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IFE Diário 5.847
Regulação
GESEL publica Observatório de Hidrogênio Nº 12
O GESEL está lançando o relatório Observatório de Hidrogênio número doze. O Observatório de Hidrogênio tem como objetivo central apresentar um estudo analítico e sistemático do setor segundo o Informativo Setorial de Hidrogênio do GESEL. Além disso, este relatório pretende salientar as principais políticas públicas, diretrizes, projetos, inovações tecnológicas e regulatórias de toda cadeia de valor do hidrogênio. Acesse o estudo aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.11.2023)
Ver PDFTransição Energética
Lula e Ursula von der Leyen discutem projeto de hidrogênio verde no Piauí
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, discutiram o interesse em acelerar a conclusão do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE), bem como um grande projeto de hidrogênio verde no Piauí. Von der Leyen anunciou o apoio da UE para a construção de um dos maiores projetos de hidrogênio do mundo no Piauí, parte de um investimento de 2 bilhões de euros da Global Gateway. O projeto criará um Parque de Energia Verde para a produção de hidrogênio e amônia limpos, que serão enviados para a Croácia e distribuídos para fornecedores industriais no sudeste da Europa. A iniciativa também criará empregos locais e cadeias de valor no Brasil, alinhando-se à estratégia europeia de desenvolver um mercado global para o hidrogênio limpo. (Valor Econômico - 21.11.2023)
Link ExternoMinistérios trabalham em conjunto para descarbonizar indústria brasileira
Os ministérios de Minas e Energia e da Indústria e Comércio do Brasil estão trabalhando em conjunto para propor novas medidas para descarbonizar a indústria brasileira e aumentar a eficiência energética das pequenas e médias empresas. Essas propostas são baseadas em estudos realizados pela GIZ (Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit), uma entidade do governo alemão, e apoiadas pela Confederação Nacional da Indústria. A implementação de um plano nacional de eficiência energética poderia resultar em uma economia de custos de cerca de R$ 10 bilhões até 2050, além de evitar a emissão de aproximadamente 4,5 milhões de toneladas de CO2 equivalente. As propostas incluem melhorias no uso de energia térmica e aperfeiçoamento do Programa de Eficiência Energética da Agência Nacional de Energia Elétrica. A indústria é responsável por uma significativa parcela do consumo de energia e das emissões de gases de efeito estufa no Brasil, tornando essas medidas cruciais para o cumprimento das metas de descarbonização do país. (Valor Econômico - 21.11.2023)
Link ExternoVeolia já opera usina verde de geração de vapor em Alagoas
Alagoas ganhou a sua primeira usina verde de geração de vapor, com investimento de quase R$ 400 milhões. O empreendimento foi desenvolvido pela Veolia em parceria com a Braskem, para alimentar a unidade industrial de PVC instalada na região. Em 2021, as empresas assinaram um contrato, com duração de 20 anos, para produzir energia renovável a partir de biomassas. A planta industrial, que já está em operação, vai gerar cerca de 900 mil toneladas de vapor/ano, o que contribuirá para a redução de cerca de 150 mil toneladas de Gases de Efeito Estufa (GEE) anualmente. Este montante equivale a cerca de um terço das emissões diretas e indiretas da Braskem no estado de Alagoas ocorridas em 2021. Pedro Prádanos(foto a direita), CEO da Veolia no Brasil, disse que “É um projeto de transformação ecológica que alavanca os esforços por transformar os processos industriais para serem mais eficientes e sustentáveis. Para a Veolia, contribuir com soluções tangíveis e operacionalmente viáveis para os objetivos de descarbonização das indústrias é parte vital do nosso propósito como empresa.“ (Petrnotícias - 17.11.2023)
Link ExternoInvestidor brasileiro investe em baterias de concreto para descarbonizar setor imobiliário
Luis Claudio Garcia de Souza, investidor do Áurea Finvest CarbonCap, se deparou com um projeto no MIT que transformava concreto em uma bateria alimentada por energia solar. Isso o inspirou a investir em empresas que fornecem ferramentas para descarbonizar o setor imobiliário no Brasil, já que mais de 40% das emissões de carbono no mundo estão relacionadas a essa cadeia. Ele também assinou um acordo para um fundo de pesquisa com o MIT, visando desenvolver tecnologias que reduzam o impacto climático dos imóveis. Uma dessas tecnologias é uma mistura de cimento, água e carbono negro pode se transformar em uma bateria, podendo ser usada em edifícios e estradas para armazenar energia. (Valor Econômico - 21.11.2023)
Link ExternoKantar: Estudo enfatiza desinteresse em marcas que não investem em ESG
A preocupação de marcas com práticas ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) tornou-se um fator relevante na decisão de consumo diante do agravamento das mudanças climáticas. O Índice do Setor de Sustentabilidade 2023 da Kantar corrobora esse panorama. Segundo o levantamento para o Brasil – que entrevistou mil pessoas - 56% deixaram de consumir produtos e serviços de marcas que não investem em sustentabilidade ou que têm práticas nocivas ao meio ambiente. Ainda, 63% disseram procurar marcas com um histórico pró ESG. Além disso, foi averiguado que as pessoas estão mais atentas às tentativas de “greenwashing”, que faz referência a ações de companhia que se dizem sustentáveis, mas não são. Para 65% dos brasileiros ouvidos na pesquisa, lideram as piores práticas os setores de carnes, skin care e fast food. Essa mudança de postura perante a escolha de consumo, que além de atributos funcionais passa a contemplar também responsabilidade ambiental, tem pressionado as marcas e os acionista, exigindo maior diálogo e exposição de iniciativas ESG pelas companhias. (Broadcast Energia - 19.11.2023)
Link ExternoPré COP-28: Brasil desembarca em Dubai como provedor de soluções climáticas
O Brasil desembarca em Dubai, na semana que vem, com a intenção de se apresentar na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-28) como um provedor de soluções para o mundo. Além disso, vai defender a ciência como determinante nas decisões e políticas públicas a respeito do aquecimento global. As afirmações são da secretária de Mudanças do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni, e do secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores (MRE), embaixador André Aranha Corrêa do Lago, que participaram hoje do encontro sobre a COP-28 com jornalistas. "O Brasil vai defender de maneira firme o comprometimento com a meta global de aumento de até 1,5 grau Celsius da temperatura", disse Corrêa do Lago. (Broadcast Energia - 20.11.2023)
Link ExternoCOP de Dubai terá como foco futuro dos combustíveis fósseis
A Conferência das Partes (COP) de Dubai, que começa em 30 de novembro de 2024, tem como principal foco o futuro dos combustíveis fósseis. Apesar da pressão de ambientalistas e cientistas, as expectativas são baixas devido ao forte lobby do petróleo e à recente declaração conjunta dos EUA e da China, que não abordou a questão dos combustíveis fósseis. A emissão de gases de efeito estufa por queima de combustíveis fósseis é a principal causa da crise climática, e a maioria desses recursos precisa permanecer inexplorada. As opções para sequestro de carbono incluem parar o desmatamento, reflorestamento, mudança nos padrões agrícolas e tecnologias emergentes, mas todas essas soluções levariam anos ou décadas para ter efeito. A linguagem diplomática tem sido usada para ganhar tempo, com termos como "phasing down" ou "phasing out" de combustíveis fósseis. O relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente destaca a urgência da situação, com 86 dias em 2023 registrando temperaturas mais de 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. (Valor Econômico - 21.11.2023)
Link ExternoCanadá oferecerá subsídios a captura de carbono e projetos de energia
O governo do Canadá apresentará neste mês uma legislação para começar a pagar subsídios para captura de carbono e projetos de energia líquida zero, disse uma fonte com conhecimento do assunto, como parte de um plano de cerca de 20 bilhões de dólares canadenses ao longo dos próximos cinco anos. Um longo atraso no apoio estatal a projetos de captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS) e a equipamentos usados para produzir energia de baixo carbono levou a indústria a alertar, em setembro, que cerca de 50 bilhões de dólares canadenses em investimentos estariam em risco se o governo não agisse logo. (Broadcast Energia - 20.11.2023)
Link ExternoEconomia verde: nova tecnologia pode capturar carbono e água do ar
Um trecho de estrada pouco movimentado perto de Bakersfield, na Califórnia, pode parecer um lugar estranho para tentar resolver duas crises ambientais ao mesmo tempo. Mas ali, entre um projeto térmico solar desativado e uma fazenda de amêndoas, uma empresa está testando uma máquina capaz de sugar dióxido de carbono e água do ar. Essa máquina é a primeira tentativa da Avnos, uma startup com sede em Los Angeles, de provar que pode fazer o que chama de captura direta de ar (DAC) híbrida. Sua técnica limparia o ar de CO2 e capturaria a água que pode ser usada em uma era de seca cada vez pior. Trata-se de uma aposta em uma tecnologia que já é uma aposta da lua. (O Estadão - 20.11.2023)
Link ExternoEmpresas
Autorizado reajuste tarifário de cinco permissionárias em São Paulo e Santa Catarina
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (21/11) o reajuste tarifário anual de cinco permissionárias de energia elétrica, localizadas no interior dos estados de Santa Catarina e de São Paulo. São elas a Cooperativa de Distribuição de Energia Elétrica de Anitápolis (Ceral Anitápolis), de Santa Catarina; e Cooperativa de Eletrificação de Ibiúna e Região (Cetril), Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes (Cermc), Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Itu-Mairinque (Cerim) e Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural do Alto Paraíba Ltda. (Cedrap), todas fornecedoras de energia elétrica no estado de São Paulo. (Aneel - 21.11.2023)
Link ExternoAprovadas novas tarifas para a distribuidora mineira DMED
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu, nesta terça-feira, (21/11) o reajuste das tarifas da DME Distribuição S/A (DMED), sediada em Poços de Caldas (MG). Os itens que mais contribuíram para o reajuste foram o pagamento de encargos setoriais e custos de transmissão. A DMED atende aproximadamente 83 mil unidades consumidoras. (Aneel - 21.11.2023)
Link ExternoAgência autoriza novas tarifas para a distribuidora Chesp (GO)
Em reunião da diretoria colegiada nesta terça-feira (21/11), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o reajuste tarifário da distribuidora Companhia Hidroelétrica São Patrício (Chesp), de Goiás. Com sede em Ceres (GO), a CHESP atende aproximadamente 39,2 mil unidades consumidoras nos municípios de Carmo do Rio Verde, Ceres, Ipiranga de Goiás, Rialma, Rianápolis, Santa Isabel, Uruana, São Patrício e parte do município de Jaraguá. (Aneel - 21.11.2023)
Link ExternoNova tarifa da Roraima Energia será discutida em audiência pública nesta quinta (23/11)
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizará nesta quinta-feira, 23 de novembro, uma audiência pública em Boa Vista/RR para debater com a sociedade a nova tarifa de energia elétrica dos consumidores da Roraima Energia S.A., que entrará em vigor em 25 de janeiro de 2024. A audiência, com credenciamento marcado para as 8h30 e início às 9h, será na Ordem dos Advogados do Brasil - OAB – Roraima (Av. Ville Roy, 4284 - Aparecida, Boa Vista/RR). A Roraima Energia S.A. atende mais de 204 mil unidades consumidoras de energia elétrica nos 15 municípios roraimenses. O item que mais impactou a proposta de redução média da distribuidora foram os custos com a atividade de distribuição. É importante destacar que tais índices são preliminares. Os valores definitivos serão aprovados após análise das contribuições recebidas no âmbito da consulta pública. (Aneel - 20.11.2023)
Link ExternoTransferência de controle da Amazonas Energia é negada
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) negou o pedido de transferência de controle da distribuidora Amazonas Energia e recomendou a cassação do contrato de concessão ao Ministério de Minas e Energia (MME). A empresa, controlada pelo grupo Oliveira Energia, tentou a transferência de controle para regularizar sua situação financeira insustentável, com uma dívida crescente de R$ 9,6 bilhões. No entanto, a Amazonas Energia e a Green Energia Ltda., empresa interessada em assumir o negócio, não conseguiram comprovar a capacidade financeira do novo controlador para gerir o serviço de distribuição em 62 municípios do Amazonas. A Aneel considerou a caducidade como a única decisão a ser tomada para o caso. (Valor Econômico - 21.11.2023)
Link ExternoEnel: Demora nos reparos da rede rende procedimento do MPRJ
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) informou que será instaurado um procedimento administrativo para apurar falhas da Enel no fornecimento em Niterói, na região metropolitana do Rio. A alegação do MPRJ é a respeito da demora nos reparos da rede elétrica que deixaram diversos bairros sem luz. O procedimento para apurar a conduta da concessionária será aberto pela Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Consumidor e do Contribuinte do Núcleo Niterói. Além disso, o MPRJ comunicou que anexará o registro das queixas dos moradores ao processo. Em decisão já obtida da 8ª Vara Cível da Comarca de Niterói, foram estabelecidos os prazos de até seis horas para as áreas urbanas e até nove hora para as rurais para a retomada do serviço, sob pena de R$ 20 mil por descumprimento, e o pagamento de R$ 200 mil por danos morais coletivos. O recurso impetrado contra a decisão está em trâmite no Superior Tribunal de Justiça. (Broadcast Energia - 20.11.2023)
Link ExternoCemig economiza 7,4 GWh com programa de eficiência energética
O programa de eficiência energética da Cemig, que completou 25 anos, investiu R$ 1 bilhão em soluções de economia de energia em Minas Gerais, resultando em uma economia de 7.423 GWh e retirando 168 MW do sistema elétrico. A maior parte dos recursos foi aplicada no projeto Cemig nas Comunidades, que promove a troca de lâmpadas e geladeiras antigas por modelos mais eficientes. O programa é regulado pela Aneel e inclui o projeto Minas Trifásico, que substitui redes monofásicas em áreas rurais. A Cemig também busca conscientizar os clientes sobre a melhoria das instalações elétricas, especialmente para aqueles que consideram a compra de carros elétricos e a instalação de painéis solares. (Valor Econômico - 21.11.2023)
Link ExternoShemar descarta novos leilões e diz que lote único é showroom para América Latina
A chinesa Shemar, que atua com soluções para transmissão e distribuição de energia elétrica, não deve participar de novos leilões de transmissão como fez em 2021, quando arrematou um dos cinco lotes oferecidos no primeiro certame do ano, mas atua para reforçar sua posição de fornecedora em meio aos grandes leilões que estão sendo realizados no País. Apesar disso, a empresa afirma não ter planos de vender o ativo, que visa atender o crescimento das cargas de Niterói, Magé e São Gonçalo e dar mais confiabilidade ao sistema. "O que a gente quer mostrar é nosso comprometimento em longo prazo no Brasil. A gente mostra o comprometimento com um investimento de R$ 400 milhões numa linha própria, um escritório próprio que atende a América Latina inteira", disse o diretor comercial da Shemar Latam, Marcos Amaral. (Broadcast Energia - 20.11.2023)
Link ExternoSenai RN e Vestas: Curso sobre energia para professores da rede pública
O Senai do Rio Grande do Norte e a Vestas realizarão a partir de quinta-feira, 23, a primeira oficina "Ensino do futuro: práticas escolares em energia", que visa estimular a inserção de conteúdos sobre energia eólica em escolas da rede pública. O evento é gratuito e acontece em Natal como parte da programação do Forúm Energias Renováveis, evento promovido pelo Polo Sebrae de Energias Renováveis com apoio do Senai. Serão oferecidas 50 vagas para professores de matemática do 1º ano do ensino médio da rede pública e os conteúdos serão ministrados por membros da equipe de Operação & Manutenção (O&M) da Vestas. (Broadcast Energia - 20.11.2023)
Link ExternoLeilões
Aneel aprova leilão de R$ 18,2 bi para escoar energia renovável no Nordeste
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o edital para a contratação de novas linhas de transmissão e subestações de energia, com um investimento previsto de R$ 18,2 bilhões. Este projeto visa atender à demanda por novas linhas para escoar a oferta de energia eólica e solar gerada no Nordeste. As obras civis e a instalação dos novos equipamentos de rede ocorrerão em 14 estados, gerando 35 mil empregos diretos e indiretos. Os projetos totalizam 6.464 quilômetros de rede básica e um acréscimo de 9.200 megavolt-ampere (MVA) em capacidade de transformação nas subestações de energia. As novas linhas de transmissão devem entrar em operação entre 36 a 72 dias após a contratação, com a assinatura dos contratos pelos vencedores prevista para 28 de junho de 2024. (Valor Econômico - 21.11.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD médio diário volta ao patamar mínimo regulatório em todos os submercados
Depois de vários dias com elevação, especialmente, por conta da onda de calor que atingiu boa parte do País, o Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário retornou ao piso regulatório de R$ 69,04 por megawatt-hora (MWh) nesta segunda-feira, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. (Broadcast Energia - 20.11.2023)
Link ExternoFalta de luz no Rio de Janeiro prejudica abastecimento de água
As falhas no abastecimento de energia elétrica no estado do Rio de Janeiro têm provocado prejuízos também no abastecimento de água à população, segundo relatos da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) e da concessionária Águas do Rio. Em nota de 20 de novembro, a Cedae comunicou que já havia acionado a Enel, mas a concessionária ainda não tinha solucionado o problema. Em resposta, a Enel culpou as fortes chuvas do último fim de semana pelos problemas no serviço de energia e interrupções na distribuição da Light e falhas em equipamentos de subestações de Furnas também foram identificadas. Os técnicos da Cedae, por sua vez, aguardam a normalização do fornecimento de energia para retomar a operação dos sistemas de captação e tratamento de água para distribuição. Segundo a companhia, no entanto, o restabelecimento acontece de maneira gradativa, podendo levar até sete dias para ser regularizado em alguns pontos. (Broadcast Energia - 20.11.2023)
Link ExternoProblemas no fornecimento de luz e água no RJ coincidem com pico de calor
Os problemas no fornecimento de água e luz a moradores coincidem com a onda de calor que assolou o estado do Rio de Janeiro. A capital fluminense registrou em 18 de novembro temperatura recorde da série histórica, 43,8°C, com a sensação térmica alcançando também um ápice de 59,7°C, no bairro de Guaratiba, na zona oeste da cidade, segundo monitoramento do sistema Alerta Rio, responsável pelo alerta de chuvas oficial da Prefeitura do Rio. (Broadcast Energia - 20.11.2023)
Link ExternoLight: Ligações clandestinas dificultam restabelecimento de energia na Rocinha
A Light informou na segunda-feira, 20, que já foi notificada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) para que fosse feito o restabelecimento do fornecimento de energia elétrica na favela da Rocinha em 48 horas. A empresa diz que está empenhada na resolução do problema, mas culpa as ligações clandestinas (gatos) enquanto obstáculos para o atendimento a clientes na área. Segundo ela, ainda, os problemas de falta de energia se devem à sobrecarga causada pelos gatos que, na Rocinha, chegam a 84% das residências. Os equipamentos da concessionária são instalados para fornecer o serviço, mas a demanda irregular deixa-os sobrecarregados e isso causa as interrupções. “As equipes da concessionária vão ao local, restabelecem a energia de clientes que apresentam queixas e pouco tempo depois novas quedas de energia elétrica ocorrem”, descreve a Light. Nos esforços de solucionar o problema, a companhia reforçou as equipes de campo e tem focado na pontualidade do atendimento. (Broadcast Energia - 20.11.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Toyota: Hilux MHEV virá ao Brasil, mas benefícios podem ser revisados
A Toyota lançou a versão híbrida-leve da picape média Hilux, que também chegará ao Brasil. O veículo usa um motor 2.8 turbodiesel de 204 cv que é auxiliado por uma bateria de 48 V. Assim, por se tratar de um modelo híbrido-leve (MHEV), a bateria não movimenta o modelo 100% no modo elétrico. As investidas da marca por esses modelos impulsionaram a discussão dos sistemas híbridos-leves no país. Em Rio Grande (RS), entretanto, o benefício para híbridos, elétricos e híbridos-leves foi extinto. O conselho da cidade argumentou que os sistemas MHEV não oferecem um modo 100% elétrico, o que foi um argumento crucial para ajustar a regra em vigor. (O Estadão - 20.11.2023)
Link ExternoEnergias Renováveis
MME quer aumentar investimentos da Petrobras em energia renovável
A disputa entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, sobre a política de preços de combustíveis está relacionada ao novo plano estratégico da Petrobras para 2024-2028, que prevê um investimento de cerca de US$ 100 bilhões. Há preocupações sobre a alocação desses investimentos, especialmente em relação à energia renovável. Prates defende o investimento em projetos de energia eólica já existentes, enquanto Silveira prefere projetos novos com conteúdo local. O governo defende o aumento dos investimentos da Petrobras em áreas ligadas à transição energética, com a empresa planejando ser uma das maiores de energia renovável do país. No entanto, há sinais de que o MME quer atuar mais diretamente na companhia, estabelecendo diretrizes para a diretoria da estatal. O banco de investimento americano Jefferies destaca a importância da clareza nos parâmetros do plano. (Valor Econômico - 21.11.2023)
Link ExternoBrasil entra no top 6 mundial em energia eólica
O Brasil alcançou um marco significativo na energia eólica, com 1000 parques em operação e uma capacidade instalada de 29,6 gigawatts (GW), posicionando-se em sexto lugar no ranking mundial. Este crescimento foi impulsionado por uma forte política de incentivo, sendo o parque inaugurado em 2002, mesmo ano da criação do Proinfa (Programa de Incentivo a Fontes Alternativas) e, em 2009, ocorreu o primeiro leilão de comercialização de energia voltado exclusivamente para a fonte eólica. Com a transição energética, o aumento da demanda e o aumento das energias eólicas em alto-mar (offshore), a presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica, Elbia Gannoun, afirma que haverá um crescimento mais acelerado no setor. “Com essa perspectiva de hidrogênio verde e crescimento da economia, o crescimento deve superar quase 5 GW por ano e, para chegar a mais outros 1000 parques, vamos demorar muito menos tempo”, diz Gannoun. (Valor Econômico - 21.11.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
Aneel aprova mudança de término da outorga da UTE Porto do Pecém II para 2045
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, por unanimidade, postergar a data de fim de suprimento dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) da Central Geradora Termelétrica - UTE Porto do Pecém II, segundo informou a Eneva em comunicado ao mercado. A nova data é até 2 de setembro de 2028, configurando aumento de prazo de 246 dias em relação ao prazo anterior até 31 de dezembro de 2027. Na mesma reunião, a Aneel aprovou também a alteração do término da vigência da outorga da UTE Porto do Pecém II, ao qual serão também acrescidos 246 dias, passando a vigorar até 27 de janeiro de 2045. (Broadcast Energia - 20.11.2023)
Link ExternoAbespetro adota novo modelo de governança para atender crescimento no setor de óleo e gás
A Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo (Abespetro) iniciou um novo modelo de governança corporativa, com a criação de um conselho de administração e presidência-executiva. A entidade espera um aumento na indústria de bens e serviços para o segmento de óleo e gás, impulsionado pelas diretrizes do governo Lula e pela maior atividade exploratória na América do Sul. A partir de janeiro de 2024, a Abespetro terá oito conselheiros, um presidente-executivo e um vice-presidente. As mudanças ocorrem em um momento em que o governo sinaliza a retomada de uma política de maior exigência de conteúdo local em novos projetos de exploração e produção de petróleo e gás no país. A Abespetro vê oportunidades para a indústria nacional fornecer produtos e serviços para operações em países da região, incluindo projetos de energia eólica offshore e mineração no fundo do mar. (Valor Econômico - 21.11.2023)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
Cemig fecha acordo para venda de energia no varejo do ACL ao La Palma Restaurante
A Cemig fechou um acordo para venda de energia no varejo do mercado livre (ACL) ao La Palma Restaurante, do chef Ivo Faria. Em nota, a Cemig informou que o contrato é no modelo flexível total, com perspectiva de 35% de desconto em relação às faturas pagas no ambiente regulado, atendido pela distribuidora. O acordo prevê também a garantia de que a energia é 100% proveniente de fontes renováveis. (Broadcast Energia - 20.11.2023)
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