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IFE
19/02/2024

IFE Transição Energética 47

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Bruno Elizeu e Pedro Ludovico
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
19/02/2024

IFE nº 47

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Bruno Elizeu e Pedro Ludovico
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Transição Energética 47

Dinâmica Internacional

IEA: Projeção aponta que fontes limpas devem cobrir a demanda global por eletricidade

A Agência Internacional de Energia (IEA, da sigla em inglês) afirmou que as fontes limpas de energia devem cobrir toda a demanda adicional do mundo por eletricidade ao longo dos próximos três anos. No relatório Eletricidade 2024, a entidade destaca o rápido crescimento das energias renováveis, acompanhadas, ainda, de um avanço notável da energia nuclear, que deve atingir recorde histórico até 2025. Diante disso, segundo a projeção da AIE, a geração de energia de baixa emissão superará o "crescimento robusto na demanda por eletricidade". Isso posto, conforme a transição ganha impulso, a demanda global por eletricidade deve crescer a um ritmo acelerado, mas o volume adicional vai ser coberto por tecnologias que produzem energia com baixa emissão de carbono. (Broadcast Energia- 24.01.2024)
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BNEF: Investimentos em transição energética cresceram mundialmente em 2023, mas ainda são insuficientes

O relatório Energy Transition Investment Trends 2024, publicado pela BloombergNEF, apontou que o montante de cerca de US$ 1,8 trilhão foi investido mundialmente no setor de energia limpa e renovável em 2023. Apesar do patamar recorde de gastos no tema, o volume de investimentos ainda é insuficiente para a eliminação total das emissões prevista para 2050, que, segundo o New Energy Outlook Net Zero Scenario – também da BNEF – deveria ser de US$ 4,8 trilhões anuais. “O investimento na transição cresceu 17% no último ano, mas precisa crescer mais de 170% para nos encaminharmos para a neutralidade em carbono nos próximos anos”, enfatizou o vice-presidente executivo da BNEF, Albert Cheung. Além do aumento, a composição dos investimentos também mudou em 2023. A China, que lidera com folga o ranking dos países que mais investiram no tema, com US$ 676 bilhões destinados à transição em 2023 – equivalente a 38% dos investimentos mundiais –, viu uma queda de 11% em relação ao ano anterior. O aumento global, segundo uma das autoras do relatório, Meredith Annex, foi impulsionado pelo crescimento do nível de investimentos nos EUA e na Europa, que somaram US$ 748 bilhões. (Environment Journal – 05.02.2024)
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EUA e China: Cooperação climática avança entre os países

Os Estados Unidos e a China estão fortalecendo a cooperação climática para apoiar a nova meta global de energias renováveis. Além disso, os dois maiores emissores do mundo planejam colaborar na redução da poluição por metano e plástico, conforme comunicado oficial divulgado pelos países. A notícia foi reportada pela Reuters, destacando as negociações conduzidas por John Kerry e Xie Zhenhua em Sunnylands, Califórnia, em novembro de 2023, antes da COP 28 realizada em Dubai. Apesar das divergências sobre a eliminação do uso de combustíveis fósseis, os Estados Unidos e a China concordaram em reativar o grupo operacional de trabalho bilateral sobre ações para o clima. Li Shuo, diretor do Centro Climático da China na Sociedade Asiática, considera a conversa antes da COP 28 como uma oportunidade oportuna para alinhar opiniões antes da conferência, sendo uma pré-condição para um progresso global significativo. Li sugere que o acordo de Sunnylands pode contribuir para "estabilizar a política" antes das negociações oficiais. (Além da Energia – 05.02.2024)  
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Artigo de Alan Beattie: “Pacote Verde de Biden é difícil de copiar”

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, o colunista do Financial Times, Alan Beattie, trata da campanha presidencial de Joe Biden, que vem sendo destacada por investidas na transição verde e uma política industrial intervencionista. A estratégia, que inclui generosos incentivos fiscais e proteção à indústria local, entretanto, pode não ser de fácil adoção para outros países. A iniciativa central se faz por meio da Lei de Redução da Inflação, que já tem custos estimados em US$ 1 trilhão para programas de clima e energia, podendo chegar a US$ 3 trilhões uma vez que as metas ambientais sejam atingidas. Além disso, Beattie enfatizou que as tentativas de coordenação política com a União Europeia têm sido desanimadoras visto que o bloco enfrenta dificuldades para liberar fundos para transições verde e digital. Já o Brasil e o Reino Unido têm suas próprias dificuldades e focos industriais, tornando improvável que sigam o exemplo dos EUA. “Ironicamente”, segundo o autor, a China seria capaz de seguir o caminho da política industrial americana. (Valor Econômico – 26.01.2024)
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COP 28: Consenso sobre a eliminação de combustíveis fósseis representou marco histórico

O Presidente da COP28, Sultan Al-Jaber, enfatizou a importância histórica da última conferência climática sediada em Dubai enquanto a primeira COP onde houve consenso acerca da transição para uma economia de baixo carbono. Representantes de cerca de 200 países firmaram o compromisso de reduzir o consumo global de combustíveis fósseis a fim de enfrentar os impactos decorrentes das mudanças climáticas. Diante da urgência dessa situação, Al-Jaber, ainda, reafirmou a necessidade de ações substanciais para transformar o consenso em resultados tangíveis, destacando a máxima de que ações valem mais do que palavras. Enquanto chefe da Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (ADNOC, da sigla em inglês), Al-Jaber afirmou que a estatal definiu a meta de neutralidade em carbono para 2045 e planos para investir US$ 23 bilhões em novas iniciativas de energia. Além disso, declarou que os Emirados Árabes planejam estar engajados com a “Troika das Presidências da COP” visando reforçar a articulação nos próximos eventos e garantir o progresso contínuo do compromisso com a sustentabilidade. (Reuters – 12.02.2024)
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EUA e Índia: Parceria firme na transição energética

O Secretário de Recursos Energéticos dos Estados Unidos, Geoffrey Pyatt, deu um parecer sobre o relacionamento dos EUA com a Índia no escopo da transição energética. Segundo ele, a Índia tem se firmado como um dos mais importantes parceiros do país no âmbito da energia. Os países sinalizaram forte compromisso com a transição energética e estão explorando sinergias entre si para a consolidação da cadeia de valor para fontes renováveis. Além disso, Pyatt quer aprofundar a cooperação comercial com parceiros do setor privado no setor de energia limpa indiano. Por fim, revelou interesse na tecnologia de triciclos elétricos que vem sendo desenvolvida na Índia, indicando ser uma alternativa para o transporte de carga em locais onde veículos pesados transitam com dificuldade, como Nova York. (Economic Times – 06.02.2024)
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México: Dinâmica da transição energética no país andou para trás em 2023

O México recuou em sua trajetória de transição energética em 2023. O país registrou um patamar recorde na geração de eletricidade a partir de fontes fósseis em razão de uma queda significativa na geração hidrelétrica. Com a geração hídrica caindo mais de 40%, as fontes limpas responderam por apenas 22% da geração de eletricidade no país. Além disso, o aumento no uso de combustíveis fósseis provocou um aumento de 11% nas emissões mexicanas, chegando a 175 milhões de toneladas de CO2 – o maior volume em mais de cinco anos. Esse cenário frustrou ativistas climáticos e levantou preocupações acerca da responsabilidade de descarbonização, de modo que a dependência redescoberta do México em combustíveis fósseis pode inutilizar os esforços para reduzir as emissões nos países vizinhos. Apesar disso, mesmo sob a expectativa de que as fontes fósseis permaneçam como essenciais para o crescimento econômico do México nos próximos anos, o país definiu a meta de ampliar a geração renovável de sua matriz energética, almejando uma participação de 35% até 2050. (Reuters – 13.02.2024)
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Nacional

Brasil: Eixos prioritários para o protagonismo na transição energética

O governo Lula definiu alguns eixos prioritários que visam posicionar o Brasil como um dos protagonistas da transição para uma economia verde para serem apresentados ao Congresso Nacional. Entre eles, destacam-se: consolidação fiscal, ampliação do crédito e transição ecológica. A consolidação fiscal contempla a regulamentação da nova reforma tributária. A ampliação do crédito, por outro lado, envolve o lançamento de um programa de regularização de dívidas – estilo “Desenrola” – para micro e pequenas empresas. Já a transição ecológica abraça projetos sobre eólicas offshore, mercado de carbono e hidrogênio, e a regulamentação desses temas. (Valor Econômico - 31.01.2024)
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Brasil: Prioridades para a presidência do G20 em sustentabilidade ambiental

Os ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e das Relações Exteriores (MRE) do Brasil apresentaram os planos para 2024, ano em que o país assumirá a presidência rotativa do G20. As entidades atuarão como coordenadoras do Grupo de Trabalho (GT) sobre Sustentabilidade Ambiental e Climática. Os temas definidos como prioritários foram: adaptação a eventos climáticos extremos, pagamentos por serviços ecossistêmicos e economia circular. Investidas para o fim da dependência de combustíveis fósseis, embora não elencada explicitamente, também pode ser discutida no GT e levada à Convenção do Clima. A ministra do MMA, Marina Silva, ainda, destacou que um dos focos da presidência brasileira é desfazer a percepção de que G20 é uma organização restrita aos países do norte global. (Valor Econômico - 26.01.2024)
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CNI: Transição energética é a mais importante missão da NIB

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avalia que a nova política industrial - Nova Indústria Brasil (NIB) - apresentada pelo governo tem correspondência com as expectativas da entidade e pode ajudar o setor produtivo a avançar em temas como a bioeconomia, descarbonização e transição energética. O presidente da associação, Ricardo Alban, classificou a política como “necessária, adequada e viável”. O diretor de Desenvolvimento Industrial e Economia da CNI, Rafael Lucchesi, por sua vez, destacou que as diretrizes voltadas para a transição energética são as mais importantes do planejamento e que o país exibe grande potencial para essa transformação. “O plano é excelente. Agora, precisamos tirar do papel e transformá-lo em realidade”, disse o executivo. Além disso, a CNI acrescentou que a NIB demonstra sinergias com o Mapa Estratégico da Indústria – formulado pela entidade -, que norteia as ações do setor e promove a competitividade e o crescimento sustentável. “Nós temos uma janela de oportunidade única: a janela da economia verde que coloca o Brasil numa condição de enorme vantagem”, concluiu Lucchesi. (Petronotícias - 24.01.2024)
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BNDES: Financiamento de projeto de usina de biometano

O BNDES investirá aproximadamente R$ 157 milhões na construção de uma usina de biometano em Triunfo, no Rio Grande do Sul. Deste valor, cerca de R$ 79,8 milhões provêm do Programa Fundo Clima. A usina gaúcha tem o potencial de evitar a emissão de pelo menos 14 mil toneladas de CO2 por ano. Estima-se que o projeto gere aproximadamente 13 milhões de metros cúbicos de biometano anualmente, utilizando o gás gerado naturalmente no processo da usina, purificando-o e reaproveitando-o no processo industrial, substituindo assim o gás natural de origem fóssil. O método de produção da usina de biometano não apenas evita a emissão de gases poluentes na atmosfera, mas também promove a economia circular ao transformar resíduos em matéria-prima. Isso contribui significativamente para as ações de mitigação das mudanças climáticas. No caso do projeto da Bioo Holding S.A, apoiado pelo BNDES, foi adotado o modelo de Project Finance, no qual as garantias são o próprio ativo e o fluxo de caixa do empreendimento. (Além da Energia – 01.02.2024) 
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BNDES: Liberação de R$ 500 milhões para Volkswagen desenvolver carros elétricos e híbridos

O programa BNDES Mais Inovação inclui recursos destinados ao financiamento de projetos com foco em inovação, com custo financeiro atrelado à taxa referencial (TR). Esses recursos estão alinhados com a Nova Indústria Brasil, que visa investir em sistemas de mobilidade sustentáveis. O BNDES destaca que o financiamento tem como objetivo o desenvolvimento de tecnologias que contribuam para a descarbonização e a redução das emissões de CO2 na frota nacional, promovendo a sustentabilidade, eficiência e a transição energética nos próximos anos. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, enfatiza que esse projeto é fundamental para alcançar uma indústria mais verde e inovadora, alinhando-se ao Plano Mais Produção e sendo uma agenda prioritária para o governo do presidente Lula. A Volkswagen anunciou um investimento de R$ 16 bilhões no Brasil até 2028 para a produção de 16 novos modelos de veículos, abrangendo híbridos, flexíveis e totalmente elétricos. Esse valor representa um acréscimo de R$ 9 bilhões em relação ao plano anterior de 2022 a 2026. (EpBr – 05.02.2024) 
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Regulação

IBGE: Desempenho das vendas no comércio varejista em dezembro e no acumulado de 2023

Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicou que o comércio varejista de energia teve retração de 1,3% de novembro para dezembro de 2023. O resultado ficou abaixo até mesmo da estimativa mais pessimista, que projetava uma queda de 0,6%. Em relação a dezembro de 2022, no entanto, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo cresceram 1,3%. Já no acumulado do ano, no varejo restrito, as vendas cresceram 1,7%. Por fim, no varejo ampliado – que inclui atividades de veículos, materiais de construção e atacado alimentício – foi registrado um aumento de 2,4% em 2023. (Broadcast Energia – 07.02.2024)
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Eficiência Energética e Eletrificação de Usos Finais

BNEF: Transportes elétricos superam as energias renováveis nos investimentos na transição

Um relatório publicado pela BloombergNEF revelou que o setor de transportes elétricos passou a liderar os investimentos na transição energética, ultrapassando o investimento em energias renováveis. O Relatório Energy Transition Investment Trends 2024, publicado em 31 de janeiro, mostrou que o investimento global na transição para uma economia de baixo carbono aumentou 17% em 2023 e atingiu o nível recorde de US$ 1,77 trilhão, sendo US$ 634 bilhões (+36%) em transportes elétricos. O escopo dos aportes compreende o gasto nas modalidades de veículos elétricos e na infraestrutura associada. O montante superou o volume destinado ao setor de energias renováveis, US$ 623 bilhões, e os investimentos na rede elétrica, de US$ 310 bilhões. (CanalEnergia - 31.01.2024)
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EUA/Europa: Desaceleração da adoção de VEs faz fabricantes mudarem a estratégia

A desaceleração da adoção de veículos elétricos na Europa e nos Estados Unidos fizeram a LG Energy Solution repensar sua estratégia de expansão. No quarto trimestre de 2023, a fabricante sul-coreana registrou a primeira queda de receita anual (-6%) desde o segundo trimestre de 2022, ficando em US$ 6 bilhões. Segunda a companhia, esse resultado foi influenciado pela fraqueza dos mercados americano e europeu e pelo aumento dos estoques na Tesla e na Hyundai, fator que forçou a redução da produção. Além disso, os negócios também foram afetados pela concorrência chinesa e pela queda nos preços das baterias, que pressionaram a redução do valor dos estoques da LG. Apesar desses obstáculos, a empresa mantém a postura de confiança para o crescimento da adoção de VEs a médio e longo prazo e vislumbra a construção de fábricas de administração conjunta com a General Motors e outras fabricantes. (Valor Econômico - 29.01.2024)
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França: Transporte rodoviário de longa distância com baixo carbono é testado

A CEVA Logistics, ENGIE e SANEF, membros da European Clean Transport Network Alliance (ECTN), iniciaram um ensaio de transporte rodoviário de longa distância com baixo carbono, percorrendo 900 km entre Avignon e Lille, na França, no final de 2023. O ensaio visa demonstrar o conceito ECTN, que utiliza uma rede de terminais de reabastecimento de caminhões usando biogás e um sistema de recarga elétrica. Nesse conceito, os reboques são desengatados e reconectados ao trator do segmento seguinte. Essa abordagem marca um avanço na descarbonização do transporte rodoviário de longa distância, sem a necessidade de inovações tecnológicas especiais, oferecendo uma solução baseada em energias renováveis para atender às demandas dos clientes na promoção da descarbonização dos fluxos logísticos e na transição energética. A abordagem de viagens diárias de ida e volta no transporte rodoviário busca melhorar as condições de trabalho dos caminhoneiros, tornando a profissão mais atrativa ao reduzir a distância entre casa e trabalho. (Além da Energia – 29.01.2024) 
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Estados Unidos: Ford desenvolve "em segredo" plataforma de carros elétricos baratos

A Ford surpreendeu ao revelar que uma equipe discreta da montadora trabalhou secretamente nos últimos dois anos para desenvolver uma plataforma de baixo custo para carros elétricos compactos, conforme compartilhado pelo CEO Jim Farley durante a teleconferência de resultados do quarto trimestre e do ano inteiro da empresa. Farley destacou a formação de uma equipe altamente talentosa operando externamente à estrutura principal da Ford, descrevendo a iniciativa como uma aposta silenciosa feita pela empresa. A Ford desenvolveu secretamente uma plataforma flexível nos últimos dois anos, planejada para diversos tipos de veículos e destinada a ser uma base importante para instalação de software e serviços, conforme revelado pelo CEO Jim Farley. Ele enfatizou que a empresa está realocando seus gastos para focar mais em veículos elétricos menores. O objetivo é superar a barreira do preço acessível, uma das principais limitações para a adoção generalizada de carros elétricos, já que muitos modelos atualmente têm um preço premium, deixando poucas opções abaixo de US$ 30.000 (R$ 150.000) para compradores preocupados com o orçamento. (Inside EVs – 07.02.2024) 
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ABVE: Vendas de carros elétricos crescem 167% em janeiro

O mês de janeiro de 2024 foi o segundo melhor da série histórica para as vendas de carros elétricos no Brasil, de acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Foram emplacadas 12.026 unidades, representando um crescimento de 167% em comparação com janeiro de 2023. Apesar da cobrança do Imposto de Importação, que entrou em vigor no início do ano, com alíquota de 10% para veículos a bateria e 12% para híbridos, a ABVE considera esse resultado como o melhor janeiro de toda a série histórica. A associação interpreta esses números como indicativos de um mercado em contínuo crescimento, superando expectativas, mesmo com uma desaceleração em relação a dezembro de 2023. Em 2023, as vendas de eletrificados leves no Brasil alcançaram 93.247 unidades. Em janeiro de 2024, os veículos 100% elétricos a bateria representaram 36% das vendas de veículos eletrificados, totalizando 4,3 mil unidades, o que corresponde a um crescimento de 477% em comparação com janeiro de 2023 (755 unidades). (EpBr – 07.02.2024) 
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Brasil: Raízen firma parceria com BYD para rede de carregamento de carros elétricos

A produtora brasileira de bioenergia Raízen firmou um memorando de entendimento (MoU) com a fabricante chinesa de veículos elétricos BYD. O acordo prevê a criação de hubs de recarga em oito capitais do Brasil. A Raízen e a fabricante chinesa BYD anunciaram a assinatura de um memorando de entendimento (MoU) com o objetivo de tornar as soluções de recarga de veículos elétricos mais acessíveis e economicamente viáveis. Em 2023, as vendas de veículos eletrificados no Brasil cresceram 91%, totalizando 93,9 mil unidades, segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE). Apesar do aumento previsto de 61% em 2024, a infraestrutura de recarga ainda é um desafio para os consumidores, de acordo com uma pesquisa da EY Brasil. A parceria entre Raízen e BYD visa superar essa barreira, planejando instalar a solução de recarga Shell Recharge em cerca de 600 novos pontos, proporcionando mais de 18 MW de potência para recarregar veículos elétricos em todo o país. (EpBr – 02.02.2024) 
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Reino Unido: EDF otimizará projeto de energia solar e armazenamento

A EDF Renewables UK assinou um acordo de otimização com os investidores DIF e ib vogt para um projeto co-localizado de energia solar e armazenamento no Reino Unido, situado em Warley, sul da Inglaterra. Com previsão para ter 66 MW de capacidade solar e 50 MW de armazenamento de bateria, o projeto deve estar online em 2024. A EDF, gigante de energia francesa, irá comercializar, otimizar e adquirir energia renovável do local, no qual DIF e ib vogt investiram anteriormente. Além disso, a EDF assinou um acordo para retirar a energia física produzida pelo parque solar nos próximos dez anos e utilizará sua plataforma Powershift para otimizar os retornos energéticos do projeto. Stuart Fenner, diretor comercial de serviços de mercado atacadista da EDF, destaca a inovação necessária para enfrentar os desafios energéticos e cumprir o compromisso de ajudar o Reino Unido a alcançar emissões líquidas zero. (Energy Storage – 09.02.2024) 
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Romênia: Relança apelo ao investimento em armazenamento de baterias para instalações solares fotovoltaicas

O Ministério da Energia da Romênia reabriu um concurso para armazenamento de baterias, buscando pelo menos 240 MW e 480 MWh de recursos para integração na rede de energias renováveis. O anúncio foi feito em 8 de fevereiro, com o objetivo de ter as instalações do sistema de armazenamento de energia da bateria (BESS) em operação com duração de 2 horas até meados de 2026. Um guia técnico foi emitido para critérios de seleção, incluindo financiamento para aquisição e instalação de equipamentos, bem como a construção de ativos do BESS. Os licitantes têm até 21 de março para responder à convocatória, com 79,6 milhões de euros (85,7 milhões de dólares) em financiamentos disponíveis. A convocatória foi relançada pelo Ministério após uma expectativa de lançamento inicial em 2023, com projetos selecionados até o final do ano passado. O financiamento é proveniente da União Europeia, por meio dos mecanismos de planejamento de recuperação e resiliência do bloco. O plano nacional de recuperação e resiliência da Romênia, aprovado em novembro de 2023, enfatiza tecnologias de energia limpa e a transição econômica verde. (Energy Storage – 09.02.2024) 
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Chile: Ingeteam fornece PCS para o 'maior BESS do mundo' da Grenergy

A Ingeteam, com sede na Espanha, assinou um acordo para fornecer equipamentos de sistema de conversão de energia (PCS) para um sistema de armazenamento solar no Chile, parte do projeto Oasis de Atacama, que alega ter o maior Sistema de Armazenamento de Energia (BESS) do mundo, de acordo com o desenvolvedor Grenergy. A Ingeteam fornecerá inversores solares e de armazenamento pré-integrados nas estações transformadoras, entregues como uma solução pronta para instalação. Além disso, a empresa fornecerá o sistema de controle e serviços de comissionamento. Localizado no deserto chileno do Atacama, o projeto será construído em cinco fases e deve estar totalmente operacional em 2026, com uma capacidade solar instalada de 1 GW e 4,1 GWh de capacidade de armazenamento. A Ingeteam já opera no Chile há mais de dez anos e forneceu tecnologia para 68 usinas solares no país. A Grenergy recentemente assinou um contrato de compra de energia (PPA) para a quarta fase do projeto, que adicionará 260 MW de nova capacidade solar e 1,1 GWh de nova capacidade de armazenamento. (Energy Storage – 09.02.2024) 
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Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis

Brasil: Petrobrás vai investir R$ 90 milhões para pesquisas de produção de hidrogênio em parceria com o senai

A Petrobrás assinou um Termo de Cooperação com o Instituto Senai de Energias Renováveis (SENAI-ER) para a construção de uma planta piloto de eletrólise visando estudar a cadeia de hidrogênio sustentável de baixo carbono. O projeto, com duração prevista de três anos e aporte de R$90 milhões, tem como objetivo avaliar a produção e utilização de hidrogênio gerado por eletrólise da água, utilizando energia solar. A planta será instalada nas instalações da Usina Fotovoltaica de Alto Rodrigues, no Rio Grande do Norte, e a capacidade da usina será ampliada de 1,0 MWp para 2,5 MWp para atender à demanda elétrica da unidade piloto de eletrólise. O hidrogênio produzido será utilizado para avaliar o desempenho e a integridade estrutural de microturbinas mediante a combustão de misturas de hidrogênio e gás natural. Durante a parceria entre a Petrobrás e o SENAI-ER, foram realizadas diversas atividades, incluindo a instalação de uma estação meteorológica e a operação e manutenção de um sistema fotovoltaico de alta concentração. Além disso, foram conduzidos estudos sobre os efeitos térmicos na modelagem do recurso eólico, a influência da geração fotovoltaica centralizada no sistema elétrico e o desenvolvimento de metodologias para medir e avaliar o potencial eólico offshore. (Petronotícias - 07.02.2024) 
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Wood Mackenzie: Apenas 2% dos projetos de hidrogênio no mundo estão em construção ou operação

Apenas 2% dos projetos globais de hidrogênio de baixo carbono estão em construção ou operação, de acordo com um levantamento da Wood Mackenzie. A consultoria identificou um total de 120,5 milhões de toneladas de capacidade anual em projetos anunciados. Atualmente, apenas 1,76 milhão de toneladas por ano estão em construção, e 1,05 milhão de toneladas por ano estão em operação. Mais de 50% dos projetos anunciados estão em estágio especulativo, com uma probabilidade de 30% de se concretizarem. O hidrogênio verde, produzido por meio de eletrólise, representa 81% dos empreendimentos, enquanto o hidrogênio azul, obtido por meio da reforma de gás natural com captura de carbono, representa 17,1%. Além disso, existem projetos que utilizam gaseificação (1,3%) e pirólise do metano (0,4%), entre outras tecnologias. Cerca de 44% dos projetos de hidrogênio de baixo carbono têm como foco a exportação, revela um levantamento. No entanto, a demanda dos países importadores permanece incerta. Mais de metade da capacidade está concentrada em 49 gigaprojetos, cada um com pelo menos 1 GW de capacidade, aumentando os riscos associados à sua implementação. (EpBr – 07.02.2024) 
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Davos 2024: Brasil quer ser líder em biocombustíveis

O Brasil quer firmar sua liderança mundial em biocombustíveis. No encontro do Fórum Econômico Mundial, em Davos, o ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira propôs a criação de uma agência global que concentre os esforços para a adoção desses combustíveis renováveis à matriz energética mundial. Segundo Silveira, a presidência do Brasil no G20, além de reafirmar o protagonismo do país na função de produtor, vai consolidar seu potencial enquanto um palco para difundir os biocombustíveis por todo o mundo. “Temos o foro necessário para consolidar os biocombustíveis como importantes vetores de promoção da transição energética”, enfatizou o ministro. (Petronotícias - 18.01.2024)
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Recursos Energéticos Distribuídos e Digitalização

Suíça: A Hitachy Energy compra uma gigante italiana e aumenta a sua posição global no fornecimento de tecnologia em energia

A Hitachi Energy concluiu a aquisição da COET, uma empresa fabricante de equipamentos de energia para mobilidade elétrica sediada na região metropolitana de Milão, na Itália. Essa aquisição fortalece a posição global da Hitachi Energy e sua oferta em infraestrutura de carregamento de veículos elétricos de alta potência, eletrônica de potência e redes inteligentes. A colaboração de longa data entre a Hitachi Energy e a COET tem foco no portfólio de soluções de infraestrutura de carregamento de alta potência Grid-eMotion da Hitachi Energy. Além disso, a COET é especializada na fabricação de produtos e componentes de tração DC para trilhos e equipamentos AC e DC para aplicações ferroviárias e industriais de alta potência. A aquisição reflete o compromisso da Hitachi Energy em atender às demandas crescentes por eletrônica de potência e soluções de alta potência, especialmente no contexto da transição para uma sociedade neutra em carbono. A oferta Grid-eMotion da Hitachi Energy para infraestrutura de carregamento de alta potência para frotas de ônibus e caminhões elétricos está expandindo globalmente. Essas soluções de carregamento ultrarrápido e de conexão direta à rede já foram implementadas em projetos sustentáveis de transporte em diversos países, incluindo Austrália, Canadá, Dubai, França, Alemanha, Itália, Suécia, Suíça, Reino Unido, entre outros. (Petronotícias - 08.02.2024) 
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Romênia: Electrica aproveita IA para mapear a pegada energética de sua sede

A distribuidora romena Electrica está implementando um sistema pioneiro baseado em inteligência artificial para monitorar em tempo real o consumo de energia em sua sede. O projeto envolve o desenvolvimento de algoritmos de IA que analisam dados de sensores espalhados pelo edifício, visando identificar padrões de consumo de energia. Com impulso em preocupações de sustentabilidade, a Electrica pretende, no final, identificar soluções eficazes para apoiar práticas mais sustentáveis. O CEO, Alexandru Chiriță, destaca que a energia é um campo que se beneficia enormemente da interpretação de dados pela IA, e o projeto é denominado AI-AE, sugerindo êxito na implementação. A Electrica expressa a convicção de que empresas que apostam na inovação e em sistemas eficientes de coleta e interpretação de dados alcançarão sucesso ao oferecer os melhores produtos e serviços. Ao implementar pela primeira vez esse sistema em sua sede, a empresa reforça seu compromisso com a vanguarda da evolução tecnológica. Em parceria com pesquisadores da Universidade Técnica de Cluj-Napoca e da startup tecnológica Renergia, o projeto envolve o desenvolvimento de algoritmos, uma infraestrutura baseada em nuvem para coleta e armazenamento de dados, e uma ferramenta de painel para facilitar o acesso aos dados. (Smart Energy – 09.02.2024) 
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Reino Unido: Phasecraft desenvolverá algoritmos quânticos para otimizar redes de energia

A startup britânica de algoritmos quânticos, Phasecraft, foi agraciada com um contrato de £ 1,2 milhão (US$ 1,5 milhão) para explorar o potencial da computação quântica na otimização de redes de energia. Financiado pelo governo britânico através do Fundo Catalisador Quântico, o contrato segue a conclusão bem-sucedida de uma fase inicial de estudo de viabilidade sobre o tema. Na segunda fase, a Phasecraft colaborará com o Departamento de Segurança Energética e Net Zero, juntamente com o Supergen Energy Networks Hub, um consórcio de pesquisa de redes de energia composto por seis universidades britânicas, para abordar desafios de otimização por meio de soluções quânticas. O CEO da Phasecraft, Ashley Montanaro, expressou satisfação com o contrato, destacando a crescente pressão sobre as redes devido à transição para emissões líquidas zero. Lidar com a complexidade e fortalecer a resiliência contra vulnerabilidades representa um desafio computacional significativo. A computação quântica é reconhecida como tendo o potencial para resolver problemas cruciais, especialmente no setor público. O governo do Reino Unido, conforme sua Estratégia Nacional Quântica de março de 2023, identificou o papel das tecnologias quânticas na gestão e otimização da infraestrutura energética nacional. (Smart Energy – 09.02.2024) 
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Inglaterra: Otimização de tensão baseada em medidor inteligente será testada

A Northern Powergrid está conduzindo um teste chamado Boston Spa Energy Efficiency Trial (BEET) em Yorkshire, envolvendo 15.000 residências e empresas. O teste utiliza a 'BEET-Box', que otimiza a tensão com base em dados de medidores inteligentes, ajustando-a para níveis ideais de eficiência dos aparelhos. Desenvolvido em parceria com especialistas em controle de tensão, como Fundamentals, GE Digital, Siemens e Universidade de Sheffield, o algoritmo aplicado aos dados quase em tempo real busca reduzir o consumo de energia, resultando em economias estimadas de £28 (US$35) anuais nas contas de energia dos participantes, com uma redução de 20 kg na pegada de carbono por ano. Mark Callum, gerente de desenvolvimento de redes inteligentes da Northern Powergrid, destaca o projeto BEET como uma inovação para proporcionar benefícios futuros aos clientes. O teste visa aumentar a eficiência da rede, reduzir a pegada de carbono e o consumo de energia, além de facilitar a introdução de tecnologias de baixo carbono, como veículos elétricos e painéis solares. A implementação da otimização de tensão, com base em dados de medidores inteligentes, é uma abordagem pioneira. (Smart Energy – 09.02.2024) 
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E.ON apoia novo fundo de 110 milhões de euros para digitalização da transição energética

A Future Energy Ventures está gerenciando um novo fundo com uma meta de 250 milhões de euros (271 milhões de dólares), com a E.ON e o Fundo Europeu de Investimento (FEI) como investidores âncora. O fundo é exclusivamente designado para investimentos em três áreas principais com potencial de descarbonização: energia futura, cidades futuras e tecnologias futuras. Com uma faixa de investimento inicial entre 1 e 10 milhões de euros, o fundo visa realizar 30 novos investimentos em startups e empresas em expansão, concentrando-se no desenvolvimento e implementação de soluções digitais para impulsionar a transição energética em centros de inovação na Europa, América do Norte e Oriente Médio. A criação do novo fundo é um marco significativo para a E.ON no avanço de suas iniciativas de inovação no setor de energia. Thomas Birr, Diretor de Estratégia e Inovação da E.ON, destaca a importância do acesso à tecnologia climática e soluções digitais para impulsionar as inovações na empresa. O fundo, aberto a investidores externos, representa um passo essencial para ampliar o impacto da E.ON por meio da colaboração e da integração contínua de novas tecnologias e startups no negócio. A E.ON busca expandir sua experiência em inovação e trazer novos parceiros a bordo através do ecossistema de inovação. (Smart Energy – 31.01.2024) 
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Estados Unidos: Colaboração de pesquisa 'Resiliência Energética e Ciência Quântica' é lançada

A empresa de distribuição de energia EPB, com sede em Chattanooga, e o Oak Ridge National Laboratory (ORNL) uniram forças para lançar a Collaborative for Energy Resilience and Quantum Science. Essa colaboração visa aproveitar a infraestrutura avançada de energia e comunicações de Chattanooga para desenvolver tecnologias e melhores práticas que fortaleçam a resiliência e a segurança da rede elétrica nacional, ao mesmo tempo que impulsionam o avanço e comercialização de tecnologias quânticas. A EPB, em parceria com a Qubitekk, já lançou a primeira rede quântica comercialmente disponível nos EUA. Com uma colaboração histórica de quase 30 projetos ao longo de 10 anos, a EPB e a ORNL esperam realizar avanços fundamentais para a resiliência, confiabilidade e segurança do sistema energético. O CEO da EPB, David Wade, destaca a possibilidade de implantar tecnologias avançadas para benefício imediato dos clientes locais e servir como modelo para outras concessionárias modernizarem suas operações. Ao longo dos últimos dez anos, a EPB e o ORNL têm obtido êxito em suas iniciativas conjuntas. Agora, visam operacionalizar avanços de ponta para aprimorar a segurança e a confiabilidade da rede elétrica, tanto em âmbito local quanto nacional. A pesquisa conjunta, com foco em tecnologia quântica de segurança cibernética, inclui um projeto envolvendo o Laboratório Nacional de Los Alamos e a Qubitekk. (Smart Energy – 30.01.2024) 
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Artigo de Emma Fitzgerald: “O papel das plataformas digitais no financiamento da transição verde”

Em artigo publicado no The Asset, o copresidente do Conselho Global do Futuro da Transição Energética do Fórum Econômico Mundial, Emma Fitzgerald, tratou da utilidade que a digitalização tem no financiamento da transição energética. Ele destacou que, de modo a mobilizar novos fluxos financeiros para a transição verde, é preciso que os projetos em sustentabilidade sejam atraentes para uma grande margem de investidores. Aliados às iniciativas governamentais em acelerar a transição energética, os investimentos em governança ambiental, social e corporativa (ESG, na sigla em inglês) devem atingir cerca de US$ 50 trilhões em 2025. A dificuldade, segundo o autor, é direcionar esse investimento a projetos efetivos para a transição. A tendência é que o governo se encarregue de projetos de grande escala enquanto a iniciativa privada conduz projetos de pequena e média escala, e ambos precisam ser assertivos para o enfrentamento das mudanças climáticas. A esse respeito, segundo Fitzgerald, as plataformas digitais pode ser uma solução importante para aproximar investidores dos projetos e estabelecer a melhor destinação para o financiamento. Além disso, permitem que os projetos tenham maior visibilidade, que a comunicação seja integrada, o acesso à serviços facilitado e que um maior número de iniciativas contribua para a redução das emissões de carbono. (The Asset – 07.02.2024)
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Impactos Socioeconômicos

McKinsey&Company: Transição energética é prioridade para CEOs em 2024

A consultoria global McKinsey&Company publicou um estudo que destaca a transição energética entre as principais prioridades para os CEOs em 2024. De acordo com a publicação, esse enfoque é influenciado por desafios de dimensão global que incluem: pandemia, conflitos geopolíticos e questões climáticas, que tiverem fortes desdobramentos socioeconômicos. Devido ao aumento dos preços da energia, às pressões nas cadeias de abastecimento e às taxas de juros elevadas, navegar na economia neutra em carbono tornou-se uma empreitada bastante complexa. Diante disso, líderes de companhias buscam equilibrar um bom desempenho financeiro de curto prazo com compromissos de longo para a eliminação das emissões de carbono. Para tanto, as estratégias propostas pela consultoria contemplam: parcerias com líderes do setor de energia, atualização do portfólio de produtos para o crescimento rentável e sustentável e a construção de novos negócios “verdes”. (Valor Econômico - 27.01.2024)
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MIT: Impactos da transição energética sobre os empregos incide sobre toda a cadeia de valor

Um levantamento realizado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) mapeou os trabalhos que mais serão impactados pela transição energética. O resultado da pesquisa revelou que o impacto será percebido não somente nos trabalhos no setor dos combustíveis fósseis, mas também nos setores ligados ao uso dos combustíveis fósseis, como os setores manufatureiro, agrícola e de construção. “Para cima e para baixo da cadeia de valor daquilo que produzimos”, destacou o economista do MIT, Christopher Knittel. Como parte do ímpeto de uma “transição justa”, medidas estão sendo implementadas para amparar os trabalhadores afetados pela rota de ruptura com os combustíveis fósseis. Para os pesquisadores, entretanto, esses esforços não estão contemplando os trabalhadores nessas indústrias secundárias que também serão atingidos, sendo necessários que novas políticas sejam formuladas considerando de maneira mais ampla o impacto da transição para uma economia de baixo carbono sobre os empregos. (Fast Company – 05.02.2024)
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Reino Unido: Transição energética pode frear aumento de preços decorrente da crise energética

Uma pesquisa conduzida pela PricewaterhouseCoopers (PwC) revelou que 81% das companhias britânicas se veem forçadas a aumentar a tabela de preços de seus produtos e serviços nos próximos anos. A razão para isso é a crise energética que impacta profundamente a Europa desde 2022. Apesar dos preços da energia estarem reduzidos se comparados aos picos registrados nos momentos mais inflamados da Guerra na Ucrânia, ainda estão em um nível significativamente maior do que as médias históricas e mais suscetíveis à volatilidade. Assim, os negócios britânicos devem permanecer vulneráveis às forças geopolíticas até que os esforços para a transição para uma economia de baixo carbono consolidem um sistema com preços de energia mais previsíveis e controlados. (Bloomberg – 04.02.2024)
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Eventos

Brasil: 9º Encontro Latino-americano de Economia da Energia

A Associação Latino-Americana de Economia da Energia (ALADEE), a Associação Internacional de Economia da Energia (IAEE) e a Associação Brasileira de Economia da Energia (ABEE) estão organizando o 9º Encontro Latino-Americano de Economia da Energia (ELAEE), programado para ocorrer no Rio de Janeiro de 28 a 30 de julho de 2024, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. O tema central do evento é "Transição Energética, Mercados de Energia Latino-americanos e Trajetórias de Desenvolvimento: Descarbonizando a Economia Mundial". O Ensaio Energético expressa seu apoio ao 9º ELAEE, destacando-o como um evento essencial para entusiastas da energia. A conferência abordará as transformações significativas no cenário energético global, com um foco específico nas oportunidades e desafios enfrentados pelos países latino-americanos durante a transição energética. Considerando a diversidade política, econômica e social da região, o ELAEE busca explorar caminhos para equilibrar a demanda e oferta domésticas, atrair investimentos e promover uma transição energética justa e segura. (Ensaio Energético - 08.02.2024) 
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