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IFE Diário 5.897
Regulação
MME/Silveira: Diretrizes para contratos de distribuidoras devem sair em 30 dias
O Ministério de Minas e Energia, liderado pelo ministro Alexandre Silveira, planeja apresentar em 30 dias um decreto com diretrizes para a renovação das concessões das distribuidoras de energia elétrica. Esta decisão segue a avaliação das novas orientações do Tribunal de Contas da União, que recentemente deu autorização para o ministério prosseguir com a definição das regras de prorrogação dos contratos das 20 distribuidoras com vencimento até 2031. O ministro enfatiza que os contratos anteriores não foram adequados, mas garante que qualquer processo de renovação será submetido a uma ampla discussão, com mecanismos regulatórios mais exigentes. Ele argumenta a favor da renovação das concessões, destacando a necessidade técnica e a importância de não politizar o setor elétrico, especialmente considerando o cenário de privatizações e a dependência das empresas de recursos financeiros para investimentos. Silveira também descarta a cobrança pela outorga na renovação, visando evitar impactos nas tarifas dos consumidores. (CanalEnergia - 22.02.2024)
Link ExternoMME: Antecipação de recursos da Eletrobras para MP das tarifas está em negociação
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o governo deve, em breve, publicar três medidas provisórias voltadas para o setor elétrico. Em uma das medidas, o MME pretende reduzir as tarifas do consumidor regulado a partir de recursos da lei da Eletrobras e da parcela remanescente da concessão das usinas da empresa. Para isso, entretanto, será preciso convencer a companhia a concordar com a proposta. “Eu tenho dialogado para ver se ela compreende a necessidade do setor elétrico e da população brasileira, a fim de que ela adiante esse recurso”, explicou Silveira. Em caso de rejeição por parte da Eletrobrás, a ideia é submeter ao Congresso Nacional a possibilidade da securitização do crédito de R$ 26 bilhões para minimizar o impacto da tarifa de energia no mercado cativo. (CanalEnergia - 21.02.2024)
Link ExternoNormas para acesso de geradoras à transmissão serão avaliadas
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu a Tomada de Subsídio 003/2024, disponível em seu site, para receber contribuições sobre a proposta de aperfeiçoamento da Resolução Normativa 1.069/2023, que trata do acesso de centrais geradoras ao sistema de transmissão. A iniciativa visa o aprimoramento dos Submódulos 1.2, 7.1, 8.1 e 8.3 dos Procedimentos de Rede, conforme incluído na Agenda Regulatória da Aneel para o biênio 2022-2023. (Aneel – 21.02.2024)
Link ExternoTomada de Subsídio recebe contribuições sobre padrão de relatório de expurgos
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) iniciou o prazo para contribuições à Tomada de Subsídio 004/2024, que vai até 20 de março. A tomada de subsídio visa avaliar os benefícios de estabelecer um padrão de relatório de expurgos em situações de emergência pelas distribuidoras de energia elétrica, bem como rever a modelagem dos dados mensais sobre interrupções e ocorrências emergenciais recebidos pela Aneel. (Aneel – 21.02.2024)
Link ExternoAneel promove diálogo e compartilhamento de experiências em workshop
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em conjunto com a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE), promoveu um workshop na quarta-feira (21/2), transmitido pelos canais do YouTube dessas entidades, visando discutir a 1ª Chamada Pública de Sandboxes Tarifários. O evento contou com a participação de representantes de agências reguladoras estaduais, distribuidoras, órgãos de fiscalização e conselhos de consumidores, entre outros, buscando compreender os impactos dessa abordagem regulatória inovadora no setor elétrico. O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, destacou a importância dos sandboxes para modernização e empreendedorismo, enquanto o diretor Hélvio Guerra enfatizou o foco da Aneel na qualidade do serviço e na busca pelo equilíbrio entre os consumidores em benefício da sociedade. O workshop também apresentou projetos das distribuidoras e proporcionou discussões sobre inovação, flexibilização tarifária e novos modelos de negócio. (Aneel – 21.02.2024)
Link ExternoTransição Energética
UHE Belo Monte tem baixa emissão de CO2, diz estudo da Coppe-UFRJ
Pesquisa conduzida pela Coppe-UFRJ detalha que Belo Monte (PA- 11.233 MW) é a hidrelétrica que menos emite no bioma Amazônia, sendo a quinta usina mais eficiente do Brasil em termos de taxa de intensidade de gases poluentes e avalia que entre 5 e 10 anos, a área alagada do empreendimento apresente progressivamente emissões ainda menores. O trabalho de campo dos pesquisadores durou três anos e analisou amostras em seis campanhas de medição, em 45 pontos diferentes da Bacia do Xingu e do reservatório, no Pará, onde a usina está instalada. Os cientistas cruzaram os resultados das medições de gases de efeito estufa com o estudo do ciclo do carbono em reservatórios de hidrelétricas e concluíram um importante avanço para o setor elétrico brasileiro, já que as hidrelétricas costuma ser apontadas constantemente como responsáveis por emitirem grandes quantidades de gases poluentes na atmosfera. (Canal Energia – 21.02.2024)
Link ExternoArtigo de Valter Pieracciani: "O Brasil campeão mundial de inovações ESG"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Valter Pieracciani (fundador e sócio-diretor da Pieracciani Desenvolvimento de Empresas) trata da possibilidade de alavancar resultados em ESG através da inovação seletiva. Ele propõe a aplicação de um novo filtro ESG ao portfólio de inovações das empresas, qualificando os projetos em função do impacto que cada um teria no meio ambiente, no social e na qualidade da governança. Isso levaria a uma conexão direta entre inovação e ESG, eliminando inovações que não produzissem os impactos esperados pela sociedade e valorizando projetos que gerassem benefícios além dos financeiros. Pieracciani vê uma oportunidade única para o agronegócio brasileiro de se tornar a capital mundial das inovações ESG, recondicionando o olhar sobre as inovações do setor e considerando os impactos de cada projeto em termos de benefícios para a atmosfera, a floresta em pé, o solo ou os rios e mares. (GESEL-IE-UFRJ – 23.02.2024)
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Serena: Resultados referentes à operação em 2023
A Serena divulgou seus últimos dados acerca da operação em 2023, incluindo para o acumulado do ano. A companhia apresentou lucro líquido de R$ 145 milhões no quarto trimestre e de R$ 62 milhões no ano. A receita líquida ficou em R$ 3 bilhões em 2023, assinalando alta de 25% em relação ao ano anterior. Já o ebtida da empresa ficou em R$ 1,6 bilhão, que corresponde a um crescimento anual de 39%. A produção de energia, entretanto, ficou 6% abaixo do esperando, registrando 8.668,4 GWh, mas, segundo a companhia, pôde ser compensada pela firmação de novos contratos e de uma gestão eficiente de custos. Além disso, a Serena concluiu o programa de investimentos de R$ 4,5 bilhões na expansão dos empreendimentos de Assuruá e Goodnight Fase 1. (CanalEnergia - 22.02.2024)
Link ExternoAeris: Resultados referentes à operação em 2023
A Aeris Energy divulgou os resultados de sua operação referentes a 2023. A companhia registrou um prejuízo de R$ 106,6 milhões no ano, que corresponde a uma baixa de 11% em relação a 2022. A receita operacional líquida ficou R$ 2,83 bilhões, tendo recuado 2,7%. Já o ebitda cresceu 40,3%, chegando a R$ 329,8 milhões. Além disso, os investimentos ficaram em R$ 65,9 milhões, contudo, o volume produzido de pás teve baixa de 7,1%. (CanalEnergia - 22.02.2024)
Link ExternoAES Brasil receberá propostas para venda de ativos avaliados em R$ 7 bi
A AES Brasil, controlada pela americana AES Corp, deve receber propostas vinculantes para a compra de seus ativos no Brasil, avaliados em cerca de R$ 7 bilhões. Grupos como Auren, Equatorial, CTG, CPFL e Engie demonstraram interesse. A empresa, que possui 5,2 GW de capacidade instalada em 23 ativos hidrelétricos, eólicos e solares, busca reduzir seu endividamento e manter sua geração de caixa. A AES Corp está avaliando alternativas para financiar o crescimento da companhia e melhorar sua estrutura de capital. O setor elétrico tem sido ativo em fusões e aquisições, com várias operações bilionárias em andamento.(Valor Econômico - 23.02.2024)
Link ExternoPropostas vinculantes para ativos da AES Brasil
A AES Brasil deve receber propostas vinculantes para a compra de seus ativos no país, com Auren, Equatorial, CTG, CPFL e Engie entre os possíveis interessados. Os ativos da AES no Brasil são avaliados em R$ 7 bilhões, incluindo uma possível mudança de controle. A AES Corp, controladora da AES Brasil, está avaliando alternativas para financiar o crescimento da empresa e melhorar sua estrutura de capital. A CPFL afirmou que está sempre em busca de oportunidades no setor elétrico alinhadas à sua estratégia, enquanto Auren e Engie não comentam rumores de mercado. Equatorial e CTG não se manifestaram. (Valor Econômico - 23.02.2024)
Link ExternoEDP: R$ 910 mi em investimento no Espírito Santo em 2024
A EDP e o governo do Espírito Santo anunciaram investimentos de mais de R$ 910 milhões em 2024. Do montante, cerca de R$ 810 milhões serão direcionados a projetos de infraestrutura de distribuição de energia enquanto outros R$ 100 milhões serão utilizados para a construção de quatro usinas solares de geração distribuída. Além disso, o investimento contempla o patrocínio de R$ 2,6 milhões à restauração do Complexo do Carmo. O aporte faz parte do plano de investimentos da EDP no Espírito Santo de R$ 4 bilhões entre 2020 e 2025 que tem por finalidade o desenvolvimento de uma rede de distribuição segura, confiável, monitorada e flexível. (CanalEnergia - 22.02.2024)
Link ExternoDebenturistas da Light propõem reestruturação da dívida com R$ 1,5 bi em novo capital
Debenturistas que detêm cerca de R$ 5 bilhões em créditos contra a Light propuseram uma reestruturação da dívida da empresa, que está em recuperação judicial. A proposta inclui a injeção de até R$ 1,5 bilhão em dinheiro novo e a conversão de cerca de R$ 3,2 bilhões da dívida em participação acionária. O plano alternativo dispensaria a injeção de recursos por parte do acionista Nelson Tanure e permitiria aos credores ficar com até 80% do capital da companhia. A dívida total da Light é de aproximadamente R$ 11 bilhões. Os debenturistas também enfatizaram a necessidade de mecanismos de governança para garantir que todas as propostas sejam avaliadas. (Valor Econômico - 23.02.2024)
Link ExternoLight: Termos de negociações com credores ante a recuperação judicial
A Light divulgou os termos vêm sendo negociadas junto aos seus principais credores no âmbito da sua recuperação judicial. O documento sinaliza que houve melhora significativa em relação à proposta inicial e que não haverá diminuição da dívida que soma R$ 11 bilhões. Dentre as propostas apresentadas, a mais recente – de meados de janeiro – prevê a conversão de 40% dos débitos de cada credor em ações e o pagamento do volume restante em um prazo de oito anos com remuneração de 5% mais a variação do IPCA. Todavia, diante da manifestação da Light, credores assessorados pela Moelis apresentaram uma contraproposta que divergia em pontos considerados relevantes para se firmar um acordo. (CanalEnergia - 22.02.2024)
Link ExternoHRZ Transmissoras: Aquisição da LT EDP SP-MG
A HRZ Transmissoras comunicou, em 20 de fevereiro, que a aquisição da linha de transmissão EDP Transmissão SP-MG foi concluída. Os ativos consistem em 740 km de LTs em 500 kV e representam uma capacidade de transmissão instalada de cerca de 50% da energia da Usina Hidrelétrica Belo Monte. Segundo a EDP, a operação adiciona R$ 2,6 bilhões de valor à companhia e recebeu aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e debenturistas. A transação reitera a estratégia de rotação de ativos da EDP Brasil no segmento de transmissão, conforme o Plano de Negócios para o período 2023-2026, e, com a aquisição, a HRZ chega a um total de R$ 3,7 bilhões de ativos sob sua gestão. (CanalEnergia - 21.02.2024)
Link ExternoSanto Antônio: Nova diretoria de Operações
O Conselho de Administração da Santo Antônio Energia elegeu Francisco Arteiro para o cargo de diretor de Operações. Ele chega para substituir Dimas Maintinguer, que ocupou o posto por nove anos. A mudança passa a valer a partir de 22 de fevereiro e, segundo a companhia, faz parte da iniciativa de otimização da estrutura organizacional definida por Furnas enquanto acionista controlador. (CanalEnergia - 22.02.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
ONS: Baixas ENAs no período úmido de 2024 é tema de urgência
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) sinalizou, em reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que a afluência abaixo da média histórica nesse período de fevereiro a julho – tipicamente úmido – é uma questão que exige atenção. As perspectivas para a Energia Natural Afluente (ENA) nesse período em 2024 variam entre 51% e 78%. Mesmo nas melhores condições projetadas, o cenário corresponderia ao quinto menor índice do histórico de 94 anos. Para a energia armazenada nas regiões Sudeste e Centro-Oeste – que concentram 70% dos reservatórios -, a estimativa de varia entre 36,3% e 73,1%, sendo pelo menos 11,2% menor do que o índice de 2023. Entre as recomendações feitas pelo ONS ao CMSE, estão o monitoramento da taxa de replecionamento dos reservatórios da bacia hidrográfica do Paraná e a definição sobre eventual flexibilização das defluências mínimas nas UHEs Porto Primavera e Jupiá a partir de março. (CanalEnergia - 21.02.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Hyundai investe US$ 1,1 bi no Brasil até 2032, focando em eletrificação
A Hyundai anunciou um plano de investimento de US$ 1,1 bilhão no Brasil até 2032, elevando o total de investimentos do setor automotivo para R$ 46,85 bilhões. Este investimento está alinhado com o programa de incentivos fiscais do governo, o Mobilidade Verde Mover, que promove a pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, incluindo carros híbridos, elétricos e movidos a hidrogênio verde. Outras montadoras, como a Volkswagen, também anunciaram investimentos significativos, com um foco notável na eletrificação através de modelos híbridos. O setor automotivo brasileiro, embora possa demorar para adotar completamente os carros 100% elétricos, está dando passos significativos em direção à eletrificação. (Valor Econômico - 23.02.2024)
Link ExternoRolls-Royce Spectre, primeiro carro elétrico da marca
O Rolls-Royce Spectre, primeiro carro elétrico da marca, é um marco na história da empresa, que planeja eletrificar toda a sua linha até 2030. O veículo mantém o estilo tradicional da Rolls Royce, sem indicar explicitamente que é um "automóvel verde". Com dimensões impressionantes, o Spectre possui dois motores elétricos que geram uma potência combinada de 592 cv, proporcionando um desempenho notável. No entanto, o diferencial do Rolls-Royce está no acabamento extraordinário e nos detalhes sutis. A bateria de 102 kWh oferece uma autonomia de cerca de 450 km no critério brasileiro, adequada para o cliente médio da Rolls-Royce, que percorre em média 5.100 km por ano. (Valor Econômico - 23.02.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
Absolar: Brasil adiciona 2 GW de energia solar em 2024 e ultrapassa 39 GW
O Brasil alcançou a marca de 39 GW de potência instalada de energia solar, com a adição de dois GW somente este ano, abrangendo tanto usinas de grande porte quanto sistemas de geração distribuída. Essa capacidade representa 17% da potência instalada operacional da matriz elétrica nacional. Desde 2012, a energia solar trouxe ao país mais de R$ 189,3 bilhões em investimentos, gerando mais de 1,1 milhão de empregos e evitando a emissão de 47,7 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. No segmento de geração distribuída, são 26,8 GW de potência instalada, enquanto no segmento de geração centralizada, o país possui cerca de 12,2 GW. A tecnologia solar é utilizada em 99,9% de todas as conexões de geração distribuída, liderando o segmento. O CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, destaca a importância da energia solar para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do país, além de seu papel na habitação popular e no fortalecimento da competitividade dos setores produtivos brasileiros. (Broadcast Energia – 21.02.2024)
Link ExternoGenco, Grupo Energia e Minum se unem para construir 60 usinas solares
A Genco Energia e o Grupo Energia se uniram à Minum para desenvolver e construir um portfólio de quase 240 MW em 60 pequenas usinas solares, com um investimento total de R$ 750 milhões. A Genco, que contribuirá com todo o capital para a construção das usinas fotovoltaicas, deterá 85% da sociedade, enquanto a Minum e o Grupo Energia terão 7,5% cada. A energia gerada será destinada principalmente a clientes comerciais de pequeno e médio porte, com descontos de até 25% em relação ao mercado regulado. A expectativa é que todas as usinas estejam operando em até três anos. (Valor Econômico - 22.02.2024)
Link ExternoOperação em teste soma 14,7 MW
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para operação em teste, a partir de 21 de fevereiro, a UG3, da EOL Morro 2, com 5,7 MW de capacidade instalada; a UG4 e UG10, da EOL Ventos de Santa Luzia 11 e 13, que juntas somam 9 MW de capacidade instalada. No total, para teste, foram liberadas 14,7 MW. Para operação comercial, a Aneel liberou as UG4, UG5 e UG6, das EOL Ventos de Santa Eugenia 09 e 14, que juntas somam 7,1 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia - 21.02.2024)
Link ExternoAeris: Sobre a competitividade e futuro do mercado eólico no Brasil
A fabricante de pás eólicas Aeris Energy deu seu parecer sobre a competitividade no mercado eólico. A companhia afirma perceber com bons olhos a chegada de players estrangeiros no Brasil e tem posição otimista para os negócios no longo prazo. “Seguimos confiantes que a nossa eficiência operacional faz competir de igual para igual”, declarou o presidente da Aeris, Alexandre Negrão. Para 2024, entretanto, as expectativas apontam para um ano difícil para os negócios no Brasil. Em contrapartida, o panorama de exportações – sobretudo para regiões emergentes – exalta um futuro animador. “O mercado externo deve retomar mais forte que o interno. Devemos ver um retorno da exportação, pouca coisa esse ano e um volume maior em 2025”, explicou o executivo. Além disso, a companhia vigia com atenção o desenrolar da regulação das eólicas offshore no Brasil. “Vamos nos posicionar muito bem para que possamos capturar grande parte desse mercado quando ele vier”, concluiu. (CanalEnergia - 22.02.2024)
Link ExternoBiodiesel: Setor tem capacidade imediata de atender mistura de 20%
A indústria brasileira de biodiesel está pronta para atender à mistura de até 20% de biodiesel adicionado ao diesel comercial (B20), com uma capacidade atual autorizada de produção de 14,7 bilhões de litros e uma ociosidade de cerca de 49%. Estima-se que, para o B20, seria necessária uma demanda de 13,2 bilhões de litros de biodiesel, o que representa 89,8% da capacidade atual disponível. Essa avaliação é resultado de um levantamento técnico realizado pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio), União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio) e Frente Parlamentar Mista do Biodiesel do Congresso Nacional (FPBio). O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) já determinou aumentos graduais na mistura de biodiesel, passando de 12% em 2024 para 15% em 2025, mas o Projeto de Lei Combustível do Futuro em discussão na Câmara dos Deputados pode estabelecer misturas ainda mais altas, chegando a 20% ou 25%. (Broadcast Energia – 21.02.2024)
Link ExternoSerena: Avanço para o financiamento do segundo parque eólico nos EUA
A Serena, seguindo a conclusão de seu primeiro parque eólico nos Estados Unidos, quer consolidar sua presença no mercado norte americano, avançando com um novo projeto. Segundo o CEO da empresa, Antonio Bastos, a companhia está com clientes bem alinhados e planos de engenharia definidos para o empreendimento Goodnight 2 - seu segundo ativo de aerogeradores no país – e busca, agora, um parceiro para o financiamento. “A ideia é trazer um investidor para comprar participação ou investir na holding”, afirmou o executivo. Apesar do ímpeto com a iniciativa e do mercado de energia aquecido, Bastos destaca que há desafios para a operação nos EUA. A esse respeito, as principais questões a serem enfrentadas envolvem a falta de mão de obra de excelência para os padrões da companhia e procedimentos mais burocráticos dos reguladores norte-americanos. (CanalEnergia - 22.02.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
Usinas termelétricas norte Fluminense e Termopernambuco têm custo variável revisado
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) atendeu pedidos de revisão do Custo Variável Unitário (CVU) das usinas termelétrica Norte Fluminense, da EDF, e Termopernambuco, da Neoenergia, segundo despachos publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 21. Para a Norte Fluminense, foram fixados para janeiro deste ano os valores de R$ 100,89, R$ 117,31 e R$ 224,64 por megawatt-hora (MWh) para os patamares 1, 2 e 3, respectivamente. E exclusivamente para este mês de fevereiro foi revisto o CVU do patamar 4 da usina, definido em R$ 659,62 por MWh. O mesmo despacho prevê também que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) que efetue o ajuste financeiro no valor de R$ 14.264,83 para a usina como crédito do Encargo de Serviços de Sistema (ESS) no próximo processo de contabilização e liquidação financeira. (Broadcast Energia – 21.02.2024)
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