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IFE Diário 5.824
Regulação
GESEL publica Observatório de Energia Nuclear Nº 4
O GESEL está lançando o relatório Observatório de Energia Nuclear número quatro. O Observatório de Energia Nuclear é feito com base no Informativo Eletrônico de Energia Nuclear e visa contribuir com a sistematização e a divulgação do conhecimento, identificando o papel da energia nuclear para o mundo de hoje, as estratégias e iniciativas para a sua aplicação que estão sendo adotadas nos setores elétricos nacional e internacional, o papel das empresas nesse processo, a dinâmica internacional que envolve a energia nuclear, como tem se dado o progresso tecnológico e por fim, apresentar os principais estudos que discutem essa tecnologia. (GESEL-IE-UFRJ – 16.10.2023)
Ver PDFGoverno amplia orçamento do Luz Para Todos em 55% para 2024
O Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou nesta terça-feira, 10, o orçamento do programa Luz Para Todos, que tem por objetivo a universalização dos serviços de energia elétrica em todo o País, no valor de R$ 2,497 bilhões para 2024. Como mostrou o Broadcast Energia, o montante destinado ao programa no próximo ano é 55% superior ao previsto para 2023. A decisão foi publicada em portaria no Diário Oficial da União (DOU). Segundo a pasta, a alta se deve à grande quantidade de novos contratos a serem celebrados no próximo ano em razão do relançamento do programa, além do aumento de custos. O foco da iniciativa é o atendimento à população rural, em especial no Norte do País e de regiões remotas da Amazônia Legal, nas quais não há acesso ao serviço de distribuição de energia elétrica ou onde o atendimento se dá por meio de fonte não renovável. (Broadcast Energia - 10.10.2023)
Link ExternoLira: ‘pauta verde’ é uma das prioridades do poder legislativo, diz presidente da Câmara dos Deputados
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou que a “pauta verde” é uma prioridade para o legislativo brasileiro, destacando a posição do Brasil nos diálogos internacionais sobre meio ambiente devido à sua legislação ambiental avançada e matriz energética limpa. Ele mencionou vários projetos ambientais que devem ser votados em breve, incluindo a regulamentação do mercado de carbono, o marco regulatório do aproveitamento energético offshore e o marco regulatório da transição energética, com foco no uso de hidrogênio. (Valor Econômico - 12.10.2023)
Link ExternoComissão de Minas e Energia da Câmara votará PLD que susta resolução do CNPE
A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados discutirá propostas legislativas relacionadas ao setor, entre elas está o projeto de decreto legislativo (PDL) que susta efeitos de resoluções do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) que aprovam o valor adicionado pelos novos contratos de concessão de geração de energia elétrica condicionada à outorga de novos contratos de concessão das usinas hidrelétricas da Eletrobras. A sessão começa às 10h. Já na reunião de diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o colegiado deve debater o requerimento administrativo protocolado pela Marlim Azul Energia pelo reconhecimento de excludente de responsabilidade e de alteração de cronograma referente à implantação da Termelétrica Marlim Azul, localizada no município de Macaé, estado do Rio de Janeiro. (Broadcast Energia - 09.10.2023)
Link ExternoTransição Energética
Petrobras pode ajudar o Brasil a zerar emissões de carbono, diz presidente do BNDES
Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, defendeu que a renda do setor de petróleo e gás seja usada para acelerar a transição energética e os investimentos no país, com a Petrobras desempenhando um papel fundamental. Ele acredita que a Petrobras pode ajudar o Brasil a ser o primeiro país do G20 a zerar as emissões de carbono. No entanto, o BNDES está limitado por uma lei que restringe o financiamento à Petrobras a um prazo de cinco anos, e uma regra do Banco Central que limita a exposição a um mesmo grupo econômico a 25% do patrimônio de referência da instituição. (Valor Econômico - 11.10.2023)
Link ExternoPetrobras investe em energias renováveis e hidrogênio verde
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que a estatal está em busca de parceiros para desenvolver projetos de energias renováveis e hidrogênio verde no Nordeste. A estatal já está analisando portfólios e a busca deve durar mais seis a oito meses. Os projetos de energias renováveis serão acoplados à produção de hidrogênio verde. A produção de hidrogênio verde pode ser destinada tanto à exportação quanto ao uso interno da Petrobras. A estatal é uma das maiores consumidoras de hidrogênio no Brasil, utilizando em suas refinarias. (Valor Econômico - 12.10.2023)
Link ExternoPortugal antecipa em quatro anos a meta de 80% de energia renovável
Portugal tinha como meta ter, em 2030, 80% da energia produzida no país oriunda de fontes de energia renovável. O plano era parte da meta de neutralidade climática assumida pelo país para 2045. Contudo, os lusitanos anunciaram recentemente que a meta está antecipada em quatro anos. Ou seja: já em 2026, Portugal terá 80% de energia gerada por fontes renováveis. De acordo com o JN Portugal, atingir a meta 2026 é parte do Plano Nacional Energia e Clima 2030 (PNEC), o principal guia da política energética e climática entre os anos de 2021 a 2030. Nele, estão previstos: metas, objetivos e formas de atuação relativas ao posicionamento do país em relação à energia e ao clima. O PNEC foi lançado em julho de 2020 e foi revisado, pela primeira vez, mantendo a conformidade com o Regulamento do Governo da União da Energia e Ação Climática. Contudo, uma nova revisão do plano foi feita, estabelecendo metas mais ambiciosas. A antecipação em quatro anos da meta de produção da energia renovável é um exemplo disso. (Além da Energia – 13.10.2023)
Link ExternoEmpresas de setores intensivos em emissões buscam soluções para mitigar o problema
Companhias de setores que são grandes emissores de gases de efeito estufa buscam soluções para mitigar o problema. A Vibra está investindo em energias renováveis, como a produção de combustível renovável de aviação e diesel verde. A Coopercarga está investindo em veículos elétricos e GNV para reduzir as emissões de poluentes. A Gerdau se associou ao grupo Vamos e à Volkswagen Caminhões para modernizar a frota brasileira. A Rhodia está lançando produtos 100% neutros em carbono e a WEG está investindo em energia eólica buscando a autossuficiência energética. (Valor Econômico - 11.10.2023)
Link ExternoItaúsa: Holding estabelece compromisso com a sustentabilidade
O diretor de Sustentabilidade da Itaúsa, Marcelo Furtado, afirmou que a holding definiu compromisso de compra de energia renovável e está realizando um inventário de carbono. De acordo com ele, a companhia deve aderir ao Pacto Global da ONU, que estabelece a adoção de responsabilidades relacionadas ao meio ambiente, direitos humanos e governança. Além disso, a empresa percebe oportunidades de investimento no sentido da economia sustentável e está criando o Instituto Itaúsa, que pretende alavancar ações para essa transição. O presidente e diretor de Relações com Investidores da empresa, Alfredo Setubal, declarou que a companhia tem compromisso de longo prazo com a sustentabilidade. "Empresas que não se adaptarem a ela vão ter consequências nos seus negócios, na sua imagem", acrescentou. (Broadcast Energia - 10.10.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD médio diário continua no piso regulatório, de R$ 69,04/MWh, em todos os submercados
O Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário continua no piso regulatório, de R$ 69,04 por megawatt-hora (MWh), nesta terça-feira, 10, segundo informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Nas últimas duas semanas o PLD chegou a variar, depois de ficar um ano no patamar mínimo regulatório, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. Mas, hoje, não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. (Broadcast Energia - 10.10.2023)
Link ExternoSIN: análise da geração de energia em setembro
A análise da geração de energia para atender ao SIN aponta que em setembro as hidrelétricas produziram 46.025 MWmed, aumento de 5,2% em relação a setembro do ano passado. As usinas solares fotovoltaicas centralizadas produziram 2.836 MWmed, alta de 57%, e as eólicas tiveram leve aumento de 0,1% para 13.046 Mwmed. Já as termelétricas, que têm sido menos acionadas este ano devido às condições favoráveis para se produzir energia nas hidrelétricas, entregaram 9.028 MWmed, redução de 3,3%. (Broadcast Energia - 10.10.2023)
Link ExternoONS publica nova versão de minuta de relatório sobre apagão, mas mantém diagnóstico
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) publicou uma nova versão da minuta do Relatório de Análise de Perturbação (RAP) sobre o apagão que afetou o fornecimento de energia em 25 Estados e no Distrito Federal em 15 de agosto. Segundo nota do órgão setorial publicada nesta terça-feira, 296 contribuições feitas por 23 agentes sobre a primeira versão, que foi publicada no fim de setembro, foram avaliadas e inseridas no documento. Com a etapa da publicação dos comentários concluída, os agentes terão cinco dias úteis para solicitar a inclusão de divergências, se for o caso, que serão registradas no documento final que deve ser divulgada até 17 de outubro. (Broadcast Energia - 10.10.2023)
Link ExternoPCH no Rio Grande do Sul tem operação comercial suspensa depois de inundação
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu suspender a operação comercial das três unidades geradoras da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Boa Fé, localizada no Rio Grande do Sul, devido a uma inundação causada pela maior cheia do rio Carreiro desde 1939. A empresa responsável, Hidrotérmica S.A., solicitou a manutenção da PCH como operacional devido ao evento de força maior, mas a Aneel determinou a suspensão. A agência esclareceu que não se trata de uma punição e que, assim que os reparos forem concluídos, a operação comercial poderá ser restabelecida mediante solicitação da empresa. Não há previsão de retomada no momento. (Broadcast Energia - 10.10.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
Aneel adia decisão sobre atrasos na operação da termelétrica em Marlim Azul, no RJ
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) adiou nesta terça-feira, 10, o desfecho sobre o pedido de excludente de responsabilidade feito pela usina termelétrica Marlim Azul, localizada em Macaé (RJ), por atrasos no início da operação do empreendimento. A discussão foi interrompida após a leitura do voto e discussão devido a um pedido de vista do diretor-geral, Sandoval Feitosa. Localizada em Macaé, no Rio de Janeiro, a usina foi o primeiro projeto vencedor de leilões de energia com gás natural do pré-sal, em 2017. Pelas regras do certame, o empreendimento deveria ter entrado em operação no início deste ano. (Broadcast Energia - 10.10.2023)
Link ExternoCompass faz cisão de ativos do Nordeste e Mitsui pode se consolidar no setor de gás
A criação da Norgás, por meio da cisão parcial de ativos da Compass no Nordeste, aprovada em assembleias de acionistas realizada ontem, 09, permitirá que a empresa controlada pelo Grupo Cosan cumpra o acordo firmado em 2022 com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A companhia se comprometeu a vender 12 distribuidoras de gás canalizado para ter a aprovação da aquisição da antiga Gáspetro. Caso a Mitsui exerça seu direito de preferência nesses ativos, a medida pode representar também um fortalecimento do grupo japonês como um dos principais agentes desse setor. (Broadcast Energia - 10.10.2023)
Link ExternoCopa/Turqueto: Temos projeto que estamos participando de terminal de GLP em Suape
O presidente da Copa Energia, Caio Turqueto, afirmou que a companhia está participando de um projeto no porto de Suape, no Pernambuco, para ampliar a capacidade de escoamento de gás liquefeito de petróleo (GLP) através da estrutura. Segundo ele, Suape é o único porto do País em que é possível escoar o insumo. "Hoje, ela sai através de um navio que a Petrobras mantém lá", disse ele durante o Panorama Itaúsa 2023, dia do investidor promovido pela holding, que investe na Copa, nesta terça-feira, em formato digital. Esse navio tem capacidade de 45 mil toneladas de GLP. O novo terminal, de cuja construção a Copa tem participado, terá capacidade de 90 mil toneladas, disse Turqueto. (Broadcast Energia - 10.10.2023)
Link ExternoCopa/Turqueto: GLP é produto de transição, mas temos problemas regulatórios
O presidente da Copa Energia, Caio Turqueto, afirmou que a empresa de energia, dona de marcas como Copagaz e Liquigás, vê no gás liquefeito de petróleo (GLP) um dos combustíveis da transição energética. Entretanto, a troca de óleos pesados pelo GLP ainda precisa ser autorizada pelos órgãos regulatórios, segundo ele. "O GLP é um produto de transição. O nosso maior projeto é de fato deslocar os óleos pesados, o diesel, mas temos alguns problemas regulatórios que precisam ser resolvidos", disse ele durante o Panorama Itaúsa 2023. De acordo com o executivo, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) está desenvolvendo com a empresa um projeto de liberdade de ação de produto, que deve ajudar a resolver a questão. (Broadcast Energia - 10.10.2023)
Link ExternoInvestigação de vazamento de gás na Finlândia segue premissa de sabotagem
Uma investigação sobre um vazamento num gasoduto submarino entre a Finlândia e a Estônia está em andamento e pressupõe que se tratou de um ato deliberado de destruição, segundo pessoas familiarizadas com o assunto. Não há conclusões ainda, disseram as fontes. Espera-se que as autoridades forneçam mais detalhes sobre a investigação ainda nesta terça-feira. Uma queda “inusitada” da pressão no gasoduto levou os operadores a interromper os fluxos na manhã de domingo, e os países vizinhos iniciaram uma inspeção. O vazamento de gás ocorreu em águas finlandesas, de acordo com os relatos à reportagem. (Broadcast Energia - 10.10.2023)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
CCEE: Liquidação financeira do MCP totaliza R$ 644,3 mi em agosto
A liquidação financeira do mercado de curto prazo (MCP) referente a agosto movimentou R$ 644,32 milhões de um total de R$ 1,7 bilhão contabilizados, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Segundo a autarquia, do montante liquidado, R$ 101,9 milhões foram aportados pela Eletrogóes, proprietária de usina hidrelétrica, como antecipação de parte do parcelamento de seu passivo do risco hidrológico (GSF, da sigla em inglês). Contudo, o mercado ainda mantém R$ 991 milhões travados por conta de liminares obtidas por geradores para não fazerem a liquidação dos valores. A operação teve, ainda, R$ 89,9 milhões não pagos. Deste montante, R$ 51,0 milhões corresponde a parcelamentos e R$ 38,9 milhões à inadimplência. (Broadcast Energia - 11.10.2023)
Link ExternoState Grid passa a comprar energia da CPFL no mercado livre
A chinesa State Grid Brazil Holding começou a adquirir energia no ambiente de contratação livre (ACL), por meio de sua subsidiária CPFL, para abastecer 13 subestações em todo o Brasil, além de sua sede, localizada no Centro do Rio de Janeiro. Anteriormente, a empresa chinesa adquiria energia por meio das distribuidoras locais. Segundo a companhia, os contratos firmados com duração de cinco anos incluem a adaptação do sistema de medição, que será realizada pela companhia paulista. (Broadcast Energia - 11.10.2023)
Link ExternoState Grid Brasil economizará 30% na energia elétrica ao migrar para o mercado livre
A State Grid Brazil Holding, empresa chinesa do setor de transmissão de energia, começou a adquirir energia no mercado livre de energia no Brasil através da CPFL. Neste mercado, é possível escolher o fornecedor e negociar condições personalizadas para a aquisição de energia. A State Grid precisa de uma parceira geradora de energia para suprir suas necessidades elétricas e escolheu a CPFL, que fornecerá apenas energia proveniente de fontes renováveis. A empresa prevê uma economia de pelo menos 30% na eletricidade de suas unidades a partir de 2024 com essa negociação.(Valor Econômico - 12.10.2023)
Link ExternoCopel: Vamos negociar energia descontratada em contratos de curto prazo
Em meio a um cenário de preços mais baixos para a energia no mercado livre, a Copel deve seguir com uma estratégia de comercialização no curto prazo, evitando contratos longos negociados com base nos valores atuais. O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) está no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh há mais de um ano - com breves oscilações horárias observadas nas últimas duas semanas. Já a consultoria Dcide aponta o valor de R$ 105,75/MWh para a energia convencional no longo prazo (2025 a 2028). A empresa atualmente tem a maior parte de sua capacidade de geração contratada, mas uma fatia desse montante começa a ficar sem contrato a partir de 2025, prazo para o qual a empresa deve intensificar essa estratégia.A empresa está empenhada em fechar contratos com o máximo possível de consumidores que poderão migrar para o mercado livre a partir de janeiro de 2024, e que atenderá essa demanda com a energia descontratada. (Broadcast Energia - 11.10.2023)
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