lítio e do níquel levou a paralisações de projetos e fechamentos de minas. A Glencore e a BHP Group, grandes mineradoras, anunciaram suspensões de produção e possíveis fechamentos de minas. A indústria automobilística também está adiando investimentos devido à incerteza da demanda do consumidor por carros elétricos. A queda acentuada dos preços dos metais pode, no entanto, ajudar a reativar o crescimento das vendas de veículos elétricos. (Valor Econômico - 25.02.2024)
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Energias Renováveis

Algar Telecom inaugura usina solar com 4 mil módulos em SP

A Algar Telecom deu início à operação de sua quarta usina fotovoltaica em Lacanga, São Paulo, marcando sua expansão na geração de energia solar. Construída pela GreenYellow em uma área de seis hectares, a nova unidade conta com 3.960 módulos fotovoltaicos e terá capacidade para produzir até 4,5 GWh anualmente, atendendo todas as unidades da Algar sob concessão da CPFL. Esse movimento está alinhado com os objetivos ESG da empresa, que incluem reduzir emissões de gases de efeito estufa e aumentar o consumo de energia renovável até 2026. Por meio do conceito de crédito de energia solar e geração distribuída, a energia injetada na rede local poderá ser compensada nas unidades consumidoras da Algar, proporcionando previsibilidade e redução de custos no longo prazo. A GreenYellow, responsável pelo investimento, tem se destacado como parceira estratégica em transição energética, já tendo realizado mais de 80 projetos similares em todo o Brasil. (CanalEnergia - 23.02.2024)
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Sun Mobi fecha parceria para assinatura solar de bares e restaurantes em SP

A Sun Mobi estabeleceu uma parceria com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) para expandir o acesso à energia solar por assinatura para pequenos e médios negócios do setor, oferecendo benefícios exclusivos aos associados da entidade. Essa iniciativa busca apoiar a implementação de políticas de sustentabilidade nos estabelecimentos gastronômicos de São Paulo, de todos os portes e regiões, permitindo que adotem energia solar de forma remota, sem necessidade de investimento em infraestrutura própria. A adesão a esse modelo de energia renovável representa uma alternativa para enfrentar os desafios da inflação energética e das bandeiras tarifárias, proporcionando uma fonte limpa e econômica de eletricidade. A Sun Mobi relata que seus assinantes alcançaram uma economia média de 10% na conta de luz ao longo de 2023, e a empresa atende atualmente 473 municípios em São Paulo, destacando-se como a maior área de cobertura do estado. (CanalEnergia - 23.02.2024)
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Neoenergia Brasília vai instalar usina solar para Polícia Federal

A Neoenergia Brasília e a Polícia Federal firmaram um Acordo de Cooperação Técnica visando a implementação de ações de eficiência energética em um prédio da corporação no Distrito Federal. Como parte do Programa de Eficiência Energética da distribuidora, será construída uma usina solar de 500kWp e substituídas 4.262 lâmpadas internas por modelos LED, resultando em uma economia estimada de 98 MWh/ano e uma redução de R$ 536 mil nas faturas de energia por ano. O projeto representa um investimento superior a R$ 1,6 milhão e marca o primeiro passo da Polícia Federal na adoção de fontes renováveis de energia, refletindo o compromisso da distribuidora com a descarbonização e a eficiência energética. A parceria tem potencial para expansão em outras unidades da PF em todo o país. (CanalEnergia - 23.02.2024)
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Ledvance ingressa no setor de energia solar

A Ledvance, conhecida por sua atuação no mercado de iluminação com produtos inteligentes e lâmpadas avançadas, está expandindo seus horizontes para o setor de energias renováveis com o lançamento da Ledvance Renewables. Esta nova unidade de negócios se dedicará à fabricação de sistemas de energia solar fotovoltaica e soluções integradas para residências, comércios e indústrias. A empresa vê na combinação de inovação, tecnologia e sustentabilidade uma oportunidade de oferecer produtos econômicos e duráveis, tanto para os consumidores quanto para o meio ambiente. O CEO da Ledvance na América Latina, Everton Mello, destaca a forte tendência de crescimento do mercado solar, a similaridade de produtos eletrônicos e a política de sustentabilidade da empresa como motivações para essa expansão. (CanalEnergia - 23.02.2024)
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WEG/Salgueiro: Imposto sobre painéis solares importados não interfere no mercado

O diretor de Finanças e Relações com Investidores da WEG, André Salgueiro, avalia que a mudança na taxação de importação de painéis solares montados, implementada em janeiro deste ano, não terá um impacto significativo no mercado a curto prazo. Ele observa que uma parcela substancial dos painéis instalados no Brasil é importada e que a produção local, embora exista, é relativamente pequena em comparação com a demanda do mercado interno. Salgueiro ressalta que, mesmo que a produção local seja mais competitiva, ela não tem capacidade para atender toda a demanda do mercado nacional. Ele também destaca a queda expressiva no custo dos painéis solares na China ao longo do ano passado e prevê que, a médio e longo prazo, a importação continuará sendo representativa, dada a competitividade chinesa e a possibilidade de estabelecimento de nova capacidade de produção no país. (Broadcast Energia – 22.02.2024)
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Eólicas recebem liberação de 99,9 MW de capacidade instalada

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a operação comercial de várias unidades geradoras (UGs) de diferentes parques eólicos, totalizando 81,3 MW de capacidade instalada. Entre eles estão as UGs de três parques: Santo Agostinho 4, Cajuína B11 e Ventos de Santa Eugenia 10 e 13. Além disso, as UGs da Santo Agostinho 18 foram liberadas para operação em teste. (CanalEnergia - 22.02.2024)
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M. Dias Branco e Serena Energia anunciam parceria em hidrelétricas

A M. Dias Branco e a Serena Energia estabeleceram uma parceria para controlar duas Pequenas Centrais Hidrelétricas no complexo Indaiás, em Cassilândia, Mato Grosso do Sul, com capacidade de 32,5 MW. Este acordo é parte da estratégia da M. Dias Branco de diversificar sua matriz energética com fontes renováveis, aumentando a competitividade e permitindo a autoprodução de energia. A finalização da operação está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e à assinatura dos documentos finais. (Valor Econômico - 23.02.2024)
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Gás e Termelétricas

Brasil importa 21 toneladas de urânio da Rússia para Angra 1

Na última quinta-feira, 22 de fevereiro, a Indústrias Nucleares do Brasil recebeu aproximadamente 21 toneladas de urânio enriquecido da Rússia, transportadas em 14 cilindros para a Fábrica de Combustível Nuclear em Resende (RJ). O material será usado na fabricação de 44 elementos combustíveis para a 29ª recarga da central nuclear Angra 1, contribuindo para a geração de energia com baixa emissão de carbono. O transporte, realizado em cinco contêineres, seguiu planos aprovados pelos órgãos de controle e envolveu diversas entidades, incluindo o Departamento de Coordenação de Assuntos Nucleares, Polícia Federal e Polícia Militar do RJ. (CanalEnergia - 23.02.2024)
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; SANTOS, Vitor; AMARAL, Alessandra. “A Resiliência das Redes de Distribuição de Energia Elétrica”.

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CASTRO, Nivalde de; GOMES, João Pedro; LEAL, Luiza Masseno. “Tendências da micromobilidade na construção de cidades sustentáveis”.

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CASTRO, Nivalde de; SANTOS, Vitor; LEAL, Luiza Masseno. “O blend gás + hidrogênio verde como vetor da transição energética”.

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BLOOMBERG, Michael R. "Brasil está pronto para liderar combate à mudança climática".

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