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IFE
11/10/2023

IFE Tecnologia Exponencial 152

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues, Cristina Rosa, Felipe Diniz e Maria Luísa Lunardi
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
11/10/2023

IFE nº 152

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues, Cristina Rosa, Felipe Diniz e Maria Luísa Lunardi
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Tecnologia Exponencial 152

Transição Energética e ESG

IEA: Fonte nuclear será mais importante na jornada da descarbonização até 2050

Numa atualização do seu Roadmap Net Zero, a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) prevê um papel ainda mais relevante para a energia nuclear na caminhada para a descarbonização mundial. No cenário atualizado de emissões líquidas zero, a capacidade de geração nuclear atinge 916 GWe em 2050, acima dos 812 GWe dados na versão de 2021. A nova versão do roadmap estabelece um caminho global para manter o objetivo do Acordo de Paris de limitar o aumento das temperaturas globais a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, fornecendo uma atualização abrangente do relatório original que foi publicado em 2021. A IEA disse que a atualização incorpora as mudanças significativas no panorama energético nos últimos dois anos, incluindo a recuperação econômica pós-pandemia e o crescimento extraordinário em algumas tecnologias de energia limpa – mas também o aumento do investimento em combustíveis fósseis e emissões elevadas. A agência observou que, desde 2021, muitas mudanças ocorreram, nomeadamente em meio à crise energética global desencadeada pela invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022. (Petronotícias - 02.10.2023)
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FMI: Economias emergentes precisam de mais financiamento privado para transição climática

As economias emergentes e em desenvolvimento (EMDEs, na sigla em inglês) precisam elevar o financiamento privado para endereçar o grande problema climático que enfrentam em meio às limitações de investimento público, diz o FMI, em estudo publicado recentemente. O organismo estima que cerca de 80% dos investimentos previstos devem vir de financiamentos privados. Excluída a China, esta fatia aumenta para 90%. Projeção da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) indica que os países emergentes e em desenvolvimento necessitam de US$ 2 trilhões por ano até 2030 para alcançar o "ambicioso objetivo" de emissões zero até 2050, conforme o Fundo. (Broadcast Energia - 02.10.2023)
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FMI: Transição energética ameaçada por fragmentação dos mercados de commodities

A invasão da Ucrânia pela Rússia levou à fragmentação dos principais mercados de matérias-primas, trazendo obstáculos à transição energética global, alerta o Fundo Monetário Internacional (FMI).“As matérias-primas, especialmente os minerais essenciais para a transição verde e alguns produtos agrícolas altamente comercializados, são especialmente vulneráveis em caso de fragmentação geoeconômica”, observam os economistas Jorge Alvarez, Mehdi Benatiya Andaloussi e Martin Stuermer, em artigo publicado no Blog do FMI. Essa fragmentação dos mercados também poderá dificultar a transição energética global. Para alcançar as metas de emissão líquida zero de carbono, a demanda por minerais deverá aumentar várias vezes nos próximos anos. Uma vez que a oferta desses insumos está concentrada em alguns países, o comércio é essencial para garantir o acesso a esses recursos. Neste sentido, o FMI recomenda os governos que trabalhem para reduzir os riscos decorrentes de uma fragmentação dos mercados de commodities, com medidas como buscar a diversificação de fornecedores, aumentar investimento em mineração, exploração e reciclagem de minerais críticos. (Valor Econômico - 03.10.2023)
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BID e Banco Mundial: Parceria visando impulsionar o desenvolvimento sustentável na América Latina

O BID assinou uma parceria de quatro anos com o Banco Mundial para colaborar no combate ao desmatamento na Amazônia, ajudar o Caribe a lidar com desastres climáticos e melhorar o acesso à internet na América Latina para populações mais pobres. “O acordo com o Banco Mundial é um avanço”, disse Ilan Goldfajn, presidente do BID. “É o primeiro acordo em que não apenas assinamos uma carta de intenção dizendo ‘vamos ser amigos’. Temos realmente grupos de trabalho e só assinamos quando eles apresentam planos de ação”. O foco estará em ajudar a América Latina e o Caribe na adoção das energias limpas e no enfrentamento ao que Goldfajn chama de “triplo desafio” da região: governos com falta de dinheiro, populações pressionando por melhores serviços públicos e baixo crescimento econômico da região. (Valor Econômico - 05.10.2023)
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BID: América Latina está diante de oportunidade histórica para alavancar seu crescimento

O chefe do maior banco de desenvolvimento da América Latina conclamou os líderes políticos da região a transformar o sucesso econômico de seus países aproveitando as oportunidades para exportar fontes de energia verdes, alimentos e minerais críticos. Ilan Goldfajn, presidente do BID, planeja incrementar a concessão de créditos pela instituição em US$ 20 bilhões nos próximos dez anos. Goldfajn acredita que isso ajudará a região a aproveitar tanto a transição para as energias limpas quanto as iniciativas para aproximar as instalações produtivas do mercado dos Estados Unidos, além de também atender às demandas dos cidadãos para que se melhore a saúde, a educação e a infraestrutura digital. Para que a região explore sua energia solar e eólica abundante e barata para exportar hidrogênio verde, “você precisa se organizar, planejar, trazer recursos, ter o Estado de Direito, ter regulamentações”, disse Goldfajn. (Valor Econômico - 05.10.2023)
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Brasil: Senado aprova projeto que regulamenta mercado de carbono

Por unanimidade, a Comissão de Meio Ambiente do Senado aprovou o projeto que regulamenta o mercado de carbono. O mercado de carbono é um mecanismo para diminuir as emissões de gases do efeito estufa por empresas. De acordo com o texto, um órgão do governo federal estabelecerá limites para cada atividade produtiva. As companhias terão um prazo para se adequarem e aquelas que continuarem a soltar na atmosfera gases acima desse valor terão que compensar comprando créditos de carbono de projetos sustentáveis. O texto aprovado pelos senadores estabelece o prazo de adaptação e o órgão de supervisão. O projeto também prevê o patamar mínimo para que uma empresa precise elaborar relatórios com suas emissões (empreendimentos que irradiem mais de 10 mil toneladas de carbono por ano) e que necessite compensá-las (mais de 25 mil toneladas/ano). O projeto prevê a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). (Valor Econômico - 04.10.2023)
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Brasil: Título verde é alternativa para investimentos

Mais de um terço do patrimônio administrado por investidores institucionais no mundo está comprometido com a sustentabilidade, segundo a Global Sustainable Investment Alliance (GSIA). Em 2020, havia US$ 35,3 trilhões (R$ 176 trilhões) aplicados em empresas ou títulos alinhados à agenda ESG. A cifra é 55% maior do que a de 2016 e contempla, inclusive, títulos de dívida de empresas brasileiras também comprometidas com a sustentabilidade e, por consequência, com a biodiversidade. A Ambipar, de serviços ambientais como tratamento de resíduos e reflorestamento, levantou R$ 1 bilhão em títulos sustentáveis em 2022 para expandir suas atividades. O governo brasileiro deve lançar títulos soberanos vinculados a projetos de sustentabilidade. O Tesouro Nacional já divulgou o arcabouço para essa emissão, parte do Plano de Transição Ecológica tocado pelo Ministério da Fazenda. O ministro Fernando Haddad apresentou os títulos, ainda sem data para ir a mercado, a investidores em Nova York. O governo espera levantar até US$ 2 bilhões (R$ 10 bilhões) para controle de poluição, eficiência energética, combate à pobreza e outros projetos. (Valor Econômico - 04.10.2023)
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Fundo Amazônia: BNDES aprova contrato de R$ 45 milhões em doações de Suíça e EUA

O BNDES informou que aprovou o contrato de duas novas doações para o Fundo Amazônia, uma da Suíça e outra dos Estados Unidos, totalizando aproximadamente R$ 45 milhões. A contribuição realizada pela Suíça foi de $ 5 milhões de francos suíços, cerca de R$ 30 milhões, enquanto a dos Estados Unidos ficou em US$ 3 milhões, aproximadamente R$ 15 milhões. Em nota, o banco informou que o aporte americano é apenas o primeiro ingresso de recursos da contribuição de US$ 500 milhões, cerca de R$ 2,5 bilhões, anunciada em abril pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante encontro de chefes de Estado no Fórum das Grandes Economias sobre Energia e Clima. (Broadcast Energia - 03.10.2023)
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CNI: Mercado de carbono, financiamento climático e descarbonização são pautas na COP28

A CNI quer que a estratégia de descarbonização da economia seja definida, que haja avanços na implementação do mercado global de carbono e que os países comprometidos com o financiamento climático cumpram suas promessas. Estas são três das principais pautas do setor para a COP28, nos Emirados Árabes Unidos, marcada para ocorrer de 30 de novembro a 12 de dezembro. No documento "Visão da Indústria para a COP28", publicado hoje, a entidade vai na mesma linha de cobrança feita por vários líderes de países emergentes, incluindo o brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. "Há uma expectativa de que os países desenvolvidos apresentem propostas concretas para o cumprimento do compromisso de fornecer US$ 100 bilhões por ano para as nações em desenvolvimento. Ainda não se sabe se eles compensarão, de alguma forma, os valores não repassados dos anos anteriores", considerou a Confederação no texto. (Broadcast Energia - 03.10.2023)
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Vale: Brasil tem oportunidade de se tornar potência em hidrogênio

O diretor-presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, disse que não acredita no gás natural como matriz energética para os Mega Hubs no Brasil, que têm mais potencial com hidrogênio verde. O executivo destacou o potencial do país para ser disruptivo no segmento. “O Brasil tem de se industrializar”, disse, acrescentando: “temos oportunidade única no Brasil de ser uma potência em hidrogênio verde.” O gás natural, contudo, se apresenta como opção eficiente em outros contextos: “no Oriente Médio, é a opção óbvia”, disse, acrescentando que o projeto de um Mega Hub está avançado em Omã em virtude do combustível. Bartolomeo, que participou nesta manhã de evento sobre mineração promovido pelo Financial Times, também indicou mais duas regiões com potencial para produzir energia com competitividade, além do Brasil: México e Oriente Médio. (Broadcast Energia - 05.10.2023)
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Geração Distribuída

Absolar: Brasil ultrapassa 34 GW em capacidade instalada de energia solar

O Brasil acaba de ultrapassar a marca de 34 GW de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 15,4 % da matriz elétrica do País, informou hoje a Absolar. O segmento de GD de energia soma 23,6 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a cerca de R$ 119,1 bilhões em investimentos, R$ 30,5 bilhões em arrecadação e mais de 709,3 mil empregos acumulados desde 2012, segundo a Absolar. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas as conexões de geração distribuída no País. (Broadcast Energia - 04.10.2023) 
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Absolar e Aneel: GD cresce 90% em um ano no AC

Um levantamento da Absolar em parceria com a Aneel mostra que o Acre é o terceiro estado com menor geração distribuída solar fotovoltaica do país. Apesar disso, o sistema tem crescido gradativamente em todo o estado, chegando a aumentar 90% em um ano. Dados da Absolar mostram que em 2021 o estado tinha 2.305 unidades consumidoras gerando energia solar no estado. Já em 2022, esse número foi pra 4.389 e já nos cinco primeiros meses deste ano chegou a 5.223 unidades. (G1 - 09.10.2023)
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Brasil: Setor rural ultrapassa marca de 64 mil sistemas de GD

Em crescimento exponencial, o Brasil alcançou a marca de 64 mil sistemas de energia solar rural, posicionando-se em terceiro lugar em conexões e capacidade instalada, logo atrás das residências e empresas. Por meio de investimentos significativos desde 2012, o setor rural agora representa 13,1% da capacidade de geração distribuída de energia solar no país. Os números impressionam: em 2020, havia 29.334 sistemas em operação, número que saltou para 61.294 no fechamento de 2021. “A energia solar traz inúmeras vantagens para a agro. Setores como avicultura, produção de leite, irrigação, bombeamento de água, entre outros, experimentam uma considerável diminuição nos custos ao adotar esse sistema”, conta Romário Alves, CEO e fundador da Sonhagro, rede especializada em fornecer crédito rural para produtores. (Dinheiro Rural - 09.10.2023)
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Brasil: Energia solar por assinatura avança em PE

A energia solar por assinatura avança no Nordeste, onde empresas como a EDP e Setta Energia estão lançando o serviço e projetam forte crescimento nos próximos anos. O foco da EDP é o mercado B2B e o serviço de assinatura – chamado Solar Digital – tem como target as pequenas e médias empresas que consomem a partir de R$ 300 de energia por mês. No caso de Pernambuco, o nicho de maior interesse para a empresa é o varejo, no qual os estudos apontaram uma maior demanda para a modalidade. Já a Setta trabalha com a meta de que a energia renovável se torne o seu principal negócio nos próximos cinco anos. “Nesse panorama, estimamos que o modelo de assinatura vai representar cerca de 80% de nosso faturamento e terá uma base de cinco mil clientes até 2028, seguindo uma tendência mundial de crescimento desse tipo de venda de energia limpa”, afirma o sócio-diretor Augusto Andrade. (Folha PE - 08.10.2023)
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Soleolico: Lançamento de sistema híbrido eólico-fotovoltaico

A startup espanhola Soleolico desenvolveu um sistema híbrido eólico-fotovoltaico para geração de energia. A inovação apresenta a primeira turbina eólica do mundo com painéis fotovoltaicos integrados em suas pás, após mais de 10 anos de pesquisa e um investimento de mais de 5 milhões de euros. O sistema utiliza um sistema magnético patenteado para orientar as pás em direção ao vento, otimizando a captura de energia. Ele pode ser usado em aplicações de geração distribuída, linhas de transmissão e projetos de grande escala. Os painéis solares integrados são fornecidos pela espanhola Izpitek, e o sistema é revestido com Pure.Tech, um material que alegadamente ajuda a absorver o CO2. A Soleolico descreve sua solução como robusta, escalável e acessível em termos de custos. (PV Magazine – 05.10.2023)
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Armazenamento de Energia

Redelfi e WRM: Acordo para desenvolvimento de BESS de 2,8 GW na Itália

Redelfi e o WRM Group assinaram recentemente um termo de compromisso para criar uma joint venture com objetivo de viabilizar um projeto de armazenamento de energia em baterias (BESS, na sigla em inglês) de 2,8 GW na Itália. O acordo estabelece que a joint venture a ser criada será detida em 51% pela Redelfi e em 49% pela Flash Srl, parte do Grupo WRM com foco em private equity. A A Redelfi irá gerir as atividades de desenvolvimento técnico e operacional dos projetos BESS através de um acordo de serviços de desenvolvimento (DSA, na sigla em inglês) entre ela e a nova companhia, que será assinado no próximo ano. (Energy Storage – 05.10.2023)
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EUA: Departamento de Defesa realiza testes com baterias de fluxo

A Unidade de Inovação em Defesa do Departamento de Defesa dos EUA testará “protótipos de sistemas de energia avançados” baseados em tecnologias de armazenamento de energia de longa duração (LDES, na sigla em inglês). Com o objetivo de criar sistemas de energia resilientes e descentralizados para instalações de campo e aplicações logísticas, a Unidade de Inovação em Defesa irá implementar dois tipos de tecnologia de baterias de fluxo e sistemas de energia móveis. Um sistema de bateria de fluxo redox de vanádio (VRFB) da empresa austríaca CellCube, uma bateria de fluxo de zinco-bromo da empresa australiana Redflow e soluções de energia móvel da empresa norte-americana DD Dannar serão instaladas em testes de campo durante o projeto batizado de Extended Duration for Storage Installations (EDSI). (Energy Storage – 05.10.2023)
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Interact Analysis: Chile se tornará o segundo maior mercado de baterias nas Américas

Os Estados Unidos têm historicamente mantido a posição de maior mercado de armazenamento de energia nas Américas, com implantação prevista de mais de 10 GW em 2023. No entanto, países como Canadá, México e Chile estão promovendo ativamente políticas para estimular o desenvolvimento do armazenamento de energia, o que vem posicionando o Chile para se tornar o segundo maior mercado de armazenamento de energia nas Américas, conforme projetado pela consultoria britânica Interact Analysis. Embora os primeiros projetos de armazenamento de energia eletroquímica no Chile tenham estreado em 2009 e totalizassem apenas cerca de 300 MW em 2022, o parlamento do Chile aprovou legislação em outubro de 2022 para incentivar o armazenamento de energia e o desenvolvimento da mobilidade elétrica. Além disso, o governo estabeleceu uma meta ambiciosa de atingir 70% do consumo total de energia proveniente de fontes renováveis até 2030. (PV Magazine – 02.10.2023)
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EUA: Sistemas de armazenamento de larga escala atingem novo recorde

Em todos os segmentos da indústria, o mercado de armazenamento de energia dos EUA adicionou 5.597 MWh no segundo trimestre de 2023, um novo recorde trimestral. O segmento de larga escala liderou com um recorde de 5.109 MWh no segundo trimestre, superando o recorde anterior no quarto trimestre de 2021 em 5%, de acordo com um novo relatório divulgado pelo US Energy Storage Monitor da Wood Mackenzie e pela American Clean Power Association (ACP). A Califórnia dominou a atividade, com 738 MW e uma participação de 49% na capacidade instalada. “O mercado de armazenamento de energia está a caminho de um ano recorde, à medida que as concessionárias e os maiores usuários de energia recorrem cada vez mais ao armazenamento para melhorar a rede e melhorar a confiabilidade”, disse o vice-presidente de Pesquisa e Análise da ACP, John Hensley. (Smart Energy – 04.10.2023)
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Veículos Elétricos

Brasil: Estados reduzem IPVA de VEs

Pelo menos nove Estados e o Distrito Federal já oferecem isenção ou redução do IPVA para VEs. São Paulo é o mais novo integrante do grupo após aprovação pela Assembleia Legislativa do Estado de projeto de lei que prevê o corte de parte do tributo para proprietários de VEs, híbridos ou movidos a hidrogênio. De acordo com o projeto de lei aprovado em São Paulo, a isenção vale somente para a parte do IPVA destinada à arrecadação do Estado, que seria transformada em crédito para o contribuinte. O percentual dos municípios continua valendo. Estados como Rio de Janeiro e Alagoas, por exemplo, somente reduzem as alíquotas do IPVA, sem dar a isenção total. Já no caso de Minas Gerais, a isenção vale somente para o primeiro ano de veículos híbridos e elétricos fabricados no estado. No Distrito Federal, a lei que isenta de IPVA carros híbridos e elétricos só é válida até o fim deste ano. Outros estados têm suas próprias especificações. (Valor Econômico - 02.10.2023)
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Anfavea: Licenciamento de veículos híbridos e elétricos cresce em 2023

Os emplacamentos de veículos leves híbridos cresceram no país, apontou balanço da Anfavea. Até setembro, foram licenciadas 49,8 mil unidades de modelos híbridos, um resultado que representa alta de 22,5% sobre o janeiro-setembro de 2022. Já no caso dos modelos elétricos, os emplacamentos até setembro somaram 7,7 mil unidades, 8% a menos do que o volume emplacado nos nove meses do ano passado. Já no caso dos licenciamentos de caminhões e ônibus com propulsão elétrica, os emplacamentos chegaram a 331 unidades até setembro. O resultado foi 56% inferior ao registrado em igual período em 2023. (Automotive Business - 06.10.2023)
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BYD: Investimento de R$ 3 bilhões na produção de VEs no Brasil

A BYD pretende investir R$ 3 bilhões no antigo complexo fabril da Ford visando a produção de VEs. O local contará com três fábricas, uma dedicada à produção de chassis para ônibus e caminhões elétricos, uma fábrica de automóveis híbridos e elétricos com capacidade para 150 mil unidades por ano na primeira fase, e uma planta de processamento de lítio e de ferro fosfato, que são componentes para as baterias dos veículos. “Camaçari também terá um centro de pesquisa”, disse Karam, gerente de relações públicas da BYD Brasil, observando que a BYD possui 11 centros de pesquisa no mundo. A expectativa é que o complexo gere 5 mil postos de trabalho diretos. A BYD estima iniciar a produção em Camaçari entre o fim de 2024 e início de 2025. (Valor Econômico - 04.10.2023)
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GM: Montadora defende prorrogação do imposto zero para VEs

A General Motors acredita que o governo brasileiro poderia manter o imposto zero para importação de VEs. Pelo menos até o segmento atingir um volume equivalente a 5% das vendas no país. Essa marca representaria aproximadamente 100 mil veículos. O fim da isenção incentivos para modelos zero combustão tem sido motivo de debate entre fabricantes no país. “Cinco por cento é o ‘número mágico’. Se a gente pensar em vários países que já tiveram crescimento (nas vendas de elétricos), esses cinco por cento foram determinantes. Então, seria bom olhar para esse número baseado em casos de sucesso internacional. Até porque não é só uma empresa que está trazendo (carros), são várias. Até lá a gente precisa de incentivo para o mercado crescer”, afirmou Daniel Caramori, gerente de assuntos institucionais da General Motors. (Automotive Business - 09.10.2023)
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Mercedes-Benz: Eletrificação da frota de ônibus passa por subsídio da tarifa

O diretor de vendas e marketing de ônibus da Mercedes-Benz, Walter Barbosa, apontou recentemente que a transição do diesel para a eletricidade nos ônibus terá de se apoiar em quatro pontos básicos: política de governo, financiamento, tecnologia e infraestrutura. "A tarifa pública vem da relação direta entre a prefeitura e o usuário. Ela identifica o quanto esse passageiro pode pagar pela passagem. A tarifa técnica surge da relação entre o poder público e o operador. Ela identifica quanto custa para operar a nova tecnologia. Se, por exemplo, custar R$ 10,00 e o usuário só puder pagar R$ 5,00, a diferença terá de ser subsidiada. Chamo isso de política pública de transporte”, afirmou o diretor da Mercedes-Benz. (Automotive Business - 06.10.2023)
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Stellantis: Mercado brasileiro deve ter presença de 20% de plug-ins em 2030

A Stellantis aposta que a hibridização é o caminho mais viável para a transição energética no Brasil. E dentro desta estratégia, a montadora vislumbra que dois em cada 10 carros vendidos no país em 2030 serão plug-ins - híbridos ou totalmente elétricos. A projeção foi reforçada por João Irineu Medeiros, vice-presidente de assuntos regulatórios da Stellantis. O executivo reforçou que todas as plataformas Bio-Hybrid, apresentadas em agosto, serão usadas no Brasil. Pelas projeções da Stellantis, 20% de todos os carros vendidos no Brasil em 2030 serão eletrificados plug-ins. “A bio-hibridização é o sistema mais democrático e acessível deste processo de descarbonização no Brasil”, reiterou o executivo, lembrando que a plataforma totalmente elétrica tende a evoluir até a produção local. (Automotive Business - 06.10.2023)
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Arval Brasil: Eletromobilidade cresce entre locadoras e gestoras de frotas

Dados do Observatório da Mobilidade Arval Frota e Barômetro da Mobilidade mostram que 43% das empresas brasileiras já utilizam ou consideram utilizar pelo menos uma tecnologia de combustível alternativo nos próximos três anos e3% já utilizam pelo menos uma dessas tecnologias em suas frotas de carros de passeio. De acordo com o levantamento, por tipo de tecnologia alternativa, 22% das empresas brasileiras já utilizam ou pretendem ter na frota automóveis híbridos; 16% buscam híbrido plug-in, outros 16% devem adotar carros totalmente elétricos e 9% já consideram o veículo elétrico com célula de combustível a hidrogénio na frota de veículos comerciais leves. (Automotive Business - 10.10.2023)
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Scania: Investimento em centro logístico em SP com vista à eletrificação

A Scania vai investir R$ 65,7 milhões para ampliação de seu centro logístico de peças de reposição, preparando o armazém para receber itens relacionados a novos produtos, como os VEs. Com o investimento, a companhia poderá incorporar a eletrificação e contribuir para sua estratégia global de ter esses modelos representando mais da metade do volume de vendas de veículos novos até 2030. A partir do centro de distribuição em Vinhedo, a Scania distribui 560 toneladas de peças ao mercado nacional e 440 toneladas para parceiros no exterior. No espaço atual de 15 mil m², faz armazenamento de cerca de 40 mil itens e, com a ampliação, sua capacidade física será aumentada em 50%. A empresa sueca está há 66 anos no Brasil e é uma das maiores fabricantes de caminhões pesados, ônibus e motores marítimos, industriais e para geração de energia. (Broadcast Energia - 29.09.2023)
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Toyota: 500 veículos movidos a hidrogênio serão utilizados nas Olimpíadas de 2024

A Toyota disponibilizará 500 unidades do Mirai, seu veículo movido a hidrogênio, para compor a frota oficial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris em 2024. A montadora destaca que esses carros serão abastecidos com hidrogênio verde, produzido a partir de fontes renováveis de energia, com o objetivo de reduzir as emissões de carbono em 50% em comparação com a frota utilizada na Olimpíada anterior. A iniciativa faz parte do compromisso da Toyota em fornecer soluções de mobilidade sustentável e contribuir para um evento mais eco-friendly. A frota será abastecida com hidrogênio fornecido pela empresa Air Liquide, uma das apoiadoras dos Jogos Olímpicos. Essa parceria reflete o esforço conjunto para tornar o evento o mais sustentável possível. (O Estadão - 28.09.2023)
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LG: Acordo para fornecimento de baterias para Toyota

A LG Energy Solution irá fornecer baterias de íon-lítio para os veículos elétricos da Toyota produzidos nos Estados Unidos a partir de 2025. O acordo entre as duas empresas foi estimulado pelos incentivos concedidos pelo governo dos EUA, que pretende fomentar o segmento e aplacar os ânimos dos integrantes do UAW, sindicato local. Além do fornecimento de baterias à Toyota, a LGES disse ainda que irá investir US$ 3 bilhões (R$ 15,51 bi em conversão direta) no seu complexo de Holland, em Michigan. De lá sairão os componentes que serão montados nos veículos produzidos pela fabricante de origem japonesa em sua unidade localizada no estado do Kentucky. O acordo firmado com a Toyota faz com que a LG Energy Solution passe a fornecer baterias de íon-lítio para cinco grandes montadoras: Stellantis, Hyundai e Honda. (Automotive Business - 09.10.2023)
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Gestão e Resposta da Demanda

EUA: Regras de TSO bloqueiam resposta à demanda residencial em larga escala

Os agregadores de resposta à demanda (CSPs) nos EUA estão enfrentando dificuldades para explorar os recursos de resposta à demanda residencial devido a obstáculos nas regras do PJM Interconnection, um dos operadores do sistema de transmissão (TSO, na sigla em inglês) da região leste dos EUA. Os CSPs alegam não receber informações necessárias das concessionárias de energia elétrica, especialmente da infraestrutura de medição avançada (AMI, na sigla em inglês), para que milhares de clientes residenciais participem dos mercados do PJM. As regras do PJM também proíbem os CSPs de utilizar regras de amostragem estatística aprovadas para a participação residencial de resposta à demanda nos mercados de energia e capacidade, se os clientes tiverem medidores inteligentes. (Utility Dive – 03.10.2023)
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Eficiência Energética

Projeto de eficiência energética economiza R$ 210 mil na BA

A implantação de energia fotovoltaica nas unidades judiciais do interior da Bahia resultou em economia de R$ 210 mil no último ano, conforme o Núcleo Socioambiental do Tribunal de Justiça (TJ-BA). Esse montante será direcionado para áreas importantes da instituição. O projeto, iniciado em 2017, envolveu monitoramento do consumo de energia, substituição de lâmpadas por LED e instalação de células fotovoltaicas. Além de economia, o projeto reduziu as emissões de carbono, gerando 306 mil kWh nos últimos 12 meses através de oito usinas. O TJ-BA planeja expandir o projeto com nove novas usinas, totalizando 17 em operação e uma economia projetada de R$ 380 mil e 550 mil kWh de energia elétrica. (ABSOLAR - 05.10.2023)
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Energisa: Convênio de Eficiência Energética com Ministério Público no MS

O Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, Alexandre Magno Benites de Lacerda, e o Diretor-Presidente da Energisa MS, Marcelo Vinhaes, assinaram o Convênio de Eficiência Energética. A inciativa visa a redução do consumo de energia elétrica disponibilizada pela Energisa em seu Programa de Eficiência Energética (PEE). O projeto que será desenvolvido pela Avante Energia e Serviços LTDA, com anuência da Energisa, vai ser implantado na Unidade Rua da Paz e contemplará a substituição dos projetores convencionais por de LED; de ar-condicionado de baixo rendimento por equipamento eficiente; e instalação de sistema de geração de energia solar fotovoltaico de 65,34 kWp. (MPMS - 04.10.2023)
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Cemig: Ações de eficiência energética no Hospital de Clínicas da UFTM

A Cemig realizou a substituição de luminárias e 23.941 lâmpadas, com investimentos de R$ 1.260 milhão do Hospital de Clínicas da UFTM em Uberaba. A substituição de equipamentos está entre as modernizações que beneficiarão dezenas de hospitais públicos e filantrópicos mineiros. Nos próximos dois anos, a companhia planeja investir R$ 67 milhões em unidades de saúde. O Cemig nos Hospitais, projeto responsável pelos investimentos, faz parte do Programa de Eficiência Energética e é regulado pela Aneel. Neste ano, outras instituições de Uberaba foram beneficiadas com projetos de eficiência energética desenvolvidos por meio do Programa de Eficiência Energética da Cemig (PEE). Entre eles, os hospitais da Criança e Hélio Angotti receberam nova iluminação de LED, totalizando a substituição de 4.063 lâmpadas antigas por outras de tecnologia LED nas duas instituições. (JM Online - 09.10.2023)
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Sistemas de armazenamento de baterias impulsionam eficiência energética em projetos fotovoltaicos

A eficiência energética nos sistemas fotovoltaicos é impulsionada pelo uso de baterias de lítio, que representam uma revolução na geração e armazenamento de energia solar. Essas baterias permitem armazenar o excesso de energia gerada durante o dia para uso posterior, eliminando o desperdício. Além disso, gerenciam o fluxo de energia de forma inteligente, maximizando a eficiência e prolongando a vida útil das baterias. As baterias de lítio também suavizam picos de demanda de energia, economizando dinheiro e reduzindo a pressão sobre a rede elétrica. Sua integração nos sistemas fotovoltaicos promove a autossuficiência energética e a capacidade de resposta a emergências. Com a evolução contínua da tecnologia de baterias de lítio, a energia fotovoltaica se torna mais eficiente e sustentável. (ABSOLAR - 06.10.2023)
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Duke Energy: Plano para auxiliar clientes a melhorar a eficiência energética de residências

A Duke Energy, concessionária de energia elétrica dos EUA, finalizou um plano para lançar um programa de "tarifas sobre faturas" que permitirá aos clientes financiar melhorias de eficiência energética em suas casas através de suas contas. Este programa, elogiado por defensores da energia limpa, permitirá que os proprietários e locatários paguem pela instalação de bombas de calor, aquecedores de água e outras atualizações residenciais eficientes ao longo de até 12 anos, com a economia de energia prevista para reduzir suas contas mensais em 10% ou mais. O programa é considerado uma maneira de eliminar as barreiras financeiras que muitos enfrentam ao atualizar para equipamentos mais eficientes. Espera-se que este programa atenda cerca de 3 mil famílias nos primeiros anos, tornando-o potencialmente o maior programa de tarifas sobre faturas do país. (PowerGrid - 02.10.2023)
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Microrredes e VPP

Australia: Recurso V2G de veículos eletrificados é usado em VPP

A Universidade Flinders, em Adelaide, Austrália, implementou com sucesso uma usina virtual de energia (VPP, na sigla em inglês) baseada em VEs habilitados com o recurso V2G. A iniciativa, em parceria com a Sunverge, Engie, Nissan Austrália e Wallbox, utiliza a frota de VEs universidade para fornecer energia, incluindo carregamento bidirecional agregado de VEs. Essa abordagem permite à universidade avançar na eletrificação de sua frota, participar do mercado atacadista de energia e operar microrredes. A plataforma Sunverge otimiza a operação da frota de VEs, considerando as restrições de condução, arbitragem de preços no mercado atacadista e muito mais. O projeto demonstra o potencial dos VPPs de veículos para rede na flexibilidade do sistema. (SmartEnergy - 05.10.2023)
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Essential Utilities: Venda de microrrede por US$ 165 milhões

A Essential Utilities está vendendo três microrredes locais por US$ 165 milhões para a empresa de energia Cordia. Os projetos, no condado de Pittsburgh Allegheny, incluem uma microrrede no Aeroporto Internacional de Pittsburgh e outras duas microrredes no distrito. A microrrede do aeroporto é alimentada por uma usina de geração a gás de 21,25 MW e é conectada à rede PJM. A Cordia, que já opera vários projetos de microrrede e REDs na região da Pensilvânia, vê essa aquisição como uma oportunidade de expandir sua experiência na propriedade e operação de sistemas de energia. (MicrogridKnowledge - 06.10.2023)
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PG&E: Teste de carregamento bidirecional de VEs em microrredes

A PG&E, maior concessionária de energia elétrica da Califórnia está explorando o uso de carregamento bidirecional de VEs como uma solução para apoiar sua rede elétrica e energizar microrredes móveis. A PG&E acredita que à medida que o número de VEs conectados à sua rede aumentar, esses veículos podem atuar como recursos capazes de apoiar a flexibilidade da rede. A empresa está colaborando com fabricantes de automóveis, como BMW, Ford e GM, para testar tecnologias de carregamento bidirecional. Além disso, a PG&E está desenvolvendo programas piloto para fornecer energia de VEs a residências e empresas durante interrupções e para alimentar microrredes móveis, especialmente em áreas propensas a incêndios. Essas iniciativas fazem parte dos esforços para melhorar a eficiência e a confiabilidade da rede elétrica na Califórnia. (MicrogridKnowledge - 28.09.2023)
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EUA: Campus universitário se transforma em cidade inteligente com microrrede

A Florida International University (FIU) está utilizando IA para para criar uma microrrede inovadora que pode fornecer resiliência energética, reduzir as emissões de carbono e ajudar a estabilizar a rede durante interrupções. Nessa microrrede, o campus de engenharia da FIU age como uma cidade independente, com sua própria geração e armazenamento de energia, atendendo a cerca de 10.000 pessoas. A IA é usada para prever as condições meteorológicas e de carga, bem como os custos de energia, e informa à microrrede como operar, garantindo a máxima eficiência e resiliência. Essa abordagem inovadora pode ser particularmente valiosa em regiões propensas a eventos climáticos extremos, como furacões. Além disso, a microrrede é modular e transportável, tornando-a replicável em outras localidades. (MicrogridKnowledge - 09.10.2023)
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Uso de IA impulsiona eficiência de microrredes

A IA está desempenhando um papel crescente na gestão de microrredes e REDs. A IA tem o potencial de aprimorar a eficiência operacional, fornecer previsões meteorológicas para otimizar o uso de energias renováveis e melhorar a manutenção preditiva de ativos energéticos. No entanto, a implementação da IA nas microrredes enfrenta desafios financeiros, escalabilidade e integração com sistemas de monitoramento existentes. A IA tem o potencial de revolucionar as microrredes, tornando-as mais reativas e eficientes, mas é importante considerar os custos e os desafios práticos da implementação. (MicrogridKnowledge - 06.10.2023)
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Tecnologias e Soluções Digitais

Enel: Instalação de mais de 570 mil medidores inteligentes em SP

A Enel Distribuição São Paulo, ultrapassou a marca de 570 mil medidores inteligentes instalados em bairros da capital paulista. O investimento, foi de aproximadamente R$ 470 milhões. A substituição do medidor não implica na cobrança de uma taxa extra e está sendo apoiada por uma ampla campanha de informações junto aos clientes beneficiados. Os equipamentos permitem aos consumidores monitorar e otimizar o consumo de energia, além de permitir à distribuidora executar algumas atividades remotamente, com o objetivo constante de aprimorar a qualidade do serviço. Segundo o presidente do conselho de administração da Enel, Guilherme Lencastre, a transição energética passa pela digitalização das redes, especialmente nos grandes centros urbanos. (Valor Econômico - 06.10.2023)
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Modelo global para smart cities será criado em MG

A prefeitura de Carmo do Cajuru, em Minas Gerais, está estabelecendo uma PPP com empresas e grupos tecnológicos para criar um modelo global de cidade inteligente voltado para combater as mudanças climáticas. O projeto integrará tecnologias como energia solar, armazenamento de energia, telecomunicações via satélite, produção de alimentos orgânicos com iluminação LED e um conceito de "oxigênio verde". As baterias de lítio desempenharão um papel importante na economia de eletricidade, com um sistema de armazenamento que combina várias tecnologias. A iniciativa também busca promover a autossuficiência energética e servir como um modelo para cidades verdes em todo o mundo. (ABSOLAR - 04.10.2023)
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Reino Unido: Programa visa eliminar barreiras para consumidores de baixa renda no setor energético

A Energy Systems Catapult lançou a primeira fase do programa Inclusive Smart Solutions (ISS) para abordar desafios que impedem consumidores de baixa renda e vulneráveis de participarem na transição para um sistema energético inteligente e flexível no Reino Unido. O programa visa identificar soluções inovadoras que desbloqueiem o potencial desses consumidores, considerando tanto as tecnologias de oferta quanto as necessidades dos consumidores. A fase inicial inclui um Pedido de Informação para coletar informações sobre soluções existentes e potenciais para consumidores de baixa renda, bem como as barreiras que enfrentam. O programa é financiado pelo Departamento de Segurança Energética e Net Zero do Reino Unido e parte de um esforço mais amplo de inovação de baixo carbono. (SmartEnergy - 05.10.2023)
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Segurança Cibernética

Gartner: Investimentos em segurança cibernética vão atingir US$ 215 bilhões em 2024

De acordo com previsões do Gartner, os gastos globais com segurança cibernética e gestão de riscos devem atingir US$ 215 bilhões no próximo ano, representando um aumento de 14% em relação a 2023. Os serviços de segurança compõem o maior segmento da indústria, abrangendo consultoria, terceirização de TI e suporte de hardware, representando 42% de todos os gastos e com a expectativa de um aumento de 11% para atingir US$ 90 bilhões no próximo ano. Outros segmentos de destaque são os de proteção de infraestrutura e segurança de endpoint de rede, com previsão de gastos de US$ 33,3 bilhões e US$ 24,3 bilhões, respectivamente. Este aumento nos investimentos reflete a crescente conscientização sobre os riscos cibernéticos e a necessidade de fortalecer os programas de segurança cibernética nas organizações. (Cybersecurity Dive - 02.10.2023)
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CISA: Ações voltadas para ameaças cibernéticas ligadas à China

A Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura (CISA, na sigla em inglês) dos EUA está direcionando seu foco para ameaças relacionadas à China, considerando-a a principal ameaça cibernética ao país. A diretora da CISA, Jen Easterly, destacou as atividades de ameaças chinesas, como a recente campanha Volt Typhoon, e suas técnicas avançadas para se esconder dentro da infraestrutura digital existente. A CISA está particularmente preocupada com indústrias críticas, como transporte ferroviário, energia e oleodutos, que podem enfrentar sérias ameaças, especialmente em caso de conflito militar. A agência está se esforçando para proteger infraestruturas críticas e promover a partilha de informações para fortalecer a resiliência das redes e sistemas dos EUA em face das ameaças cibernéticas chinesas. (CyberSecurityDive - 05.10.2023)
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