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IFE Diário 5.817
Regulação
GESEL publica TDSE 119 “Evolução das Usinas Hidrelétricas Reversíveis em Portugal”
O presente estudo tem como principal fonte primária e motivadora as informações e conhecimentos derivados da missão técnica internacional com delegação composta por representantes da ANEEL, ONS, TCU, EPE e BNDES e que foi coordenada pelo GESEL-UFRJ. Durante o intenso período de 29 de maio a 2 de junho a delegação participou de reuniões na ERSE, EDP e Embaixada do Brasil, e realizou visitas em seis UHR do Grupo EDP. Expressamos nossos agradecimentos à Diretoria da EDP do Brasil e de Portugal, e em especial à equipe de engenheiros da EDP coordenadas pelos engenheiros Manuel Oliveira e Filipe Duarte, pelo apoio e explicações técnicas dadas in loco. Temos certeza que estes ensinamentos serão muito proveitosos para a difusão desta tecnologia no SEB. (GESEL-IE-UFRJ – 03.10.2023)
Ver PDFGESEL publica TDSE 120 “Proposta de captura do “Excedente Econômico” para as concessões vincendas de distribuição de energia elétrica”
O presente estudo tem como objetivo analisar um dos temas centrais da extensão dos prazos de concessão, o “excedente econômico”, fundamentado na contribuição do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL-UFRJ) à Consulta Pública nº 152/2023 do MME1. Essa contribuição, em seu cerne, analisou a dinâmica econômica das concessionárias de distribuição de energia e a rentabilidade dessas empresas ao longo da última década. Especificamente, o foco recaiu sobre a existência ou não de possíveis excedentes econômicos auferidos durante o atual período de concessão e a constatação de instabilidade de resultados econômicos que existe no Setor Elétrico Brasileiro (SEB), frente a um setor regulado e internacionalmente considerado de baixo risco. (GESEL-IE-UFRJ – 03.10.2023)
Ver PDFGESEL publica Observatório de Tecnologias Exponenciais Nº 11
O GESEL está lançando o relatório Observatório de Tecnologias Exponenciais número onze. O Observatório de Tecnologias Exponenciais visa contribuir com a sistematização e divulgação do conhecimento, identificando o papel das tecnologias exponenciais no processo de transição energética, bem como as estratégias e iniciativas para sua aplicação que estão sendo adotadas nos setores elétricos nacional e internacional. Por fim, pretende-se apresentar novos modelos de negócio e mudanças comportamentais do consumidor. Com base no Informativo Eletrônico Tecnologias Exponenciais, o Observatório identifica desafios e perspectivas para o setor elétrico na trajetória para a economia de baixo carbono. (GESEL-IE-UFRJ – 03.10.2023)
Ver PDFArtigo GESEL: "Desafios tecnológicos nas redes de distribuição de energia elétrica"
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Casto (Professor no Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL) e Marcelo Maestrini (Pesquisador do GESEL e doutorando do Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal Fluminense (PPGE/UFF) abordam os desafios tecnológicos nas redes de distribuição de energia elétrica. O artigo cita a importância da inovação no setor elétrico brasileiro, com foco nas concessionárias de distribuição de energia elétrica, em face dos desafios climáticos globais e da necessidade de descarbonização. O contexto destaca a urgência de ações concretas para combater as mudanças climáticas, exemplificadas pelas queimadas nos Estados Unidos, Canadá, Brasil e Líbia. O artigo também analisa o papel da inovação, com ênfase nos desafios enfrentados pelas concessionárias de distribuição ao incorporar novas tecnologias digitais em seus projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D). O texto conclui que a descarbonização do planeta impulsiona as transformações tecnológicas e as iniciativas de P&D em várias indústrias, incluindo a distribuição de energia elétrica. A digitalização das redes de distribuição desempenha um papel central nesse processo. No entanto, os desafios são significativos e afetam as habilidades, culturas e decisões de investimento das empresas, especialmente em relação à interdisciplinaridade e à absorção de tecnologia da informação. Empresas menores podem enfrentar desafios adicionais devido a limitações de investimento. Portanto, é crucial que o setor elétrico brasileiro aborde esses desafios para aproveitar as oportunidades da transição energética. (Broadcast Energia - 29.09.2023)
Ver PDFDOU: Governo quer estudar PPP para redução de despesa com energia elétrica em prédios públicos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou decreto que qualifica a "política de fomento para realização de estudos de alternativas de parcerias com vistas à redução de despesa com energia elétrica em edifícios públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios" no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI). O ato, publicado no Diário Oficial da União (DOU), destaca que a finalidade é a realização de estudos para a estruturação de projetos-piloto e que a ação poderá ser apoiada pelo Fundo de Apoio à Estruturação e ao Desenvolvimento de Projetos de Concessão e Parcerias Público-Privadas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (FEP), criado pela Lei nº 13.529, de 4 de dezembro de 2017. (Broadcast Energia - 29.09.2023)
Link ExternoTransição Energética
MME/Silveira: Vale e Petrobras têm obrigação de protagonizar a transição energética
Ao comentar o memorando de entendimento com foco em descarbonização assinado ontem, 28, entre Vale e Petrobras, o ministro Alexandre Silveira disse que a mineradora deve ter compromisso precípuo com sustentabilidade, mas, também, manufaturar parte de sua produção no Brasil. "As duas maiores empresas do Brasil têm a obrigação de protagonizar a transição energética descarbonizando as suas próprias matrizes de produção no Brasil", disse. Em seguida, ele disse que as duas empresas têm "musculatura" para colaborar entre si em inteligência e tecnologia, e puxar o esforço de transição do País. Ele falou a jornalistas ao sair da posse do novo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Prado. "E a Vale, em especial, tem de deixar de ser uma empresa exclusivamente ou quase exclusivamente extrativista para que possa também manufaturar parte de sua produção no Brasil na questão do minério de ferro, reconhecendo que tem potencialidades também na questão dos minerais críticos", continuou. (Broadcast Energia - 29.09.2023)
Link ExternoApós reformulação, regulação do mercado de hidrogênio deve ficar com ANP, diz deputado
O deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), que preside a Comissão Especial da Transição Energética e Produção do Hidrogênio Verde da Câmara dos Deputados, afirmou que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deve ser a responsável pela regulação do mercado de hidrogênio de baixo carbono no País após reformulação. "Estou defendendo que, ao invés da ideia de constituir uma outra agência, ou alguns que propõem dividir responsabilidades, acho que temos que concentrar numa agência. Acho que a ANP reformulada, até em seu nome e tudo mais, deve ser destinada a fazer isso", afirmou durante mesa redonda promovida pela comissão no Rio de Janeiro. (Broadcast Energia - 29.09.2023)
Link ExternoUnião Europeia: Efetivação do CBAM pode ajudar hidrogênio brasileiro
O Mecanismo de Ajuste de Fronteira de Carbono (CBAM, em inglês) da União Europeia começou a valer em 01/10 para importações de cimento, ferro e aço, alumínio, fertilizantes, eletricidade e hidrogênio. A política pretende precificar as emissões dos produtos importados pelos países membros, mas essa primeira fase, que vai até o final de 2025, é de testes. Por enquanto, os comerciantes terão apenas que informar sobre as emissões embutidas em suas importações sujeitas ao mecanismo sem pagar qualquer ajuste financeiro. Na prática, o CBAM criará um incentivo adicional ao estimular as importações de hidrogênio de países onde a intensidade de carbono da produção é menor. Trata-se de uma oportunidade para o Brasil, que fica atrás apenas dos Estados Unidos e Austrália no ranking de países onde o hidrogênio de eletrólise será mais competitivo até 2036, com um valor estimado em cerca de US$ 4/kg de H2. (EPBR - 03.10.2023)
Link ExternoConjunto Eólico Trairi realiza primeira emissão de créditos de carbono
Conjunto Eólico Trairi, localizado no estado do Ceará, operado pela ENGIE Brasil Energia, concluiu de forma bem-sucedida sua primeira emissão de créditos de carbono em quatro de suas usinas instaladas no município. A conquista é mais um marco na estratégia de aceleração da transição energética da ENGIE Brasil Energia. O Conjunto Eólico Trairi é composto por 86 aerogeradores, somando 212,6 MW de potência instalada – o que equivale a fornecer energia para 174 mil habitantes. Em um período de sete anos (2013 a 2020), foram emitidos 1.238.487 créditos de carbono. Cada unidade de crédito de carbono corresponde a uma tonelada de gás carbônico (CO2) que deixou de ser lançada no meio ambiente. (Além da Energia – 02.10.2023)
Link ExternoBNDES faz 1º financiamento do Fundo Clima para produção de biometano
O BNDES aprovou o primeiro financiamento do Fundo Clima, no valor de R$ 99,8 milhões, para produção de biometano a partir de resíduos sólidos urbanos. A iniciativa, liderada pela Biometano Sul S.A., contará com um investimento total de R$ 125,3 milhões, com 80% desse valor financiado pelo banco. O projeto envolve a construção de uma usina de biometano em um aterro sanitário no Rio Grande do Sul, com capacidade para produzir 66 mil m3/dia de biometano e reduzir 50.000 tCO2e de emissões anualmente. A planta utilizará a tecnologia Water Wash para separar o CO2 e atender às regulamentações da ANP. A inauguração está prevista para o segundo semestre de 2024, e o biometano será adquirido pelo Grupo Ultra para fornecer a empresas industriais via modal rodoviário. (Broadcast Energia - 02.10.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD mantém-se no piso regulatório, de R$ 69,04 por MWh, em todos os submercados do País
O Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário mantém-se no piso regulatório, de R$ 69,04 por MWh, nesta segunda-feira, 02, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O indicador, que chegou a ficar mais de um ano no patamar mínimo, teve três dias consecutivos de alta na semana passada, mas voltou ao piso já na sexta-feira, 29. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 02.10.2023)
Link ExternoCarga de energia no Brasil deve aumentar 6,2% em outubro, prevê ONS
A carga de energia elétrica no Brasil deve crescer 6,2% em outubro ante o registrado em igual mês do ano passado, para um patamar de cerca de 77.000 megawatts (MW) médios, estimou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) nesta sexta-feira (29). A demanda de energia, que passou a crescer de forma mais forte há alguns meses, tem sido elevada especialmente no último mês em razão das altas temperaturas registradas em todo o país, o que levou a um maior uso de ares-condicionados e outros equipamentos de refrigeração pelos consumidores. Em suas primeiras projeções para o próximo mês, o órgão também prevê que os reservatórios das usinas hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste devem encerrar outubro com 66,5% da capacidade, cerca de 5 pontos percentuais abaixo do nível registrado nesta sexta-feira, em meio a um maior acionamento das hidrelétricas pelo operador. (Folha de São Paulo – 29.09.2023)
Link ExternoParalisação na hidrelétrica Santo Antônio tira 3.568 MW do SIN e pode movimentar o PLD
Devido à seca causada pelo El Niño na região Norte, a hidrelétrica Santo Antônio, em Rondônia, foi desligada, retirando 3.568 MW do Sistema Interligado Nacional (SIN). Além disso, Angra 2 está parada para manutenção, e há restrições à importação de energia. A carga de energia do SIN aumentou 6,2%, podendo atingir 77.474 MW médios, impactando o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). A usina Santo Antônio depende da água do Rio Madeira e é a primeira vez que é paralisada devido à hidrologia. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que a decisão será reavaliada, mas a seca persiste, com chuvas abaixo da média. (Broadcast Energia - 02.10.2023)
Link ExternoAssociações de geradores aguardam detalhamento do ONS sobre causas do apagão
Associações de geradores eólicos e solares aguardam o relatório final do ONS sobre o apagão de 15 de agosto. A versão preliminar culpou equipamentos de controle de tensão em parques eólicos e fotovoltaicos no Ceará. As associações sugerem que problemas na transmissão de dados pelos geradores podem ter contribuído. Elas estão preocupadas com a falta de detalhes sobre as usinas renováveis afetadas e esperam melhorias no sistema e na interação com os geradores após o relatório final, a ser divulgado em 17 de outubro. A especulação de que as usinas renováveis foram a causa direta do apagão foi descartada. (Broadcast Energia - 02.10.2023)
Link ExternoAneel suspende operação comercial de aerogerador de usina da Enel Green Power após incêndio
A Aneel decidiu suspender a operação de um aerogerador da usina eólica Pau Ferro II, localizada em Tacaratu, em Pernambuco, depois de um incêndio no equipamento. A unidade geradora 2, de 5,5 MW, sofreu desligamento automático em 04 de agosto depois de um incêndio no dispositivo, informa nota técnica sobre o caso. Segundo o documento, a Enel informou estimativa para o retorno à condição operacional no prazo de 11 meses e 27 dias, ou seja, para 31 de julho de 2024. A previsão, no entanto, está condicionada à finalização do plano de retorno em andamento junto ao fabricante dos equipamentos, que não foi identificado no texto. A agência reguladora afirma ainda que a suspensão da operação comercial não possui viés punitivo e que tão logo os reparos estejam concluídos e a disponibilidade seja retomada, a condição de operação comercial poderá ser restabelecida pela própria Aneel mediante solicitação da empresa. (Broadcast Energia - 02.10.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Scania investirá R$65 mi em centro logístico em SP com vista à eletrificação
A Scania vai investir R$ 65,7 milhões para ampliação de seu centro logístico de peças de reposição, preparando o armazém para receber itens relacionados a novos produtos, como os veículos elétricos. Com o investimento, a companhia poderá incorporar a eletrificação e contribuir para sua estratégia global de ter esses modelos representando mais da metade do volume de vendas de veículos novos até 2030. A partir do centro de distribuição em Vinhedo, a Scania distribuiu 560 toneladas de peças ao mercado nacional e 440 toneladas para parceiros no exterior .No espaço atual de 15 mil metros quadrados, faz armazenamento de cerca de 40 mil itens e, com a ampliação, sua capacidade física será aumentada em 50%. A empresa sueca está há 66 anos no Brasil e é uma das maiores fabricantes de caminhões pesados, ônibus e motores marítimos, industriais e para geração de energia. (Broadcast Energia - 29.09.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
Âmbar, da J&F, deve ter desfecho favorável sobre uso de térmica em Cuiabá
A Âmbar Energia chegou à fase final da negociação sobre o uso de sua térmica em Cuiabá no lugar de quatro projetos novos que não entraram em operação na data prevista. A troca é proibida no contrato original de fornecimento de energia assinado pela companhia do grupo J&F, holding que também controla a multinacional JBS. O desfecho favorável está em análise na Secretaria de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos, uma área nova do Tribunal de Contas da União (TCU). O acordo preliminar em negociação prevê geração flexível. Para manter a térmica à disposição, a Âmbar terá direito a uma receita de R$ 1,44 bilhão anual por sete anos. Os custos serão debitados na conta de luz. (Broadcast Energia - 02.10.2023)
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