O governo da Alemanha anunciou planos para subsidiar usinas de energia a gás que podem mudar para o hidrogênio, como parte dos esforços para complementar a energia renovável e acelerar a transição para a geração de baixo carbono, com um investimento de aproximadamente US$ 17 bilhões. O processo de licitação para quatro centrais a gás, com capacidade total de até 10 gigawatts, será realizado em breve, com o objetivo de migrar totalmente para o hidrogênio entre 2035 e 2040. O governo também planeja subsidiar usinas de energia movidas exclusivamente a hidrogênio para fins de pesquisa energética, enquanto introduzirá um novo desenho para o mercado de eletricidade para refletir o aumento das energias renováveis. Apesar do anúncio, detalhes adicionais sobre financiamento e implementação permanecem vagos, levantando questões sobre a possível construção de usinas de gás sem conversão para hidrogênio e o uso de tecnologias em desenvolvimento. A estratégia visa apoiar a transição energética e cumprir as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa, mas ainda aguarda propostas legislativas concretas para implementação efetiva. (Hydrogen Central – 05.02.2024) 

A rede planejada de gasodutos de hidrogênio na Europa está se tornando crucial para o sucesso dos ambiciosos planos do continente em direção a uma economia de hidrogênio limpo até 2030. Espera-se que essa espinha dorsal atinja 31.500 km até 2030, com 40 projetos concretos em desenvolvimento, enquanto grandes empresas já estão buscando adquirir hidrogênio limpo para suas operações industriais. A infraestrutura de gasodutos é vista como vital para conectar centros de produção de baixo custo a áreas de demanda em toda a Europa, embora desafios como financiamento e estabelecimento de políticas eficazes permaneçam. A UE é instada a incentivar a demanda de hidrogênio para garantir que os projetos sejam viáveis ​​e implementados a tempo de alcançar as metas estabelecidas para 2030. (Hydrogen Central – 06.02.2024) 

A Comissão Europeia estabeleceu novas metas climáticas para 2040, preenchendo a lacuna entre as metas de 2030 e a meta Net Zero de 2050. O hidrogênio irá desempenhar um papel crucial na descarbonização da indústria e dos transportes hard-to-abate, com a previsão de uma produção significativa até 2040. No entanto, há preocupações sobre a falta de consideração para funções fundamentais do hidrogênio, como armazenamento sazonal e transporte rodoviário pesado, e a comunicação propõe apenas uma fração da produção prevista. O cumprimento dessas metas dependerá da aceleração da criação do mercado do hidrogênio e do apoio adequado das instituições europeias e dos Estados-Membros. (Hydrogen Central – 06.02.2024) 

A Comissão Europeia propôs um financiamento de 42 milhões de euros como parte do programa Fundo de Inovação para a central de hidrogênio de La Robla, na Espanha. O projeto, liderado pela Naturgy e pela Enagás Renovable, se destaca entre 13 projetos selecionados para eletrificação da indústria e hidrogênio na UE. Com uma capacidade de 280 MW e previsto para estar operacional até 2030, o projeto visa reduzir mais de 430.000 toneladas de CO2 anualmente, alinhando-se com a infraestrutura de transporte de hidrogênio na Espanha e apoiando a transição energética e a descarbonização industrial na região. O financiamento é considerado crucial para o projeto e para a revitalização econômica das áreas de Transição Justa, enquanto o hidrogênio renovável é visto como um elemento fundamental para alcançar a neutralidade climática até 2050. (Hydrogen Central – 07.02.2024) 

No último mês de outubro, a ArcelorMittal revelou seu plano de produzir aço verde e adquirir todo o hidrogênio produzido da primeira planta de hidrogênio do Hub de Hidrogênio Verde do Pecém, enquanto o empresário alemão Stephan Knabe, líder do Knabe Group, expressou interesse em comprar o hidrogênio cearense, durante uma reunião em Berlim com o secretário do Desenvolvimento Econômico do Governo do Ceará, Salmito Filho. O preço estimado do hidrogênio cearense variará entre US$ 1,80 e US$ 4 por quilo, abaixo da média mundial. Knabe também planeja visitar o Complexo Industrial e Portuário do Pecém em breve para fortalecer relações com o governador Elmano de Feitas (Diário do Nordeste – 06.02.2024) 

A Petrobras firmou um acordo com o Instituto Senai de Energias Renováveis (ISI-ER) para estabelecer uma planta piloto de eletrólise visando estudar a cadeia de hidrogênio sustentável. Localizada na Usina Fotovoltaica de Alto Rodrigues, no Rio Grande do Norte, a planta expandirá sua capacidade para 2,5 MWp para abastecer a unidade de eletrólise. O hidrogênio resultante será utilizado para testar o desempenho de microturbinas a gás natural e hidrogênio. O projeto, com investimento de R$90 milhões e duração de três anos, busca desenvolver conhecimento sobre o comportamento de equipamentos diante da mistura de hidrogênio e gás natural, explorando modelos de negócio viáveis para a Petrobras. A iniciativa visa também aprimorar a compreensão sobre a operação de eletrólise conectada diretamente a fontes intermitentes de energia renovável (Petrobras – 07.02.2024). 

A Tribo Redding Rancheria, localizada em Red Bluff, Califórnia, recebeu financiamento de US$ 500 mil do Departamento de Conservação da Califórnia para apoiar uma instalação de produção de hidrogênio nos EUA. A subsidiária integral da Tribo planeja produzir mais de 30 toneladas de hidrogênio por dia, utilizando biomassa florestal das montanhas de Sierra Nevada, contribuindo para a prevenção de incêndios florestais. O processo envolve a tecnologia de pirólise licenciada da H2 Energy Group, eliminando a necessidade de sequestro de carbono. Além de abordar as metas climáticas da Califórnia, a instalação auxiliará os fabricantes de caminhões a cumprir as políticas de zero emissão do estado. O presidente da Tribo destacou a importância ambiental e a abordagem sustentável para lidar com alterações climáticas e incêndios florestais. (H2 View – 02.02.2024)  

A Nel, empresa norueguesa, reajustou seus acordos de fornecimento de eletrolisadores com Nikola e passará a apoiar o Phoenix Hydrogen Hub de 80 MW do Fortescue Metals Group. A Nel fornecerá eletrolisadores à Fortescue por aproximadamente US$ 20 milhões, enquanto a aquisição do Phoenix Hub de Nikola pela Fortescue inclui a instalação de equipamentos entregues pela Nel a Nikola, com esta última recebendo cerca de US$ 11 milhões da Fortescue. O contrato anterior de fornecimento com a Nikola foi cancelado, sendo substituído por um novo acordo envolvendo 110 pilhas alcalinas e outros equipamentos. Em compensação pela alteração, a Nel receberá cerca de US$ 9 milhões. O Phoenix Hydrogen Hub, aprovado pela Fortescue em novembro passado, tem como meta produzir até 11 mil toneladas de hidrogênio líquido por ano a partir de 2026. (H2 View – 02.02.2024)  

A China concordou em investir 2 mil milhões de euros (2,18 mil milhões de dólares) na Sérvia para desenvolver projetos de energia eólica e solar, além de uma instalação de produção de hidrogênio. Este é o maior investimento em energia renovável na Sérvia até o momento. O memorando de entendimento foi assinado entre o Ministério das Minas e Energia da Sérvia, a Shanghai Fengling Renewable Co Ltd da China e a Sérvia Zijin Copper, subsidiária local da Zijin Mining. O acordo abrange a construção de um parque eólico de 1.500 megawatts (MW), uma usina solar de 500 MW e uma usina de hidrogênio com capacidade anual de cerca de 30 mil toneladas métricas até 2028, sendo a Shanghai Fengling Renewable a principal investidora. (Hydrogen Central - 29.01.2024)  

A HNO International (HNIO), a Element One Energy e a Pneumatic and Hydraulic Company (PHC) anunciaram planos para desenvolver uma instalação de produção de hidrogênio verde de 500 kg por dia em Houston, Texas, prevista para ser concluída no segundo trimestre de 2024. A instalação utilizará a Plataforma Escalável de Energia de Hidrogênio (SHEP™) da HNOI, com um eletrolisador de 1,25 MW, ocupando menos de 3.000 metros quadrados. Detalhes sobre o sistema eletrolisador não foram divulgados, mas espera-se que o projeto solidifique a posição das empresas como líderes no setor de infraestrutura de energia de hidrogênio. (Hydrogen Central – 07.02.2024) 

A Ingka Investments, braço de investimento do Grupo Ingka, maior varejista da IKEA, solicitou licença para construir um projeto offshore de energia eólica e hidrogênio na Suécia, em parceria com a OX2. O plano envolve a instalação de 207 turbinas eólicas a 50 km da costa, visando fornecer 3,1 GW de energia renovável, além de uma capacidade máxima de produção de hidrogênio de 370 mil toneladas por ano. O projeto também inclui a utilização do oxigênio produzido na eletrólise para reoxigenar o Mar Báltico em um projeto piloto. Estima-se que a produção anual de energia do desenvolvimento eólico alcance entre 13 e 15 TWh. Caso as licenças sejam obtidas, a construção está programada para começar em 2030 como parte do centro de energia Neptunus. A IKEA e a Ingka têm explorado soluções de hidrogênio em sua cadeia de abastecimento, com a H2 Green Steel planejando fornecer aço à base de hidrogênio para metade das estantes de armazém da IKEA globalmente. (H2 View – 01.02.2024)  

Sob uma Carta de Intenções (LOI), a Global Warming Solutions (GWSO) colaborará com a Coal Creek Energy e o Dr. Reza para explorar depósitos subterrâneos de hidrogênio no Kansas. A parceria visa avaliar o potencial econômico e escalável de produção de hidrogênio por meio de perfurações exploratórias em uma área de 10 mil acres, localizada ao longo da elevação de Nemaha e da falha de Humboldt. Este anúncio coincide com o aumento na produção de células a combustível por fabricantes de automóveis como GM e Honda, visando atender à crescente demanda por veículos movidos a hidrogênio. As montadoras planejam utilizar sistemas de células a combustível em caminhões de longo curso, equipamentos de construção e veículos de passageiros. Após a validação dos rendimentos pela perfuração inicial, a GWSO pretende colaborar com postos de gasolina em todo o Kansas para distribuir hidrogênio localmente produzido para veículos. Além disso, a empresa planeja discutir acordos de fornecimento com montadoras líderes para aumentar a disponibilidade de veículos movidos a hidrogênio em todo o estado. (Hydrogen Central - 30.01.2024)  

A Plastic Omnium, por meio da joint venture PO-Rein1, está iniciando a construção de uma megafábrica de recipientes de hidrogênio de alta pressão em Jiading, Xangai. Prevista para operar em 2026, a fábrica produzirá até 60.000 recipientes e sistemas de armazenamento de hidrogênio de alta pressão anualmente, destinados ao mercado chinês de veículos comerciais. A megafábrica de 28.000 metros quadrados será localizada no Jiading Hydrogen Park, um importante centro de desenvolvimento de hidrogênio na China, complementando a capacidade de produção existente da Plastic Omnium em Xangai. Essa iniciativa, realizada por meio da joint venture PO-Rein1, aproveita a liderança tecnológica da Plastic Omnium no armazenamento de hidrogênio e a experiência industrial da Rein na produção de sistemas de transporte e armazenamento de hidrogênio para o mercado chinês. (Hydrogen Central - 31.01.2024)  

O Governo do Canadá anunciou um investimento federal de mais de US$ 3,3 milhões na Gazifère Inc. para um projeto de combustíveis limpos em Gatineau, Quebec, com um custo total de mais de US$ 7,3 milhões. O investimento visa apoiar um estudo de viabilidade de mistura de hidrogênio, avaliando o desenvolvimento de uma instalação de eletrólise de água para injetar hidrogênio com baixo teor de carbono na rede de distribuição de gás da Gazifère na região de Outaouais. Prevê-se que isso reduza as emissões em mais de 18.000 toneladas anualmente, deslocando cerca de 10 milhões de metros cúbicos de gás convencional por ano. A Gazifère também buscará reduções adicionais de emissões através da recuperação de calor residual. O investimento faz parte dos esforços do governo para promover opções de energia mais limpas e acessíveis em todo o Canadá. (Hydrogen Central - 02.02.2024)  

Um projeto inovador, financiado pela Innovate UK, chamado HySaaS, está sendo desenvolvido para revolucionar o mercado de hidrogênio no Reino Unido. Com a colaboração entre o AMRC, a Universidade de Sheffield, os Cilindros Especiais Chesterfield, o Elemento 2 e o hidrogênio HIVE, o foco está em otimizar os custos do operador, aumentar a segurança e inovar o modelo de negócios. Espera-se que o projeto reduza os custos de investimento, melhore a segurança operacional e avalie a viabilidade de um modelo de negócios de aluguel de ativos de armazenamento e distribuição de hidrogênio. Este esforço colaborativo visa otimizar o mercado de hidrogênio do Reino Unido, impulsionando mudanças positivas e acelerando a transição para uma economia de baixo carbono. (Hydrogen Central – 06.02.2024) 

A Hexagon Purus foi escolhida pela New Flyer pelo quarto ano consecutivo para fornecer cilindros de hidrogênio, apoiando a introdução de ônibus a hidrogênio na América do Norte. A New Flyer utilizará os cilindros de armazenamento Tipo 4 em seus ônibus de trânsito elétrico com célula a combustível de hidrogênio, o Xcelsior CHARGE FC™, com autonomia de mais de 370 milhas. O contrato, avaliado em cerca de US$ 4 milhões, prevê a entrega dos cilindros até 2024, demonstrando o compromisso das empresas com a redução das emissões de gases de efeito estufa no setor de transporte. (H2 View – 07.02.2024) 

A AMPO estabeleceu uma parceria com a GRZ Technologies para fornecer soluções de armazenamento de hidrogênio verde na Espanha e Portugal. A tecnologia da AMPO permitirá o armazenamento, compressão e processamento eficiente do hidrogênio renovável, bem como a geração de energia descentralizada. Essas soluções abrangem várias aplicações, incluindo armazenamento de energia elétrica, compressão de hidrogênio e produção de metano sintético. A parceria visa acelerar a transição energética na Península Ibérica, oferecendo soluções completas e prontas para uso para os usuários finais, enquanto fortalece os serviços de desenvolvimento de soluções integradas inteligentes da AMPO. (H2 View – 06.02.2024) 

A Índia anunciou planos para realizar projetos-piloto visando a utilização de hidrogênio verde nos setores de transporte marítimo e siderúrgico, com um investimento combinado de Rs. 570 crores (US$ 68,6 milhões). Sob a coordenação do Ministério das Energias Novas e Renováveis ​​(MNRE), os projetos-piloto substituirão os combustíveis fósseis por hidrogênio verde em processos siderúrgicos e sistemas de propulsão de navios. O programa siderúrgico incluirá a implementação gradual do hidrogênio verde nos processos de produção de ferro e nos altos-fornos, enquanto o programa de transporte marítimo modernizará navios existentes e desenvolverá infraestrutura de abastecimento em portos. Ambos os esquemas fazem parte da Missão Nacional de Hidrogênio Verde da Índia, que visa descarbonizar a economia, reduzir a dependência de combustíveis fósseis e posicionar o país como líder em tecnologia de hidrogênio verde. (H2 View – 05.02.2024) 

A First Hydrogen e a Wales & West Utilities (WWU) iniciaram testes de veículos movidos a hidrogênio, focando em oferecer suporte durante o inverno, período em que a rede de distribuição de gás é mais demandada. Os testes, que devem durar um mês, visam demonstrar a viabilidade e a praticidade dos veículos de célula a combustível de hidrogênio (FCEVs) para atender às demandas operacionais, incluindo o alcance, o tempo de reabastecimento rápido e a capacidade de carga útil. O modelo de hidrogênio como serviço é explorado como uma solução para apoiar a transição de frotas para veículos FCEV, enquanto se constrói um ecossistema de combustível de hidrogênio verde. A iniciativa recebeu suporte da Protium Green Solutions e da Hyppo Hydrogen Solutions, demonstrando o potencial da tecnologia de hidrogênio disponível hoje como uma solução escalável e replicável. (H2 View – 05.02.2024) 

O consórcio COSMHYC DEMO e a comunidade de municípios “Touraine Vallée de l'Indre” (CCTVI) anunciaram a conclusão bem-sucedida da construção da estação de reabastecimento de hidrogênio, um marco importante no projeto financiado pela UE. Esta conquista representa um avanço significativo na adoção da mobilidade do hidrogênio limpo na região. A estação, construída e instalada pela NEL, permitirá reabastecer veículos movidos a hidrogênio, incluindo um veículo de coleta de resíduos desenvolvido como parte do projeto Interreg HECTOR. Com a inauguração ao público prevista para o final de 2024, a estação terá relevância não apenas regional, mas também nacional e europeia, contribuindo para a mobilidade limpa ao longo da autoestrada A10, conectando Paris a Bordéus e estendendo-se até BENELUX, Espanha e Portugal. Um evento “Avant Premiere” será realizado em breve para apresentar a instalação e discutir seu impacto na mobilidade regional. (Hydrogen Central – 05.02.2024) 

Um protótipo de aeronave de quatro lugares, desenvolvido pela China e movido a hidrogênio, completou com sucesso seu voo inaugural em um aeroporto em Shenyang, na província de Liaoning, marcando um marco na aviação. Os pilotos de teste elogiaram sua potência ampla, vibração mínima e excelente manobrabilidade, estabelecendo uma base sólida para testes futuros. Com a expectativa de que a aviação avance para a descarbonização, a aeronave movida a hidrogênio promete zero emissões de carbono, e participará do show aéreo 2024AERO na Alemanha em abril. (Hydrogen Central – 05.02.2024) 

Apesar das preocupações com a segurança do gasoduto, uma cervejaria em Samlesbury, Lancashire, recebeu aprovação para uma instalação de produção de hidrogênio. O projeto, localizado perto da cervejaria AB InBev, usará eletrólise para produzir hidrogênio a partir da água, permitindo que a cervejaria substitua o gás natural por hidrogênio em suas operações. Embora houvesse objeções de residentes, a empresa responsável pelo projeto afirmou que seria seguro, citando experiências anteriores bem-sucedidas. A proposta foi aprovada pelo comitê de planejamento, mas agora está sujeita a revisão pelo governo devido ao seu impacto no cinturão verde local. (Hydrogen Central – 06.02.2024) 

Itália: Zaha Hadid Architects e NatPower H criarão a primeira rede de hidrogênio verde para barcos  

Pesquisadores, liderados pelo geofísico Ammar Alali, estão explorando áreas geológicas, como as montanhas de Omã, onde o hidrogênio é gerado naturalmente no subsolo. Embora as perspectivas sejam promissoras, questões sobre sua disponibilidade e viabilidade em larga escala ainda persistem. A descoberta do hidrogênio poderia impulsionar a transição para uma economia do hidrogênio, desempenhando um papel crucial na descarbonização de vários setores. No entanto, sua adoção generalizada depende da capacidade de localizar reservas suficientes e desenvolver métodos eficientes para sua extração e uso. (Hydrogen Central – 06.02.2024) 

A Envision Energy, da China, está colaborando com a BASF Process Catalysts para aprimorar a eficiência na produção de e-metanol a partir de hidrogênio verde e dióxido de carbono. A empresa chinesa de turbinas eólicas integrará a tecnologia SYNSPIRE™ da BASF em seu sistema de gerenciamento de energia, visando melhorar a eficiência da tecnologia catalisadora. O sistema operacional EnOS AIoT da Envision atuará como um condutor energético, otimizando fábricas químicas. O projeto de hidrogênio verde da Envision na Mongólia Interior, China, aprovado em agosto de 2023, planeja estabelecer a produção verde de hidrogênio, amônia e metanol em três fases, com operação plena prevista para 2028. Além disso, a Envision pretende construir uma fábrica de eletrolisadores de 2 GW na região e já garantiu contratos para fornecer turbinas eólicas para projetos, incluindo a instalação de produção de hidrogênio verde de 2,2 GW da NEOM. (H2 View – 31.01.2024)  

O relatório destaca que a produção de hidrogênio verde pode gerar valor interno, empregos e aumentar a competitividade internacional, impulsionando setores intensivos em emissões de carbono e atraindo investimento estrangeiro direto. Contrariando a ideia de que o hidrogênio verde é principalmente para exportação por países ricos em energias renováveis, o relatório destaca seu potencial como catalisador para o desenvolvimento sustentável em países em desenvolvimento, contribuindo para o crescimento econômico, a sustentabilidade ambiental e o progresso social. O documento propõe uma abordagem de transição justa, priorizando o uso local do hidrogênio verde, alinhamento com metas nacionais, início com projetos de pequeno e médio porte e implementação faseada para garantir benefícios sociais, econômicos e ambientais nos países em desenvolvimento. (IRENA – fevereiro de 2024)