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IFE
04/10/2023

IFE Diário 5.818

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

IFE
04/10/2023

IFE nº 5.818

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

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IFE Diário 5.818

Regulação

Aneel: Regras para inovar o setor elétrico

O programa de investimento em pesquisa e desenvolvimento, fiscalizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), começou a exigir regras mais rígidas de cadastro e monitoramento dos projetos do setor. Com investimento de R$ 919 milhões aplicados em 2022, o mecanismo de estímulo à inovação amplia os temas estratégicos e passa a contar com controle trimestral das etapas de execução e abre espaço para a participação de startups Batizado de Pequi, o Plano Estratégico Quinquenal de Inovação, com vigência entre 2024 a 2028. As empresas do setor terão que adequar toda a base de informações repassadas para a Aneel e buscar inovação em temas como inteligência artificial, eletrificação da economia e produção de hidrogênio. Quem não cumprir os requisitos, terá de transferir o valor correspondente ao aporte no projeto para a conta de pesquisa e desenvolvimento (P&D) do setor elétrico. O programa está previsto na Lei 9.991/2000, que obriga concessionárias de geração, transmissão e distribuição de energia a investirem percentuais mínimos de 0,5% a 1% da receita operacional líquida em pesquisa. A agência é responsável por aprovar e fiscalizar a aplicação de 40% dos recursos garantidos pela lei. Os outros 60% ficam a cargo de outras iniciativas de fomento das pastas de Minas e Energia (MME) e Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Críticos ao programa conduzido pela Aneel avaliam que, os recursos financiam muitos trabalhos acadêmicos, mas poucos produtos inovadores têm impacto no mercado. (Valor Econômico - 03.10.2023)
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Lei do hidrogênio deve ser enviado ao Congresso ainda esse ano

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou da inauguração do Centro de Hidrogênio Verde na Universidade Federal de Itajubá (MG). A instalação terá laboratórios, unidade de produção de hidrogênio e estação de abastecimento de veículos. Silveira anunciou que o governo enviará o marco regulatório de hidrogênio verde ao Congresso até dezembro deste ano. “Nós estamos sendo vanguardistas nessa legislação”, disse o ministro. O programa do hidrogênio inclui 65 ações concretas para tirar a estratégia do papel. Mesmo sem uma legislação aprovada, os projetos de hidrogênio de baixo carbono já anunciados no país somam quase US$ 30 bilhões em investimentos. O ministro vê na iniciativa da universidade uma alternativa econômica de utilização da energia fotovoltaica gerada no Norte de Minas e nos vales do Mucuri e do Jequitinhonha para a produção do energético. O objetivo final é descarbonizar indústrias como a siderúrgica, mas também gerar energia e amônia para produção de fertilizantes nitrogenados. (CanalEnergia - 29.09.2023) 
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Congresso da Abar discute desafios da regulação em energia

Os desafios regulatórios na área de energia estão entre os temas do congresso da Associação Brasileira das Agências de Regulação (Abar), que acontece em São Paulo entre os dias 18 e 20 de outubro. A 13ª edição do evento tem uma lista grande de convidados da área energética, que inclui o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Efrain Cruz, diretores da Aneel e da ANP, além dos os presidentes das comissões de Minas e Energia da Câmara, Rodrigo Castro, e de Infraestrutura do Senado, Confúcio Moura. Também está confirmada a participação da secretária de Competitividade e Política Regulatória do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Andrea Macera, do presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, Alexandre Ramos, e do Diretor de TI, Relacionamento com Agentes e Assuntos Regulatórios do Operador Nacional do Sistema, Marcelo Prais. (CanalEnergia - 29.09.2023)
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Artigo de Raphael Gomes: "A expectativa pelo "Novo Marco do setor elétrico" e as privatizações"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Raphael Gomes, sócio da prática de Energia do Lefosse, analisa a expectativa em relação ao "Novo Marco do Setor Elétrico" que o Ministério de Minas e Energia planeja apresentar em outubro. O projeto surge como uma alternativa ao Projeto de Lei 414, que perdeu prioridade na Câmara dos Deputados recentemente. O Ministério busca corrigir distorções e reduzir tarifas, o que poderia impulsionar o desenvolvimento nacional. No entanto, o autor destaca a necessidade de aprender com experiências passadas, como a Medida Provisória 579/2012, que teve efeitos negativos no setor elétrico. Ele enfatiza a importância de respeitar contratos para garantir segurança jurídica e estimular investimentos no setor. (GESEL-IE-UFRJ – 04.10.2023)
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Transição Energética

Mercado de carbono: Ministro da Secretaria de Relações Institucionais trabalha para destravar projeto

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República, Alexandre Padilha, disse que irá se reunir com a senadora Leila Barros (PDT-DF) para tentar "construir um acordo" em torno do projeto de lei que regula o mercado de carbono. Leila é relatora da proposta na Comissão de Meio Ambiente na Casa. O tema ganhou tração por conta da proximidade da 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), marcada para acontecer nos Emirados Árabes Unidos. O mercado de carbono é um mecanismo para diminuir as emissões de gases com efeito estufa pelas empresas. Um comitê do governo federal estabelecerá limites para cada atividade produtiva. As companhias terão um prazo para se adequarem e aquelas que continuarem a soltar na atmosfera gases acima desse valor terão que compensar comprando créditos de carbono de projetos sustentáveis, como de ações de reflorestamento. O projeto de lei debatido no Senado estabelece as diretrizes de funcionamento desse mercado, o prazo de adaptação, o órgão de supervisão e o patamar mínimo para que uma empresa precise elaborar relatórios com suas emissões (empreendimentos que irradiem mais de 10 mil toneladas de carbono por ano) e que necessite compensá-las (mais de 25 mil toneladas/ano). Esse volume deve enquadrar, majoritariamente, as indústrias. A decisão da relatora Leila Barros de deixar boa parte das regras para a regulamentação pelo Comitê Interministerial de Mudança do Clima (CMI) fará com que, na prática, uma parcela dos embates seja decidida por decretos do governo e não por lei. Serão estabelecidos em norma infralegal, por exemplo, a meta de emissões de cada atividade, ser haverá limites para compensação, quais operações gerarão créditos e o órgão gestor dessa nova política. (Valor Econômico - 03.10.2023)
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Empresas querem mercado de carbono regulado, mas ainda esperam ajustes em projeto de lei

O setor privado tem defendido a necessidade de regulamentação do mercado de carbono, mas vê pontos de preocupação sobre a tramitação do atual projeto de lei sobre o tema. Para empresas, é melhor passar o PL do que não passar uma regulamentação, mas há debates que ainda precisam ser feitos sobre a tributação do mercado de carbono, por exemplo, a operacionalização das previsões debatidas no Congresso e menos incerteza sobre pontos que dependerão de novas normas. Uma pesquisa realizada neste ano mostra que nove em cada dez empresas brasileiras têm motivação para poluir menos, mas dizem que o maior desafio é a falta de regulamentação clara sobre o assunto. O tema tem sido debatido por representantes do setor privado com o governo Lula. (Estadão - 02.10.2023)
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FMI: Brasil é emergente mais proeminente na discussão sobre mercado de crédito de carbono

O Brasil é o país emergente mais proeminente na discussão sobre o mercado de crédito de carbono, afirmou o especialista do Departamento de Mercados Monetários e de Capitais do Fundo Monetário Internacional (FMI), Torsten Ehlers. O tema tem despertado maior interesse e há um total de 23 países emergentes discutindo ativamente o assunto. "Há 23 países discutindo ativamente isso [a precificação do crédito de carbono] e o mais proeminente, eu acho, é o projeto de lei do Brasil, que quer introduzir um esquema de comércio de emissões", disse Ehlers a jornalistas ao comentar estudo do FMI, publicado hoje e que mostra a necessidade de mais investimento privado para financiar o problema climático. (Broadcast Energia - 02.10.2023)
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ANP: diretor-geral diz que Mundo tinha "visão romântica" sobre transição energética, que será 'muito cara'

O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Rodolfo Saboia, disse que havia uma “visão romântica” sobre a transição energética até a guerra na Ucrânia. Antes disso, as pessoas imaginavam que a substituição dos combustíveis fósseis pelas fontes renováveis seria mais "suave". Para ele, o conflito entre a Rússia e a Ucrânia mostrou a "complexidade" em torno da segurança energética, por conta do elevado nível de dependência dos combustíveis fósseis. O diretor da agência avalia que a visão sobre a transição energética, agora, é outra. “Não vai ser nada disso. Vai ser uma transição cara. Não vai impactar somente a forma como a gente se locomove, vai impactar como a gente se alimenta, se veste, a nossa vida de maneiras inimagináveis”. Saboia ressaltou que a opção por fontes limpas, terá impacto cada vez maior. "Essa transição energética será cara. Diferentemente de transições energéticas passadas, que foram movidas pela eficiência econômica, essa vai ser movida por um impulso ambiental. Requer a substituição de algo que é eficiente hoje, o combustível fóssil, por algo que não é, mas que não impacta o meio ambiente”. O representante da agência ressaltou que não existe uma "bala de prata" para substituir os combustíveis fósseis. Segundo ele, a solução passará por adotar um conjunto de fontes renováveis, entre elas a solar, a eólica, os biocombustíveis, o biogás, o hidrogênio verde. (Valor Econômico - 03.10.2023)
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Brasil: Título ‘verde’ é alternativa para investimentos

Mais de um terço do patrimônio administrado por investidores institucionais no mundo está comprometido com a sustentabilidade, segundo a Global Sustainable Investment Alliance (GSIA). Em 2020, havia US$ 35,3 trilhões (R$ 176 trilhões) aplicados em empresas ou títulos alinhados à agenda ESG. A cifra é 55% maior do que a de 2016 e contempla, inclusive, títulos de dívida de empresas brasileiras também comprometidas com a sustentabilidade e, por consequência, com a biodiversidade. Segundo a Nint, ao menos R$ 238 bilhões foram captados por empresas nacionais desde 2015 via títulos ESG, em 338 operações - 95% delas com algum objetivo ambiental. A Ambipar, de serviços ambientais como tratamento de resíduos e reflorestamento, levantou R$ 1 bilhão em títulos sustentáveis em 2022 para expandir suas atividades. O governo brasileiro deve lançar títulos soberanos vinculados a projetos de sustentabilidade. O Tesouro Nacional já divulgou o arcabouço para essas emissão, parte do Plano de Transição Ecológica tocado pelo Ministério da Fazenda. O ministro Fernando Haddad apresentou os títulos, ainda sem data para ir a mercado, a investidores em Nova York. O governo espera levantar até US$ 2 bilhões (R$ 10 bilhões) para controle de poluição, eficiência energética, combate à pobreza e outros projetos. Também faz parte do plano a regulamentação do mercado de créditos de carbono, outro papel vinculado a questões ambientais. (Valor Econômico - 04.10.2023)
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FMI: Transição energética ameaçada por fragmentação dos mercados de commodities

A invasão da Ucrânia pela Rússia levou à fragmentação dos principais mercados de matérias-primas, trazendo obstáculos à transição energética global, alerta o Fundo Monetário Internacional (FMI).“As matérias-primas, especialmente os minerais essenciais para a transição verde e alguns produtos agrícolas altamente comercializados, são especialmente vulneráveis em caso de fragmentação geoeconômica”, observam os economistas Jorge Alvarez, Mehdi Benatiya Andaloussi e Martin Stuermer, em artigo publicado no Blog do FMI. Essa fragmentação dos mercados também poderá dificultar a transição energética global. Para alcançar as metas de emissão líquida zero de carbono, a demanda por minerais deverá aumentar várias vezes nos próximos anos. Uma vez que a oferta desses insumos está concentrada em alguns países, o comércio é essencial para garantir o acesso a esses recursos. “No nosso cenário hipotético, onde o comércio de minerais críticos entre blocos é interrompido, o investimento em energias renováveis e em veículos elétricos poderá ser reduzido em até 30% até 2030, em comparação com um mundo não fragmentado”, escreveram os economistas do Fundo. O FMI também recomenda aos governos que trabalhem para reduzir os riscos decorrentes de uma fragmentação dos mercados de commodities, com medidas como buscar a diversificação de fornecedores, aumentar investimento em mineração, exploração e reciclagem de minerais críticos. (Valor Econômico - 03.10.2023) 
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Transição energética e alta do juro global

A elevação das curva de juros norte-americana, com destaque para a parte longa, tem dado a tônica do mercado financeiro mundo afora, e, como não poderia deixar de ser, no Brasil. Os ativos brasileiros se estressaram, em relação ao panorama de alguns meses atrás, e agora oscilam de acordo com o dia a dia da percepção sobre os "treasuries" (títulos do Tesouro dos Estados Unidos). Hoje, por exemplo, há algum alívio, mas todos sabem que qualquer notícia sugerindo que a curva americana pode ficar mais alta por mais tempo trará novas ondas de estresse. Como já comentado neste espaço, os mercados subestimaram sistematicamente a intensidade e a duração do aperto monetário nos Estados Unidos, e agora essa realidade se impôs aos preços dos ativos. O prêmio Nobel de Economia Paul Krugman enxerga um pé atrás dos principais BCs pelo fato de a inflação ter caído sem desaceleração da atividade no grau em que isso ocorria no passado. É como temer que o Merthiolate que não arde não cure tão bem como o Merthiolate do passado, que ardia. (O Estadão - 02.10.2023)
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Abin: Mudanças no clima entram na agenda da agência de inteligência

Mudança do clima é questão de segurança nacional. O tema foi alçado a uma das três prioridades da Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, na gestão do diretor-geral Luiz Fernando Corrêa. “Clima é hoje a principal preocupação do mundo e política pública do governo”, reconhece. Na Alemanha, no Reino Unido, nos principais serviços de inteligência do mundo, a questão ambiental está associada à segurança de Estado e à paz social. Veja os efeitos dos eventos do clima que estamos vivendo no país, o que aconteceu no Rio Grande do Sul, por exemplo: enchentes, deslocamento de pessoas, mortes. Agências de inteligência não geram dados, produzem conhecimento em cima deles. Os dados estão no meio acadêmico, nos centros de pesquisas. Uma agência de inteligência reúne esse conhecimento, faz análises, trata os dados. Os eventos da natureza, mesmo com as mudanças climáticas, são sazonais, recorrentes, previsíveis e regionalizados. A Abin busca entender a dinâmica do crime, como impacta o ecossistema, qual o grau de organização, se tem relação com organizações estrangeiras ou de outro Estado. (Valor Econômico - 04.10.2023)
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Indústria procura soluções mais sustentáveis

Da produção de uísque na Escócia aos cafezais de Minas Gerais, preservar e recuperar a biodiversidade ganha espaço na estratégia das empresas não só para atender exigências legais, mas por razões práticas. Produtos com menor pegada ambiental tendem a ser mais competitivos no mercado global e a conquistar a preferência de consumidores que usam a sustentabilidade como critério de compra. A Votorantim Cimentos tem um projeto de proteção de nascentes onde foi detectado o risco de escassez hídrica e outro que transforma as minas de calcários e agregados em lagos artificiais, à medida em que deixam de ser produtivas. A companhia também está implementando o Sistema Agroflorestal (SAF) nas reservas ambientais onde atua. A empresa anda incentiva projetos com o conceito de bioeconomia para manter a floresta em pé, diz o diretor global de sustentabilidade, relações institucionais, desenvolvimento de produto e engenharia, Álvaro Lorenz. Em Minas Gerais, a aposta é em ações para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) anunciou investimentos de R$ 34 milhões em um centro de descarbonização. “A meta é ter dados suficientes para comparar nossas empresas com as de outros países”, afirma Flávio Roscoe, presidente da entidade. (Valor Econômico - 04.10.2023)
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FMI: economias emergentes precisam de mais financiamento privado para problema climático

As economias emergentes e em desenvolvimento (EMDEs, na sigla em inglês) precisam elevar o financiamento privado para endereçar o grande problema climático que enfrentam em meio às limitações de investimento público, diz o Fundo Monetário Internacional (FMI), em estudo publicado hoje. O organismo estima que cerca de 80% dos investimentos previstos devem vir de financiamentos privados. Excluída a China, esta fatia aumenta para 90%. Projeção da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) indica que os países emergentes e em desenvolvimento necessitam de US$ 2 trilhões por ano até 2030 para alcançar o "ambicioso objetivo" de emissões zero até 2050, conforme o Fundo. (Broadcast Energia - 02.10.2023)
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FMI: dívida pública deve aumentar e desafiar esforços globais de combate às mudanças climáticas

O Fundo Monetário Internacional (FMI, na sigla em inglês) alerta para a piora da situação fiscal global colocar em risco o esforço de países no combate às alterações climáticas. O ano de 2023 caminha para ser o mais quente já registrado. Em contrapartida, a relação dívida versus Produto Interno Bruto (PIB) deve aumentar um ponto porcentual por ano no mundo até 2028, ritmo mais acelerado do que o previsto antes da pandemia, estima o Fundo, em relatório publicado. "Muitos países enfrentam dívida elevada, taxas de juro crescentes e perspectivas de crescimento mais fracas. Estes ventos contrários complicam os esforços para combater as alterações climáticas", alerta o FMI, no documento. (Broadcast Energia - 02.10.2023)
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Massachusetts, EUA: Conheça o primeiro 'unicórnio' de hidrogênio verde

Centenas de empresas prometeram produzir grandes quantidades de hidrogênio verde, mas nenhuma teve sucesso até agora. A Electric Hydrogen acredita que o segredo do sucesso é encontrar uma maneira melhor de dividir uma molécula. Os investidores também acreditam nisso. A empresa é o primeiro unicórnio da indústria do hidrogênio verde. Recentemente, arrecadou US$ 380 milhões de financiadores como BP, United Airlines, Microsoft e a mineradora Fortescue Metals. Com isso, ultrapassou a marca mágica de US$ 1 bilhão. A molécula é a de água. Dividi-la para criar hidrogênio verde requer dispositivos chamados eletrolisadores. São caros e consomem grandes quantidades de eletricidade renovável para produzir uma pequena quantidade de hidrogénio, tornando a maioria dos projetos antieconômicos. A Electric Hydrogen diz que seu eletrolisador pode produzir muito mais hidrogênio. (Broadcast Energia - 02.10.2023)
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Agência Internacional de Energia vê papel maior da fonte nuclear na jornada da descabonização até 2050

Numa atualização do seu Road Map Net Zero, a Agência Internacional de Energia (AIE) vê um papel ainda mais relevante para a energia nuclear na caminhada para a descarbonização mundial. No cenário atualizado de emissões líquidas zero (NZE), a capacidade de geração nuclear atinge 916 GWe em 2050, acima dos 812 GWe dados na versão de 2021. A nova versão do roadmap estabelece um caminho global para manter o objetivo do Acordo de Paris de limitar o aumento das temperaturas globais a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, fornecendo uma atualização abrangente do relatório original que foi publicado em 2021. A AIE disse que a atualização incorpora as mudanças significativas no panorama energético nos últimos dois anos, incluindo a recuperação econômica pós-pandemia e o crescimento extraordinário em algumas tecnologias de energia limpa – mas também o aumento do investimento em combustíveis fósseis e emissões elevadas. A agência observou que, desde 2021, muitas mudanças ocorreram, nomeadamente em meio à crise energética global desencadeada pela invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022. (Petronotícias - 02.10.2023)
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Thiago Prado toma posse na EPE sob o ritmo da transição energética

Durante a cerimônia de posse do novo presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Thiago Prado, a transição energética deu o tom. Presente ao evento, o ministro Alexandre Silveira sugeriu que assim como ele fez na estrutura do MME, Prado também inserisse o tema em uma diretoria, que subsidiaria as políticas elaboradas. Silveira frisou a importância do planejamento dentro desse movimento da transição, já que o país não pode perder a janela de oportunidades que serão apresentadas. A EPE, que também está completando 19 anos, já foi presidida por Mauricio Tolmasquim (2004-2016), Luís Augusto Barroso (2016-2018), Reive Barros (2018), Thiago Barral (2018-2022) e Ângela Livino, que ocupava o cargo interinamente até a escolha de Prado. (CanalEnergia - 29.09.2023)
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Empresas

Petrobras vê redução de emissões como oportunidade

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que a empresa enxerga o desafio de redução de emissões de gases de efeito estufa como uma oportunidade de ser pioneira em novas tecnologias, na direção da descarbonização. Ele reiterou as intenções de investimentos em eólicas offshore e em novos projetos de baixo carbono, e afirmou que o novo plano estratégico 2024-2028, seguirá a diretriz da transição energética. (Valor Econômico - 03.10.2023)
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Audiência Pública sobre a nova tarifa da Energisa Acre será nesta quinta-feira, 5/10

Os consumidores de energia elétrica da Energisa Acre são convidados a participar de uma audiência pública realizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta quinta-feira (5/10), em Rio Branco. O tema da Audiência nº 17/2023 é a revisão do valor da tarifa cobrada na conta de energia elétrica, que passará a valer em 13 de dezembro de 2023. A audiência será no Auditório da Federação do Comercio do Estado do Acre – FECOMERCIO (Avenida Getúlio Vargas n° 2473 – Bosque), com credenciamento de participantes às 13h30 e início às 14h. A Energisa Acre atende aproximadamente 285 mil unidades consumidoras no estado. (Aneel - 02.10.2023)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

ONS amplia limites de exportação do Nordeste

O Operador Nacional do Sistema Elétrico ampliou os limites de exportação de energia do Nordeste para o Sudeste/Centro-Oeste e o Norte dos atuais 8 mil MW para 10,8 mil MW. Os parâmetros passaram a valer na noite da última quarta-feira, 27 de setembro. Após a ocorrência de 15 de agosto, os limites de exportação deste subsistema estavam reduzidos, dentro de uma política operativa conservadora que visou assegurar o equilíbrio do Sistema Interligado Nacional até que as causas para a perturbação fossem identificadas. O fluxo de energia Nordeste-Sudeste/CentroOeste estava restrito a montantes iguais ou menores que 5 mil MW e agora podem ser iguais ou menores que 6 mil MW. No fluxo Nordeste-Norte, o patamar máximo era 3 mil MW e agora está em 4,8 mil MW. De acordo com nota do ONS, a revisão dos limites de intercâmbio foi possível após análise utilizando uma nova base de dados provisória. (CanalEnergia - 29.09.2023)
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ONS: reservatórios devem fechar outubro em 66,5% no Sudeste

Os reservatórios do Sudeste/ Centro-Oeste devem terminar o mês de outubro com volume de 66,5%, de acordo com dados do primeiro Informe do Programa Mensal de Operação do período. O menor nível deve ficar com a região Norte, com armazenamento de 57,6%, seguido pelo Nordeste, com 61,3%. Os níveis no Sul têm a melhor situação, com armazenamento de 95,8%. A região Norte verá os seus níveis recuarem com mais intensidade, com recuo previsto de 14,8 pontos percentuais. No Sudeste e Nordeste, haverá uma redução de cerca de 5 p.p nos volumes dos dois subsistemas, enquanto a região Sul, saltará mais de 5 p.p ante o volume que inicia outubro. A previsão mensal de Energia Natural Afluente para o Sudeste/ Centro-Oeste é de 18.007 MW med, o mesmo que 76% da média de longo termo. No Sul, a ENA esperada está acima da média, com 24.939 MW med, correspondente a 188% da MLT. Já no Nordeste, a expectativa de ENA é de 1.598 MW med, equivalente a 50% da MLT, enquanto no subsistema Norte, a ENA deve chegar a 1.403 MW, que corresponde a 59% da MLT. (CanalEnergia - 29.09.2023)
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Volume cai e reservatórios do Norte operam com 72,6%

Os reservatórios do Norte apresentaram queda de 0,8 ponto percentual e operavam com 72,6% da capacidade na última quinta-feira, 28 de setembro, na comparação ao dia anterior, aponta o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada aparece com 11.110 MW mês e ENA é de 1.500 MW med, equivalente a 75% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Os níveis hidrelétricos no Sudeste/Centro-Oeste operam estáveis com 72,8%. A energia armazenada mostra 148.865 MW mês e a ENA é de 17.238 MW med, valor que corresponde a 88% da MLT. Na região Nordeste o volume útil diminuiu em 0,1 p.p e aparece com 67,3%. A energia armazenada indica 34.789 MW mês e a energia natural afluente computa 1.865 MW med, correspondendo a 69% da MLT. Já na região Sul registrou aumento de 0,1 p.p e o submercado trabalha com 90,3%. A energia armazenada marca 18.482 MW mês e ENA é de 17.044 MW med, equivalente a 103% da MLT. (CanalEnergia - 29.09.2023)
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Seca histórica na Amazônia provoca mortandade de peixes e paralisa a usina hidrelétrica de Santo Antônio

A seca mais do severa que atinge a Amazônia neste ano pode se estender até o mês de janeiro e bater recordes, segundo o Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). O cenário é dramático em muitas cidades, com mortandade e peixes em muitos rios da região. impacta a navegação e o acesso à água, intensifica as queimadas e contribui com muitas perdas na produção agrícola familiar. Agora, os baixos níveis dos rios, começam a afetar a geração de energia. A UHE (Usina Hidrelétrica) Santo Antônio teve suas operações suspensas neste domingo (1) devido aos baixos níveis de vazão do rio Madeira, na região Norte do país. A usina tem 3,5 mil MW de potência instalada. Segundo a companhia, a medida visa atender os limites operativos definidos junto aos fabricantes, que estipulam parâmetros mínimos para a operação segura das unidades geradoras. O fato relevante publicado pela empresa diz que “Embora a usina tenha relevante importância para o sistema elétrico, no período de baixas vazões no rio Madeira opera com geração reduzida, podendo ser paralisada, caso os limites operativos das unidades geradoras sejam atingidos.“ (Petronotícias - 02.10.2023)
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Energisa: Consumo de energia cresceu 4,6% em agosto

O consumo consolidado de energia elétrica, cativo e livre somou 3.283,8 GWh, nas áreas de concessão do Grupo Energisa. Esse volume representa um aumento de 4,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Segundo a companhia, as classes que mais contribuíram para o resultado mensal foram as classes residencial e industrial. Durante o mês de agosto, seis de nove distribuidoras apresentaram alta no consumo de energia em suas áreas de concessão, em especial a EMT (5,7% ou 49,5 GWh), ESE (10,8% ou 23,3 GWh) e EPB (5,1% ou 23,2 GWh). A classe residencial obteve o maior crescimento de consumo no mês, sendo alta de 8,2% ou 93,5 GWh. Os maiores índices foram na EMT f (9,6% u 26,0 GWh), EPB (8,6% ou 14,9 GWh) e ERO (9,1% ou 12,2 GWh). O resultado na classe residencial foi puxado principalmente por clima quente devido a ondas de calor – especialmente nas regiões Norte e Nordeste – e base baixa de comparação (EPB e ESE). (CanalEnergia - 29.09.2023)
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Energias Renováveis

Prates: Teremos no NE ambiente mais competitivo de ventos no mar do mundo em menos de 7 anos

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, destacou que a região do Nordeste do Brasil é considerada o ambiente mais competitivo e favorável do mundo para a exploração de energia eólica em alto-mar. Ele afirmou que a estatal tem planos de entrar nesse setor e explorar a energia eólica offshore na costa nordestina em menos de sete anos. Prates também mencionou que a próxima estratégia da Petrobras incluirá um aumento significativo no investimento destinado ao desenvolvimento de rotas sustentáveis, subindo de 6% para 15%. (Broadcast Energia - 02.10.2023)
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Grupo Solvi construirá a maior usina de biometano do sul do país, após financiamento assinado com o BNDES

A Biometano Sul, uma joint venture entre a Solví Essencis Ambiental e a Arpoador Energia Desenvolvimento de Projetos e Participações, assinaram um contrato de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção da maior planta de biometano da região sul do Brasil. A planta, localizada em Minas do Leão (RS), irá produzir 66 mil metros cúbicos de biometano por dia a partir do biogás de um aterro sanitário da Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR), empresa coligada ao Grupo Solví. O investimento total será de aproximadamente R$ 120 milhões, sendo R$ 99,7 milhões provenientes do BNDES, representando o primeiro projeto de biometano a captar recursos do Fundo Clima. O projeto é visto como um marco para o BNDES, ao combinar transição energética com aprimoramento na destinação de resíduos sólidos urbanos. A iniciativa integra o pipeline de crescimento da Solví, contribuindo para a gestão sustentável e circularidade dos resíduos. A substituição de combustíveis fósseis pelo uso de biometano como gás natural renovável também resultará na redução de emissões de gases de efeito estufa, fortalecendo a posição do Rio Grande do Sul na transição energética do Brasil. (Petonotícias - 02.10.2023)
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Shell Aviation assina acordo para fornecer combustível de aviação sustentável para a Emirates em Dubai

A Shell Aviation firmou um contrato para fornecer mais de 300 mil galões de combustível de aviação sustentável (SAF) misturado para o hub internacional da Emirates em Dubai. A primeira entrega está prevista para ocorrer antes do final do ano e marcará o primeiro fornecimento de SAF através do sistema de abastecimento do aeroporto DXB. Essa parceria é parte da estratégia ambiental da Emirates, focada na redução de emissões, consumo responsável e conservação da vida selvagem. O presidente da Emirates Airline, Tim Clark, ressaltou a importância da aviação em Dubai e na economia do país e expressou o desejo de colaborar com empresas e órgãos governamentais para encontrar soluções viáveis que impulsionem a introdução do SAF. O SAF, quando misturado com combustível de aviação convencional, pode reduzir significativamente as emissões de carbono ao longo do ciclo de vida, e em sua forma pura, pode diminuir as emissões em até 80% em comparação com o combustível de aviação convencional. O acordo representa um avanço significativo na indústria da aviação nos Emirados Árabes Unidos e destaca o papel crucial de diferentes partes da cadeia de valor da aviação no progresso do SAF. (Petronotícias - 02.10.2023)
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Gás e Termelétricas

RZK Energia fecha compra de UTE a biogás no RJ

A RZK Energia concluiu a aquisição da termelétrica a biogás Bromélia, situada em Macaé (RJ), adicionando 2 MW de capacidade ao seu portfólio. Com esta aquisição, a empresa totaliza 92 MW em 2023, marcando sua vigésima usina em operação no mercado de geração distribuída. O CEO da RZK Energia, Luiz Fernando Marchesi Serrano, destacou que a nova usina fortalece o compromisso da empresa com a geração de energia a partir de fontes renováveis, oferecendo uma alternativa de redução de custos para clientes que aderem ao mercado inovador de geração distribuída. A UTE Bromélia, adquirida de investidores vinculados à desenvolvedora de Projetos Ecoway, utiliza biogás proveniente do aterro sanitário local e já contribuiu para evitar a emissão equivalente a 17 mil toneladas de CO2, beneficiando aproximadamente 50 mil residências. Esse investimento reflete a tendência de crescimento no aproveitamento do biogás no Brasil, que aumentou 110% entre 2018 e 2022, principalmente proveniente de aterros sanitários. No ano passado, usinas como a Bromélia aproveitaram cerca de 2,1 bilhões de m³/ano de biogás. (CanalEnergia - 29.09.2023)
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Halliburton apresenta novo dispositivo autônomo que poderá melhorar a recuperação de óleo e gás

A Halliburton lançou um dispositivo de controle de fluxo de entrada autônomo, uma nova tecnologia que permitirá a operadores melhorar a recuperação de petróleo e gás natural em poços. O novo produto, chamado de EquiFlow Density, usa um amplificador de densidade projetado para diferenciar fluidos de reservatórios. O seletor de fluido abre ou fecha de forma autônoma para restringir a água sem qualquer intervenção superficial. Segundo a empresa, a ferramenta proporciona uma redução significativa no influxo de água, que normalmente é tratada na superfície. “A maioria dos controles de fluxo de entrada autônomos depende do contraste de viscosidade do fluido do reservatório para diferenciar os fluidos produzidos, mas o óleo e a água frequentemente aparecem em viscosidades semelhantes”, explicou o vice-presidente da Halliburton Completion Tools, David Loveless. (Petronotícias - 02.10.2023) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Brasil: Abertura do mercado livre de energia

O choque de energia barata pode finalmente chegar às pequenas e médias empresas. Com a Portaria 50/2022, do Ministério de Minas e Energia, que permite aos consumidores de alta tensão comprar energia elétrica de qualquer supridor a partir de janeiro de 2024, as comercializadoras já colocam em prática as estratégias para dar um salto em suas carteiras de clientes. O mercado livre de energia é o segmento em que o consumidor de energia elétrica pode escolher o seu fornecedor e estabelecer contratos por fonte, prazo ou preço. O presidente da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), Rodrigo Ferreira, comemora o interesse das empresas pelo ambiente de contratação livre, mas frisa que este é um segmento que chegará primeiro a consumidores mais intensivos em energia. “Estamos falando dos 0,04% maiores consumidores de energia do Brasil (...). Serão redes de padarias, farmácias, supermercados e que pagam no mínimo entre R$ 10 mil e R$ 15 mil por mês de energia elétrica”, explica Ferreira. Com a possibilidade de ampliar a fatia de mercado que antes estava reservada às concessionárias de energia, as comercializadoras têm sido cada vez mais agressivas nas estratégias de captação de novos clientes com desconto de até 35% em relação à tarifa das concessionárias. (Valor Econômico - 04.10.2023)
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Biblioteca Virtual

GOMES, Raphael. "A expectativa pelo "Novo Marco do setor elétrico" e as privatizações".

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