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IFE
06/11/2023

IFE Diário 5.837

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

IFE
06/11/2023

IFE nº 5.837

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

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IFE Diário 5.837

Regulação

Governo altera governança de política de segurança de barragens

O governo federal emitiu o Decreto Nº 11.763, reestruturando a governança da Política Nacional de Segurança de Barragens e do Comitê Interministerial de Segurança de Barragens. De acordo com as mudanças, o Ministério de Minas e Energia (MME) será responsável por políticas de segurança relacionadas a barragens de usinas hidrelétricas e mineração, enquanto o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional cuidará das demais barragens no país, coordenando a elaboração de um plano abrangente para a implementação da Política Nacional de Segurança de Barragens. Além disso, o Comitê Interministerial de Segurança de Barragens agora incluirá representantes de vários ministérios, como Agricultura, Ciência, Meio Ambiente e o Ibama. O MME e o Ministério de Integração terão dois representantes cada no Comitê. (CanalEnergia - 31.10.2023)
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Aneel aprova segunda chamada de sandboxes tarifários

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a abertura da segunda Chamada Pública para receber propostas de Sandboxes Tarifários das distribuidoras, como parte do projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) sobre o tema. Empresas interessadas podem submeter propostas por meio do sistema eletrônico da Aneel dentro de 120 dias, e a agência terá até 220 dias para avaliar e autorizar a execução dos projetos. Na primeira chamada, lançada no ano anterior, seis das 14 propostas apresentadas foram aprovadas, abrangendo temas como tarifas binômias, sandbox para consumidores residenciais e tarifas horo-sazonais, como parte do programa de P&D com três chamadas públicas ao longo de cinco anos. (CanalEnergia - 31.10.2023)
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Aneel discutirá venda de excedentes de GD

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu a Tomada de Subsídios No. 18/2023 para avaliar a necessidade de regulamentações específicas visando a implementação do artigo 28 da Lei nº 14.300/2022, que estabelece o marco regulatório para a geração distribuída de energia. A agência busca garantir a conformidade com a lei que proíbe a comercialização implícita de excedentes de energia gerados, destacando que a geração distribuída não envolve a venda de energia, exceto em casos expressamente previstos na lei. A Aneel observa que alguns modelos de negócio na geração remota aparentemente contornam essa proibição, oferecendo excedentes de energia a preços mais baixos, subsidiados por todos os usuários do sistema de distribuição de energia. A Tomada de Subsídios antecede uma possível consulta pública sobre o tema e estará aberta de 3 de novembro de 2023 a 31 de janeiro de 2024. (CanalEnergia - 31.10.2023)
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Acordo por UHE Três Irmãos terá incidência de PIS/Cofins, diz Receita

A Cesp e a Auren estão avaliando a decisão da Receita Federal que determinou a incidência de PIS e Cofins sobre a verba indenizatória resultante do acordo de reversão de bens da UHE Três Irmãos, totalizando R$ 124,8 milhões. O acordo, fechado em junho, envolveu o pagamento de cerca de R$ 4,2 bilhões, e as empresas estão considerando questionar a decisão da Receita e buscar restituição dos valores pagos, uma vez que divergem sobre a natureza dos valores recebidos nesse contexto. (CanalEnergia - 31.10.2023)
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Transição Energética

Brasil tem potencial para liderar transição energética

A transição energética é uma oportunidade para o Brasil, com o país planejando se tornar um grande produtor de hidrogênio verde, uma aposta chave na transição energética. Apesar do alto custo da produção de hidrogênio com energias renováveis, já foram firmados 50 memorandos de entendimento entre empresas e governos estaduais. No entanto, a falta de coordenação e metas claras podem impedir o Brasil de liderar essa mudança tecnológica. Além disso, o país possui reservas significativas de minerais críticos para a transição energética, como lítio, cobre, níquel e terras raras. Aproveitar esses recursos poderia levar a uma nova industrialização e desenvolvimento do Brasil. No entanto, é preciso cautela para não perder essa oportunidade, como aconteceu com outras "ondas" no passado. (Valor Econômico - 01.11.2023)
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Pacote verde brasileiro impulsiona a energia renovável

O Brasil, com metade de sua matriz energética composta por fontes renováveis, tem um papel crucial na transição energética global e na descarbonização da indústria e da mobilidade urbana. No entanto, a realização desse potencial depende da criação de condições regulatórias e econômicas adequadas. Atualmente, o país está implementando um plano de transição ecológica, o "pacote verde", que inclui várias ações voltadas para a formação de uma economia sustentável, muitas das quais estão ligadas ao setor energético. Projetos de lei em tramitação sobre energia renovável, se aprovados, podem impulsionar o "novembro verde" no Brasil. O setor de petróleo e gás do Brasil, um dos mais relevantes da economia nacional, está investindo em tecnologias verdes, como a produção de biocombustíveis, as eólicas offshore e os sistemas de captura e armazenamento de carbono. (Valor Econômico - 01.11.2023)
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Biocombustíveis devem desempenhar papel relevante na transição energética

Um estudo da Bain & Company sobre o setor de energias renováveis mostra que os biocombustíveis devem desempenhar um papel relevante na transição energética global. A produção de combustíveis a partir de cana de açúcar, soja, gordura animal, novas culturas energéticas e resíduos têm um grande potencial para se tornar, ao lado das baterias e do hidrogênio, uma das melhores alternativas para adoção de fontes renováveis de energia para o setor de transportes. Segundo o estudo, esse mercado deve crescer cinco vezes até 2050, impulsionado pelo consumo de diesel renovável e combustível sustentável de aviação (SAF), com aumento progressivo da demanda, principalmente nos Estados Unidos e na União Europeia (UE), geografias que já possuem regulações que incentivam e viabilizam a produção de combustíveis renováveis. O levantamento mostrou que isso também tem contribuído para que outros países comecem a caminhar nesta direção. O Brasil é um desses exemplos. Segundo a Bain, há uma aceleração nos investimentos no país, o que vem provocando uma corrida por parcerias e joint ventures (JVs), fenômeno observado de forma mais acelerada em mercados mais desenvolvidos, como os Estados Unidos. (CanalEnergia - 03.11.2023)
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BBF: Brasil pode ser referência global em diesel verde e produção de SAF

O óleo de palma, também conhecido como óleo de dendê, é a matéria-prima com maior eficiência para o desenvolvimento dos biocombustíveis de segunda geração, de acordo com o CEO do Grupo BBF (Brasil BioFuels), Milton Steagall. O executivo diz que apesar de o Brasil ter uma participação global ainda tímida na produção de óleo de palma, ocupando atualmente a décima colocação do ranking de maiores produtores, o país tem um imenso potencial para o cultivo sustentável da palma e a oportunidade de ser referência na produção dos biocombustíveis de segunda geração, como o Combustível Sustentável de Aviação (SAF) e o Diesel Verde: “O Brasil possui uma participação ainda tímida no mercado da palma. Mas a palma tem muitas virtudes. Uma das mais relevantes do ponto de vista socioeconômico é que o seu cultivo não pode ser mecanizado, o que gera milhares de empregos e renda para a população das localidades onde é inserida”, diz o CEO. “Só no Grupo BBF são mais de 6 mil empregos diretos gerados e 18 mil indiretos em cinco estados do Norte. Outro ponto importante é que tem uma cadeia de produção ampla, que vai desde o plantio da semente, até os tratos culturais, colheita e operação de indústrias voltadas para extração do óleo, usina para produção de biodiesel e a inédita biorrefinaria para desenvolvimento de SAF e Diesel Verde“, acrescentou. (Petronotícias -31.10..2023)
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Saint-Gobain: ‘Processo de transição energética está um pouco devagar em Brasília’

Embora a agenda de desenvolvimento verde seja uma das principais pautas das empresas e do governo Lula, o processo de transição energética no Brasil não está tão acelerado como deveria, na avaliação de Javier Gimeno, CEO da América Latina da fabricante de materiais de construção francesa Saint-Gobain. “A ação do governo e as exigências dos consumidores finais deveriam ser um elemento de aceleração desse processo (de transição energética), que aqui em Brasília ainda fica um pouco devagar”, afirmou o executivo ao Estadão. Ele destacou que o governo já fez muito, mas é necessário fazer ainda mais. Para Gimeno, a transição para uma economia de baixo carbono — que diminua as emissões de gases poluentes durante toda a produção — acontecerá inevitavelmente no Brasil e no setor de construção civil. A questão, no entanto, é se acontecerá em 20 anos, o que seria desejável, ou em 100 anos, o que “seria um problema para todos”. O porta-voz da empresa destaca que uma mudança efetiva em toda a cadeia da construção civil só será vista a partir do momento que o governo pressionar a indústria privada, possibilitando avanços mais rápidos através da “criação de novas legislações e regulamentações”. (O Estadão - 31.10.2023)
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Geradoras hídricas lançam aliança global

O setor hidrelétrico lançou a Hydropower Sustainability Alliance (HSA) no Congresso Mundial de Energia Hidrelétrica. A nova entidade é uma organização multissetorial sem fins lucrativos governada por uma combinação de setores público e privado e tem como meta aumentar a transparência no setor através do seu sistema de avaliação e certificação de sustentabilidade e de um programa robusto de capacitação. Ashok Khosla é o presidente da HSA, e destacou que a energia hidrelétrica tem um papel importante a desempenhar para ajudar os países a alcançarem o desenvolvimento sustentável, cumprir as metas renováveis e enfrentar as mudanças climáticas. (CanalEnergia - 01.11.2023) 
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China avança em energia renovável, mas uso do carvão também cresce

A China está avançando rapidamente na implantação de energias renováveis, já tendo instalado quase a mesma quantidade de painéis solares e turbinas eólicas que o resto do mundo combinado. O país está no caminho para alcançar suas metas de energia limpa seis anos antes do previsto, com planos de usar energias renováveis para atender à maioria de suas necessidades de eletricidade. No entanto, a China também está construindo novas usinas a carvão em um ritmo que supera o restante do mundo, levando a preocupações, especialmente nos Estados Unidos, durante negociações climáticas críticas. A China é responsável por um terço das emissões globais relacionadas à energia, tornando suas decisões vitais para a luta contra as mudanças climáticas. A saúde do planeta depende das ações tanto dos Estados Unidos quanto da China. John Kerry, enviado especial dos Estados Unidos para questões climáticas, deve se reunir com representantes chineses para discutir possíveis acordos de combate ao aquecimento global. (O Estadão - 31.10.2023)
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Reservatório de hidrogênio branco é descoberto na França; entenda o que é

Jacques Pironon e Phillipe De Donato, ambos diretores de pesquisa no Centro Nacional de Pesquisa Científica da França, estavam avaliando a quantidade de metano nos subsolos da bacia carbonífera de Lorraine. A 1.250 metros de profundidade, eles encontraram uma alta concentração de 20% de hidrogênio: eles possivelmente descobriram um grande reservatório abaixo da superfície. As informações são de reportagem da CNN. Eles fizeram cálculos e estimaram que o depósito poderia conter entre 6 milhões e 250 milhões de toneladas métricas de hidrogênio, o que poderia tornar o local um dos maiores depósitos de “hidrogênio branco” já descobertos, disse Pironon. A descoberta ajudou a impulsionar um interesse já ascendente no gás. O hidrogênio branco é produzido naturalmente ou presente na crosta terrestre. Quando queimado, o hidrogênio produz apenas água, tornando-o muito atraente como uma potencial fonte de energia limpa para indústrias, como aviação, navegação e produção de aço. (O Estadão - 31.10.2023)
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Artigo de Geoberto Espírito Santo: "As cores do hidrogênio"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Geoberto Espírito Santo (engenheiro na GES Consultoria, Engenharia e Serviços) trata do hidrogênio verde como uma nova fronteira para o combate ao aquecimento global. Ele discute a produção de hidrogênio a partir de várias fontes, incluindo gás natural, metano, biomassa, etanol, nuclear e resíduos, e a necessidade de regulamentação para evitar alegações enganosas sobre a sustentabilidade dessas fontes. O autor também destaca o potencial do Brasil para se tornar um líder na produção de hidrogênio verde devido à sua abundância de energia solar e eólica. No entanto, ele ressalta que o custo da produção de hidrogênio ainda é um desafio significativo. (GESEL-IE-UFRJ – 06.11.2023)
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Artigo de Camila Lefèvre e Luciana Lanna: "Legislação europeia e a redução de emissões"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Camila Lefèvre e Luciana Lanna (sócias do escritório do Vieira Rezende Advogados) tratam das políticas e legislações adotadas pela União Europeia (UE) para combater as mudanças climáticas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Elas discutem o Pacto Verde da UE, que visa atingir a neutralidade climática até 2050, e a iniciativa Objetivo 55, que pretende reduzir as emissões em pelo menos 55% até 2030. As autoras também abordam as implicações dessas políticas para os negócios no Brasil, incluindo novas regras de relatórios de sustentabilidade e critérios rigorosos para produtos importados. Além disso, elas destacam o impacto do mecanismo de ajuste fronteiriço de carbono e do Regulamento sobre o Desmatamento na importação de produtos para a UE. (GESEL-IE-UFRJ – 06.11.2023)
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Artigo de Leonardo Mattoso Sacilotto: "O papel crescente da regulação e o futuro do combate ao greenwashing"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Leonardo Mattoso Sacilotto (advogado especialista em Direito Ambiental e Regulatória do escritório Renata Franco, Sociedade de Advogados) trata do greenwashing, uma prática que envolve alegações ambientais enganosas. O autor destaca os riscos de reputação, econômicos e legais associados ao greenwashing, e a tendência de crescente regulação desse fenômeno. (GESEL-IE-UFRJ – 06.11.2023)
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Empresas

Itaipu conquista selo Sesi ODS 2023

O programa de gestão de resíduos sólidos da Itaipu Binacional recebeu o Selo Sesi ODS 2023, que tem como objetivo reconhecer e divulgar práticas inovadoras para o alcance dos objetivos de desenvolvimento sustentável. Na categoria ambiental, 46 empresas e indústrias do Paraná inscreveram práticas que impactam diretamente ao meio ambiente, com a redução da emissão de gases, da poluição do ar e da água, conservação de florestas e vegetações, eficiência da gestão hídrica e energética, gestão de resíduos e uso de recursos naturais, além de projetos como inovações de design sustentável. O programa de gestão de resíduos sólidos da Itaipu conquistou o selo por desenvolver práticas ligadas aos ODS 1 (acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares), 6 (garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos), 8 (promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos) e 12 (assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis). (CanalEnergia - 03.11.2023)
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Actis compra ativos de transmissão da EDP por R$ 2,7 bi

Após sete meses de negociação, o fundo de infraestrutura Actis comprou da EDP ativos de transmissão em São Paulo, Minas Gerais e Maranhão, por R$ 2,7 bilhões. Embora o processo tenha sido concorrido, a Actis foi mais ágil e conseguiu uma negociação exclusiva. A EDP vendeu o ativo para rotacionar seu portfólio. (Valor Econômico - 01.11.2023)
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Infraestrutura e Energia Brasil compra Intesa da Equatorial por R$ 396 mi

A Infraestrutura e Energia Brasil S.A. comprou por R$ 396 milhões, da Equatorial Energia, a Integração Transmissora de Energia (Intesa). Desse total, cerca de R$ 319 milhões serão pagos à Equatorial no fechamento da operação, e o restante será pago como bônus de desempenho (“earnout”). A venda não significa que a Equatorial está saindo do segmento de transmissão, mas isso permitirá o avanço da sua trajetória de desalavancagem, afirmou a empresa. (Valor Econômico - 01.11.2023)
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Omega Energia: Lucro crescente no 3º trimestre de 2023

A Omega Energia, que passou a se chamar, Serena, divulgou seus resultados para o terceiro trimestre de 2023. A empresa apresentou um crescimento de 132% no lucro líquido, atingindo R$ 102,5 milhões. O prejuízo, por sua vez, viu queda de 43% nos nove meses do ano, chegando a R$ 82,2 milhões. Além disso, o as receitas e o EBIT da companhia ficaram, respectivamente, em R$ 815,7 e R$ 327,6 milhões, registrando altas de 26% e 82% em relação ao mesmo trimestre de 2022. No acumulado do ano, sua receita avançou 18% e chegou a R$ 1,9 bilhão até setembro. (CanalEnergia - 01.11.2023)
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Auren: Prejuízo no 3º trimestre de 2023

A Auren teve prejuízo líquido de R$ 838,1 milhões no terceiro trimestre de 2023. A geradora viu sua receita subir 5,7%, atingindo R$ 1,62 bilhão; no entanto, o EBTIDA da companhia recuou 30,4%, registrando R$ 350,1 mihões no período. O efeito contábil do reconhecimento de IR/CSLL e PIS/COFINS sobre o ganho referente à indenização da Usina Hidrelétrica de Três Irmãos resultou em despesa de R$ 1,03 bilhão nesse trimestre. Segundo a geradora, o cenário hidrológico favorável proporcionou aumento de produção na Usina de Porto Primavera e o início da operação dos complexos Ventos do Piauí II e III expressaram subida na geração eólica. Entretanto, os recursos eólicos registraram queda no terceiro trimestre, com a menor velocidade média de ventos desde 2011. (CanalEnergia - 01.11.2023)
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Concedido reequilíbrio parcial da concessão da Enel RJ

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) atendeu parcialmente ao pedido de reequilíbrio econômico-financeiro da Enel Rio, determinando o repasse de R$ 133,5 milhões à empresa para compensar os impactos da pandemia da Covid-19 e da Lei Estadual nº 8.769/2020, que impediu o corte de energia de consumidores inadimplentes por um período superior ao previsto na legislação federal. A Aneel reconheceu R$ 74,2 milhões para 2020 e R$ 59,3 milhões para 2021, com a consideração desses valores nos indicadores de sustentabilidade da distribuidora. A Enel Rio argumentou que a inadimplência, influenciada pelo impedimento de cortes por 16 meses, teve um impacto real de cerca de R$ 1 bilhão, buscando o reconhecimento desse valor e um prazo adicional de seis meses para "recuperabilidade econômico financeira". (CanalEnergia - 31.10.2023)
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Tarifas da Amazonas Energia são prorrogadas até maio de 2024

As tarifas da Amazonas Energia tiveram o prazo de vigência prorrogado pela Agência Nacional de Energia Elétrica, no período de 1º de novembro de 2023 a 25 de maio de 2024. Os valores atuais serão mantidos por cerca de sete meses, em razão da alteração da data contratual de reajuste e da primeira revisão tarifária ordinária da distribuidora, após a privatização. (CanalEnergia - 31.10.2023)
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Pagamento de R$1,9 mi à Cesp por obra em Três Irmãos é recomendado

A Companhia Energética de São Paulo (atual Auren Energia) receberá aproximadamente R$ 1,9 milhão como indenização pela modernização do Sistema Digital de Supervisão e Controle da hidrelétrica Três Irmãos, durante o período em que prestou serviços temporários de geração de energia na usina. A Agência Nacional de Energia Elétrica calculou o valor e encaminhará o processo ao Ministério de Minas e Energia para avaliação e adoção dos procedimentos de ressarcimento dos custos da obra. A Tijoá Energia, atual concessionária de Três Irmãos, será responsável por efetuar o pagamento da indenização. A usina de 807,5 MW, localizada em Andradina, SP, foi relicitada em 2014, após a Cesp decidir não renovar a concessão, e a antiga estatal continuou a operar o empreendimento até a entrada do novo concessionário, designada pelo Ministério de Minas e Energia em abril de 2013. (CanalEnergia - 31.10.2023)
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BBM Logística: Parceria para transição energética com a Órigo Energia

A operadora de transporte rodoviário BBM logística celebrou parceria para fornecimento de energia renovável com a Órigo Energia, que atua na geração distribuída fotovoltaica. A iniciativa marca a investida da empresa no sentido da transição energética e prevê reduzir os custos totais com eletricidade. Segundo André Gaia, vice-presidente administrativo e financeiro da BBM, a transformação passa pela contratação de energia renovável e acesso ao mercado livre. Assim, contrato contempla a injeção de energia da GD para unidades do grupo em MG e PE, com desconto de até 10% na conta de luz, e apoio à migração para o mercado livre em unidades de SP, RS e PR. Em conjunto, a economia esperada é, em média de 30%. Ademais, outro benefício considerado da parceria é a simplificação operacional e centralização de controles, que poderão mitigar riscos e melhorar a gestão administrativa da companhia. (Petronotícias - 31.10.2023)
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Enel X: Assinatura de PPP para iluminação pública em Caxias do Sul

A Enel X Brasil e a Prefeitura de Caxias do Sul assinaram uma parceria público-privada (PPP) para a gestão do parque de iluminação pública do município. A empresa integra, em conjunto com a Selt Engenharia, o consórcio Luz de Caxias do Sul, que será responsável por administrar, modernizar e expandir o sistema. O projeto prevê a substituição de mais de 50 mil pontos por tecnologia LED, expansão da cobertura de iluminação ao longo do contrato e instalação de equipamento de gestão remota para que o serviço se torne mais eficiente. Além disso, o consórcio planeja implantar um centro de controle para atendimento e monitoramento. A meta sinalizada com a modernização é a redução de 54% do consumo de energia do parque de iluminação pública. Esse é a nona concessão PPP obtida pela Enel X nos últimos 3 anos. (CanalEnergia - 01.11.2023)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Região SE/CO conta com 68,8% da capacidade

O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou recuo de 0,1 ponto percentual e a capacidade está em 68,8% na última terça-feira, 31 de outubro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A Região Sul teve redução de 0,3 p.p e está operando com 88,5% da capacidade. A energia armazenada marca 18.102 MW mês e ENA é de 60.906 MW med, equivalente a 92% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Os reservatórios do Norte diminuíram 0,6 ponto percentual e estão com 58% da capacidade. A Região Nordeste caiu 0,2 p.p e operava com 59,9% da sua capacidade. (CanalEnergia - 01.11.2023) 
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Reservatórios do Sul crescem 0,6 p.p para 88,8% da capacidade

Os reservatórios do Sul cresceram 0,6 ponto percentual na última segunda-feira, 30 de outubro, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema trabalha com 88,8% de sua capacidade. A região Nordeste teve queda de 0,3 p.p e está operando com 60,1% de sua capacidade. A energia retida é de 31.092 MW mês e ENA aponta 1.422 MW med, valor que corresponde a 50% da MLT. A Região Norte diminuiu 0,5 p.p e trabalha com 58,6%. A energia armazenada indica 8.966 MW mês e a energia natural afluente computa 1.219 MW med, correspondendo a 58% da MLT. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste permaneceu com níveis estáveis e operava com 68,9% do armazenamento. (CanalEnergia - 31.10.2023) 
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Roraima tem desligamento automático de SE, LTs e UTEs

O Operador Nacional do Sistema Elétrico informou em seu boletim diário, IPDO, que na última terça-feira, 31 de outubro, às 18h44min, ocorreu o desligamento automático da Subestação Distrito 69/13,8 kV e de todas as linhas de transmissão a ela conectados, bem como das UTEs Distrito (33 MW), Baliza (6 MW), Bonfim (9 MW), Cantá (10 MW) e Palmaplan (12 MW), que estão localizadas em Roraima. Com isso, houve a interrupção de 108,4 MW de carga por atuação do 3º estágio do ERAC. (CanalEnergia - 01.11.2023) 
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Itaipu abre vertedouro em razão de chuvas intensas

Depois de aguardar o recuo do pico da cheia do Rio Iguaçu, a Hidrelétrica de Itaipu abriu na madrugada da quarta-feira (01/11) o vertedouro da usina. A medida é consequência direta dos efeitos das chuvas que atingem também a bacia do Rio Paraná, que abastece o reservatório da hidrelétrica. A Comissão de Cheias da Itaipu (CEAC) permanece mobilizada para dar toda a assistência às famílias atingidas pelas inundações, mitigar os impactos para a população ribeirinha e manter o fornecimento de energia elétrica para o Brasil e Paraguai. A Itaipu está operando normalmente na cota 219,23 acima do nível do mar. Normalmente, a abertura do vertedouro ocorre para garantir a segurança da barragem em cenários de excesso de água, geralmente provocado pelo grande volume de chuva na bacia incremental ou abertura de outros vertedouros (a montante) acima da hidrelétrica. (Petronotícias - 01.11.2023) 
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Termelétricas podem ser acionadas para compensar falta de água no rio Madeira

A pior seca dos últimos 40 anos que afeta o Norte do Brasil impõe desafios operacionais às usinas do rio Madeira, que têm capacidade de geração que ultrapassa 7 gigawatts (GW). Além de fornecerem energia para o Sudeste, são responsáveis por 40% da demanda dos estados do Acre e de Rondônia e contribuem com a segurança energética do Brasil. Por conta do El Niño e do aquecimento da porção norte do oceano Atlântico a vazão do rio Madeira está 50% abaixo da média histórica. Embora as autoridades do setor não prevejam choques na geração de energia, pois o setor opera com excesso de oferta, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) concordou em acionar as termelétricas se as chuvas não vierem. Se as termoelétricas forem acionadas, todos os consumidores do país inteiro serão onerados. (Valor Econômico - 01.11.2023)
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Energias Renováveis

Atlas Renewable busca desenvolver novos projetos no Brasil

A Engie Brasil expandiu sua capacidade de geração de energia com a aquisição de cinco usinas solares da Atlas Renewable Energy por cerca de R$ 3,2 bilhões. A Atlas Renewable Energy, atualmente controlada pela Global Infrastructure Partners (GIP), está focando em novas oportunidades de crescimento, com 1,3 gigawatts em projetos em construção que deverão operar a partir de 2024. A empresa também está em negociações avançadas para viabilizar um novo projeto solar de 800 megawatts. Após a conclusão da venda para a Engie, a Atlas continuará a operar mais dois projetos, somando 1,8 gigawatts de capacidade instalada. A empresa vê o Brasil como um dos principais mercados para seus empreendimentos de energia renovável e pretende continuar investindo no país. (O Estadão - 31.10.2023)
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Joint Venture vai investir US$ 333 mi em projetos de energia no Brasil

A Hydro e a Macquarie Asset Management firmaram um acordo para criar uma joint venture, na qual a Hydro terá uma participação majoritária de 50,1%. A Macquarie Asset Management investirá $332 milhões para obter 49,9% da Hydro Rein, avaliada em $333 milhões. Esse investimento permitirá que a Hydro Rein financie totalmente seus projetos em construção e futuros desenvolvimentos. As duas empresas já colaboram em um grande parque eólico no Nordeste do Brasil e têm planos de expandir seus esforços em energia renovável. A transação está sujeita a aprovações regulatórias e deve ser concluída no segundo trimestre de 2024. A Hydro Rein, lançada em 2021, possui um portfólio de 6,9 GW de projetos de energia renovável e contratos com compradores industriais. A empresa visa contribuir para a redução das emissões de CO2 e promover a transição para emissões líquidas zero. (Petronotícias - 01.11.2023)
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Auren Energia: Hibridização de projetos no Piauí

A Auren Energia segue de olho em oportunidades de crescimento por meio da hibridização de parques eólicos no Piauí. Segundo Fabio Zanfelice, CEO da companhia, a geração eólica passou por um trimestre desafiador, mas que evidenciou a robustez do portfólio da companhia. A continuidade do projeto de hibridização está em fase de preparação e avaliação, contudo, a expectativa do avanço é otimista. Para o CEO, a geração fotovoltaica seria o melhor recurso para ser instalado na operação e pretende realizar mais aquisições nesse sentido. O desenvolvimento das plantas solares de Sol de Jaíba e Sol do Piauí ficaram dentro do prazo e companhia celebra papel de liderança na comercialização de energia, atingindo 900 clientes. (CanalEnergia - 01.11.2023)
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Gás e Termelétricas

Brasil registrou novo recorde de produção de óleo e gás no mês de setembro

Um novo marco na história da indústria petrolífera do Brasil. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) divulgou nesta quarta-feira (01/11) que o país produziu 4,666 milhões de barris de óleo equivalente por dia durante o mês de setembro. O número representa um novo recorde, superando a melhor marca registrada até então, em julho de 2023, quando foram apurados 4,482 milhões de barris de óleo equivalente por dia. Com relação somente ao petróleo, foram 3,672 milhões de barris por dia, um aumento de 6,1% na comparação com o mês anterior e de 16,7% em relação a setembro de 2022. Já a produção de gás natural em setembro foi de 157,99 milhões de metros cúbicos por dia, um acréscimo de 6,9% em relação ao mês anterior e de 10,4% na comparação com setembro de 2022. (Petronotícias - 01.11.2023)  
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Mercado livre de energia prepara sua maior expansão

O mercado de energia elétrica no Brasil se prepara para sua maior expansão com a implementação da Portaria 50/2022 do Ministério de Minas e Energia a partir de 2024. Cerca de 165 mil clientes do Grupo A (ligados à alta tensão) poderão migrar para o mercado livre de energia, com mais de 8,7 mil já manifestando interesse. A estimativa da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) prevê que 24 mil consumidores farão a transição em 2024. As empresas são motivadas principalmente pela busca de preços mais competitivos, com descontos estimados entre 10% e 20%, podendo chegar a 40% em regiões com energia alternativa. O mercado livre oferece concorrência entre fornecedores e contratos bilaterais, enquanto o mercado regulado tem contratos de longo prazo que podem resultar em tarifas inflacionadas. No entanto, é importante considerar os riscos, como contratos de curto prazo com reajustes desfavoráveis. O mercado livre continuará a se expandir nos próximos anos, exigindo uma transição bem planejada para a eficiência do mercado de energia. (O Estadão - 31.10.2023) 
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Serena, ex-Omega, lança estratégia para conquistar 20 mil clientes no mercado livre

A Ômega Energia, agora conhecida como Serena, está se reposicionando no mercado de energia renovável. Atualmente com mil clientes e um portfólio de 2.174 MW de capacidade instalada eólica e solar, a empresa está concluindo três projetos eólicos. A nova estratégia da Serena é formar uma comunidade de consumidores livres, onde os clientes que indicarem novos consumidores receberão descontos nas contas de luz. A meta é alcançar 20 mil clientes no mercado livre até 2025. No Brasil, 40% da geração das usinas da Serena são contratadas com distribuidoras de energia elétrica (mercado regulado) e os 60% restantes em contratos no mercado livre. (Valor Econômico - 01.11.2023)
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Biblioteca Virtual

SANTO, Geoberto Espírito: "As cores do hidrogênio".

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LEFÈVRE, Camila; LANNA, Luciana. "Legislação europeia e a redução de emissões".

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SACILOTTO, Leonardo Mattoso. "O papel crescente da regulação e o futuro do combate ao greenwashing".

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