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IFE
24/10/2023

IFE Diário 5.830

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

IFE
24/10/2023

IFE nº 5.830

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

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IFE Diário 5.830

Regulação

Curso GESEL "Fundamentos da Transição Energética"

O GESEL está organizando o curso "Fundamentos da Transição Energética". As aulas, online, com coordenação do Professor Nivalde de Castro, têm início no dia 21 de novembro. A proposta do curso se insere no contexto global e nacional da urgência crescente e irreversível em reduzir as emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE), responsáveis pelo agravamento das mudanças climáticas. Objetiva-se qualificar os participantes no entendimento e compreensão dos principais conceitos, tecnologias, aspectos econômicos, regulatórios e políticas públicas relacionadas à Transição Energética. Saiba mais e inscreva-se aqui: https://forms.gle/g95avwBj48QTeth76 (GESEL-IE-UFRJ – 24.10.2023)
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Roraima deve voltar a receber energia da Venezuela em 30 dias, diz ministro

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta sexta-feira, 20, que Roraima deve voltar a receber em 30 dias energia venezuelana produzida na usina hidrelétrica de Guri. Silveira afirmou que assinará o acordo com as autoridades da Venezuela na próxima semana. “Eu vou na segunda-feira à Venezuela a fim de que possamos acelerar o processo de importação da energia de Guri”, declarou. “Vamos restabelecer imediatamente essa transmissão”, disse o ministro. Roraima é o único Estado que não está conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e, até 2019, recebia energia elétrica por meio do Linhão de Guri. (O Estadão - 20.10.2023) 
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Cosud: Estados querem debater sinal locacional e vencimento de concessões com governo federal

Os Estados participantes do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) decidiram adotar medidas para incentivar a transição energética e tornar o segmento de transportes e logística mais sustentável, com redução do uso de combustíveis fósseis. No campo da energia, os acordos foram no sentido de adoção de fontes renováveis e da necessidade de articulação com o governo federal para debater temas como sinal locacional e as concessões de distribuição que vencem nos próximos anos. O cálculo das tarifas de transmissão leva em consideração um elemento chamado de sinal locacional - que é calculado a partir da localização das usinas e dos centros de consumo. Isso quer dizer que a distância percorrida no sistema de transmissão influencia no custo. (Broadcast Energia - 21.10.2023)
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Cosud: Estados estão comprometidos em buscar eficiência e simplificação da carga tributária

Os Estados do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) encerraram evento realizado hoje na capital paulista se declarando comprometidos em buscar a eficiência e a simplificação da carga tributária, a modernização do contencioso tributário, a gestão de créditos acumulados e a eliminação de obrigações acessórias. Esses compromissos foram colocados na carta de São Paulo, assinada durante a cerimônia. O documento destaca, ainda, que a sustentabilidade fiscal continuará no centro das atenções dos governadores, frente à queda de arrecadação estrutural e circunstancial e que continuam acompanhando a tramitação da reforma tributária, apresentando sugestões e aperfeiçoamento. (Broadcast Energia - 20.10.2023)
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Transição Energética

Petrobras: vai investir em pesquisa em transição energética

A Petrobras anunciou que vai direcionar entre 6% a 15% dos investimentos para projetos de baixo carbono entre 2024 e 2028. Em um evento, Carlos Travassos, diretor de engenharia, tecnologia e inovação da Petrobras, disse: “temos nos preparado muito para a transição energética”. O executivo afirmou que no novo planejamento estratégico da empresa para os próximos anos, haverá um percentual específico dedicado ao estudo e pesquisa em transição energética.” (Valor Econômico - 23.10.2023)
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Diretores da Aneel discutem o futuro do Setor Elétrico e o hidrogênio no último dia do Congresso da ABAR

No terceiro e último dia de atividades do XIII Congresso Brasileiro de Regulação da Associação Brasileira de Agências Reguladoras – ABAR, o Diretor da Aneel, Hélvio Guerra, moderou o painel: “O futuro do Setor Elétrico Brasileiro”. Guerra destacou que o Setor Elétrico passa por uma mudança acelerada, que vai desde alterações na legislação até a criação do produtor independente de energia e avanços tecnológicos. Nesse contexto, enfatizou a mudança do perfil do consumidor de energia. “Hoje em dia temos um consumidor mais ativo, mais interativo, que pode até gerenciar o seu consumo por meio dos “smart meters”. Por outro lado, temos problemas urgentes que precisam ser resolvidos, como o atendimento precário a consumidores de áreas isoladas e subsídios que deveriam ser custeados por políticas públicas e não pelos consumidores de energia”, ressaltou. E finalizou com uma provocação aos participantes do painel. “O consumidor é o real protagonista do Setor Elétrico. Como equilibrar avanços e retrocessos para que, no final, os benefícios se revertam em prol do desenvolvimento nacional, do consumidor e do Setor Elétrico como um todo?”. (Aneel - 20.10.2023)
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Copel aplica R$ 2,5 mi para certificação de hidrogênio

A Copel Geração e Transmissão firmou contrato com o Instituto Senai de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação (ISI-TICs) para o desenvolvimento de uma plataforma computacional em nuvem para certificação de hidrogênio de baixo carbono produzido a partir de biomassa (resíduos orgânicos, dejetos, bagaço de cana, entre outros). São previstos investimentos de R$ 2,5 milhões na solução, que deverá incorporar tecnologia blockchain e métricas de pegada de carbono em serviços e produtos. Segundo a companhia, o projeto é inovador na medida em que o país não possui ainda uma certificação de hidrogênio de baixo carbono oriundo da biomassa, sendo essa metodologia essencial para o desenvolvimento de negócios, tanto no âmbito nacional quanto internacional. A iniciativa começa ainda em outubro e deve durar dois anos, devendo envolver também órgãos governamentais e diversos outros atores para que a tecnologia seja aceita pelo mercado. (CanalEnergia – 20.10.2023)
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Biocombustíveis ganham protagonismo com agenda verde e transição energética

Descarbonizar a matriz energética é um dos principais desafios mundiais no enfrentamento das mudanças climáticas em meio à necessidade da redução nas emissões de gases ligados ao efeito estufa (GEEs). As fontes de energia limpa, as renováveis, devem substituir parcela das fontes fósseis até 2030, conforme previsto no Acordo de Paris, no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC). No Brasil, essa tarefa tem nos biocombustíveis o seu principal aliado. O País, potência agrícola reconhecida mundialmente e um dos pioneiros no tema, com a Política Nacional dos Biocombustíveis (RenovaBio, criado em 2003), vem conquistando cada vez mais espaço na temática a partir da energia produzida no campo (biomassa) com menor pegada de carbono. É o caso do etanol à base de cana-de-açúcar, do etanol de milho, do biodiesel feito a partir de óleo de soja e do óleo de palma. (O Estadão - 20.10.2023)
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GFANZ lança rede para acelerar a transição para o net zero na América Latina e Caribe

A Aliança Financeira de Glasgow para Net Zero (GFANZ), uma coalizão que representa 40% dos ativos financeiros privados globais e agrega 650 instituições financeiras de 50 países comprometidas com a pauta climática, anunciou a formação da sua Rede para a América Latina e Caribe. Embora essas regiões contribuam com menos de 10% das emissões globais de Gases de Efeito Estufa (GEE), são algumas das mais vulneráveis aos riscos do aquecimento global. O objetivo da rede é trabalhar com as instituições financeiras locais para desbloquear o financiamento climático na região, apoiando as instituições financeiras no planejamento de transição e na implementação de metas climáticas. “A transição para o net zero só será possível se incluirmos todas as regiões do mundo”, disse Mary Schapiro, vice-presidente da GFANZ. A consultoria McKinsey estima que a América Latina vai precisar elevar em US$ 20 trilhões os investimentos em ativos verdes até 2050 para zerar suas emissões líquidas de carbono no prazo do Acordo de Paris.(Valor Econômico - 23.10.2023)
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AES Corp/Gluski: América Latina é potência para transição energética, mas regulação preocupa

O presidente da AES Corporation, Andres Gluski, afirmou que a região da América latina pode se destacar como uma potência na transição energética global, em especial, no hidrogênio verde. No entanto, futuras regulamentações que estão surgindo nesta área são um ponto de preocupação, de acordo com ele. Segundo o executivo, a América Latina pode desempenhar um "papel muito relevante" no hidrogênio verde dada a sua elevada capacidade renovável. Como exemplo, citou projetos no Chile e no Brasil. Na sua visão, a América Latina pode despontar, inclusive, em relação à Europa, visto que a região tem menos espaço para projetos. Gluski alertou, porém, que o surgimento de novas regulamentações para o setor preocupa e que é preciso entender os desafios técnicos que a transição energética traz. Sua fala ocorre num momento em que o governo brasileiro está prestes a rediscutir o marco regulatório do setor elétrico e também quer avançar no Congresso Nacional com propostas relacionadas aos segmentos de eólicas offshore (no mar) e de hidrogênio verde, bem como de regulação do mercado de carbono. (Broadcast Energia - 20.10.2023)
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Haithan Al Ghais: países da Opep investem em energias renováveis e estarão na COP28

Haitham Al Ghais, secretário-geral da Opep, destaca que os países membros estão investindo em energias renováveis, incluindo o hidrogênio, visto como um substituto do petróleo a partir de 2050. No entanto, ressalta que isso não significa um abandono do petróleo, pois os recursos provenientes dele são essenciais para financiar a transição e os produtores devem trabalhar na redução de emissões. Al Ghais enfatiza que o acordo de Paris foca na redução de emissões, não na escolha da fonte de energia. Ele destaca que a demanda global por energia está em constante crescimento, e o petróleo continuará sendo uma parte significativa da matriz energética. Além disso, Al Ghais elogia a Petrobras e acredita que o Brasil tem um grande potencial na indústria de petróleo, podendo alcançar uma produção de 5,3 milhões de barris de óleo equivalente por dia em 2030. (Broadcast Energia - 22.10.2023)
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Grandes consumidores podem ajudar a impulsionar a transição para energia limpa

Para construir um sistema de energia líquida zero até meados do século e limitar o aquecimento global a 1,5 °C, o mundo precisa de triplicar a capacidade instalada de energias renováveis e duplicar a taxa anual de melhorias na intensidade energética até 2030. No entanto, a capacidade renovável adicional que a Organização Internacional A Agência de Energia (AIE) espera entrar em funcionamento até ao final da década e fica aquém do necessário para cumprir as metas climáticas internacionais. Espera-se que as economias avançadas e a China instalem apenas 85% do que é necessário, enquanto as economias emergentes e em desenvolvimento teriam de instalar quase o dobro do planeado hoje. Os grandes consumidores podem desempenhar um papel importante na colmatação desta lacuna, trazendo investimento adicional em capacidade renovável e implantando uma procura flexível para melhorar a eficiência energética global. Nos últimos anos, isto tem sido liderado por grandes consumidores de energia, tais como empresas privadas e corporações, que procuram reduzir as suas emissões. Isto é significativo, uma vez que o sector industrial e comercial global é responsável por mais de metade da procura global de electricidade e por cerca de 25% das emissões globais de gases com efeito de estufa provenientes da produção de energia. (IEA – 23.10.2023)
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Mudança no clima e justiça climática: por que os temas devem caminhar juntos?

A justiça climática demanda que a equidade e os direitos humanos sejam considerados nas tomadas de decisões dos governos sobre as alterações no clima. Este é um conceito que vem sendo amplamente discutido de forma global, sendo um dos apontamentos sugeridos pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Mas, afinal, por que a mudança no clima e a justiça devem caminhar juntas? De acordo com o PNUD, o mundo precisa assumir a responsabilidade histórica de desigualdade que os países e comunidades têm em relação à crise climática. Isso significa que todos – diferentes nações e setores públicos e privados – precisam se comprometer com a ajuda aos mais vulneráveis. (Além da Energia – 23.10.2023)
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Empresas

Cemig: Empresa investe em subestações no sul de MG

A Cemig concluiu as obras de alta tensão para ampliação da Subestação Pouso Alegre 2, no sul de Minas Gerais. A companhia está investindo cerca de R$ 7 milhões nessa instalação, que terá uma oferta adicional de energia de 25 MVA, e beneficiará cerca de 155 mil pessoas. Ademais, segundo a distribuidora, Pouso Alegre é um dos beneficiados pelo Programa Mais Energia, que está ampliando em 200 o número de subestações em MG, até 2027. O município vai receber investimentos de cerca de R$ 159 milhões em serviços de reforma, ampliação e construção de subestações. Completando os investimentos na região Sul, a Cemig prevê construir, até 2027, 16 subestações que somam 455 MVA de energia adicionais, e está digitalizando 29 subestações já instaladas na região. O objetivo desses empreendimentos é contribuir para o desenvolvimento econômico dos municípios, a atração de novos investimentos e a geração de emprego e renda. (CanalEnergia – 20.10.2023)
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CGT Eletrosul: Empresa quer concluir regularização de residências

Em 21 de outubro, a Eletrobras, a Defensoria Pública do Estado do RS, a Prefeitura Municipal de Candiota e a Prefeitura Municipal de São Jerônimo celebrarão a assinatura do protocolo de intenções de regularização. O objeto é a regularização fundiária de 445 imóveis residenciais pertencentes à CGT Eletrosul, por meio da implantação da Reurb (Regularização Fundiária Urbana). O valor de mercado dos imóveis está estimado em R$ 120 milhões e, segundo a empresa, o protocolo representa um avanço na negociação entre a empresa, entidades do governo municipal e a associação de moradores. Com a viabilização da Reurb, serão beneficiadas famílias de baixa renda e reforçados o direito social à moradia e a função social da propriedade. (CanalEnergia – 20.10.2023)
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Consórcio Gênesis multado em R$ 34,1 mi

O Consórcio Gênesis foi multado em R$ 34,1 milhões pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por participar da licitação do leilão de transmissão de energia sem os recursos financeiros necessários. O Gênesis arrematou dois lotes, um dos quais era de grande porte. Um lote previa um investimento de R$ 260 milhões e o outro, um investimento de R$ 3,1 bilhões. A empresa teria que construir mais de 1.000 quilômetros de linha de transmissão, mas a Aneel desabilitou o consórcio por não apresentar as garantias solicitadas. ‘Identificamos o comportamento oportunista’, disse Sandoval Feitosa, diretor-geral da Aneel. (Valor Econômico - 23.10.2023)
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EDP investe R$1,3 mi em projeto de eficiência energética para Hospital Geral de Guarulhos

A EDP iniciou a implantação de um sistema de eficiência energética no Hospital Geral de Guarulhos (HGG), com investimentos de R$1,3 milhão. O projeto terá foco em sistemas de refrigeração e fotovoltaico, e entrará em operação a partir do início do próximo ano e pretende economizar o equivalente ao consumo anual de 615 residências. A proposta de melhorias para a unidade de saúde integra a lista de contemplados pela última Chamada Pública de Eficiência Energética, edital promovido pela EDP e regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). (Broadcast Energia - 20.10.2023)
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Stewardship: como os investidores podem garantir práticas ESG nas empresas

O painel - ESG & Stewardship: o papel dos investidores - discutiu o papel dos investidores na garantia de práticas ESG (ambientais, sociais e de governança) nas empresas em que investem, um conceito conhecido como stewardship. Isso pode envolver a participação no conselho, solicitação de informações adicionais sobre a atuação da empresa em questões ESG, entre outras ações. O stewardship visa gerar mais valor para a empresa e seus acionistas, alinhando-se com o 'dever fiduciário' que os administradores do fundo de investimento e da empresa têm por contrato. Já se observam resultados positivos deste movimento, como a valorização das ações da empresa e a redução do custo de emissão de dívidas. A Vox, por exemplo, investe em empresas iniciantes com diferentes níveis de maturidade, com o objetivo de acelerar as transformações do mundo com impacto social e ambiental. (Valor Econômico - 23.10.2023)
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Sustainable Fitch: Agência analisa favoravelmente os negócios da 2W Ecobank

A agência de classificação de risco Sustainable Fitch atribuiu Rating de ESG de Entidade ‘2’ e score de entidade ’77’ à 2W Ecobank. O score obtido é considerado elevado e corresponde à quinta melhor classificação entre as companhias de energia avaliadas globalmente pelo ranking. O resultado reflete o impacto ambiental positivo das atividades da empresa no comércio de energia de fontes renováveis. Além disso, sua governança corporativa integra boas práticas internacionais, como responsabilidades claras, relatórios transparentes e boa gestão de riscos. Para a agência, entretanto, a divulgação das categorias de emissão de Escopo 3 para maior transparência e a definição de metas de impacto social para melhorar a equidade de gênero nos cargos de gestão e na remuneração poderiam, ainda, beneficiar o perfil da 2W. (CanalEnergia – 20.10.2023)
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State Grid: Inventário de GEE da empresa recebe certificado da FGV

A State Grid Brazil Holding (SGBH) foi certificada com o Selo Ouro do Programa Brasileiro de Gases do Efeito Estufa, concedido pela Fundação Getulio Vargas. O selo é o mais alto grau de certificação do Programa e a qualificação para o seu recebimento se deu após um longo diagnóstico e reporte das emissões diretas e indiretas relacionadas à companhia, com verificação dos dados feitos por empresa independente. Segundo a SGBH, os inventários de emissão irão compor o Registro Público de Emissões, plataforma organizada pela FGV e que é considerada o maior banco de dados de inventários corporativos da América Latina. (CanalEnergia – 20.10.2023)
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Leilões

Leilão de venda da Compagas tem compradores mas pode acabar com direito de preferência

A Copel, dona de 51% da Compagas, contratou assessoria para a venda da distribuidora. O leilão de venda da empresa de gás canalizado, que deve acontecer no início de 2024, começou a movimentar potenciais compradores, como a Infra Gás e Energia e a colombiana Promigas. Um entrave à disputa, no entanto, é o interesse da Compass que, por possuir 49% da distribuidora por meio da joint venture Commit, poderia exercer o direito de preferência pelo ativo. “Este é um problema para nós. Temos interesse, mas analisamos como vai se dar a participação deles, porque é algo que pode afastar alguns investidores”, disse fonte próxima à Infra. Para a colombiana, a compra de uma distribuidora de gás no brasil seria uma grande oportunidade para seus negócios. Já para o Grupo Infra, apesar do interesse, seu envolvimento dependerá das sinalizações da Compass. Além disso, o negócio de compra de distribuidoras do Nordeste, também da Commit, para as quais o grupo obteve pré-acordo, se mostra incerto e exigente de articulações junto aos governos estaduais. (O Estadão - 20.10.2023)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD permanece no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh em todo o SIN

O Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário fecha mais uma semana no piso regulatório mínimo de R$ 69,04 por megawatt-hora (MWh), segundo informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O preço não registra variações ao longo desta sexta-feira em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN). Sendo assim, os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. (Broadcast Energia - 20.10.2023) 
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ONS: Carga do SIN deve terminar outubro em 77.513 megawatts médios, alta de 6,3%

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve encerrar o mês em 77.513 megawatts médios (MWmed), alta de 6,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Ante a estimativa anterior, o montante é 0,4% maior. As informações constam no Programa Mensal da Operação (PMO) divulgado hoje. No Sudeste/Centro-Oeste, o consumo deve ficar em 43.996 MWmed, elevação de 5,8% em base anual de comparação. No Nordeste, a carga deve terminar o mês em 13.144 MWmed, aumento de 6,6% na comparação com outubro de 2022, e de 0,2% ante a estimativa da semana passada. Já no submercado Norte a carga deve ficar em 7.762 MWmed ao final do mês, alta de 11,4% em base anual de comparação, mas redução de 3,1% frente ao estimado no PMO anterior. (Broadcast Energia - 20.10.2023) 
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ONS: Previsão de ENA para outubro é revisada em todos os subsistemas

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revisou as estimativas de Energia Natural Afluente (ENA) para o Sistema Interligado Nacional (SIN) em outro, e prevê que no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que responde por aproximadamente 70% da geração de energia, ela alcance 90% da média histórica. No Sul, a projeção é que a ENA fique em 326% da média, alta de 10 p.p. em comparação com a previsão da semana passada. No Nordeste a previsão foi revista para 49% da média, diminuição de 1 p.p. ante a estimativa anterior. (Broadcast Energia - 20.10.2023) 
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ONS: CMO é mantido em R$ 0,00 por megawatt-hora entre 21 e 27/10

O Custo Marginal da Operação (CMO) foi mantido em R$ 0,00 por megawatt-hora (MWh) para a semana de 21 a 27 de outubro, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) no mais recente Programa Mensal da Operação (PMO). O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN), e está nesse patamar desde o final de 2022, refletindo as condições dos reservatórios das hidrelétricas. (Broadcast Energia - 20.10.2023) 
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Região Sul tem queda de 0,7 p.p e opera com 89%

O submercado do Sul apresentou queda de 0,7 ponto percentual e estava operando com 89% da capacidade, na última quinta-feira, 19 de outubro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada marca 18.203 MW mês e ENA é de 60.430 MW med, equivalente a 90% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 77,84% e 93,79% respectivamente. A região Sudeste/Centro-Oeste contou redução de 0,1 p.p e está em 70,4%. Os reservatórios do Norte caíram 0,8 p.p e operam com 64,1% da capacidade. A Região Nordeste baixou 0,2 p.p e opera com 62,6% da sua capacidade. (CanalEnergia – 20.10.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Governador de SP quer isenção de IPVA para veículos elétricos e híbridos

O governador Tarcísio de Freitas enviará à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) um projeto de lei que isenta ônibus, caminhões ou veículos elétricos e híbridos do pagamento de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Com a medida, ônibus ou caminhões movidos exclusivamente a hidrogênio ou gás natural ficarão isentos de pagar o imposto de 1 de janeiro de 2024 a 31 de dezembro de 2028. Também, veículos automotores movidos apenas a hidrogênio ou híbridos com motor elétrico terão isenção de IPVA de janeiro de 2024 a dezembro de 2025. Aqueles com motor a combustão de etanol que custem até R$ 250 mil também estão inclusos nessa condição. O governo propõe, em seguida, um escalonamento de alíquotas do imposto, de 1% em 2026 e atingindo 4% a partir de 2029. (Broadcast Energia - 20.10.2023)
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GWM: Montadora mira em alta tecnologia e compromisso de longo prazo

A Great Wall Motors, fabricante de carros chineses, vai iniciar a produção de modelos híbridos e elétricos no Brasil em 2024 e poderá trazer para o país fornecedores de peças de alta tecnologia não fabricadas localmente. Segundo o presidente da empresa no Brasil e na América Latina, James Yang, o tema está em estudo pela matriz, mas, por enquanto, o principal foco é buscar fornecedores que já tenham operações locais. O aporte anunciado para a fabricação dos automotores é de R$ 10 bilhões até 2026, podendo ocorrer algum ajuste a depender de decisões e projetos no setor. Nesse momento, está em discussão no governo o retorno do Imposto de Importação integral para carros elétricos e híbridos, que podeira culminar em aumento de preços e queda de vendas noum momento em que o segmento começa a crescer gradualmente no país. “Nós estudamos o mercado brasileiro durante 12 anos e agora viemos para cá com o objetivo de longo prazo, independentemente de políticas momentâneas”, afirma Yang. (O Estadão - 20.10.2023)
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Energias Renováveis

Eneva assina contrato para fornecer energia fotovoltaica à Vallourec até 2035

A Eneva firmou um contrato de 12 anos com a fabricante de tubos de aço Vallourec para fornecer 29 megawatts médios (MWm) de energia solar fotovoltaica, com a Vallourec também adquirindo uma participação não divulgada na plataforma de energias renováveis da Eneva. Esta energia, equivalente a 25% do consumo da Vallourec no Brasil, será proveniente do Complexo Solar Futura I, na Bahia, que atualmente gera uma média de 692,5 MW. O contrato terá início em 2023 e se estenderá até 2035. Além disso, a Eneva planeja expandir o projeto com os parques Futura II e Futura III, que juntos podem adicionar 2,3 GW de capacidade instalada ao complexo. A Eneva está em busca de um comprador ou parceiro para sua plataforma de energias renováveis, que inclui não apenas o parque solar, mas também o complexo eólico de Santo Expedito, no Rio Grande do Norte, visando fortalecer o ativo para uma possível venda, e já recebeu várias ofertas nesse sentido, estando em negociações bilaterais para finalizar os contratos de venda de energia renovável. (Broadcast Energia - 20.10.2023)
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Eneva: Negociação do portfólio de renováveis não é certeza

A Eneva negocia a possível entrada de um sócio para o seu portfólio de renováveis. A negociação, no entanto, não tem data para ser definida e não será firmada casa não se alcance o valor esperado. “Temos um preço de reserva para vender o nosso portfólio de renováveis, se ninguém não chegar ele, não vai vender”, explica Lino Cançado, diretor-presidente da empresa. Além do Complexo Solar Futura I (837 MWp), o portfólio de renováveis da Eneva abrange duas expansões desse parque e o projeto eólico Santo Expedito, no RN. Ademais, de acordo com o diretor de Relações com Investidores, Marcelo Habibe, a companhia não desconsidera a aquisição de novas plantas térmicas desde que façam sentido e estejam próximas a locais de atuação da geradora. (CanalEnergia – 20.10.2023)
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Nextracker vai apresentar suas tecnologias para geração solar na Future Summit Energy na Colômbia

A Nextracker, líder em tecnologia de rastreadores solares com software de aprendizado de máquina integrado, marcará presença no 'Future Energy Summit' em Bogotá, Colômbia, nos dias 24 e 25. O evento reunirá mais de 500 líderes do setor de energia renovável para discutir temas relevantes na América Latina e Europa. A Nextracker participará de dois painéis no primeiro dia, abordando o papel das energias renováveis na transição energética na Colômbia e a inovação construtiva e desenvolvimento tecnológico para impulsionar a competitividade no setor de energia na região andina. Representantes da Nextracker, incluindo Alejo Lopez e Javier Salinas, estarão presentes nos debates. (Petronotícias - 21.10.2023)
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MME atende parcialmente pedido da Abeeólica sobre revisão das garantias fisicas de usinas

O Ministério de Minas e Energia (MME) atendeu parcialmente ao pedido da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) contra a Portaria que revisou os montantes de garantia física de usinas eólicas com base na geração verificada. A Abeeólica buscava a revogação dos novos montantes, revertendo para os anteriores à Portaria. A associação argumenta que a revisão foi baseada em uma amostra limitada de eventos técnicos, prejudicando o cálculo do recurso eólico. Embora satisfeita com a decisão, a Abeeólica lamenta a demora na publicação do despacho e pede que o impasse seja debatido publicamente para corrigir as atuais distorções. (Broadcast Energia - 20.10.2023)
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Petrobras inicia medição de ventos com tecnologia que recebeu R$ 11,3 mi de investimentos

A Petrobras iniciou testes com a nova tecnologia Bravo 2.0, uma boia remota de avaliação de ventos offshore, no litoral do Rio Grande do Norte. Com um investimento total de R$ 11,3 milhões provenientes do incentivo em Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel, o equipamento utiliza um sensor óptico baseado em feixes de laser para medir a velocidade e direção do vento, além de captar variáveis meteorológicas e oceanográficas essenciais para avaliar o potencial de produção de energia eólica. A Petrobras vê a Bravo como parte de sua estratégia para liderar a transição energética no país e considera expandir o projeto para outros pontos estratégicos da costa brasileira, visando aumentar a confiabilidade dos dados e reduzir os custos de implantação de projetos de eólica offshore. (Broadcast Energia - 20.10.2023)
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Zilor Energia habilita o etanol para a produção de SAF, o combustível sustentável para a aviação

A Zilor Energia e Alimentos obteve a certificação para biocombustíveis em suas unidades de Macatuba/SP e Lençóis Paulista/SP, permitindo a produção de SAF (combustível sustentável para aviação) a partir do etanol. Segundo a IATA, o SAF pode reduzir até 80% das emissões de gases de efeito estufa em comparação com combustíveis fósseis de aviação. O certificado ISCC/CORSIA confirma que o etanol produzido pela Zilor atende aos padrões internacionais para combustíveis sustentáveis de baixo carbono. O uso do etanol como biocombustível não apenas reduz emissões, mas também diminui a dependência de fontes de energia fósseis. A Zilor é uma das quatro usinas de etanol de cana-de-açúcar certificadas no modelo ISCC/CORSIA em todo o mundo, destacando-se como uma líder na produção de etanol sustentável. A empresa também é a maior acionista da Copersucar, uma das maiores exportadoras globais de açúcar e etanol. O Diretor-Presidente da Zilor, Fabiano Zillo, destaca o compromisso da empresa em promover um futuro mais verde e limpo por meio da produção de etanol sustentável a partir da cana-de-açúcar. (Petronotícias - 20.10.2023)
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Gás e Termelétricas

Prates: Missão da Petrobras à Bolívia discutiu suprimento de gás e novos investimentos

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, divulgou que uma equipe de funcionários da petroleira encerrou neste domingo, 22, uma visita à Bolívia, em que foram discutidas questões sobre o suprimento de gás natural para o Brasil e novos investimentos em exploração e produção de petróleo e gás no país vizinho. Prates acrescentou que os técnicos da Petrobras reuniram-se ainda com integrantes do Ministério de Hidrocarbonetos e Energias, para conversas sobre energia renovável, fertilizantes e lítio. (Broadcast Energia - 22.10.2023) 
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Mudanças na aplicação do repetro-sped em embarcações afretadas geram preocupações nas empresas do setor de óleo e gás

A Receita Federal fez recentemente uma mudança de entendimento nas regras de aplicação do regime tributário e aduaneiro Repetro-SPED (regime especial destinado a bens utilizados na indústria de óleo e gás). No novo entendimento, contratos de afretamento por tempo deixaram de receber os benefícios do regime, afetando a importação de embarcações no âmbito do Repetro-SPED. A situação começou a gerar preocupação no setor. No entanto, na semana passada, a Receita voltou atrás e passou novamente a reconhecer que o afretamento por tempo é um contrato apto a justificar a importação perante o Repetro-SPED. Para o advogado Eduardo Maccari Telles, sócio do escritório Tauil & Chequer, o recente movimento da Receita trouxe um certo alívio para indústria. (Petronotícias - 23.10.2023) 
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Diretor geral do ITER admite atraso na conclusão do projeto e aponta os erros que serão corrigidos

O Diretor Geral do Reator Termonuclear Experimental Internacional (ITER), Pietro Barabaschi, falando na 29ª Conferência de Energia de Fusão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) descreveu o progresso alcançado e os problemas enfrentados pelo projeto multinacional à medida que o processo de elaboração de um cronograma revisado ocorre. Ele disse que um novo cronograma para o projeto multinacional, em Cadarache, no sul da França, seria apresentado ao conselho para aprovação em meados do próximo ano. A pandemia e o surgimento de problemas com a região da junta de soldagem do setor de vasos a vácuo e rachaduras induzidas por corrosão na tubulação de proteção térmica significaram que há uma certeza de que será necessário um atraso considerável no cronograma. (Petronotícias - 22.10.2023) 
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