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IFE Diário 5.865
Regulação
GESEL publica Observatório de Tecnologias Exponenciais Nº 12
O GESEL está lançando o relatório Observatório de Tecnologias Exponenciais número doze. O Observatório de Tecnologias Exponenciais visa contribuir com a sistematização e divulgação do conhecimento sobre o tema, identificando o papel das tecnologias exponenciais no processo de transição energética, as estratégias e iniciativas para a sua aplicação adotadas nos setores elétricos nacional e internacional, além de apresentar novos modelos de negócio e mudanças comportamentais sobre o consumidor. Com base no Informativo Eletrônico Tecnologias Exponenciais, este Observatório identifica também os desafios e as perspectivas para o setor elétrico na trajetória para uma economia de baixo carbono. Acesse o estudo aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 03.01.2024)
Ver PDFArtigo GESEL: "Retomada do protagonismo do governo na política energética do Brasil"
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor no Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL) e Roberto Brandão (pesquisador sênior do GESEL) abordam a evolução da governança no Setor Elétrico Brasileiro (SEB) no início do século XXI, destacando a criação da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e mudanças institucionais nos anos 1990. O SEB experimentou crescimento notável, apoiado por planejamento da EPE, política energética do Ministério das Minas e Energia (MME), atuação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES). Essa estrutura resultou na eliminação de riscos de apagões, expansão do Sistema Interligado Nacional (SIN) e alteração da matriz elétrica com inclusão de energias renováveis. O artigo destaca a expectativa de um retorno do protagonismo no governo de Lula, mas a situação persiste, exemplificada por projetos de lei com emendas desvinculadas do embasamento técnico. Isso reflete a atual dinâmica política, influenciada por interesses partidários e regionais, prejudicando a eficiência e consistência do SEB. O artigo conclui destacando a necessidade urgente de reverter a perda de protagonismo do Governo Federal no SEB para aproveitar as oportunidades da transição energética. (GESEL-IE-UFRJ – 03.01.2024)
Ver PDFGeração distribuída de energia começa 2024 sob receio de impasse regulatório
O mercado de geração distribuída (GD) inicia 2024 com intensos debates, principalmente devido à decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de abrir uma tomada de subsídios sobre o marco legal da GD, focando na modalidade de assinatura. A GD foi concebida para permitir que consumidores de pequeno porte gerem sua própria energia, com a possibilidade de injetar o excedente nas redes da distribuidora como créditos. Contudo, diversas empresas têm explorado formas de compensação, oferecendo a consumidores de baixa tensão a chance de reduzir suas contas de luz por meio da compra de créditos. Distribuidoras e a Abradee expressam preocupação, alegando uma possível abertura não permitida por lei no mercado de baixa tensão. A ABGD sugere que a agência reguladora talvez esteja visando práticas questionáveis, enquanto o mercado financeiro demonstra apreensão em relação ao modelo de negócio. O impasse deve ser discutido por grupos econômicos envolvidos tanto na distribuição quanto no financiamento de projetos de GD. (Broadcast Energia - 29.12.2023)
Link ExternoUnião e BNDES têm votos suficientes para aprovar incorporação de Furnas
A Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da Eletrobras, que discutiria a incorporação da subsidiária Furnas, foi suspensa por liminares judiciais, apesar de ter votos suficientes para aprovar a matéria. A União e o BNDES votariam presencialmente na assembleia. A União, que possui 42,77% das ações da Eletrobras, só pode votar com até 10% dos papéis. A assembleia foi suspensa por duas liminares de diferentes tribunais, mas uma delas foi parcialmente revertida, permitindo a realização da reunião a partir de 10 de janeiro. O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem trabalhado para evitar a incorporação de Furnas, argumentando que isso pode prejudicar a segurança energética. Ele também se opõe ao plano de demissão voluntária (PDV) da Eletrobras, que foi temporariamente suspenso por decisão judicial, mas retomado posteriormente. (Valor Econômico - 02.01.2024)
Link ExternoEletrobras aciona STF para derrubar liminares que suspenderam assembleia
A Eletrobras, após sua privatização em junho de 2022, tenta incorporar sua principal subsidiária, Furnas, mas enfrenta oposição da Associação dos Empregados de Furnas (Asef). A empresa acionou o STF para derrubar as liminares que suspenderam a assembleia geral extraordinária (AGE) que deliberaria sobre a operação. A Eletrobras argumenta que, como empresas privadas, ela e Furnas devem ser regidas pelos princípios gerais de direito empresarial e civil, e que a suspensão da assembleia representa riscos graves para a Eletrobras, seus acionistas e os mercados financeiro e de capitais. A empresa informou que os trabalhos da assembleia estão suspensos e serão retomados após reavaliação da situação. (Valor Econômico - 03.01.2024)
Link ExternoTransição Energética
Brasil defende transição energética, mas mantém exploração de petróleo
No terceiro mandato do presidente Lula, a política externa do Brasil focou na sustentabilidade ambiental, reforma da governança global e reorganização do espaço sul-americano. Apesar de avanços, como o protagonismo nas discussões ambientais internacionais e a conquista do direito de sediar a COP30, a adesão à Opep+ e o apoio à exploração de petróleo na costa amazônica geraram dúvidas sobre a consistência da agenda ambiental do país. Lula defendeu a adesão à Opep+ como uma estratégia para influenciar os membros a abandonar o petróleo, mas essa tese não convenceu os especialistas. A transição energética é um compromisso "claro" do Brasil, mas demandará tempo até a eliminação total dos combustíveis fósseis. (Valor Econômico - 03.01.2024)
Link ExternoProdução de combustíveis tem queda histórica na União Europeia
De acordo com o think tank Ember, focado na mudança mundial do consumo de energia para fontes de eletricidade renováveis, a União Europeia (UE) apresentou uma queda histórica na produção de energia a partir de fontes fósseis. A redução da produção teria sido de quase um quinto no primeiro semestre de 2023 (17%). A demanda também mostrou uma redução de 5% no primeiro semestre de 2023, ao mesmo tempo em que 17 países tiveram uma geração renovável recorde no mesmo período. Os dados fazem parte do relatório elaborado por dois especialistas do Ember: Sara Brown, líder do Programa Europa, e Matt Ewen, analista de Dados para a região. (Além da Energia – 28.12.2023)
Link ExternoCidade dos EUA adota armazenamento de energia para fortalecer rede elétrica
Localizada no estado do Tennessee, a cidade de Chattanooga acaba de receber um financiamento de US$ 32,3 milhões do Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos para aumentar a resiliência de sua rede elétrica. Ao valor, a cidade vai aportar um investimento equivalente, dobrando o montante para avançar no projeto, que será coordenado pela concessionária de energia local, a EPB. Várias frentes fazem parte do programa Grid Resilience and Innovation Partnerships (Grip) na cidade sulista. Uma delas envolve esforços que serão priorizados para abordar as áreas que sofrem com mais frequência interrupções de energia causadas por tempestades e outros fatores. Nesse caso, o programa vai adicionar 15 MW de armazenamento, por meio de seis instalações de baterias de 2,5 MW, principalmente em áreas rurais e carentes. Outra iniciativa será o investimento na transição de 160 quilômetros de linhas de distribuição aéreas para linhas subterrâneas. (Além da Energia – 22.12.2023)
Link ExternoChina construirá mais da metade dos navios movidos por combustível limpo até 2025
A China estabeleceu a meta de produzir mais da metade da frota global de navios movidos por combustíveis mais limpos até 2025, de acordo com diretrizes publicadas pelo Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação nesta quinta-feira. O Ministério não forneceu nenhuma estimativa do número de navios envolvidos, mas definiu que China focará na construção de navios movidos a combustíveis de baixo carbono, como metanol e gás natural liquefeito (GNL), parte do esforço de Pequim para se tornar neutra em carbono até 2060. O órgão espera que uma mudança completa na indústria de navios para uso de embarcações com energia limpa até 2030. (Broadcast Energia - 28.12.2023)
Link ExternoHonda e Isuzu testam caminhões movidos a hidrogênio em Tóquio
Fabricantes de automóveis japoneses, como Honda e Isuzu, estão desenvolvendo caminhões movidos a hidrogênio para impulsionar a descarbonização. Um caminhão experimental, que não emite carbono e pode percorrer 800 quilômetros por carga, está sendo testado nas estradas de Tóquio. A meta é começar a vendê-lo em 2027 e ter 5 mil desses caminhões em circulação até 2030. A tecnologia de células de combustível de hidrogênio é vista como promissora para caminhões pesados, pois ocupa menos espaço do que as baterias e o reabastecimento é mais rápido. Apesar das expectativas, os carros movidos a hidrogênio ainda não tiveram sucesso comercial significativo, com o Mirai da Toyota e o Clarity da Honda apresentando vendas baixas. A estratégia do Japão para o hidrogênio foi atualizada para se concentrar mais em veículos comerciais do que em automóveis de passageiros. (Valor Econômico - 02.01.2024)
Link ExternoArtigo de Emmanuel Macron: "Os pilares da sabedoria verde"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Emmanuel Macron, Presidente da França, trata das prioridades coletivas globais, enfatizando a necessidade de reduzir as emissões de CO2, preservar a biodiversidade e combater a pobreza e a desigualdade. Ele defende a aceleração da transição ecológica e a luta contra a pobreza como estratégias centrais. Macron argumenta que as economias avançadas devem abandonar os combustíveis fósseis e seguir a trajetória definida pela ciência: afastar-se do carvão até 2030, do petróleo até 2045 e do gás até 2050. Ele também destaca a necessidade de financiar energias renováveis e energia nuclear em economias emergentes, e de alinhar o financiamento privado e o comércio com os objetivos do Acordo de Paris. Além disso, Macron enfatiza a importância de apoiar os países mais vulneráveis, permitindo-lhes financiar iniciativas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas e ter acesso às tecnologias verdes. (GESEL-IE-UFRJ – 02.01.2024)
Ver PDFArtigo de João Alegria, Cassio França e Ana Inoue: "Desafios climáticos e formação para o trabalho"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, João Alegria (secretário-geral da Fundação Roberto Marinho), Cassio França (secretário-geral do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas) e Ana Inoue (superintendente do Itaú Educação e Trabalho) tratam da era do Antropoceno, marcada pela influência humana no meio ambiente e pelo aumento da temperatura do planeta. Os autores discutem a necessidade de adaptabilidade e justiça climática, considerando que os impactos ambientais afetam mais as populações carentes. Também é abordada a revolução no mercado de trabalho, com o surgimento de novas profissões focadas em sustentabilidade, energia renovável e gestão de recursos. É destacada ainda a necessidade de adaptação em setores econômicos como a agricultura e a construção civil, e enfatizada a importância da educação para o trabalho neste contexto de complexidade climática, formando profissionais flexíveis e capacitados para encontrar soluções sustentáveis. Por fim, apontam para a urgência de um mundo do trabalho que se reinvente, capaz de se adaptar e reverter desigualdades sociais intensificadas pela crise climática. (GESEL-IE-UFRJ – 03.01.2024)
Ver PDFEmpresas
EDP: Investimento em duas subestações de energia no Espírito Santo
A EDP Brasil investirá R$ 59,3 milhões em duas novas subestações de energia totalmente digitalizadas em na região do Caparaó, no Espírito Santo. A subestação Ibitirama atenderá 28 mil pessoas e contará com dois níveis de tensão distribuídos em quatro alimentadores de média tensão. Já a subestação Menino Jesus atenderá 7 mil habitantes e os dois níveis de tensão estarão distribuídos em dois alimentadores de média tensão. Além dos empreendimentos de comando digitalizado, serão construídos 32 km de linhas de distribuição. Segundo a empresa, as obras contribuirão para o desenvolvimento socioeconômico dos municípios da região. (Broadcast Energia - 21.12.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Carga do SIN deve chegar em 82.865 megawatts médios
A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve chegar em 82.865 megawatts médios (MWmed) em janeiro de 2024, alta de 11,1% em relação ao mesmo mês de 2023, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) no primeiro dia do Programa Mensal da Operação (PMO). Em fevereiro ela deve alcançar 83.401 MWmed, crescimento de 6,5%. Durante o evento mensal, os técnicos do ONS disseram também que enxergam uma possibilidade de arrefecimento do fenômeno El Niño até o outono de 2024. (Broadcast Energia - 29.12.2023)
Link ExternoONS: Custo Marginal da Operação entra 2024 em R$ 0,00 por MWh
As condições para produção de energia em usinas hidrelétricas continuam favoráveis para o início de 2024, mantendo a previsão de Custo Marginal de Operação (CMO) em R$ 0,00 por megawatt-hora (MWh) em janeiro, aponta o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) no mais recente boletim do Programa Mensal da Operação (PMO). O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e está neste patamar desde o final de 2022, quando o período úmido permitiu a recuperação dos reservatórios das hidrelétricas em patamares superiores a 50. (Broadcast Energia - 29.12.2023)
Link ExternoONS: Em janeiro, ENAs devem ficar em 68% da média histórica no Sudeste/Centro-Oeste
As Energias Naturais Afluentes (ENAs) devem alcançar 68% da média histórica no subsistema Sudeste/Centro-Oeste em janeiro de 2024, levando os reservatórios das hidrelétricas da região a alcançar 62,7% de capacidade ao final do mês. No Sul, a expectativa é que a quantidade de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas para se transformar em energia totalize 81% da média. Para o Nordeste a previsão é de ENA em 51% da média e enquanto no Norte a projeção é que a ENA alcance 70% da média. (Broadcast Energia - 29.12.2023)
Link ExternoONS/PMO: El Niño mostra sinais de arrefecimento e pode chegar à neutralidade até o outono
Dados meteorológicos recentes indicam que o fenômeno El Niño deve arrefecer a partir de janeiro e iniciar uma transição para neutralidade até o início do outono do próximo ano, no final de março. Caso essa previsão se confirme, os técnicos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) esperam que a ocorrência de chuvas comece a voltar ao normal, mas ainda um pouco acima da média no Sul e com incerteza na região Norte, as duas em que o El Niño tem provocado mais alterações nos últimos meses. No Sul, o fenômeno tem provocado fortes tempestades, enquanto o Norte se mostra mais seco, com maior dificuldade em algumas bacias hidrográficas. (Broadcast Energia - 28.12.2023)
Link ExternoNottus: Chuvas no Sudeste e Centro-Oeste podem melhorar no início de 2024
As chuvas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do País devem melhorar um pouco nos primeiros meses de 2024, após um início de período úmido com menores precipitações do que a média histórica para o período, devido ao fenômeno El Niño.Na avaliação do meteorologista da Nottus, Alexandre Nascimento, essa melhora das chuvas beneficiará tanto o setor elétrico, quanto a agricultura dessas regiões, mas ele lembra que essa pluviometria chegou atrasada, o que deve ter reflexos na safra e na economia como um todo. (Broadcast Energia - 02.01.2024)
Link ExternoEPE: Brasil bate 2º recorde consecutivo de consumo de energia elétrica em novembro
O Brasil bateu o segundo recorde consecutivo de consumo de energia elétrica em novembro, atingindo 46.407 gigawatts-hora (GWh), alta de 8,5% em comparação com novembro de 2022, informou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Segundo a autarquia, é o maior consumo de toda a série histórica desde 2004. Quanto ao ambiente de contratação, com 18.482 GWh, o mercado livre respondeu por 39,8% do consumo nacional de energia elétrica em novembro, registrando crescimento de 9% no consumo e de 22% no número de consumidores, na comparação com novembro de 2022. (Broadcast Energia - 29.12.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Tesla produz 1,85 milhão de veículos elétricos em 2023
A Tesla produziu 495 mil veículos elétricos e vendeu 484 mil no quarto trimestre de 2023, totalizando 1,85 milhão de veículos vendidos no ano, um aumento de 38% em relação a 2022. Os modelos 3 e Y foram responsáveis pela maior parte da produção e vendas, com 476 mil produzidos e 461 mil entregues no quarto trimestre. No total, a Tesla produziu 1,85 milhão de carros em 2023, um aumento de 35% em relação a 2022. A empresa superou sua meta de entregar 1,8 milhão de veículos em 2023, apesar das estimativas de Wall Street serem ligeiramente inferiores. (Valor Econômico - 02.01.2024)
Link ExternoTesla é ultrapassada pela BYD em vendas trimestrais de veículos elétricos
A Tesla superou as expectativas dos analistas ao entregar 484.507 veículos no último trimestre de 2023, mas foi ultrapassada pela BYD, que vendeu 526.409 veículos totalmente elétricos no mesmo período, tornando-se a líder em veículos elétricos. Apesar de a Tesla ter atingido sua meta anual de 1,8 milhão de entregas, ficou aquém das previsões otimistas de Elon Musk de produzir 2 milhões de carros. A Tesla, que depende principalmente dos modelos Y e 3 para suas vendas, gera mais receita e lucro do que a BYD. A empresa, com fábricas em Fremont, Xangai, Austin e Berlim, não divulga vendas trimestrais por região, mas seus maiores mercados são os EUA e a China. (Valor Econômico - 02.01.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
Preço de painéis solares cai 40% em 2023 e reduz prazo de retorno sobre investimento
Ao longo de 2023, a aquisição de painéis solares tornou-se em média 40% mais acessível, resultando em uma diminuição de 10 a 20% no tempo de retorno do investimento nessa fonte de energia, revela uma pesquisa do Portal Solar. Essa redução de custos é atribuída principalmente ao aumento da capacidade produtiva chinesa, responsável por cerca de 90% da fabricação mundial desses painéis. Um relatório da consultoria Wood Mackenzie prevê que a produção chinesa continuará a crescer em 2024, sendo capaz de atender à demanda global até 2032, o que provavelmente manterá a tendência de queda nos preços dos equipamentos de energia solar e tornará o investimento ainda mais atrativo. (Broadcast Energia - 29.12.2023)
Link ExternoAeris prorroga contrato com a Nordex e prevê aumento de produção de pás eólicas
A Aeris, fabricante de pás eólicas, estendeu seu contrato de fornecimento de equipamentos para a Nordex até o final de 2024, elevando potencialmente as ordens cobertas por contratos de longo prazo em até 0,7 gigawatts (GW). A prorrogação, conforme anunciado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pode gerar um aumento líquido de até R$ 600 milhões em receitas relacionadas ao contrato. A decisão é atribuída à adaptação da capacidade produtiva da Aeris às demandas da Nordex, fabricante de aerogeradores. (Broadcast Energia - 28.12.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
ANP: Brasil bate recorde de produção de óleo e gás em novembro, atingindo 4,698 mi BOE/d
A produção de petróleo e gás natural bateu novo recorde no Brasil em novembro, atingindo 4,698 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), sendo 3,678 milhões de barris diários de petróleo e 162,1 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O último recorde de produção havia sido registrado em setembro deste ano, quando atingiu 4,666 milhões de boe/d, segundo a agência. A região do pré-sal foi responsável por 76,3% da produção, com total de 3,585 milhões de boe/d, sendo 2,825 milhões de b/d de petróleo e 120,8 milhões de m3/d. (Broadcast Energia - 28.12.2023)
Link ExternoONS/PMO: Despacho de termelétrica para fechamento de carga é considerado no início de 2024
Embora os reservatórios das hidrelétricas permaneçam com níveis de armazenamento em aproximadamente 60% da capacidade, tudo indica que haverá a necessidade de despachos termelétricos para fechamento da carga no início do próximo ano, principalmente devido às temperaturas mais altas, que elevam também a demanda por energia elétrica. De acordo com técnicos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), durante a reunião do Programa Mensal da Operação (PMO), a Energia Natural Afluente (ENA) deve encerrar dezembro em 64% da média histórica, sendo o 3º pior dezembro da história, enquanto a carga de energia está em 81.505 megawatts médios (MWmed), crescimento de 1º em relação a novembro. (Broadcast Energia - 28.12.2023)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
Mercado livre concretiza abertura para toda a alta tensão
A esperada abertura do mercado livre de energia para todos os consumidores da alta tensão começou a valer a partir de ontem, 1º, colocando mais de 100 mil unidades consumidoras em condições de escolher seu fornecedor de eletricidade. Num balanço feito pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), já existem aproximadamente 100 empresas cadastradas para atuar como comercializadoras varejistas, sendo 62 delas no Estado de São Paulo. Ao todo, mais de 13 mil unidades consumidoras já pediram a portabilidade do mercado regulado para o livre, e 3,8 mil estavam aptos a migrar a partir deste mês, colocando desde já 273,4 megawatts (MW) contratados. (Broadcast Energia - 02.01.2024)
Link ExternoComerc celebra parceria com Itaú para serviços de migração para o mercado livre
A Comerc Participações informou há pouco que celebrou contrato com o Itaú Unibanco para a oferta e distribuição de serviços de migração do mercado cativo para o mercado livre de energia, comercialização e fornecimento de energia elétrica na modalidade varejista aos clientes Itaú e demais consumidores conectados, inicialmente, em média ou alta tensão. A parceria, que tem em vista o contexto regulatório de abertura do mercado livre de energia, será desenvolvida em até três fases, sendo a primeira fase uma parceria comercial, podendo migrar para uma associação em formato de profit sharing e, posteriormente ou alternativamente, para uma joint venture. (Broadcast Energia - 02.01.2024)
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